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Vanda

Vanda é a denominação de um gênero de orquídeas asiáticas originarias de florestas quentes e úmidas, que vegetam fixadas as arvores com suas raízes nuas.

Habitam desde as montanhas do Himalaia, Índia, Filipinas, sul da China e norte da Austrália. O nome feminino Vanda é de origem teutônica (alemã) e significa“peregrina”. Foi denominada assim por causa da maneira como vegeta de forma aérea.

Essa característica aliada a maneira como crescem permite que as plantas se “movimentem” entre os galhos das árvores.

De flores grandes, chamativas e variadas cores tem registrado mais de 70 espécies diferentes de orquídeas e uma quantidade muito grande de híbridos que podem derivar de cruzamentos com espécies do mesmo grupo das Vandáceas.

Por esse motivo atualmente é possível encontrar plantas de variadas cores que atualmente são exportados para todo o mundo.

As Vandáceas hoje estão entre os cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo todo e a Tailândia é considerado um dos maiores produtores mundiais do gênero.

Elas possuem características comuns entre si, favorecendo os cruzamentos e formando uma infinidade de híbridos. Existem plantas com flores de menos de 1 cm até variedades com 14 cm de diâmetro.

As cores das flores são sua principal característica, desde o amarelo, castanho, vermelho, azul, vinho, rosa, branco, violeta, púrpura, escarlate, laranja e coerulea.

A espécie é muito popular e conhecida por também ter flores de cor azul/ azulada, característica rara entre espécies de orquídeas. Normalmente nas flores aparecem riscos finos, marcações ou pintas com uma única cor  ou mescladas de mais de uma cor.

O labelo da flor apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações de uma Vanda ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis.

As características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovoide, cilíndricas, ou suculentas. Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral nas axilas das folhas.

As Vandáceas são em sua maioria espécies epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes podem também vegetar de forma litófitas ou terrestres.

O crescimento do tipo monopodial também é uma das principais características das Vandáceas, isto é crescem apenas para cima uma folha após a outra formando uma brotação muito ornamental, onde algumas plantas podem chegar até a três metros de altura.

Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a Vanda Coerulea, Vanda Sanderiana e Vanda Dearei, que conferem às suas filhas híbridas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Vanda Coerulea

Vanda Sanderiana Alba

Vanda Dearei
As Vandas quando no habitat costumam ser encontradas em regiões pantanosas, parecido com mangues, onde a umidade do ar mesmo quando não chove é muito alta por causa da água em volta.

São encontradas fixadas as arvores, abaixo do dossel, perto da umidade do chão e protegido da luz solar direta, mas com muita iluminação indireta e temperaturas quentes praticamente o ano todo.

Suas raízes crescem em grande quantidade na parte de baixo servindo como captação de recursos e para fixação.

Como cultivá-las em casa
Pelas características da região do seu habitat  é necessario criar um espaço dentro de nossas casas para que facilite a planta se adaptar. No Brasil o cultivo das vandáceas de uma maneira geral é considerado fácil, desde que seja observado e recriado as condições do seu habitat.

O clima tropical de lá é bem parecido com o nosso, calor quase o ano todo que é o ideal para as espécies. A ventilação também é um fator a ser observado, pois além de facilitar as trocas gasosas da planta também diminuem a intensidade do calor diminuindo a temperatura.

E o terceiro fator é a umidade do ambiente e as regas que a planta precisa diariamente em virtude de ter suas raízes expostas. Essas condições climáticas podem ser criadas facilmente escolhendo um local iluminado, arejado e com boa umidade ambiente.

Para quem quer belas florações de suas Vandas vai precisar ainda fornecer a nutrição mineral através da adubação que é dada para a planta preferencialmente diluída em água.

Quando for explicado sobre a nutrição de Vandas é necessário alertar que pela maneira que a planta gosta de vegetar (raízes nuas), ela deve ser constante. Sendo assim ela acaba por depender totalmente do ambiente para captar recursos para crescer e florir, por isso quem cultiva Vandas costuma adubar as suas plantas com muito mais frequência.

Alguns adubam semanalmente com o dobro da dose, outros adubam duas vezes na semana com a dose correta e outros ainda adubam de forma homeopática incluindo o adubo na água de rega permitindo que a planta absorva constantemente os nutrientes.

Por serem de clima tropical, as Vandas não suportam temperaturas muito baixas e em temperaturas inferiores a 15ºC podem entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vai crescer e nem dar flores, e abaixo de 10ºC o frio pode debilitar a planta.

Em regiões frias ou durante o inverno, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega no período da manhã para evitar que a planta fique úmida durante a noite.

