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Às vezes pegamos um simples vaso e plantamos uma espécie que desejamos, já achando que ela vai se desenvolver de uma hora para a outra.

Porém, é preciso ter o conhecimento de algumas técnicas para sair por ai fazendo jardinagem e é muito mais complexo do que parece.

Primeiro de tudo, é preciso fazer a manutenção do solo e sempre existe a possibilidade de que ele escoe por fora dos vasos.

Mas, existe um jeito de evitar que isso acontece e é o que você vai descobrir, lendo este post até o fim.

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Plantas em vasos
Existem plantas que já são compradas plantadas em vasos. De uma forma geral, nos mercados para jardinagem, esta prática ajuda com o que a espécie sobreviva em alguns locais por mais tempo.

Isso pode valer também para o plantio dentro de casa! As espécies menores costumam ser as favoritas para serem colocadas em vasos, como por exemplo, os mini-cactos e a maioria das espécies de flores.

Porém, não é só o ambiente e o vaso que fazem a planta resistir bravamente a algumas condições climáticas que nem sempre são favoráveis. É a terra que faz com que a planta esteja se alimentando e se desenvolvendo da melhor maneira possível, mesmo que as condições locais sejam adversas.

Muitas espécies não se adaptam bem a locais fechados, mas com um bom plantio de solo, elas podem lutar contra o tempo.

Para que as espécies estejam sempre bem acomodadas sob a terra, é preciso prestar a atenção na forma como que o solo é colocado no vaso, antes mesmo de implantar algumas mudas.

É preciso ter muita atenção nesta parte, pois é uma etapas iniciais para iniciar um tipo de jardinagem caseira, onde a terra vai ajudar e muito no desenvolvimento da sua plantinha. Mesmo assim, a terra pode escoar para fora do vaso e isso não é nada bom para as técnicas necessárias nesta etapa.

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A terra escoando pode ser um problema
Quando a terra começa a escoar para fora do seu vaso de plantas, é porque está havendo algum problema. Para começar, é preciso verificar muito bem se a quantidade de terra acrescentada no vaso foi além dos limites.

Quando isso ocorre, a tendência é de que o solo comece a escoar pelas laterais ou até mesmo por baixo dos vasos, a fim de dar espaço a terra que ali estava contida, confortando assim, a sua planta em um espaço melhor.

Um outro ponto muito importante para se observar é se o vaso é adequada para o plantio da espécie que você deseja plantar, já que o espaço é muito importante para que a sua plantinha comece a crescer.

Vale observar que algumas espécies crescem mais do que as outras e com o espaço no vaso, ela pode se desenvolver bem ou não, jogando até mesmo um pouco de terra para fora. Com isso, é preciso observar de perto o crescimento de algumas espécies, a fim de evitar que a terra ali presente comece a escoar sem medidas.

Porque é importante evitar o escoamento de terra através dos vasos?
Que a terra pode acidentalmente escoar por fora dos vasos de plantas, isso é inegável. Porém, você deve estar se perguntando por que é tão importante evitar tal ação.

Na verdade, fazer jardinagem também é ter higiene no jardim, seja cultivando um pequeno vasinho de plantas dentro da sua casa ou várias espécies em um mesmo quintal.

É importante observar que se o escoamento de terra acontecer em um ambiente externo, pode sujar tudo, fazendo com que crianças pequenas e animais de estimação, por exemplo, se contaminem com as terras escoadas, sem contar que prejudica toda a limpeza do seu lar. Este fato faz com que você tenha ainda mais trabalho para se preocupar.

Um outro ponto é que se a planta precisa de terra pra sobreviver, ela não pode simplesmente escoar, desaparecer, ou os nutrientes necessários para sobrevivência da mesma acabam ficando bem escassos.

Para evitar que tudo isso aconteça, deixando para lá dores de cabeça desnecessárias com o seu cultivo, fique bem atento as soluções dadas logo abaixo.

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Evitando o escoamento do solo
Escolhendo o solo

Assim como a escolha da espécie e do local de plantio é essencial para um bom cultivo, o solo que será introduzido também é.

Se você escolhe uma terra de má qualidade, facilmente ela irá escoar com um certo exagero, ainda mais dependendo da espécie que ali estiver. Por isso, é muito importante ficar atento as condições da terra escolhida, identificando bem a espécie, fazendo as inclusões necessárias e manuseando o solo de forma profissional.

Tipos de vasos
Uma outra forma de evitar o escoamento de terra é sabendo qual o tipo de vaso utilizar. Existem aqueles mais fundos para espécies com raízes mais prolongadas e grossas. Também existem aqueles menores, mais finos, para espécies de pequeno porte.

