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Brinco-de-Princesa

A primavera chegou, e a natureza começa a dar os primeiros sinais da nova estação através das plantas. Flores e cores surgem em nos jardins, vasos e floreiras.

E é nesse período que as fuchsias, ou brinco-de-princesa, mostram suas flores com mais vigor. E o nome dessa flor não poderia ser outro: Brinco-de-princesa.

Esta planta possui flores de cores vibrantes e variadas, que contrastam com as folhas de cor verde escuro. Dão-se bem tanto ao ar livre em jardins, como no interior em vasos ou em cestos de pendurar, em varandas e pátios protegidos.

Se proporcionados os cuidados devidos aos caules delicados, folhas e flores da fúcsia, o resultado é duradouro e espetacular.

Existem vários tipos de brincos-de-princesa e inúmeras variedades híbridas já desenvolvidas em laboratório. Elas podem ser cultivadas num local que receba diariamente bastante luz solar, sobretudo pela manhã e do lado nascente, ao invés do calor quente da tarde.

Se o local tiver sol pela manhã e sombra pela tarde, será a melhor receita para qualquer fúcsia, seja de que tipo for.

A flor é composta de quatro ou mais sépalas curvadas, uma coroa em forma de bola, estames compridos e um estigma extremamente comprido. As sépalas e a coroa formam uma linda combinação de encantar.

Há flores com diversas combinação de cores. As sépalas e coroas geralmente estão em contraste. E justamente esse contraste que é um fascínio. É possível encontrar duas características marcantes nas fuchsias (além das lindas cores e flores).

São elas:
Pendentes:  são aquelas que quando plantadas em vasos e floreiras, “penduram”/deixam pendente seus galhos e flores para fora do recipiente que está. Logo, as variedades pendentes são indicadas para vasos e floreiras suspensas.

fuchsia pendente

Eretas: são as variedades de brinco-de-princesa onde o caule e galhos se desenvolvem verticalmente. As eretas são usadas no plantio de vasos e canteiros.

BricodePrincesa ereta

Os brincos-de-princesa não apreciam água a mais, por isso é deve-se evitar regar em abundância mesmo no verão, sendo preferível utilizar pequenas quantidades mas com maior frequência.

A rega deve ser feita de manhã cedo de preferência, em maior quantidade no verão do que nas estações mais frescas. Uma regra de ouro para cuidar convenientemente dessa planta é manter sempre o solo úmido ao toque, regando o número de vezes necessário mas nunca em excesso como já foi referido.

Resistência: Não é uma planta difícil de cultivar uma vez que exige muito poucos cuidados. Adubação cada 15 dias no verão e no outono com produto próprio para tomateiros (NPK: 20-20-20) é fundamental para a continuidade da floração. No inverno em menor quantidade, utilizando um fertilizante mais fraco.

Propagação: propaga-se por enxertia, por sementes ou por estacas retiradas de uma planta saudável. Esta é mesmo a solução mais fácil e que resulta melhor. Corta-se um caule que esteja verde e flexível, com 7 a 10 cm deixando do lado que vai para a terra um centímetro de caule livre abaixo do primeiro nódulo.

No nódulo seguinte, onde deve haver duas folhas, cortam-se as pontas das folhas deixando apenas o pecíolo ou pé da folha ligado ao caule. No topo deve ficar o chamado ápice, com duas ou três folhas, que se mantêm sem cortar.

fucsia

Convém desinfetar os instrumentos de corte que forem utilizados, com álcool puro ou outro produto desinfetante. Pulveriza-se o pé do ramo cortado com um pouco de fertilizante para enraizar e coloca-se em solo preparado e úmido, pressionando com os dedos cuidadosamente junto ao caule para prendê-lo. Enterra-se apenas um pedaço até um pouco abaixo do segundo nó, para que fique bem fixo e não

Características comuns nas variedades pendentes e eretas:
*
O substrato deve ser bem drenado. Manter o solo úmido, mas não encharcado;

* Se desenvolvem melhor na meia sombra. Pode pegar sol pela manhã, e a tarde (quando o sol é mais forte) preferível manter a planta na sombra.

banquinho

dendrobium thyrsiflorum

O Brasil é enorme e tem muitas variações de clima – às vezes, um mesmo lugar registra oscilações de quentíssimo em alguns meses do ano e bem frio em outros, úmido de vez em quando e seco esporadicamente. Por incrível que pareça, isso não é um problema para as orquídeas, desde que as regas e a exposição das plantas às condições naturais sejam controladas.

Em clima médio, ou seja, nem muito quente nem muito frio, nem muito úmido nem muito seco, as orquídeas devem ser regadas uma vez ao dia na primavera-verão e uma vez por semana no outono-inverno. A janela mais próxima não precisa ter nenhuma proteção extra e os horários das regas são livres.

