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Além dos adubos orgânicos, os adubos químicos também podem ser usados para orquídeas, como por exemplo, o adubo químico foliar.

Também chamada de inorgânica, a adubação química é aconselhada, porém, observando que os produtos sejam de “alta pureza”. Significa que esse tipo de adubo não poderá ter na sua composição produtos tóxicos, que no caso das orquídeas influi muito de forma negativa para o seu crescimento.

Com esse tipo de adubo você tem a segurança que não existirão problemas de ventilação nas raízes.

Dicas de adubos químicos para orquídeas que não comprometerão o desenvolvimento delas
1 – Para enraizamento
: Peters Professional
Esse é um dos adubos químicos que auxiliam o crescimento das raízes da sua orquídea e por isso são indicados também para o momento de trocar a planta de lugar. Porém, são mais eficientes quando usados em lugares que a planta está exposta a temperaturas mais baixas.

O produto ainda pode ser usado, além do enraizamento, na fase de pré floração. O modo correto de usar esse tipo de adubo químico é diluindo na água, faça isso verificando o indicado no rótulo. Na hora de aplicar na planta use um borrifador.

Para cada litro de água é recomendado 2 gramas do produto e a aplicação deve ser feita uma vez por semana, nos horários em que a temperatura estiver mais baixa. Depois de 4 semanas, as plantas deverão ser regadas com bastante água, quase como se estivesse “lavando”.

Conserve o produto que não foi usado em lugar fresco longe do sol, seco e a embalagem deve sempre ficar fechada.

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2 – Para florescimento você pode usar na sua orquídea o Blossom Booster 10-30-20
Esse adubo químico ajuda a fazer com que as flores cresçam mais rápidas e também deixa suas cores mais bonitas e vivas.

Esse produto é um velho e bom conhecido dos cultivadores de orquídeas, uma vez que essa fórmula existe e é usada há mais de 40 anos. É o segredo para flores mais bonitas, marcantes pela sua beleza e cor.

Sua fórmula ainda é rica em magnésio o que faz com que não só as flores sejam beneficiadas, mas também as folhas, que ficam ainda mais verdes e vistosas.

Deve ser aplicado com a ajuda de um borrifador e a mistura com água deve ser respeitada, 2 gramas para cada litro. O horário de usar a mistura é durante os momentos com temperatura mais amena.

Não se esqueça de conservar o produto que sobrou bem fechado e em lugar seco e limpo. É muito importante que esse tipo de adubo fica longe do alcance das crianças e os animais.

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3 – Adubo químico para orquídeas de uso geral: General Purpose 20-20-20
Esse produto pode ser usado em qualquer uma das estações do ano e não apresenta problemas por conta da variação de temperatura entre uma e outra.

É conhecido como um dos adubos químicos mais versáteis graças a sua fórmula que contém: potássio, nitrogênio e fósforo. Os três “ingredientes” são essenciais para a boa saúde da sua orquídea.

A mistura sempre diluindo em água, pode ser usada tanto nas orquídeas que estão nas estufas quanto nas que estão em viveiros.

Porém, observe que o horário correto para aplicar a mistura é durante o dia que a temperatura estiver mais amena. Também é necessário banhar bem as plantas depois da quarta vez que o produto for aplicado.

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4 – Veja agora um produto que é bom para reativar e acelerar o crescimento da sua orquídea: Hi Nitro 30-10-10.
Esse produto pode ser usado de duas formas: através de pulverização foliar ou também na irrigação. Nesta segunda forma, ele garante que as folhas da orquídea fiquem mais verdes no prazo de tempo mais curto.

A dosagem ideal é sempre a mesma de um litro de água para 2 gramas do produto. O mesmo se repete em relação a conservação do que sobrar, sempre fora do alcance das crianças e dos animais, em lugar seco e limpo.

5 – Na hora de fazer a manutenção das orquídeas adultas, use: General Purpose 20-10-10
Também considerado um adubo químico versátil, porém, é mais indicado para o uso em viveiros. Ele pode ser usado em qualquer época do ano graças a sua boa relação entre No3 e NH4. Siga as orientações do rótulo para fazer a mistura e também para aplicar na planta.

6 – Excel Mg 15-05-15
Esse é um adubo químico bem diferente dos demais, para começar ele é totalmente solúvel com a mistura Ca, Mg e P. Sendo assim, é perfeito para quem tem água alcalina, porque o produto ressaltará magnésio e cálcio das suas orquídeas que estiverem debilitadas com a falta dos mesmos.

A relação de 2 gramas para um litro d’água é a recomendada e o adubo deve ser usado uma vez por mês. Esperando sempre que seja o momento mais fresco do dia para aplicá-lo.