Quando a planta é grande demais e está sendo cultivada em um vaso menor, com certeza o solo poderá escoar com muito mais facilidade, eliminando as possibilidades de um bom desenvolvimento para a sua plantinha.

Saber o tipo de vaso é fundamental para evitar que a terra “fuja” de dentro do seu vasinho.

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Cattleya Aurantiaca

Apesar de comprarmos quase sempre floridas, durante a maior parte do tempo as orquídeas ficam somente com suas folhas. Se a sua orquídea parece saudável, mas não floresce faz tempo, você pode estar fazendo algo de errado.

Orquídeas florescem bem quando estão saudáveis, e em suas condições ideais de cultivo. Plantas murchas e estressadas raramente darão um bom florescimento. Aqui daremos as principais dicas para que a sua orquídea volte a florescer.

Deixe em um local bem iluminado
Orquídeas precisam de muita luz indireta, ou seja, não deixe a sua orquídea sem folhas no meio da sua sala ou quarto. Se você deixar o vaso em um local com pouca claridade, ela ficará com as folhas mais escuras e sofrerá para manter-se viva.

Se você deixar em um local com muito sol, suas folhas poderão começar a amarelar, e até mesmo surgir manchas escuras, que são queimaduras nas folhas. Procure um local na sua casa onde a planta possa pegar diretamente o sol da manhã ou do fim da tarde (preferível o da manhã).

Dentro de casa os melhores locais são próximos a janelas e sob sacadas. Se for deixar a planta no jardim, debaixo da copa de uma árvore é o local ideal, já que ela pegará bastante luz difusa, a ideal.

Se você possuir uma área coberta por telas (sombrites), é claro que este é o melhor lugar. Ok, quando a orquídea estiver florida, nada impede que você a deixe em um local mais visível, pois as flores não irão morrer mais rápido por causa disso.

Laelia-tenebrosa

Adube
Colocar adubos na orquídea é sempre um bom caminho para um bom florescimento. Os adubos podem ser químicos, orgânicos, ou mistos. No caso de adubos minerais, como o NPK, prefira utilizá-los dissolvendo-os em água, aplicando no substrato a cada 15 dias.

Adubos orgânicos, como a torta de mamona, a farinha de osso e o Bokashi são muito bons, além de mais seguros. Adubos mistos podem ser encontrados em lojas especializadas, devendo ser aplicados conforme as instruções da embalagem. Mas seja cauteloso, pois o excesso de adubo mata mais do que a falta.

Deixe a orquídea crescer fora de casa
Muitas orquídeas precisam de uma variação de temperatura para ativar o florescimento. Quando mantidas dentro de um ambiente fechado, a variação pode não ser suficiente, gerando um bloqueio do florescimento.

Se isso não for possível, mantenha a orquídea próxima a uma janela entreaberta, para que o ar frio entre durante a noite.

Bulbophyllum fletcherianum

Cuidado com as regas excessivas
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Apesar de originárias de regiões tropicais, em sua maioria, as orquídeas não toleram água em excesso.

Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 cem de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco

Seguindo todas essas recomendações do Site Cultivando, dificilmente sua orquídea deixará de florescer. Entretanto, em algumas regiões, certas orquídeas não conseguem florescer devido à falta de variação de temperaturas.

Verifique com um orquidário ou casa de jardinagem da sua região se a orquídea que você pretende cultivar é capaz de florescer na sua região.

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petúnia

As petúnias pertencem à família das Solanaceae e são conhecidas por seu fácil cultivo, simplicidade e beleza. Não é necessário muito esforço para que uma petúnia floresça em seu jardim, tampouco para que a mesma comece a ganhar forma e dominar todo o vaso, alegrando e colorindo o jardim.

Presentes em grande parte dos canteiros de flores, as petúnias podem ser encontradas em diversos tamanhos e cores, partindo desde as simples flores brancas e amarelas, até tonalidades exóticas como azuladas, vermelhas, púrpura ou com pétalas que mesclam cores contrastantes, como as tradicionais petúnias vermelhas e brancas.

Para quem deseja saber como cultivar petúnias é necessário ter conhecimento dos tipos de petúnias e, em seguida, descobrir qual dessas espécies melhores se adaptam ao espaço disponível.

As petúnias Multifloras geram flores maiores e em menor quantidade, enquanto as Multiflora se desenvolvem em tamanhos menores, porém em grandes quantidades; as petúnias Miliflora crescem de forma rasteiras e com flores pequenas, sendo ideais para jardineiras em apartamentos, enquanto as petúnias tipo Hedgiflora são populares por se tornarem expansivas e exigirem maior irrigação no dia a dia.

