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As samambaias são plantas muito presentes como decoração de casas, jardins e escritórios. Sendo fácil de cuidar, a presença de um bom adubo natural e caseiro faz toda a diferença e é muito importante para que as samambaias se desenvolvam bem e tenham uma boa saúde.

Como cuidar de samambaias?
Além de fazer um bom adubo caseiro para samambaias, é crucial que você saiba como fazer um bom cultivo, já que as plantas têm algumas particularidades para o seu cuidado. Contudo, as samambaias adoram ficar expostas a luz. No entanto, é preciso ter cuidado com o excesso.

As samambaias toleram bem a exposição a luz, mas não gostam de luz forte como a do sol da tarde, principalmente, a do meio dia, pois as suas folhas podem ser queimadas. Além disso, as samambaias adoram água, mas tenha cuidado para não causar encharcamentos pois elas podem apodrecer.

Com isso, como as samambaias adoram umidade, o mais indicado é que os vasos onde elas serão plantadas, sejam elaborados com materiais porosos como a argila. Mas ainda assim, é necessário estar sempre de olho ao solo e verificar se ele está seco.

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No mais, é indicado que o solo seja sem areia, pois a areia deixa o solo seco, fazendo com que você precise regar mais as plantas. Além disso, é fundamental ter um bom adubo, porque sem ele, as plantas não tem um bom desenvolvimento.

Veja o passo a passo de como fazer um bom adubo caseiro para suas samambaias
Para começar a fazer o seu adubo caseiro, você vai precisar de um desses componentes:
* 1 colher de sopa de farinha de osso;
* 1 colher de sopa de mamona.

Ou

* Você pode também juntar restos orgânicos que sobram em sua casa, tais como: cascas de verduras, sementes, cascas de ovo, borra de café e cascas de frutas.

Fazer o adubo caseiro com a mamona e a farinha de osso é mais prático e rápido, contudo você precisará comprar esses produtos em lojas de jardinagens ou afins.

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Já o adubo com restos orgânicos, é mais econômico pois você só vai precisar dos restos de alimentos naturais da sua casa. Contudo, levará mais um tempo para juntar.

Por isso, escolha qual das duas opções se enquadra melhor para você! Após fazer a escolha dos seus ingredientes, é só juntar tudo. No caso dos restos orgânicos, se preferir por eles, o indicado é que você os deixe bem secos e triture no liquidificador.

Em seguida, é só adicionar ao solo das plantas de samambaias. O indicado é que você faça a adubação uma vez por mês.

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Delosperma echinatum

Talvez por não ser muito conhecida, no Brasil, esta planta suculenta não possui um nome popular bem estabelecido, entre os cultivadores. Ela é conhecida popularmente como planta picles, graças ao formato curioso de suas folhas peludas.

Além de toda a delicadeza da parte vegetativa, esta suculenta ainda nos presenteia com graciosas flores em forma de margaridas.

A espécie Delosperma echinatum pode apresentar um aspecto intimidante, por ser recoberta de estruturas que lembram espinhos, tanto em seus caules como em suas folhas suculentas.

No entanto, tratam-se de tricomas, modificações do tecido vegetal, em forma de pelos, que visam diminuir a perda de água por parte da planta, nos ambientes quentes e secos em que vive, na natureza.

A suculenta Delosperma echinatum pertence à Alzoaceae. Além disso, ela já fez parte do mesmo gênero da suculenta popularmente conhecida como coração partido.

Delosperma echinatum

As florações da  Delosperma echinatum podem surgir na coloração branca, branca com o centro amarelo ou completamente amarela. Estas estruturas costumam aparecer na época em que as temperaturas estão subindo, durante a primavera.

A suculenta Delosperma echinatum é mais uma dentre as inúmeras espécies originárias do continente africano, mais especificamente, da África do Sul, província do Cabo Oriental.

Trata-se de uma planta adaptada às condições de regiões áridas e semiáridas, vivendo sobre solos arenosos e rochosos, pouco férteis, sob abundante luz solar.

Além dos pelos, que são inofensivos, as folhas suculentas da Delosperma echinatum apresentam pequenas vesículas repletas de água, ao longo de sua superfície, o que reforça sua aparência de picles ou pepino do mar. Estas são duas adaptações que possibilitam a sobrevivência da planta, em um ambiente bastante inóspito.

Esta é uma suculenta que pode ser cultivada tanto em áreas externas, sob sol pleno, como dentro de casas e apartamentos, recebendo uma luminosidade abundante, mas indireta.

Quando plantada diretamente no solo, espalha-se rapidamente na horizontal, emitindo novas brotações e propagando-se através de sementes. Sob estas condições, é preciso tomar cuidado para que o Delosperma echinatum não se torne invasivo, alastrando-se por toda parte.

 Delosperma echinatum

Dentro de vasos, seu crescimento é mais controlado. Estes recipientes podem ser de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo.

A planta é pouco exigente quanto à qualidade do solo, sendo que uma mistura clássica para plantas suculentas, composta por terra vegetal e areia grossa, em partes iguais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da planta.

A adubação pode ser bem básica, de manutenção, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas. Para estimular a floração da suculenta Delosperma echinatum, uma fórmula mais rica em fósforo pode ser aplicada, de maneira alternada, com a de manutenção.

É aconselhável utilizar metade da dose recomendada pelo fabricante. O excesso de fertilização, principalmente mineral, costuma causar o acúmulo de resíduos no solo, prejudicando o desenvolvimento das raízes.

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Como sempre, a planta fica mais compacta, com uma aparência mais ornamental, quando cultivada sob uma luminosidade intensa, preferencialmente sob sol pleno.

Ainda assim, é possível mantê-la em condições de sombra ou meia sombra, com bastante luz difusa. Em ambientes muito sombreados, a espécie Delosperma echinatum, como muitas suculentas, tende a ficar estiolada.

A multiplicação da suculenta Delosperma echinatum pode ser feita através de estacas retiradas da planta mãe, posteriormente plantadas em outros vasos. No início, até que estes segmentos enraízem, a frequência das regas deve ser elevada.

Esta é uma planta que também pode ser propagada através de sementes, sendo este um processo bem mais demorado.

Uma boa notícia é que o Delosperma echinatum não apresenta toxicidade em seus tecidos vegetais, caso estes sejam acidentalmente ingeridos por crianças ou animais de estimação.

Ainda que seja conhecida como planta picles, esta suculenta não apresenta uma aparência muito apetitosa, de modo que, acredito eu, sua ingestão seja bem improvável.

Este é mais um exemplo de suculenta de fácil cultivo, versátil, que se adapta bem tanto em áreas externas como internas, desde que uma luminosidade generosa lhe seja oferecida.

Sua aparência é única entre as suculentas, bastante exótica e ornamental, e a tendência é que esta espécie se torne mais popular, entre os colecionadores brasileiros.

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