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A renda-francesa é uma espécie de samambaia pertencente à família Dryopteridaceae e originária da região da Austrália.

Trata-se de uma planta herbácea rizomatosa, com grandes e longos rizomas cheios de pelos marrons escuros, de onde partem as folhas compostas, finamente pinadas, de aparência delicada,queima no inverno e rebrota na primavera.

Sua folhagem é bem fina, caules na grossura de um polegar e folhas mais finas do que a da samambaia. Ela é uma planta de sombra, que deve estar num local com bastante claridade natural e ventilação.

Esta é uma planta que não pode pegar sol diretamente, porque queima, mesmo sendo regada todos os dias. Chega a durar mais de 20 anos e mede quase um metro de altura, ficando bastante volumosa.

A renda-francesa deve ficar em ambientes com temperatura entre 20º e 35º C.
Regue dia sim, dia não, com um litro de água. Em épocas muito quentes, molhe-a diariamente. É preciso adubar a planta, usando o produto NPK 4-14-8, geralmente a cada três meses.

Assim como avencas e rendas-portuguesas, a renda-francesa também gostam de solo úmido e sol fraco,

Conheça os segredinhos para ter as rendas-francesa verdinhas, cheias de brotos e felizes.

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Cultivo
Para ambientes iluminados, porém sem sol direto, é uma planta que poderá ser cultivada no chão sob as árvores, em vasos ou jardineiras e em vasos para interiores.

Os vasos podem ser largos, do tipo bacia, mas não precisam ser altos, pois os rizomas ficam meio descobertos no substrato.

O jeito certo de cuidar
Procure um lugar de meia sombra, onde não bata o sol forte do meio-dia. Se você mora em casa e tem um puxadinho ou uma garagem fresca e clara, pode apostar que ela vai curtir. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Regue regularmente
Mantenha o vaso úmido. Para não ter erro, coloque o dedo na terra: se ele sair sujo, não precisa molhar. Evite regar a folhagem – muitas espécies abortam folhas encharcadas.

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Faça uma mistura correta de adubos
Para suas plantas ficarem tão lindas quanto na floricultura, misture 2 colher (sopa) de torta de mamona e 1 colher (sopa) de farinha de osso e espalhe na terra, a cada 40 dias. Também pode borrifar as folhas num mês com NPK 20-20-20 e, no outro, com NPK 15-05-30, seguindo as orientações de diluição da embalagem.

Solo e substrato
O solo de cultivo deverá ser rico em matéria orgânica. Usa-se uma mistura de composto orgânico, turfa e areia. Também pode ser usado o substrato especial organo-mineral vendido em sacos nas agropecuárias, mas se utilizar este material deve misturar com areia.

Podas
Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

A renda-portuguesa queima com o frio; portanto, recomenda-se podá-la inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-la em local mais quente durante a estação fria. Depois, ela brota vigorosa.

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Pragas
É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Mudas
A maneira mais fácil de fazer uma muda samambaias é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo.

É o caso da renda-francesa. No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso.

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Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato.

A melhor época para tirar mudas é no verão. Faça o plantio inicialmente em um vaso pequeno, pois se a planta for colocada logo em um vaso grande, as raízes vão se espalhar, soltando poucos brotos. Depois de dois meses, transfira para o vaso definitivo. O substrato mais usado é a mistura de fibra de coco, turfa e vermiculita.

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A cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 cm, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta. Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

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Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

À noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

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Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta.

Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas têm condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Tratos culturais
Solo de crescimento:
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

A matéria orgânica ideal é húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiências na planta.

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Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente.

Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria Erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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Planta da família Araliaceae originária da Ásia China, Ilha Formosa e Japão. Esse gênero de planta é composto por apenas uma única espécie, a Fatsia japônica.

A Arália-japonesa tem formato de arbusto e é ramificada com folhagem decorativa. Destaca se muito por ser uma das raras espécies arbustivas que crescem com facilidade em áreas semi-sombreados. Tem caule ereto e de textura semi-lenhosa, com ramos espaçados que crescem rápido.

As folhas, de cor verde-escuro, são persistentes e grandes, encaixam se na haste da planta de maneira alternada por meio de uma haste longa. São, também, folhas profundamente lobadas, com margens denteadas, palmadas e muito brilhantes.

Produz inflorescências bem ramificadas, sendo que cada ramo uma semi esfera, do tipo umbrela, terminais, de flores na cor branco levemente amareladas sem importância ornamental. As inflorescências costumam surgir no outono e no inverno.

