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bosque

As árvores  participam da cadeia alimentar, também contribuem com a manutenção do clima, impedem a propagação do barulho, ajudam na retirada de poluentes do ar, as suas raízes impedem a erosão do solo e auxiliam na captação de águas pelos lençóis subterrâneos (as árvores ajudam a não ocorrer enchentes, devido ao poder de absorção de água de suas raízes), produzem sombras e folhas, frutos, madeira e raízes que servirá de alimento para vários seres vivos, melhoram a qualidade do ar, serve de abrigo para animais e são um elemento de decoração excepcional.desempenham um papel fundamental na vida de todo o planeta Terra.

Um exemplo do papel vital das árvores para os seres humanos é o fato de elas respirarem assim como nós, porém elas inspiram gás carbônico e expiram oxigênio. Neste processo, as arvores produzem 40% do oxigênio existente no mundo.

Por isso os ecossistemas, os animais e o ser humano se organizam e tem a sua vida unidas as árvores.

Devido a sua importância para o funcionamento do planeta, as árvores se tornaram uma preocupação para a sociedade, que despertou para a necessidade de preservar a natureza e por consequência as árvores.

Por isso é importante saber como plantar e cuidar das árvores, para que o planeta tenha as suas condições de vida melhoradas ou pelo menos mantidas, além de aumentar a beleza dos espaços.

ipê amarelo

Plantando árvores
Para realizar o plantio de árvores e as mesmas se desenvolverem de forma adequada, é necessário seguir umas regras básicas:
* É necessário ter um bom local para realizar o plantio e iniciar a arborização;

* É necessário e de suma importância verificar as informações sobre as árvores a serem plantadas, principalmente com relação ao porte, para que ela seja adequada ao local do plantio. Árvores de grande porte não devem ser plantadas em calçadas, pois podem causar prejuízos a rede de eletricidade. Já árvores de pequeno porte, não devem ser plantadas com o objetivo de obter sombra;

* A estrutura de uma árvore (raiz, tronco e copa) é definida conforme as características de espécie botânica a que ela pertence. Saber essas informações é de suma importância para a escolha da muda, para que os objetivos desejados sejam alcançados;

* Procure escolher árvores próprias da região para serem plantadas, pois elas além de se adequarem facilmente ao clima, elas ajudam na recuperação do ecossistema;

* A distância entre as árvores deve ser observada, e compatível com o porte, e próximo às árvores é necessário ter espaço para crescimento das raízes e absorção de água por parte da planta;

* Em jardins, as árvores que forem plantadas devem permitir que o sol incida sobre o espaço, pois dessa maneira, as plantas que ficam na parte de baixo, não ficarão sem iluminação natural;

* Deve ser evitado o plantio de árvores com raízes grossas e densas próximo a áreas com bases de concreto (calcadas, asfalto e pisos);

* Deve ser evitado o plantio de árvores em áreas próximas do sistema de escoamento de água, pois existem muitos tipos de árvores que na época do outono e do inverno, soltam muitas folhas, e assim podem entupir calhas, ralos e bocas de lobo;

* Considere que o êxito para a plantação de árvores está relacionado com a forma como a terra é tratada, trabalhada e preparada.

Cercis

Para que o plantio de árvores seja feito de maneira correta, é necessário cumprir com os seguintes aspectos:
Regá-las com regularidade
As árvores precisam ser regadas constantemente após a plantação. Este  passo é de fundamental importância, pois irá fazer com que as raízes das árvores se desenvolvam e atinjam a profundidade necessária para conservar uma árvore.

Após terem as suas raízes estabelecidas, a irrigação diminui, mas as árvores têm  necessidade constante de serem regadas, para se manterem verdes e bonitas. Verifique qual a quantidade de água que a planta consome, para que você não coloque muita e nem a deixe com sede.

Fertilizar a terra
A fertilização da terra é fundamental para a plantação de árvores, principalmente nos momentos iniciais da vida da arvore. Ao fertilizar e adubar a terra de forma correta, ele fica rica e nutrida, fator considerável para o sucesso no crescimento das árvores.

Quando a árvore estiver com as raízes profundas, fixadas a terra, ela poderá crescer sem qualquer reforço de fertilização ou adubamento. É importante frisar que a fertilização adicional só deve acontecer nas situações em que as árvores estiverem fracas, debilitadas ou subnutridas.