Foram feitas experiências com Orquídeas Vanda em temperaturas de até 4°C por um breve período de tempo, onde alguns dos sintomas apresentados foram a parada momentânea de crescimento das raízes e no caso das plantas emitindo haste floral a perda dos botões.

Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento. A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, ou crescer muito lentamente. Com o aumento da temperatura, a planta volta ao seu crescimento normal.

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contanto que haja sombreamento e umidade no ambiente.

A luz é um dos fatores mais importantes para o cultivo de uma Vanda, as Vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor, a falta inibe a floração e o excesso pode causar queimaduras. Uma Vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Este tipo de orquídea floresce com sombreamento em uma escala de 70% (usando sombrite) sob pleno sol.

Abaixo algumas fotos de outras espécies de Vandáceas e também de alguns híbridos de encher os olhos.

Como exemplo de algumas Vandáceas temos: Ascoscentrum. Aerides, Renanthera, Rhynchostylis, Arachnis, Vandopsis, Trichoglottis, Neofinetia, Gastrochilus e Sarcochilus.

Ascoscentrum

Aerides-houlletiana

Renanthera-coccinea

Rhynchostylis

Arachnis

Vandopsis

trichoglottis-fasciata

Neofinetia

Gastrochilus_japonicus

Sarcochilus

Os sintomas da baixa luminosidade são:
Folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior chance de contrair doenças.

Os sintomas de excesso de luz são:
Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e em casos mais graves desidratação nas folhas e raízes.

Como começa a desidratação nas Vandas:
As últimas folhas, as mais velhas se dobram caindo para baixo e além disso enrugamento das folhas.

As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente todos os dias. A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade.

As Vandas poderão ser molhadas uma segunda vez no final da tarde. Durante o dia em locais onde a umidade é baixa o chão poderá ser molhado para que fique mais agradável para ela com a evaporação da agua. Podem até perder a paciência, mas não perderão a Vanda.

Evite molhar quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Se precisar molhar ao longo do dia espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 min para que a planta esfrie primeiro, pois a umidade é extremamente benéfica para as Vandas. A rega da Vanda deve ser feita com borrifador, mangueira ou aspersor sempre em forma de névoa e molhando abundantemente as raízes.

Da metade da planta para cima é aconselhável evitar molhar. Essa é a parte onde a planta cresce emitindo sempre uma nova folha e a agua ficando parada nessa região cria um risco de um ataque de fungo ou bactéria além de pragas eventuais como cochonilhas. Por ser plantada de forma que suas raízes fiquem expostas a nutrição da Vanda é algo muito importante assim como a rega.

É necessário sempre fornecer todos os nutrientes, por isso se o adubo for incompleto, a médio ou longo prazo a planta vai apresentar deficiência, além de ficar vulnerável a ataques de pragas e fungos.

Os adubos orgânicos e organo-minerais são os que mais se aproximam do ideal de nutrição para uma Vandácea, pois são alimentos completos para plantas e para quem tem pouco conhecimento sobre adubação, pois são simples de se usar e não requerem conhecimento aprofundado.

Indico uma adubação feita com adubo organo-mineral (Aminopeixe), com a dose dividida pela metade três vezes por semana e intercalo com a rega diária, sempre de manhã e no fim da tarde, após as quatro horas.

As Vandáceas produzem mudas ocasionalmente. A produção de novas mudas em uma Vanda adulta é determinada por dois fatores:

Excelente cultivo
A planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais.

Sofrimento vegetal
Uma Vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional e variações climáticas, poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer.

Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

As Vandas híbridas vendidas atualmente podem emitir quatro florações anuais sem data especifica e conseguem sustentar mais de duas hastes durante uma única floração. Isso torna a Vanda uma orquídea sensacional para quem quer se dedicar ao cultivo, pois se o cultivo for correto a planta mostrará resultados rápidos e frequentes, mas lembre-se que o ambiente de cultivo para uma Vanda será sempre o diferencial para a saúde delas.

brotoVanda com broto saindo da base, e só pode ser retirado quando já tiver raízes próprias.

Excelente cultivo
A planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais.

Sofrimento vegetal
Uma Vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional e variações climáticas, poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

As Vandas híbridas vendidas atualmente podem emitir quatro florações anuais sem data especifica e conseguem sustentar mais de duas hastes durante uma única floração. Isso torna a Vanda uma orquídea sensacional para quem quer se dedicar ao cultivo, pois se o cultivo for correto a planta mostrará resultados rápidos e frequentes, mas lembre-se que o ambiente de cultivo para uma Vanda será sempre o diferencial para a saúde delas.

outono_

folhas_1

As folhas costumam ser o termômetro da saúde das plantas. Reconhecer os sinais que elas nos dão é fundamental para ter plantas sempre floridas e bonitas.

