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Graptopetalum paraguayense

As suculentas são plantinhas fáceis de cuidar e muito lindinhas: várias espécies têm esse apelido porque armazenam bastante água nas folhas e no caule. Por esse motivo, elas têm que ser pouco regadas e, por isso, são as preferidas de quem não tem muito jeito ou tempo para cuidar de plantas.

Apesar de requererem pouco cuidado, elas podem apresentar alguns problemas, e há sinais específicos deles que você pode identificar e resolver. Por isso, confira a seguir problemas que as suculentas podem apresentar e como resolvê-los:

estiolamento

Crescimento alongado
Este problema normalmente acontece em ambientes de sombra, quando a planta não está recebendo luz suficiente.

Se as suas suculentas estão ficando com os caules alongados  e começando a ter um espaçamento grande entre as folhas, coloque a planta num local onde ela apanhe mais claridade e mais luz.

Caso não goste do formato que a suculenta adquiriu::

Pode replantar e fazer várias mudas. Corte a parte superior da planta (roseta mais composta) e retire as folhas inferiores para poder e plantar.

As raízes irão aparecer no local em que retirou as folhinhas. As folhinhas inferiores que foram retiradas podem e devem se aproveitadas. Coloque-as num vaso em cima da terra (deitadas) – não necessitam ser enterradas.

O caule também pode ser aproveitado, pois esta planta tanto irá pegar de estaca de folha como de caule.

Divida o caule em vários pedaços, enterre uma ponta ou pode somente deixa-lo pousado sobre a terra.

Não se esqueça de misturar areia à terra das suas suculentas, em quantidades iguais, Misture bem e o substrato estará pronto para receber suas mudas.

folhas queimadas

Queimaduras nas folhas
Quando as folhas aparecem queimadas (avermelhadas, com as pontas secas) é sinal que a planta está recebendo mais luz do que o necessário.

Mude a planta para um local mais protegido do sol. Se não for possível muda-la basta fazer regas com mais frequência.

As pontas das folhas queimadas podem ser podadas / cortadas.

Apodrecimento do caule ou da raíz
O apodrecimento normalmente é causado por excesso de água com ação de fungos.

podridão

Sinais de apodrecimento
Poucas raízes
O caule deixa de ser viçoso ficando mole.

O que fazer
Retire as folhas velhas e secas, corte entre a região viçosa e a região amolecida do caule. Use uma tesoura de poda.

O objetivo é retirar toda a parte apodrecida da planta.

Replante a planta no mesmo tipo de substrato descrito acima.

Caso a sua suculenta tenha o caule muito largo e espesso, deixe a planta em repouso durante 1 a 2 dias antes de voltar a replantá-la. Assim ajudará a planta a cicatrizar e evitar que esta continue a apodrecer.

Muitas vezes as suculentas começam a apodrecer, pois o solo não está bem drenado. Experimente colocar uma camada de pedras no fundo do vaso. Também pode colocar pedrinhas sobre o substrato, para evitar o apodrecimento das folhas inferiores.

falta de rega

Falta de rega
Se costume esquecer-se de regar suas suculentas, estar irão começar a ficar atrofiadas, ressecadas e enrugadas. As folhas também irão mudar de coloração.

Coloque a planta num local mais protegida da luz e hidrate-a com mais frequência.

Quando a planta voltar ao seu desenvolvimento natural, as folhas queimadas e enrugadas caírem e houver aparecimento de folhas novas deixe de fazer as regas frequentes.

cochonilha

Aparecimento de pragas
Normalmente os caules das suculentas são atacados por pulgões e cochonilhas. Existem diversos fatores que podem desencadear este tipo de praga.

A suculenta pode ter sido plantada de forma inadequada , a terra está muito compactada, excesso de água, desequilíbrios naturais, etc.

O Tratamento natural ideal para este problema é a calda de sabão:
1 colher de detergente biológico para lavar louça
1 litro de água.

Mexa bem esta mistura, molhe um cotonete e esfregue-o na região onde se encontra o parasita.