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Confira as dicas
Formação de um tronco forte
As árvores desenvolvem um tronco forte mais rápido caso os ramos mais baixos estejam na posição correta após plantação.

Nos primeiros anos, os ramos laterais só devem ser cortados caso fiquem muito grossos ou compridos. Por outro lado, a poda dos ramos das árvores deve ser realizada no período de dormência das plantas (um pouco antes da primavera).

Colocar estacas na árvore
Uma árvore conseguirá desenvolver um tronco mais forte se crescer sem qualquer suporte ou estacas. Contudo, caso a árvore seja plantada em um local com muito vento ou o tronco principal for muito fraco para permanecer em pé sozinho, o tronco dessa árvore deve ser reforçado com a colocação de estacas ou apoios para ajudar a planta à crescer.

Para utilização correta das estacas, deve seguir os seguintes passos:
* Utilize um laço que não prejudique o exterior da árvore. É bom utilizar materiais de lona ou de borracha para não prejudicar o crescimento da árvore;
* Prenda o laço na árvore e coloque estacas de cada um dos lados do tronco;
* Verifique se a árvore não fica apertada demais. Ela deve ficar folgada ao ponto de conseguir ser agitada para cada lado.

Para descobrir onde fixar os laços das estacas, no caso do tronco da árvore ser fraco, deve passar a mão no tronco até encontrar um local sem falhas.

No final de um ano, todas as estacas devem ser removidas, para que a árvore seja autossustentável.

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A proteção do tronco de uma árvore
Para uma árvore jovem sobreviver a qualquer tipo de situação, é necessário que ela esteja sempre em observação, para que possa crescer de maneira saudável e consistente.

O tronco da árvore jovem deve ser protegido dos ventos secos, do sol quente, da destruição de animais selvagens, etc.

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A Mata Atlântica é um ecossistema rico que se estendia por 17 estados (do Rio Grande do Sul ao Piauí, atingindo territórios centrais, como Minas Gerais), mas hoje apenas 8% de remanescentes florestais acima de 100 hectares restam em todo o país.

Decretada como “Reserva da Biosfera”, pela Unesco, e “Patrimônio Nacional”, em 1988, o bioma  de Mata Atlântica oferece exemplares exuberantes de fauna e flora que podem ser aproveitados em paisagismos.

As variedades de plantas devem ser compradas apenas de viveiros controlados ou de produtores regulamentados. Pois retirar exemplares da mata, é crime, e comprar de forma ilegal, pode ser considerada biopirataria.

Epidendrum scalares

Antes de pensar um montar um jardim com espécies nativas da Mata Atlântica você deve conhecer do que é composta a mata. Basicamente essa mata é composta por árvores altas, e muitas epífitas que são as bromélias, samambaias e orquídeas, e grande variedade de palmeiras e arbustos que são ótimas para fazer sombra. Com exceção das árvores todas as outras plantas podem ser adaptadas à vasos ou jardineiras.

Para garantir ainda pouca manutenção e pouco tempo, o ideal é ir atrás de mudas que apresentem fácil manejo. É possível fazer um jardim de médio porte com exemplares da Mata Atlântica, pois grande parte dela é de fácil adaptação em qualquer parte do território nacional.

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Plantas Ornamentais
Podem-se encontrar plantas ornamentais na Mata Atlântica já que ela é riquíssima. Nela encontramos o gigante da floresta, o jequitibá rosa, flores roxas da quaresmeira, e até pau-brasil. Abaixo da floresta remanescente existem ainda, pequenas árvores, arbustos e palmeiras, que estão cobertos de orquídeas e bromélias.

É possível montar um jardim só com plantas da Mata Atlântica
É óbvio que essas plantas se adaptariam melhor se estiverem em alguma região pertencente a esse bioma, mas tudo vai depender do espaço disponível para montar o jardim.

Com exceção das árvores que têm maior porte, todas as plantas podem ser cultivadas em jardim, até mesmo em vasos e jardineiros.