1 – Falta de luminosidade
* Principais sinais: folhas moles e levemente desbotada.
- Primeiros socorros: procure entender a quantidade certa de exposição solar que sua espécie precisa.

2 – Pragas
* Principais sinais: folhas comidas e a presença de insetos, como lagartas, pulgões e formigas.
- Primeiros socorros: Borrife com cuidado óleo de neem diluído conforme a instrução do produto.

3 – Falta de água
*
Principais sinais: folhas secas e murchas.
- Primeiros socorros: Fique atento à terra. Regue sempre que sentir que ela estiver seca.

4 – Excesso de água
*
Principais sinais: Folhas amarelas ou murchas.
- Primeiros socorros: Molhe com moderação e verifique se a drenagem está correta.

5 – Deficiência de nitrogênio
*
Principais sinais: Folhas superiores verde-claras e inferiores, amareladas ou castanhas
- Primeiros socorros: coloque adubo de esterco de galinha.

saude-das-plantas-2

7 – Deficiência de cálcio
*
Principais sinais: Folhas novas necrosadas e velhas amareladas, principalmente das pontas para dentro.
- Primeiros socorros: Invista em adubo com calcários.

8 – Deficiência de ferro
*
Principais sinais: Folhas novas esbranquiçadas ou amareladas, com veios verdes.
- Primeiros socorros: aqui, os melhores adubos são os orgânicos, como húmus de minhoca.

9 – Deficiência de zinco
*
Principais sinais: folhas amarelas, menores e de formato diferente nas nervuras.
- Primeiros socorros: Produtos ricos em sulfato de zinco são os mais recomendados.

10 – Deficiência de potássio
*
Principais sinais: folhas amarelas e escuras nas bordas.
- Primeiros socorros: O melhor adubo para este problema é o de cinza vegetal rico em potássio

11 – Deficiência de magnésio
*
Principais sinais: Folhas amareladas apenas nas nervuras.
- Primeiros socorros: Adubo com sulfato de magnésio e calcários.

passarinho_1

orq. miltonia

A orquídea é uma flor muito elegante e, por esse motivo, costuma ter muito protagonismo em festas e casamentos. É uma flor diferente e misteriosa que é associada ao desejo e à fertilidade.

Na Grécia antiga, era símbolo de virilidade e, durante a Idade Média, foi usada como ingrediente primordial em infusões e remédios para a saúde, também pelas suas propriedades afrodisíacas.

As orquídeas vivem sobre os troncos de árvores, nas copas, onde existe mais luz pois necessitam de luz solar não direta.

Se encontrou este artigo porque está interessado nos cuidados das orquídeas, continue lendo esse artigo e descubra como podar uma orquídea.

Vai precisar de:
- tesouras de podar
- luvas
- recipiente transparente se um transplante for necessário

Para podar uma orquídea, você deve começar por comprovar quais são as flores e folhas da sua orquídea que estão murchas. Quando as identificar e tiver comprovado que as folhas não estão amarelas por causa de um fungo, pode começar a remover as folhas mais feias.

haste floral

Terá de fazer o mesmo com os ramos: confira quais estão secos e pode-os a partir do terceiro nó, contando da sua base (o nó é uma protuberância que aparece no talo). Você deve cortar o ramo seco ou com flor murcha a partir do terceiro nó, uma vez que esta é uma medida que permite que a flor cresça de novo sem quebrar ou sem se desviar do formato original do talo.

As raízes das orquídeas são espessas e é habitual usar floreiras transparentes, pois possuem a capacidade de absorver a luz para fazer a fotossíntese.

O cuidado com as raízes é algo que você também deve ter em conta ao podar orquídea: se as raízes das suas orquídeas apresentam uma cor negra, é possível que tenham falta de espaço. Isso também pode acontecer com a presença de fungos ou infecções bacterianas.

raízes

Consulte um profissional antes de continuar podando a orquídea.

Depois de comprovar que pode, corte as raízes da sua orquídea, eliminando as partes secas. Para isso, use as tesouras e, provavelmente, terá de remover a planta do vaso para inspecionar as raízes. Puxe os caules com cuidado, segurando a base da planta com uma mão e, com a outra, puxe o vaso para baixo.

Quando terminar a poda, renova o substrato para fora se necessário e regue com um pouco de água, quer seja por imersão ou pulverizando água sobre as folhas e sobre a base da sua orquídea.