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As fórmulas mais eficazes de adubos químicos para orquídeas
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De quando começam a brotar até o broto chegar ao máximo de crescimento: é o momento que a sua orquídea pede muito nitrogênio, que deverá ser em maior quantidade do que o fósforo.
As melhores fórmulas nessa fase serão: NPK 10-05-05, 30-10-10 e 30-15-15. A cada 15 dias a planta deverá receber a mistura.

* Considere a segunda fase aquela que vem pouco antes da floração e o fim dela quando só botões florais estão prontos. Então, para garantir que muitas flores nascerão a orquídea precisa de um adubo rico em fósforo e também potássio. Considere que o período de usar esse adubo químico é mais ou menos entre o terceiro e quarto mês antes da chegada das flores.
As fórmulas são: NPK 10-30-20, 00-30-20 e 08-45-14. Dentro do período indicado repita a aplicação a cada 15 dias.

* E por último, a terceira etapa é de adubar com produtos químicos no período de aparecimento das flores e deve ser feito até quando começa o brotamento novamente. Neste caso, o adubo sofrerá uma alteração no meio do caminho, iniciando balanceado, mas deve terminar 3 meses antes que as flores apareçam.
As fórmulas para serem usadas a cada 15 dias são: NPK 18-18-18 e 20-20-20.

Lembre-se que para as plantas novas a fórmula deve ser outra. Uma vez apenas retirada do plástico, recomenda-se usar: NPK 10-05-05 ou 30-10-10.

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As características da pata-de-vaca encantam, e quando florescem elas chamam bastante a atenção. Suas folhas são leves e delicadas, atraindo muitos insetos. O mais importante é que a pata-de-vaca possui um porte médio em relação à outra espécie da sua mesma família. Por isso, a árvore é considerada uma espécie muito curiosa por diversas características.

Conhecida também como casco-de-vaca e unha-de-vaca a pata-de-vaca pertence à família Salpinoideae é originária da China e Índia. É muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste do país.

Suas características físicas são realmente muito parecidas com as árvores chinesas e indianas, sendo impossível não compara-las com outras famílias de lá, principalmente quando a árvore floresce.

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Características botânicas
Uma de suas principais características descritivas é que a pata-de-vaca é uma semidecídua. Isto quer dizer que a espécie não perde totalmente as suas folhas delicadas quando o inverno chega. Mesmo sendo considerada de porte médio, ela pode chegar até 10 m de altura.

A pata-de-vaca é uma das árvores mais ramificadas que existem no sudeste do Brasil e até mesmo em outros países originários. Quando chega a metade do inverno, ela floresce e permanece assim até a metade da primavera.

Os especialistas em botânica e nessas características especiais explicam como surgiu o seu nome popular: “Suas folhas são simples, levemente coriáceas, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular”.

Flores
As flores da pata-de-vaca chamam muito a atenção e estão sempre vistosas para atrair insetos polinizadores que possam disseminar a espécie. Na maioria das vezes, a suas flores nascem com a cor rosa, bem clara, estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.

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Cultivo
A pata-de-vaca é uma planta bastante adaptada ao clima brasileiro e por isso é bastante cultivada pelo sul do país, mas especificamente no sudeste. A fertilização do solo é o quesito menos importante para a espécie, já que ela se desenvolve bem em qualquer local onde tenha bastante sol.

O solo pode ser o fator menos importante, mas ele precisa estar bem drenado para que a árvore cresça de forma saudável. Com relação ao seu tipo de propagação e o seu clima ideal de cultivo, tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas.

Propagação
A propagação é feita por sementes e, se elas forem coletadas logo que liberadas pelas vagens quando secam, a germinação ocorre em menos de 15 dias.

A pata de vaca também é uma espécie muito prática já que não necessita de podas constantes como outras espécies da sua família, somente de formação  e galhos mal formados se houver. Esta técnica somente é usada em último caso.

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Fertilização
Embora esta seja uma etapa menos essencial no cultivo da pata-de-vaca, aqui vai uma dica infalível para a sua fertilização: para estimular uma bela florada aplicar mensalmente durante o outono NPK, fórmula 04-14-08 de 3 a 16 colheres de sopa, conforme o tamanho da árvore, nunca coloque junto ao tronco.

Paisagismo
A pata-de-vaca é especialmente usada em paisagismo. É preciso prestar atenção às suas folhas. Se elas tiverem o formato exato de uma pata-de-vaca, ela tem mais importância do que embelezar ou mesmo trazer sombra a um ambiente, por isso as folhas da pata de vaca são tão importantes. Ainda que haja espécies usadas somente para ornamentação de locais, existem aquelas que são nativas. Somando-se às exóticas, são mais de 300 espécies, algumas bem parecidas entre si.

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A trepadeira chamada Estefânia é uma espécie de planta pertencente a família Polemoniaceae (família de plantas angiospérmicas – plantas com flor).

É uma planta oriunda do México e popularmente conhecida como cobéia, sino-de-catedral, sino-de-convento, xícara e pires. Ela é uma planta tipicamente de clima tropical, porem se adapta com facilidade a outros tipos de clima, como: continental, equatorial, mediterrâneo, oceânica, subtropical e temperado.