Como o bioma de Mata Atlântica fica em uma região de alta pluviosidade, suas espécies precisam ser regadas regularmente. O solo é bastante rico em matéria orgânica, nesse caso é importante manter a terra sempre adubada. Húmus de minhoca é uma das melhores opções, mas esterco, tanto de curral quanto de aves, também é uma boa opção.

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Como cuidar
A forma de cuidar não é muito diferente do que estamos acostumados, afinal de contas muitas vezes plantamos espécies desse bioma e nem sabemos. Todos os cuidados básicos devem ser tomados de acordo com a espécie plantada, para isso informação é essencial.

Onde comprar com segurança?
É recomendado que se procure produtores certificados que podem fornecer mudas enxertadas, principalmente das árvores de grande e médio porte. Para plantas menores, é mais fácil encontrá-las na forma de mudas pequenas, em alguns lugares até em caixinhas com 15 mudas. Caso compre mudas muito pequenas, não se preocupe afinal essas plantas têm crescimento rápido e vigoroso.

O cultivo dentro de casa
A maioria dessas plantas pode ser cultivada dentro de casa, mas toda planta precisa de luz, nem que forem apenas algumas horas por dia, a meia sombra é o mais indicado. No caso das samambaias, filodendros, marantas e bromélias a sombra é mais indicada, enquanto que as plantas de grande porte precisam de mais sol, como as Helicônias.

De acordo com alguns especialistas, o crescimento das árvores difere bastante de acordo com a espécie e o recipiente de cultivo. Por exemplo, é ideal realizar o plantio das mudas com um grau de rustificação maior, pois elas necessitam de uma manutenção menor e uma probabilidade de morte menor também.

O plantio de sementes é mais complexo, por causa do processo de dormência das sementes. Sendo assim, algumas espécies precisam de técnicas específicas para que aconteça a germinação.

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Existem muitas espécies com cultura facilitada, como os Ipês, o filodendro, pau-brasil, jabuticabeira, embaúba, pitangueira, goiabeira, orquídeas, bromélias, samambaias, begônias, manacás da serra e bromélia. Várias dessas variedades são usadas no paisagismo brasileiro e não requer muitos cuidados específicos, o que dá grande vantagem adaptativa de espécies que são exóticas.

De um modo geral, não existem muitas diferenças entre os tratos cultivares de espécies ornamentais ou nativas, porém elas tendem a apresentar um maior porte, sendo assim a escolha correta da área onde será feito o jardim e o tratamento da terra são importantes. Quando cultivadas em vaso, estes devem ser resistentes o suficiente para suportar a força das raízes.

Muitos especialistas recomendam que o cultivo deva acontecer a partir do que chamamos de muda padrão, que são quando as mudas nativas produzidas em viveiros dentro de tubetes com substrato florestal e adubação adequada com fertilizantes inteligentes podem propiciar um desenvolvimento maior da parte aérea da planta com as folhas bem nutridas.

Os adubos possibilitam que as mudas rustificadas que tem um maior indica de pegamento criem resistência a pragas e doenças. E a irrigação dessas plantas tende a ser mais abundantes, já que o bioma de Mata Atlântica é mais chuvoso e têm um índice de umidade mais alta, embora cada espécies apresenta regras diferentes em relação a quantidade de água.

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O crisântemo é uma flor de origem do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China, possuindo outros nomes populares que variam de acordo com a região onde é cultivada, podendo também ser encontrada como crisântemo-da-China, crisântemo-do-Japão e monsenhor.

A planta está entre as espécies de flores que pertencem a família Asteraceae, categorizando-se também, como flores anuais e perenes, que significa que dependendo o seu tipo, elas podem brotar durante todo o ano ou apenas em uma determinada estação.

As condições de como o crisântemo é cultivado implicam totalmente no seu desenvolvimento. Então é sempre bom atentar-se sobre clima, solo, umidade e iluminação sobre os quais você plantará sua flor para que ela cresça sempre bonita.

No caso do crisântemo, os climas ideais são os continentais, mediterrâneos, oceânicos, subtropicais, temperados e tropicais. A luminosidade ideal é sob o sol pleno para que ela chegue a sua fase adulta sem nenhuma deficiência. A altura do crisântemo pode chegar até 40 centímetros se cultivada de acordo com essas formas.

