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Uma das suculentas mais populares, as Echevérias rosas-de-pedra são nomes utilizados para um grande grupo de espécies do gênero Echeveria. Elas têm folhas de coloração verde, rosada ou acinzentada, espessas em forma de roseta.Essa espécie também é conhecida como Echevéria e Bola-de-neve-mexicana.

Produzem florzinhas róseas de feito ornamental secundário. Excelentes para jardins de pedras, compondo com outras suculentas, bromélias e cactáceas, as Echevérias  também ficam lindas em vasos e bordaduras.

Pertencem à família Crassulaceae e sua origem é da América do Norte – México.

Devem ser cultivadas sempre a pleno sol, em solo composto de terra de jardim, terra vegetal e areia, bem drenável, com regas periódicas.

Tolerantes ao frio subtropical. Multiplicam-se por estaquia das folhas suculentas e por separação das mudas laterais. Pode ser feita também  por  separação de filhotes que surgem junto à planta-mãe, por divisão de touceiras e pela folha.

Echeveria elegans

Para fazer a estaquia de folhas, retirar a folha da base da planta e colocar sobre papel, deixando secar ligeiramente a ferida, formando uma película.

Depois colocar em areia úmida, perlita, vermiculita ou casca de arroz carbonizada, cobrindo com plástico.

Em poucos dias já começará a emitir raízes e quando formar 3 a 4 folhinhas transplantar para vasos unitários ou bandejas de cultivo para desenvolvimento.

Este recipiente, após alguns dias em local protegido, poderá ser levado para ambiente com luz solar direta por algumas horas.

A rosa-de-pedra fica excelente também como cobertura vegetal de canteiros de outras plantas, cobrindo o solo perfeitamente, sem que seja  preciso colocar pedriscos ou cascas. Para isto, plantar um tipo somente, com espaçamento menor.

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Cultivo
Fora de casa

As Echeverias toleram a luz do sol direta, mas ficam mais bonitas se colocadas em áreas sem incidência do sol do meio dia, em um canto onde há sol até às 11h, por exemplo.

Podem ser mantidas no vaso ou replantadas para a terra. Se for replantada, é melhor mover junto com a terra do vaso que veio. Coloque um pouco de adubo comum na terra a cada quatro meses.

Durante o verão, molhe a sua planta uma a duas vezes por semana com bastante água, sem molhar as folhas. É importante que o solo onde ela está plantada seja muito bem drenado, já que o acúmulo de água pode apodrecer as raízes e propiciar o aparecimento de fungos.

No inverno, diminua gradativamente a quantidade de água, molhando até uma vez por mês em períodos muito frios.

Teoricamente, as echeverias aguentam de 40ºC a -5ºC, mas temperaturas extremas podem deformar as folhas e deixá-las feias.

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Dentro de casa
As Echeverias podem ser mantidas dentro de casa sem problema algum! Para manter as echeverias dentro de casa, é importante colocá-las ao lado de uma janela muito bem iluminada, de preferência onde bate o sol da manhã.

No verão molhe a terra uma vez por semana, evitando molhar as folhas . No inverno, uma vez por mês é suficiente.

Importante: não deixe água acumular no pratinho, isso causa fungos e apodrece as raízes.

Dica: se possível, você pode ter duas echeverias, uma dentro e uma fora de casa, trocando-as de lugar a cada quinze dias.

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Kalanchoe_tomentosa

A orelha-de-gato é uma planta suculenta, pertencente à família Crassulaceae e com origem na África.

Sua folhagem é muito curiosa e ornamental, que chama a atenção pela disposição e forma, mas principalmente pela cor e textura, que lembram a orelha de bichos fofinhos, e lhe renderam apelidos carinhosos como orelha-de-gato e planta-panda.

Suas folhas são espessas, de formato oblongo-lanceolado, côncavas em sua face superior. Elas são recobertas por pelos curtos e brancos, que lhe dão o aspecto de pelúcia.

