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Para começar a cuidar do seu jardim é necessário seguir algumas dicas como essas que seguem baixo.

Inicie pelas pequenas coisas, comece plantando em vasos e colocando algumas filas de flores no jardim e certifique-se de que elas serão plantadas nas zonas apropriadas, pegando menos ou mais sol.

Sempre que ler ou ouvir que uma planta gosta de sombra, desconfie. As plantas necessitam realizar a fotossíntese para viver. Assim, por mais “de sombra” que seja uma planta, ela sempre vai gostar de um local bem iluminado, próximo a uma janela ou poço de luz.

Você também pode controlar periodicamente o seu terreno, medindo o pH. Assim, você saberá quando precisará de fertilizante ou de uma nova camada de terra. Outro fator que é importante é estar atento para as plantas que precisam de cuidados especiais, que podem ser influenciadas pelo clima ou estação.

jardim de suculents

Para os iniciantes (e muitos experientes também) o melhor fertilizante é o húmus de minhoca. É um adubo suave, que melhora as condições gerais do solo e não há risco de queimar a planta por excessos. Se você tiver acesso, utilize também doses pequenas de bokashi, que é uma opção bastante natural.

Adubos químicos como uréia, salitre ou NPK são muito potentes e um pequeno erro na dosagem pode resultar na morte súbita da sua planta. No entanto, você pode lançar mão das opções modernas, com liberação lenta, como o osmocote.

Adubos orgânicos que não foram curtidos, como estercos, tortas de algodão ou mamona também podem ser perigosos. Em excesso, os estercos tem o efeito semelhante ao uso de grandes doses de uréia.

Já as tortas, tendem a apodrecer e assim podem queimar o caule das plantas mais frágeis. Quando já estiver mais avançado, experimente outros fertilizantes, mas sempre respeitando a biologia da espécie da planta e as recomendações do fabricante.

Depois de plantadas, lembre-se de dedicar-se pelo menos uma ou duas horas por semana ao seu jardim, pois árvores, flores e plantas necessitam de cuidado como fertilização, regas, podas… e etc.

regas

Esqueça aquela dica do atendente da floricultura que disse para você regar dia sim dia não, entre outras periodicidades. A planta não bebe a mesma quantidade de água todos os dias. Assim como você, em dias quentes ou mais cansativos, ela bebe mais água. Assim, utilize a umidade da terra como parâmetro.

Coloque o dedo no solo e sinta se está úmido ou seco. Só regue se estiver seco (e regue sempre que estiver seco) A planta prefere que você regue bem o vaso a intervalos espaçados, molhando bem todo o substrato, do que um pouquinho por dia. Vale para a maioria das plantas.

Quando ganhar ou comprar uma planta, pergunte sobre modo de cultivo e ouça atentamente as dicas de quem vendeu, mas não fique só nisso. Exija saber o nome científico e se não for possível pelo menos o nome popular. Depois procure na internet ou em livros informações sobre a espécie que você adquiriu.

Conhecer a biologia da planta e os cuidados que são o consenso geral para ela são uma boa forma de obter sucesso no cultivo. É incrível como o que os vendedores dizem algumas vezes é exatamente o contrário do que a planta gosta.

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Mudanças
Você tinha uma planta há alguns meses na sombra e acabou de descobrir que ela gosta de sol. No entanto, as plantas detestam mudanças bruscas e se ressentem facilmente. Pense que ela levou meses para adaptar suas folhas às condições de pouca luz, além de ter desarmado toda sua proteção solar. Assim, faça sempre alterações graduais, ao longo de várias semanas, principalmente quando o assunto for luz.

Umidade do ar
Poucas plantas realmente gostam de ambientes secos. Desta forma, mesmo que aquela palmeira tenha ficado linda no seu escritório, com muita luz e alguém que poderá cuidar dela, não acredite que ela ficará bem se tiver um ar condicionado ligado como companheiro por boa parte do dia.

Geralmente este ar seco é o principal culpado de pontas de folhas secas. Neste caso, escolha plantas próprias para ambientes secos, como suculentas por exemplo. A escolha por plantas envasadas floridas, que são baratas e tem os dias contados, pode ser uma opção, desde que você tenha em mente que elas estão lá mas não vão durar muito.

Micro Orquídea Lophiaris Pumila

Plantas
Não é só porque você achou linda uma planta super rara que ela vai ser moleza de cultivar. Comece com espécies mais comuns, simples de achar e baratas. Além de serem mais fáceis de lidar, se você por acaso perdê-las, não será muito grave.

Por hora, deixe orquídeas raras, bonsais, carnívoras, entre outras beldades, para os mais avançados. Um dia você chega lá. Outro caso comum é querer trazer plantas exóticas de outros países, como as tulipas por exemplo.

Muitas espécies não serão capazes de se adaptar às nossas condições climáticas, por melhor que seja o jardineiro. Nessas ocasiões, o melhor é pesquisar antes para evitar de cair nessa roubada.

Colecionáveis
É tentador iniciar uma coleção de plantas. Sejam elas bromélias, suculentas, orquídeas, etc. Ao iniciar uma coleção, mantenha um registro impecável das suas plantas, com o nome de cada espécie, cultivar e híbrido.