Também pode usar a mistura num borrifador e borrifar a planta de 2 em 2 dias, até eliminar o problema.

Caso seja necessário, volte a repetir o tratamento após uma semana da última aplicação.

suculentas

arnica-montana

A arnica montana é uma planta comum em várias regiões europeias, crescendo em solos pobres e ácidos e as vezes pantanosos em alturas de até 3.000 metros acima do nível do mar.

É vista com frequência na Bélgica, Alemanha, Itália, Polônia e em algumas regiões da Suíça, sendo a França e a Romênia os grandes produtores.

Nos jardins pode ser cultivada através das sementes, sendo que sua germinação é de 80%. É uma planta da família Asteraceae.

Seu porte é de 15 a 60 cm de altura, tem suas folhas verdes e sua floração é amarela. Aprecia clima temperado/subtropical e seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia sombra.

arnica-montana-l

A planta é muito utilizada nas preparações homeopáticas e fitoterápicas nas áreas da medicina, como acupuntura, antroposofia, cirurgia plástica, homeopatia, ortopedia, oftalmologia, odontologia, fisioterapia, veterinária,  entre outras áreas.

Ela é um santo remédio para eliminar as manchas rochas ou hematomas, resultado de um machucado. Possui uma substância chamada quercetina, encarregada do aumento à resistência dos vasos e a irrigação sanguínea.

Igualmente  é aplicada na pele, para o tratamento do acne e da furunculose, assim como para aliviar dores reumáticas, gota, picadas de insetos, para combater a oleosidade e queda excessiva dos cabelos e a tendinites. Entretanto não deve ser aplicada em feridas abertas nem consumida em formas de chá.

chuva-5

cagaiteira

A cagaiteira é uma árvore típica do cerrado encontrada nos estados brasileiro de Goiás, Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Minas Gerais,

O outro nome pelo qual é conhecida – cagaita-do-cerrado – já deixa claro de qual bioma brasileiro essa fruta é típica, certo? Também pode ser conhecida por orvalha-do-campo ou uvalha-do-cerrado, de acordo com a região em que é encontrada.

Produz um fruto chamado cagaita. Pertence à família Myrtaceae, a mesma da jabuticaba, goiaba, jambo, araçás e eucaliptos.

A cagaiteira floresce entre os meses de agosto e setembro e frutifica nos meses de setembro e outubro. Seu uso pode ser alimentar, medicinal e, por ser muito bonita na época de floração, também é utilizada para arborização.

Flor_da_cagaiteira

Características gerais
A árvore de cagaita se chama cagaiteira e pode atingir até 10 m de altura, embora comumente alcance 8 m. Apresenta copa densa de formato variado. O tronco é tortuoso, assim como os ramos, e possui uma casca grossa e fissurada.

A madeira da cagaiteira é muito utilizada em construções, pois possui uma casca grossa e resistente. No paisagismo apresenta estonteante beleza ornamental, com todas as suas fases marcantes. Na época de floração, a copa fica completamente florida e praticamente sem folhas.

cagaita

Após esta fase, a copa se colore de cor chocolate, cor de suas novas folhas. E no período de frutificação, um amarelo intenso e vibrante contagia a paisagem.

As folhas são utilizadas no preparo de chás que são eficazes contra diarreias e até mesmo podem ser usadas no tratamento de diabetes e icterícia.

A floração acontece entre os meses de agosto e setembro, época em que flores brancas muito perfumadas podem ser apreciadas. A frutificação acontece entre setembro e outubro.

mata mexendo

Tolumnia

Não importa a espécie, o tamanho, a cor ou o perfume, nós simplesmente não vivemos sem nossas queridas orquídeas. Elas alegram nossas casas, embelezam nossas mesas, presenteiam nossos amigos e arrancam suspiros e sorrisos.

Enfim, orquídeas nos encantam e isso não é bem um segredo por aqui, não é mesmo?