Em suas grossas margens denteadas há manchas formadas por pelos escuros, de cor marrom, que delineam o formato das folhas e complementam o raro visual desta planta.

O caule é curto, ramificado e de crescimento lento, e as folhas se dispõem sobre ele em rosetas. Floresce na primavera, despontando inflorescências terminais, com flores tubulares na cor rosa ou salmão, de importância ornamental secundária.

floração

Você pode obter um excelente contraste com a orelha-de-gato quando plantadas em canteiros bem drenáveis, assim como vasos e jardineiras plantadas. A cor cinza prateada desta planta chama a atenção por si só, além de enaltecer a cor das outras espécies.

Utilize-a em jardins desérticos ou do tipo “xeriscape”, com baixa necessidade de água, combinando com outras espécies que apreciem este habitat, como suculentas, cactos, agaves, etc. A textura macia e delicada a tornam uma planta de escolha também para jardins sensoriais, vistos não somente com os olhos, mas também com as mãos.

floração

Cultivo
A orelha-de-gato é  uma planta fácil de cultivar, própria para colecionadores ou jardineiros iniciantes. No entanto, ela é mais resistente à negligência do que ao excesso de cuidados, principalmente no que se refere à umidade.

Você pode esquecer-se de regá-la por bastante tempo e ainda assim ela ficará bem, mas se regar em demasia, logo perderá sua planta. Para um aspecto mais denso, cultive a orelha-de-gato sob mais luz, e para um crescimento mais solto, menos luz.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou abundante luz indireta, em substrato arenoso, perfeitamente drenável e enriquecido com matéria orgânica, próprio para plantas suculentas e cactáceas.

As regas devem ser abundantes, porém espaçadas, permitindo que o substrato seque bem entre uma irrigação e outra. É importante evitar molhar o caule ou as folhas, pois a água empoçada entre os delicados pelinhos podem proporcionar o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas.

Kalanchoe_tomentosa_

Não tolera encharcamento, frio intenso (abaixo de 5°C) ou geadas. Em áreas de clima subtropical a temperado, convém levar as plantas para ambientes internos ou estufas no inverno, e assim protegê-las do frio.

Jamais utilizar pratos sob o vaso desta suculenta, sob pena de provocar o rápido apodrecimento de suas delicadas raízes. Adube com fertilizantes próprios para cactos e suculentas e troque o substrato a cada dois anos.

Sua multiplicação é facilmente feita por estaquia de folhas maduras, destacadas e deixadas a cicatrizar por pelo menos um dia antes de serem postas a enraizar em substrato próprio.

chuva no jardim

sedum

O Sedum-vistoso é uma planta herbácea, suculenta, florífera e ramificada, com cerca de 60 cm de altura. O caule é ereto e carnoso e as folhas. Pertence à família Crassualaceae  e sua origem é da Ásia – China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão.

Suas folhas são opostas, igualmente espessas, de coloração verde-azulada, formato oval e com bordos denteados. As inflorescências surgem no verão e são muito grandes, densas e vistosas, formadas por inúmeras flores de cor rósea, branca ou vermelha e formato de estrela.

Durante a frutificação, as flores dão lugar a sementes amarronzadas.

No paisagismo esta bela florífera presta-se para a formação de maciços e bordaduras, principalmente ao longo de muretas e paredes, disfarçando as linhas retas da construção.

sedum-vistoso

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras. Em geral ela aprecia o solo arenoso e é pouco exigente quanto a fertilidade. É tolerante a salinidade do solo, o que a torna apropriada ao plantio no litoral.

Após sua implantação torna-se mais bonita e forte a cada ano, pois armazena reservas em suas raízes tuberosas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Não tolera encharcamento prolongado. Tolerante a períodos de estiagem. Resistente ao frio e às geadas, rebrotando com vigor na primavera.

Sua multiplicação é feita por estacas e separando as mudas que se formam junto a planta mãe.

chuva no mar