Não esqueça também de usar e manter etiquetas ou plaquinhas de identificação. No futuro, quando quiser expor ou vender algum item da sua coleção, essa informação será primordial.

poda

Podas
Efetue as podas quando as plantas estão com o metabolismo mais lento, mas prestes a acordar. Ou seja, no final do inverno ou durante o período seco. Estude a poda ideal de cada espécie que será podada. Não existe uma forma de podar que sirva para todas as plantas.

Elimine ramos secos, mal formados, ladrões, doentes ou infestados com pragas. Evite podas drásticas e podas em períodos muito úmidos, que favorecem o aparecimento de doenças e dificultam a cicatrização. Um bom podador precisa de muita experiência e observação. Fique de olho em como a planta se comporta após a poda.

Ervas daninhas, pragas e doenças
As mazelas do jardim costumam infernizar a vida dos jardineiros iniciantes. Tenha em mente que é apenas a natureza tentando encontrar o equilíbrio. Mantenha suas plantas sempre bem nutridas e hidratadas, em local com luminosidade favorável à espécie.

Plantas fortes e saudáveis não deixam espaço para ervas daninhas e são muito mais resistentes a pragas e doenças. Foque em deixar suas plantas sadias, não em exterminar pragas. E por falar nisso, a palavra chave é controle.

Você controla os problemas, dificilmente acaba com eles. Afinal, para ver borboletas é preciso conviver com algumas lagartas. Tenha mão firme contra ataques em massa, mas tolere alguns visitantes.

A jardinagem pode ser trabalhosa mas deve ser relaxante, por isso divirta-se!

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A quaresmeira é uma árvore pioneira da Mata Atlântica, principalmente da floresta ombrófila densa da encosta atlântica. Pertence á família Melastomataceae e como já dito originária da América do Sul – Brasil.  Sua beleza é notável e encanta por sua elegância e exuberante floração.

Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 m de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm.

As folhas são simples, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas.

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O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.

Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decícua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra.

Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes.

Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.

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Deve ser cultivada sob sol pleno, rústica não é exigente quanto ao solo, mas aprecia solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, profundo, drenável e irrigado regularmente no primeiro ano.

Recomenda-se fazer podas de limpeza removendo galhos secos e doentes. Preferindo uma árvore com porte arbustivo, fazer podas de formação e controle de crescimento.

Adubar no fim do inverno com adubo orgânico enriquecido com farinha de osso e no fim do verão com NPK 4-14-8.

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Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.

Sua multiplicação é feita por sementes, com baixa taxa de germinação e por estaquia de ramos semi-lenhosos.

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A gardênia-rosa é uma planta arbustiva, lenhosa, de folhagem e florescimento ornamentais, É um planta as família Apocynaaceae e originária da Ásia.

Arbusto semilenhoso, pertence à família Apocynaceae, nativa da Ásia Tropical, perene, semilenhoso, ereto ou escandente, ramificado, de 2,5-3,5 metros de altura, de flores e folhas ornamentais. Ainda é rara em cultivo. Também é conhecida popularmente como cópsia e vinca-rbustiva.

Ela apresenta folhas simples, muito brilhantes, elípticas a oblongas, com nervuras bem marcadas e de cor verde-escura., de 7 – 15 cm de comprimento. Se cultivada em clima tropical, ela desponta flores durante o ano todo, com mais abundância na primavera e verão.

Inflorescências em racemos terminais curtos, com flores róseas de tubo longo. Se cultivada em clima tropical, as flores surgem no decorrer do ano todo, principalmente na primavera-verão.

Pode ser cultivado isoladamente e conduzido como arbusto escandente ou em renques acompanhando muros, muretas e cercas. Pode ser educada como uma pequena árvore com cerca de 3 m de altura.

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As flores podem ser solitárias ou em pequenos cachos. Elas lembram as da  Vinca (Catharanthus roseus), pois tem aquele típico formato de catavento. Sua cor é um rosa pálido e delicado, com o centro vermelho.

Ainda pouco popular entre paisagistas, a cópsia figura em raros jardins. No entanto, quem a conhece e cultiva tem-lhe um apresso especial. Não é nenhuma planta exuberante, mas sua beleza é elegante e ela é rústica no trato.

Pode ser cultivada isolada, em grupos, renques ou em conjunto com outras espécies. Exige pouca manutenção, que se restringe a adubações semestrais e suplementação nas regas, quando há risco de estiagem. Também pode ser plantada em vasos, adornando assim pátios e varandas ensolaradas.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É uma planta que não tolera estiagem prolongada, apreciando o calor e umidade tropicais.

No início da primavera adubar com esterco de gado ou composto orgânico, enriquecido farinha de osso e no verão, usar adubo mineral NPK 4-14-8.

As podas devem ser leves, pois ela se ressente de podas mais drásticas. Não deve ser plantada em clima temperado, pois não resiste à geadas ou temperaturas congelantes.

As plantas conduzidas sob sol pleno tendem a ser mais compactas e a florescer mais. Multiplica-se facilmente por estacas de ramos semilenhosos, principalmente quando preparadas no verão após o florescimento e enraizadas em estufas e por alporquia.

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