REGA

Para a rega por imersão, você deve pegue encher um recipiente com água e submergir o vaso com a orquídea nele por, no máximo, 5 minutos. Garanta que a água não cobre a base da orquídea para que não afogar a planta.

Para fazer rega por pulverização, encha um vaporizador com água e pulverize um pouco de água sobre as folhas e base da sua orquídea. Este método é recomendado para umedecer a planta ao invés de regá-la completamente, caso necessite um pouco de umidade mas não muita.

keiki

Dos talos que você decidiu podar, podem sair umas pequenas protuberâncias chamadas keikis, umas pequenas plantinhas de duas ou três folhas (também chamadas de filhos uma vez que saem igual à planta principal) que você pode transplantar.

Para isso, basta colocar a muda em um vaso transparente com substrato especial para orquídeas. Você não deve adubar a muda até passar um mês nem regar as plantas nas primeiras semanas depois do transplante para evitar o afogamento.

Se você quer que saia um keiki da sua orquídea, deve colocar a planta em condições climatéricas adversas. Isso acontece porque o keiki é um método de sobrevivência que as orquídeas usam quando sentem que vão morrer. Reproduzem uma cópia exata delas, mas mais forte e, desse jeito, asseguram que a espécie não se extingue.

pequena-orquídea

Conselhos
* Você pode estimular suas orquídeas a florescerem com um adubo especial para aumentar a floração.

* Quando for comprar uma orquídea, olhe bem as raízes. Eles deverão estar verdes e fortes, para garantir que terão flores abundantes e saudáveis.

* Transplante sua orquídea somente quando houver infestação por fungos ou quando a planta estiver realmente precisando de mais espaço.

cafenajanela

Vasos-flores

Toda planta está sujeita à ação de insetos, ácaros e fungos fitopatogênicos, agentes que podem ser bastante prejudiciais. Mas, embora o ataque de pragas seja um processo natural, isso pode ser intensificado e tornar-se um grave problema dependendo das condições de cultivo.

Por isso, é importante entender um pouco sobre a saúde das plantas, a fim de evitar a morte delas ou eventuais danos.

E para te ajudar a cuidar do seu jardim ou das flores que possui em casa, confira a seguir algumas dicas que vão deixar suas plantas vivas por muito mais tempo. Veja só:

Evite o contágio de pragas
Cada espécie possui necessidades específicas de luminosidade, umidade e cuidados quanto ao manuseio, que precisam ser atendidos. A precaução mais importante é evitar a exposição a ambientes que estejam propícios aos ataques.

Assim, cultive suas plantas em locais com boas condições para que elas tenham um bom desenvolvimento, limpe muito bem as tesouras antes de realizar as podas e nunca introduza espécimes contaminados no jardim, pois as pragas podem espalhar-se e contaminar outros vasos.

ataque de mosca branca

Cuide das plantas contaminadas
No caso da planta já estar contaminada, algumas medidas podem ser adotadas para controlar a infestação. Primeiro é preciso identificar o que está atacando o vegetal, já que nem todos os métodos de controle são efetivos em todos os casos.

Aliás, é importante lembrar que os inseticidas, por exemplo, não afetam somente as pragas, são nocivos também para insetos benéficos e para os seres humanos. Além disso, os principais ataques são realizados por lagartas, cochonilhas, pulgões, ácaros e fungos, e a maioria dos produtos não os eliminam completamente.

Então, após a identificação do problema, uma alternativa é fazer uma solução inseticida caseira, que deve ser borrifada com frequência nas folhas e nos caules, evitando o contato com as flores e os frutos.

Vale ressaltar que os vegetais utilizados para consumo alimentar precisam ser muito bem lavados após o tratamento, devido à toxidade das substâncias.

Calda_Bordalesa

Use soluções para a saúde das plantas
Um dos métodos mais utilizados em jardinagem para combater pragas e manter a saúde das plantas, consiste na mistura de 50 gramas de fumo de rolo em 1 litro de água. O conteúdo é fervido por 25 minutos e resfriado à temperatura ambiente.

Outro inseticida bastante aplicado é a calda bordalesa, produzida a partir da adição de 80 gramas de sulfato de cobre e 80 gramas de cal virgem a 10 litros de água. O sulfato de cobre é triturado e colocado em um pano de algodão, como um sachê, dentro de um balde plástico com 8 litros de água.

borrifando

Enquanto isso, é feita uma mistura de cal virgem e 2 litros de água em um recipiente plástico. Após 24 horas de repouso, as duas soluções são misturadas, totalizando um volume de 10 litros.

Outro cuidado essencial é a utilização de equipamentos de proteção ao manipular inseticidas, pois, em contato com a pele e mucosas, eles podem causar queimaduras e irritações.

escada