Já no clima quente (temperatura acima de 35°C), a orquídea precisa ser regada duas vezes por dia (de manhã e no fim da tarde) e, se o sol ficar muito forte, é indicado colocar uma tela de sombreamento na janela.

O clima frio (temperatura abaixo de 10°C) dispensa tantas regas assim: uma vez por semana já está ótimo para a orquídea. É preciso tomar cuidado também com o horário desta rega. O melhor é regar pela manhã, assim, quando anoitecer, a parte aérea da planta estará seca e as raízes continuarão molhadas.

Não se deve regar à tarde porque não dará tempo de ela secar e a água se acumulará entre as folhas, o que pode causar doenças.

Mas não podemos esquecer da questão da umidade. Se você estiver em um local de clima úmido, pode ser que sua orquídea precise de menos regas, tanto no calor quanto no frio, para não danificar as raízes com excesso de água. Tem que sentir a planta, colocar a mão na terra para ver quando ela fica seca, e aí regar. É no feeling mesmo, mas tem que controlar todos os dias.

Se for um local de clima seco, a orquídea precisará de um up na hidratação: além das regas recomendadas para o calor ou para o frio, as flores e as folhas precisam receber borrifadas de água duas vezes por dia.

orquídeaárvore

Sobre a ventilação
Na natureza as orquídeas estão acostumadas a uma ótima ventilação. Abra as janelas quando o tempo estiver quente, ou coloque um pequeno ventilador por perto já que uma boa circulação de ar é importante.

Tentar reproduzir este ambiente adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo e para isso o controle dos ventos e correntes de ar é essencial.

Uma brisa constante e que atue de forma branda na planta será de suma importância para diminuir os efeitos causados pelo calor e umidade excessivos.

Esta corrente de ar se for seca e quente será de ajuda para a planta; os ventos frios e úmidos, no entanto, podem ser perigosos, provocando manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

orquideas

Cultivar orquídeas ao ar livre
Cultivar orquídeas ao ar livre é muito simples se elas estiverem em um local de clima temperado e úmido.

Elas também podem ser cultivadas em um uma zona um pouco mais fria, mas dependem de condições meteorológicas estáveis.

E, evidentemente, devem ser levadas de volta para dentro da casa durante a noite porque a temperatura durante a noite começa a cair abaixo de 15ºC.

Verifique regularmente as plantas para saber se há problemas. Apesar das orquídeas ao ar livre poderem realmente ser vulneráveis a pragas somente utilize produtos químicos artificiais quando necessário.

Sempre fique de olho nelas durante o verão porque suas flores secam muito facilmente. Calor, ou até mesmo o vento, pode diminuir rapidamente a umidade.

Mais uma vez lembro: traga suas orquídeas para dentro sempre que a temperatura baixar bruscamente.

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Em árvores
Quando você quiser cultivar orquídeas em árvores antes de mais nada certifique-se de escolher orquídeas do tipo epífitas.

Encontre uma árvore ou uma cerca que permita à sua orquídea receber sol todos os dias de manhã.

Coloque-a um pouco de lado, como se estivesse deitada na árvore para evitar que água se acumule na base do caule.  Lembre-se: epífitas secam rápido e você pode precisar rega-las duas vezes por dia durante o verão.

Phaius tankervilleae

Cultivadas no solo
Como mencionamos acima, apenas as variedades de orquídeas terrestres são apropriadas para a plantação no solo, talvez o termo mais correto seria para fixação no solo.

As terrestres frequentemente crescem ao lado de córregos ou riachos e em outras áreas úmidas. Elas podem tolerar mais umidade do que outros tipos de orquídeas e, durante o verão, elas devem ser regadas repetidamente.

Cultivar orquídeas em estufas
Algumas espécies são mais frágeis e necessitam de um controle maior. Devido as condições climáticas da região onde você more talvez não seja possível oferecer as melhores condições de forma constante se as orquídeas estão ao ar livre ou dentro de casa próximas de uma janela.

Orquídeas podem se adaptar a temperaturas quentes ou frias mas para prosperar dependem de variações de temperatura, umidade e ventilação bastante específicas.

estufa

Se as orquídeas são criadas ao ar livre, elas precisam de mais água, juntamente com boa circulação de ar. Já dentro de casa o problema pode ser falta de luz e ventilação adequada, além é claro de variação de temperatura.  Geralmente, uma boa estufa é a chave para uma orquídea duradoura e saudável.

Os criadores mais experientes utilizam estufas para monitorar constantemente as condições de sua orquídea, obtendo assim os melhores resultados.

Neste manual trataremos das condições a serem proporcionadas às orquídeas para que você possa, se desejar utilizando um ambiente controlado como uma estufa, atingir resultados formidáveis mesmo com as orquídeas mais delicadas.

Elas podem na verdade durar de duas a seis semanas. Ao contrário da orquídeas Mariposa, elas exigem muita luz para realmente crescerem bem em casa.

floresta magiva