Existem atualmente cinco classes de petúnias: grandiflora simples, grandiflora dupla, multiflora simples, multiflora dupla e as floribunda, que é um cruzamento entre as multifloras simples e as grandifloras simples, combinando as grandes flores da segunda com o hábito de crescimento robusto das primeiras.

A propagação é em geral por sementes, porém alguns híbridos são propagados comercialmente por estaquia. A petúnia tem de 9300 a 10.000 sementes por grama.

Produção da muda
Germinação
Fase 1:
A radícula desponta em 3 ou 4 dias e a germinação se completa em 7 a 10 dias em uma temperatura entre 22º – 24ºC. Até o final desta fase, as raízes das plantas devem estar com 0,6 cm de comprimento e o cotilédone deve ter começado a surgir.

O valor de pH recomendado para o substrato é entre 5,8 e 6,2 e a salinidade <>-1 (extrato 1:2). Deve-se semear e manter o substrato em capacidade de recipiente. As sementes podem ser cobertas com uma leve camada de vermiculita para manter os níveis de umidade.

Pode-se cobrir a bandeja de germinação com um filme plástico, porém deve-se ter cuidado com o excesso de temperatura se houver exposição direta ao sol. A luz, entre 100 –1000 lux, é necessária para um bom stand de germinação, podendo ser complementada com iluminação artificial.

Fase 2: Até o final deste estágio, as raízes devem ter de 1,25 cm a 2 cm de comprimento. As primeiras folhas reais estão começando a surgir. Deve-se reduzir os níveis de umidade, estimulando a raiz a penetrar no substrato.

Este deve ser úmido ao toque, mas não saturado. a temperatura ideal é mais baixa que na fase 1, entre 18º – 20ºC e a luminosidade aumentada, podendo se complementar com 4.000 lux para 14 horas diárias, promovendo o florescimento precoce.

Nessa fase recomenda-se o início de adubações semanais com 50 a 100 mg L-1 de nitrogênio e potássio, mantendo se a salinidade do substrato entre 0,5 e 0,7 dSm-1 (extrato 1:2).

Pode-se alternar entre um fertilizante com nitrogênio amoniacal e um fertilizante com nitrogênio nítrico, observando-se que o N-amônio promoverá um maior (e mais tenro) desenvolvimento das folhas. Havendo baixas temperaturas, não utilizar fertilizantes com nitrogênio amoniacal.

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Fase 3: Até o final da terceira fase, as raízes devem ter acima de 2,5 cm de comprimento, com boa ramificação, e 2 a 3 folhas reais. O manejo da irrigação é crítico nessa fase. Produzir uma petúnia de alta qualidade depende de um cuidadoso gerenciamento da água.

A fertirigação deve ser mantida, e para prevenir estiramento pode-se reduzir o nitrogênio na forma amoniacal. Uma ótima quantidade de luz é essencial para se evitar mudas estioladas, não excedendo-se porém os 35.000 lux. Uma iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux, para um dia de 18 horas induzirá um florescimento precoce.

Em casos de pouca luminosidade e condições que favoreçam o estiolamento das mudas, pode-se utilizar duas aplicações de B-Nine (daminozide 500 gL-1) de 3,5 a 5,0 g L-1 ou três aplicações de 2,5 g L-1 a cada 7 a 10 dias, a partir de duas semanas da germinação (fase 1), depois das primeiras folhas reais terem aparecido. Petúnias respondem também à temperaturas noturnas maiores que diurnas (DIF), Bonzi (paclobutrazul) e Sumagic.

Repicagem
A repicagem ou transplante para a embalagem de venda deve ser feito cedo, quando as plantas têm duas a três folhas verdadeiras, em torno de duas semanas após a germinação. Condicione as plantas antes da repicagem através de ciclos de substrato seco/molhado.

Se for feita a semeadura em plug (células individuais), ao final deste estágio o sistema de raízes deve ter alcançado o fundo do plug e os brotos devem ter de três a quatro folhas. A temperatura do substrato ideal está entre 16 e 18ºC. Temperaturas abaixo de 14ºC atrasarão o início da floração.

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Desenvolvimento
As petúnias crescem melhor a pleno sol, em um substrato leve e bem drenado. O valor de pH do substrato deve ficar entre 5,8 e 6,2. As folhas superiores amareladas, podem indicar deficiência em ferro quando o pH for maior que 6,6. Após a repicagem, as petúnias requerem temperaturas maiores que 13ºC à noite nas seis primeiras semanas para iniciar o desenvolvimento dos botões.