Como existem tipos de crisântemos que brotam durante o ano inteiro, você deve atentar-se sobre as condições de iluminação da planta, pois esta deve ser controlada assim como a temperatura do ambiente, que deve acompanhar as estações do ano, principalmente se na sua localidade não existe estação bem definida.

Os crisântemos chamam muito a atenção das pessoas devido o seu variado formato. Suas flores podem ser simples ou dobradas e as cores são as mais variadas possíveis.

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Como cultivar
O crisântemo floresce apenas uma vez por cada semente ou muda e após sua brotação, você escolhe se deseja manter o solo e replantar novas mudas ou descartar a planta e cultivar um novo tipo de flor no local. Se for cultivar dentro de casa, prefira o crisântemo morifolium porque ele se adapta melhor em ambientes internos.

Esse tipo de flor precisa de muita luz para reproduzir-se. Se você aplicar uma luz insuficiente, seu crisântemo pode até crescer, mas as suas flores não vão abrir. O local ideal para cultivar essa flor deve ser fresco e com muito vento.

Mesmo você cultivando o tipo morifolium que são os mais indicados para ambiente internos, como citado mais acima, você não deve deixá-la em um local muito quente.

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O crisântemo gosta de umidade, mas evite deixar o seu canteiro encharcado porque ela não brotará. Se estiver cultivando a flor em uma sala com temperatura mais alta ou em um lugar interno, o ideal é você usar borrifadores para molhar as pétalas ou os botões das flores e as folhas para deixá-las mais hidratados e evitar que a alta temperatura seque. A falta de água faz com que as flores desapareçam.

A fertilização do solo deve ser feito uma vez a cada semana para que a sua flor cresça bem. Evite colocar muito adubo na terra misturando na proporção de uma parte de areia para uma parte de adubo.

Para que a flor cresça bem, o ideal é cortar sempre as extremidades do crisântemo para que ela se forme melhor.

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Pragas e Doenças
Assim como qualquer outra planta, o crisântemo não está livre de pragas e doenças se não for bem cuidado. Evite deixar a planta encharcada demais porque isso favorece o aparecimento de fungos.

As pragas mais comuns para o crisântemo são os pulgões, as cochonilhas, a aranha vermelha, o Botrytis que é um mofo cinzento e o oídio que pode ser identificado a partir do aparecimento de um pó branco na sua planta.

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Potinara

Uma das flores mais populares e procuradas pelas pessoas que estão começando um jardim em casa são as Orquídeas. As plantas conhecidas por esse nome fazem parte da família Orchidaceae que faz parte da ordem Asparagales. Essa é uma das maiores famílias de plantas do mundo.

Um dos motivos que tornaram as Orquídeas tão populares é a sua variedade de cores e formas e também o fato de existir em todos os continentes com exceção da Antártida. Pelo o que já foi possível perceber essas plantas tem o seu quê de mistério e curiosidades, não é mesmo?

Continue lendo e descubra mais curiosidades a respeito das Orquídeas, você pode encontrar novos motivos para gostar dessas plantas e desejar tê-las em seu jardim.

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As curiosidades sobre as orquídeas
Orquídeas não são parasitas
Algumas pessoas tem a ideia errada de que as Orquídeas são parasitas, isso porque essa planta cresce sobre outras árvores. Porém, a curiosidade está no fato de que as Orquídeas utilizam as árvores somente como um apoio para buscar a luz e não parasitam a mesma.

Essas plantas nutrem-se apenas do material em decomposição que cai das árvores que utilizam como apoio, aquele que se acumula no emaranhado de suas raízes.

As várias reproduções das Orquídeas
Outro dado interessante e curioso a respeito das Orquídeas é que elas possuem muitas formas de se reproduzir, algo que garante a prosperidade da espécie. Dentre as formas que mais se destacam de reprodução estão a dispersão de sementes, meristemagem e semeadura in-vitro.

Utilidades das Orquídeas
Geralmente plantas que possuem uma grande variedade de espécies tem grande utilidade para as indústrias de produtos medicamentosos ou de beleza. As Orquídeas, porém, mesmo tendo uma grande variedade de espécies são utilizadas apenas como plantas ornamentais.