Mas o que fazer quando a floração dessas lindas plantas termina?
Há algum tempo, foi falado aqui sobre como conservar suas orquídeas para sempre e um dos temas que mais despertou curiosidade foi o que fazer com a haste floral. Devemos cortá-la ou não?

A reposta para a questão sobre o que fazer com hastes das orquídeas após a floração baseia-se em três pontos fundamentais:

1. Qual é a orquídea?
Para se decidir sobre o destino de uma haste, é importante saber com que espécie de orquídea se está lidando. A maior parte das orquídeas floresce apenas uma vez ao ano e suas hastes não voltam a dar flores após o término da floração original.

Algumas orquídeas, no entanto, particularmente as híbridas, podem florescer por mais de uma vez na mesma haste.

Dentre elas, as mais conhecidas são as do gênero Phalaenopsis, cujas flores lembram as asas de uma mariposa e sobre as quais já foi falado em outros posts. Outra orquídea que apresenta esta característica é a Tolumnia, típica das ilhas do Caribe.

Tratando-se de espécies como as acima, é possível obter uma segunda floração na mesma haste. Algumas orquídeas, quando bem cuidadas, passam meses a fio florescendo assim. No entanto, este bônus não acompanha todas as espécies existentes.

phalaenopsis pintada

2. A vontade da orquídea
Após a última flor cair da haste, a própria orquídea irá “decidir” o que deve ser feito a seguir.

Ela pode considerar sua missão cumprida, hipótese em que a haste simplesmente seca. No ano seguinte, na mesma época, outra haste irá nascer e florescer, a seu devido tempo.

A orquídea também pode decidir manter a haste floral ativa. Neste caso, novas ramificações nascem a partir das gemas dormentes (aquelas pequenas saliências ao longo da haste).

Elas produzirão uma nova floração que, no entanto, costuma ser mais comedida, com um menor número de flores que a original, porque a floração requer muito da planta, podendo, inclusive, debilitá-la e até mesmo fazê-la morrer. Normalmente, na natureza, existe um período de descanso entre uma floração e outra.

Existe, ainda, uma terceira possibilidade. A orquídea pode produzir um keiki (significa bebê, em havaiano) a partir da haste floral antiga. Neste caso, o pequeno broto desenvolverá raízes e poderá ser destacado da planta mãe, produzindo sua própria floração no futuro.

Rhynchostylis11

3. A vontade do dono da orquídea
Muitas vezes, percebemos que a orquídea não está bem, seja pela aparência das folhas, seja pela aparência das raízes. Neste caso, é interessante cortar a haste por completo, de modo a impedir uma nova floração logo em seguida – o que somente debilitará ainda mais a planta.

Cortar a haste por completo é uma forma de dar um período de descanso à orquídea e proporcionar uma nova e revigorada floração no ano seguinte.

Para tanto, corta-se a haste rente à base e, na época apropriada, uma nova haste floral surgirá carregada de flores organizadas em fileiras paralelas e simétricas – isso raramente ocorre nas florações secundárias.

No entanto, caso a intenção seja manter a casa florida por mais tempo, é possível realizar procedimentos que estimulem o reflorescer de uma haste antiga: preservar a haste e esperar uma eventual floração é um deles.

Um outro – que visa acelerar o processo – é cortar a haste na altura da terceira gema (a saliência, contada de baixo para cima).

Sarcochilus

É importante lembrar, contudo, que o corte na altura do terceiro nó não garante uma nova floração. Pode ser que a orquídea emita um ou mais keikis, que, em vez disso, ela emita hastes florais secundárias ou, ainda, pode ser que nada aconteça.

Existe, ainda, um mito de que canela em pó no corte da haste estimularia uma nova floração. Na verdade, este procedimento apenas impede infecções oportunistas na área do corte, já que a canela possui propriedades antissépticas. A nova floração, contudo, não é garantida.

Esperamos que, a partir das observações acima, vocês consigam decidir com segurança como proceder após a floração de suas orquídeas. E que venham muitas e muitas outras florações pela frente.

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