Depois de seu surgimento, as temperaturas noturnas podem ser reduzidas para 10ºC para estimular uma base ramificada e compacta. A intensidade luminosa alta reduz o tempo necessário para florescimento em temperaturas baixas, e produz plantas mais compactas e ramificadas.

A salinidade do substrato, considerando a condutividade elétrica (CE) em extrato 1:2, deve ficar em torno de 0,8 dS m-1. As petúnias são exigentes em boro. Sua deficiência provoca a morte das brotações novas e ausência de flores.

Um cuidado na manutenção do pH do substrato dentro da faixa recomendada auxilia na manutenção de um nível adequado desse nutriente.

As petúnias precisam de dias longos para florescer rapidamente. Para antecipar a formação dos botões, sob dias curtos, estender a duração do dia para 13 horas. Sob dias longos, com baixas condições de luz; pode ser necessária iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux.

A aplicação de reguladores de crescimento, como o B-Nine (2,5 a 5,0 g L-1), podem ser feitas antes dos botões estarem visíveis. Aplicações tardias, distorcerão a cor e o tamanho das flores.

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Programação da Produção
A programação para petúnias irá variar, dependendo da estação e do clima, nos quais as plantas são desenvolvidas. Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano.

As petúnias são plantas não abrigatórias de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos. Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser vendidas no final do inverno, antes das impatiens e begônias.

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violetas

Trata-se de uma das mais belas e delicadas dentre as espécies ornamentais para cultivo em vasos no interior dos ambientes.

É muito importante saber-se que as Violetas africanas (Saintpaulia ionantha pertencente à família das Gesneriaceae) nada têm a ver com as verdadeiras Violetas (Viola odoratissima pertencente à família das Violaceae).

Trata-se de planta delicada com folhas dispostas em roseta com formato levemente arredondado e cobertas por penugem aveludadas geralmente verdes. As flores são belas e abundantes, inodoras, apresentando-se, conforme a variedade, nas cores rosa, brancas, azuis ou mescladas.

As violetas são bastante fáceis de serem cultivadas a nível doméstico até mesmo pelos leigos pois, para isso bastará seguir as seguintes recomendações:

1. Localizar os vasos em ponto onde haja boa luminosidade natural indireta, de preferência junto a uma janela voltada para o nascente.

2. Regar sempre que necessário, na quantidade suficiente para manter o solo do vaso com umidade regular porém sem encharcamento. As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar manchas que não desaparecem e são causadas pela água em temperatura inadequada.

Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.

3. Verificar sempre as plantas para identificar a ocorrência de cochonilha (que são insetos sugadores na forma de uma massa branca como pequenas bolinhas brancas ou marrons que aparecem no verso das folhas e ou nos brotos) e ou de pulgões.

Para combater e eliminar esses tipos de insetos, utilize um cotonete de algodão embebido em calda de fumo que pode ser feito com um pequeno pedaço de fumo de corda picado que se deixa de molho em água durante 24 horas, passado esse período coa-se num pano e mistura-se com álcool em partes iguais.

Esse procedimento deverá ser repetido até a eliminação dos insetos, o que geralmente ocorre após a 3ª ou 4ª aplicação.

4. Adubar com fertilizante líquido de fórmula 4-14-8 ou 12-36-14, num intervalo de 15 em 15 dias, adicionando o fertilizante sempre em quantidade mínima – 1 copinho de café por vaso.

5. Quando as flores estiverem murchando deverão ser cortadas, assim como também se eliminarão as folhas secas ou machucadas.

6. A multiplicação pode ser feita através das folhas mais velhas com pecíolo (cabinho) que são colocadas para enraizar em areia e à sombra.

Após o enraizamento, quando surgir a brotação das mudinhas na base do pecíolo procede-se o seu transplante para um vaso de barro com substrato composto por 1 parte de terra arenosa e 1 parte de húmus de minhoca.

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Cultivo
Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em xaxins, as violetinhas vão bem mesmo em vasos de barro. Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Deve ter um furo na base, para a drenagem da água das regas.

Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso em algumas horas para com as paredes úmidas, assim o material não roubará a umidade do solo. Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra.

Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculita. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes.

As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.

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O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

As flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessárias, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22 a 24 graus centígrados – o mínimo é 15º C e o máximo 30º C.

Com pouca luz, elas não florescem; com muita, são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25º C formam o ambiente ideal para a planta.

Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

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Cuidados
A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.). Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
* Manchas queimadas: alto nível de E.C., intoxicação por produtos químicos.
* Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.
* Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.

Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta.
O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho. Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes.

No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só. A cada mês, faça uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o. Importante: ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore.

Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais).

O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas. Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5.
A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18º C.

passarinho