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Cassia_grandis_1

A cássia-rosa é uma árvore florífera, bastante utilizada na arborização urbana pela sua beleza, rápido crescimento e rusticidade.  Pertence à família Fabaceae e originária da América Central, América do Sul – Brasil e Antilhas.

É também conhecida como marimari, cássia-grande, acácia, canafístula, cana-fístula, fedegoso, cássia, canafístula-grande, e marimarirana,

O porte é considerado médio a grande, sendo que os maiores indivíduos alcançam 30 m de altura, porém na média não passam dos 20 m. O tronco pode ser único ou múltiplo, é tortuoso, curto (cerca de 8 m de altura), cilíndrico e pode chegar a um diâmetro de 100 cm. A casca é de cor marrom, fissurada e com textura áspera, apresentando pouca descamação.

cassia

A copa é ampla, com cerca de 8 m de diâmetro e uma distribuição irregular dos ramos. As folhas são compostas, paripinadas, com 8 a 20 pares de folíolos oblongos e pilosos, que caem em sua maioria no período seco ou inverno.

A floração ocorre entre Agosto e Novembro, com a árvore ainda quase que totalmente despida de folhas. As inflorescências são axilares, do tipo rácemo, com flores róseas-amareladas, hermafroditas e muito vistosas.

Cassia_grandis

O fruto que se segue é uma vagem grande, lenhosa, marrom e cilíndrica, de 11 a 60 cm de comprimento, contendo numerosas sementes de cor castanha, ovais.

A cássia-rosa, no paisagismo, é ideal para grandes espaços, como parques, praças, sítios, etc. O florescimento exuberante se destaca na paisagem, chamando a atenção daqueles que a observam.

Seu crescimento é considerado de moderado a rápido e admite podas. Não convém utilizá-la na arborização de calçadas sob a fiação elétrica ou pequenos jardins residenciais, devido ao elevado porte da espécie.

Interessante também manter a uma distância segura de construções, tubulações subterrâneas e pavimentações, pelo dano que as raízes podem provocar. É uma espécie melífera e que atrai a fauna silvestre devido à polpa adocidada das vagens.

Pela sua grande capacidade de rebrote, com múltiplos troncos, também pode ser utilizada como cerca-viva, principalmente em áreas de pastagem.

sementes

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, num solo preferencialmente fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio.

Resistente a curtos períodos de estiagem, desde que esta não ultrapasse 4 meses. Não tolera o frio intenso ou geadas. Sua multiplicação é feita por sementes, que devem ser escarificadas para quebra de dormência e plantadas em solo mantido úmido.

Desta forma germinam em até 60 dias. As mudas de nove meses podem ser transplantadas ao local definitivo.

No momento do transplante manter espaçamento de pelo menos 4 m entre árvores. O primeiro florescimento poderá ser notado cerca de 10 anos após o plantio.

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Dendróbio-falenopsis

Planta de popularização recente, o dendróbio-falenópsis é um híbrido entre duas espécies de orquídeas epífitas. Mas ao contrário do que o nome sugere, a hibridização não conta com a participação de orquídeas do gênero Phalenopsis, trata-se de um cruzamento entre diferentes espécies de Dendrobium.

Seus pseudobulbos se assemelham aos dos dendróbios e suas flores são bem parecidas com as das falenópsis.

É muito cultivada em vasos e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15ºC no inverno e abaixo de 17ºC no verão. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.

São orquídeas originárias da Austrália e das ilhas Papua e nova Guiné. Hoje em dia estão difundidos por todo o mundo e existem centenas de híbridos em cultivo. Na Ásia são cultivados como planta ornamental e para flor de corte. É conhecida como dendróbio-compacto, denfal, denfale e olho-de-boneca.

Estes Dendrobium, cujo nome quer dizer “Vida nas árvores”, são plantas epífitas podendo ser encontradas agarradas em troncos ou ramos de árvores, mas também em encostas rochosas.

São plantas que na primavera e verão estão em crescimento vegetativo, logo deverá nessa época ser regada com abundância (1 a 2 vezes por semana) e fertilizadas quinzenalmente.

dendróbioflenópsis

O outono é a sua estação de floração e nos meses mais frios do inverno entra em dormência e não se desenvolve nem floresce. Nessa época devemos deixá-las sossegadas e reduzir, ou mesmo suspender, todas as regas.

É muito cultivada em vasos e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.

O excesso de água pode apodrecer as raízes e consequentemente a planta e por essa razão há que ter cuidado com as regas mas também na forma como são cultivadas. Normalmente usam-se vasos de plástico ou barro de tamanhos pequenos e proporcionais ao tamanho da raiz e não do tamanho da planta.

Estas espécies gostam de ter as raízes apertadas. Como substrato utilizamos uma mistura para orquídeas epífitas , como por exemplo, casca de pinheiro média, fibra de coco em quantidades iguais.

denrobium

A planta é constituída por pseudobulbos alongados fazendo lembrar caules inchados. Numa planta madura é natural que alguns pseudobulbos fiquem sem folhas. Estas caiem após um ou dois anos e não voltam a nascer.

No entanto esses pseudobulbos mais velhos são muito importantes para a planta servindo de armazém de água e nutrientes podendo até voltar a florir e produzir keikis (filhotes).

Só se eliminam pseudobulbos se estes estiverem amarelados e moles, e nesse caso estarão apodrecidos e teremos que inspecionar as raízes e considerar uma limpeza da planta e reenvasamento.

Os reenvasamentos devem ser feitos no início da primavera, de dois em dois anos ou se o vaso ficar demasiado cheio. Nessa época tira-se a planta do vaso, sacode-se o substrato velho, faz-se uma inspeção e remoção de alguma raiz que esteja podre e coloca-se num vaso ligeiramente maior do que o anterior. S

e a planta ainda tiver espaço pode-se até colocar no mesmo vaso depois de o lavarmos e desinfetarmos. Se pretendermos dividir a planta devemos deixar sempre grupos de 3 ou mais pseudobulbos juntos para que a planta consiga facilmente desenvolver-se.

A fertilização deve ser feita com produtos próprios para orquídeas ou adubos orgânicos de liberação lenta.

Sua multiplicação é feita por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes.

pombos