Na lista dos usos mais comerciais das Orquídeas podemos incluir a produção de baunilha que é feita a partir dos frutos das espécies que pertencem ao gênero Vanilla. No que se refere a ornamentação apenas uma pequena parcela de toda essa variedade acaba sendo utilizada para decoração.

É importante destacar que a partir de diferentes tipos de híbridos de Orquídeas os orquidicultores conseguem obter espécimes com um grande valor comercial.

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O formato das Orquídeas
Se pensarmos nas espécies de Orquídeas chegaremos a conclusão de em grande parte dos casos não se trata de um espécime muito vistoso, porém, as suas formas intrigantes é o que a torna uma planta bastante cultuada pelos aficionados.

Colecionadores de Orquídeas
Uma curiosidade que surpreende os mais leigos no assunto é fato de que as Orquídeas despertam o interesse de colecionadores que se juntam nas chamadas associações orquidófilas para procurar pelos mais raros exemplares da espécie.

Para se ter uma ideia da força desse tipo de coleção existem diversas associações dessas espalhadas por diversas cidades ao redor do mundo. Nestas sociedades são organizadas palestras, exposições de orquídeas, estudo de novas espécies e muito mais. Uma coleção de valor para quem gosta de orquídeas.

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Orquídea Negra
Uma das espécies mais procuradas por colecionadores ao redor do mundo não passa de um mito, pois apenas algumas microorquídeas dos gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum tenebrosum (encontradas no Peru) tem uma cor marrom que chega próxima a tonalidade negra, mas que ainda assim não é negra.

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A maior Orquídea brasileira
A maior orquídea encontrada no Brasil é a Epidendrum scalares, você pode avistá-la nos estados de Minas Gerais e Bahia. Essa espécie pode atingir mais de 6 m de altura.

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Coelogynes – As Orquídeas das montanhas asiáticas
Por mais incrível que pareça existem orquídeas nas montanhas asiáticas, as Coelogynes. O mais interessante é que a floração dessas plantas apenas acontece nos anos mais frios, pois elas precisam de uma diferença de mais ou menos 10°C a 15°C entre a temperatura do dia e da noite.

Orquídea senhora de si
A Orquídea é uma planta autótrofa, ou seja, tem a capacidade de produzir o seu próprio alimento. Isso acontece através do processo de fotossíntese que faz a transformação de gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a ajuda da luz, da clorofila e do calor.

O Coitizeiro e as Orquídeas
Como já foi dito acima, as Orquídeas apesar de não serem parasitas, precisam de uma árvore de apoio para fazer a busca pela luz. Uma das melhores árvores para servir de apoio é o Coitizeiro (Crescencia cujute).

Podemos listar algumas outras boas hospedeiras como as árvores de frutas cítricas como os Angelins, Eritrina, Andira e também as frutíferas Sapotizeiro e Abieiro.

Orquídeas Meio-Dia
As lindas orquídeas são carinhosamente chamadas de meio-dia no sertão mineiro porque é nesse período do dia que elas se destacam com mais intensidade, isso devido a presença do sol incidindo sobre o seu colorido.

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Cattleya nobilior não gosta de água
Essa variedade de orquídea precisa de uma atitude bem interessante para florescer totalmente. Após o amadurecimento dos pseudobulbos é importante cessar as regas da planta. Isso até que aconteça a sua floração entre os meses de maio a outubro.

Peristeria elala

Flor do Espírito Santo
A Peristeria elala tem a sua origem no Panamá e é conhecida de forma popular como a “Flor do Espírito Santo”. Trata-se de uma planta sagrada para os nativos, as suas formas compostas de um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes juntamente com a sua antera formam algo que se parece com uma pomba da paz. É possível ainda observar a forma da cabeça dessa pomba na flor.

O pH das Orquídeas
Um estudo sobre o pH que é mais interessante para cultivar orquídeas indica que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Quando fica abaixo de 4,5 se torna muito ácido e precisa ser corrigido com uma solução de amônia a 25%. Quando se encontra acima de 5,5 fica muito alcalina e deve ser corrigida com solução de ácido fosfórico a 10%.

Também é interessante atentar para o fato de que a acidez no substrato é diferente na superfície, no meio e também no fundo vaso. Vale a pena fazer uma observação de perto para saber qual a condição do substrato.

casinha na chuva