A Estefânia é uma espécie de trepadeira tropical e de textura semi-lenhosa (plantas que possuem caules duros e secos), que apresenta um crescimento rápido, vigoroso e forte, possuindo um ciclo de vida perene (são plantas que possui ciclos de vida longos, permitindo que a planta sobreviva por mais de dois anos), que apresenta um caule muito ramificado, e o seu caule pode medir algo em torno de 1 a 3 m de comprimento.

A planta apresenta uma folhagem longa e um crescimento escandente (planta que cresce emitindo os seus novos brotos para cima, de forma que possa subir por arvores, etc. em direção à luz).

A Estefânia apresenta gavinhas (estrutura com função de agarrar ramos, folhas, galhos que sirvam de apoio para a planta que se encontra em crescimento) na base de suas folhas, e através delas a flor Estefânia consegue se sustentar. As suas folhas apresentam uma coloração verde escura, e são formadas por até seis extremidades em forma de penas alternadas de forma bem harmônica na planta.

Entre as folhas surgem os frutos, em formato de cápsula, no entanto não são comestíveis e trazem um grande numero de sementes que facilmente se propagam, sendo uma das formas de reprodução da planta.

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As sementes possuem um tamanho grande e são aladas (sementes que facilmente se espalham com o auxilio do vento), e se propagam de maneira tão fácil e rápida – levam de 4 a 14 dias para germinarem.

A Estefânia é considerada como uma planta invasiva ou invasora (planta considerada indesejada por atrapalhar o cultivo de outras espécies de plantas).

A planta possui um cálice vasto e espaçoso, de coloração esverdeada, aberto em quatro e estriado e a corola possui um formato de sino (esse formato fica mais nítido devido aos estames e anteras que recordam os badalos dos sinos), que aparece inicialmente com a coloração esverdeada e aos poucos vai ficando com a coloração roxa, verde arroxeada, cremosa, branca e púrpura de acordo com o tempo de vida útil da planta.

As flores da Estefânia são grandes e possuem um formato de sino (por isso são conhecidas como sino-de-catedral e sino-de-convento) normalmente florescem no verão e na primavera e levam em média 120 dias para o florescimento.

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Cultivo
O cultivo da Estefânia deve ser sob o sol pleno quando ela for plantada em locais com temperaturas mais amenas e frias, ou quando plantada em locais que apresentem o clima mais quente ela será cultivada à meia sombra.

A Estefânia precisa ser cultivada em um solo que seja fértil e apresente uma boa condição de drenagem. É interessante que o solo seja enriquecido com a utilização de material orgânico, como o esterco (pode ser bovino ou de aves), e fazendo a cada dois meses um reforço na adubagem. Além disso, é necessário ser regada regularmente.

Por ser uma planta de características de clima tropical, ela não suporta clima extremamente frio ou onde ocorram geadas.

Pode precisar de um suporte para que o seu crescimento aconteça de forma normal. Ela é uma planta que possui um grande valor ornamental para ser cultivada em jardins, no entanto, também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que sejam devidamente sustentadas e podadas, servindo como ornamentação em uma treliça ou parede.

Devido a sua força, beleza e vigor, a Estefânia também pode ser usada de forma que cubra caramanchões, cercas, grades, pergolados e inclusive arvores de grande porte.

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Formas de reprodução ou propagação da Estefânia
A Estefânia se propaga basicamente de 3 maneiras:
* Através das sementes que caem dos frutos e se propagam com extrema facilidade;

* Por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, que se baseia em plantar estacas (feitas de caules e raízes com folhas) que são postos em locais úmidos para que se desenvolvam novas plantas;

* Por alporquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas que se baseia em incentivar o crescimento de raízes secundárias em um ramo, caule ou raiz da planta. Normalmente essas raízes secundárias ficam envoltas em um saco plástico, e após o crescimento dessas raízes, elas são destacadas e plantadas em outro local para que assim surja uma nova planta.

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O uso no paisagismo Estefânia
A Estefânia é uma planta muito usada com efeitos paisagísticos devido a sua grande beleza e características ornamentais. Como ela é uma planta vigorosa e forte, ela é indicada para fazer a cobertura de estruturas fortes e grandes, como exemplo: muros, pérgolas, caramanchões e árvores.

Apesar de poder ser cultivada em vasos e treliças, é uma planta forte e vigorosa, e acaba ficando desproporcional para essas estruturas mais delicadas. Por isso, é necessário que seja feita uma ramagem, para que a planta cresça com o direcionamento desejado e fique bem fixada ao suporte que a pessoa deseje.

Além de ser uma planta muito bela, as flores da Estefânia possuem um saboroso aroma almiscarado, o que atrai abelhas e borboletas para próxima de si, o que dá um ar mais belo a planta.

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