Os frutos da Arália-japonesa são pequenos, negros e globosos. Quando cultivada ao ar livre é capaz de atingir até quatro metros de altura e de largura. Porém se for plantada em vasos, geralmente não passa de 1 m de largura e de altura.

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Essa planta possui uma folhagem vistosa e aparência tropical. Combina facilmente, pelo contraste, com outras plantas de texturas e cores variadas, criando efeitos interessantes em locais semi sombreados das áreas com planejamento de paisagismo. Somado a isso, é ainda uma ótima folhagem para ambientes internos bem iluminados, se for plantada em vasos grandes.

A Arália-japonesa deve ser cultivada sob meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigado com regularidade frequente. Mesmo com um visual delicado, é uma planta muito rústica. Essa espécie prefere o clima subtropical e é, também, à salinidade de regiões litorâneas, tolerante ao frio e às geadas leves.

Cuidado com o sol pleno, pois essa planta não resiste ao sol forte do meio-dia, que causa queimaduras nas folhas. Para protegê-las durante os dias de inverno rigoroso, deve se cobrir a planta com lonas ou levá-las para estufas.

A Arália-japonesa exige pouca manutenção. A fertilização durante o crescimento da planta e podas regulares para o controle e a renovação da folhagem bastam para um desenvolvimento vistoso. Multiplica-se por sementes, por estaquia dos ramos e pela técnica de alporquia.

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Atenção aos cuidados específicos Arália-Japonesa
Cuidado com a temperatura: Essa é uma espécie bem resistente, que sobrevive a uma temperatura mínima que varia de quatro a dois graus Celsius. Pode ser mantida ao ar livre, pois como já descrito a planta resiste a geadas de inverno ameno, esporádicos e de curta duração.

Sensibilidade à luminosidade: É de boa resistência à luz, porém deve ser protegido dos raios diretos do sol, principalmente durante as horas o sol a pino. Desse modo, protege se a folhagem da planta.

Irrigação frequente: A rega frequente e a umidade natural do ambiente rega devem ser mantidas ao longo do verão e nas baixas temperaturas do inverno também. Mesmo que a planta não exija uma grande quantidade de umidade no ambiente, as folhas da Arália-japonesa devem ser lavadas.

Substrato: Para um bom desenvolvimento dessa planta, deve se fazer uma mistura de solo do local com areia e terra adubada por folhas.

Cuidados especiais e adubação: Ao longo do verão recomenda se fertilizar a Arália-japonesa com fertilizante líquido num intervalo de tempo de quinze a vinte dias. Essa planta adapta se muito bem à vida em apartamento, porém deve se dar atenção especial no inverno evitando colocá-la em uma sala sem aquecimento.

Multiplicação e poda da Arália-japonesa
A multiplicação dessa planta pode feita por sementes. Sendo que as sementes devem ser postas para germinar em terrinas, a uma temperatura de 10 a 15ºC no máximo.

As novas mudas terão que ser replantadas do mesmo modo e, após o período do inverno na caixa fria, devem ser finalmente transplantadas no outono do ano seguinte.

A poda da Arália-japonesa pode ser feita quando é ter uma planta de formato mais compacto. Para isso deve se cortar os ramos delgados ou mais antigos, cuidando para regar enxofre nas áreas cortadas a fim de promover a cicatrização de feridas.

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Doenças que podem afetar essa espécie
* Se as folhas aparentarem cores desbotadas deve se fertilizar a planta.
* Se as hastes estiverem longas e com as folhas escassas, é sinal de que a planta é está colocada em ambiente muito quente e seco. Indica se mudar a planta de lugar e regá-la com maior frequência.
* Se aparecer pulgões nas folhas e nas inflorescências da Arália-japonesa, indica se, para eliminar a praga, lavar a planta e tratar com inseticidas específicos. Pois os pulgões sugam a seiva da planta.

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Saiba Mais
* A praga conhecida por cochonilhas podem atacar a Arália-japonesa, principalmente, se o clima do ambiente estiver muito quente e seco. Deve se removê-los para tratar a planta com produtos específicos e, também, deve se aumentar a umidade do ambiente através da lavagem das folhas e irrigação do ambiente.

Se não tiver acesso imediato a produtos específicos para o tratamento da planta, pode se esfregar as áreas prejudicadas com algodão embebido numa mistura de água e álcool.

* Se surgir a praga conhecida como spider vermelho, um ácaro que se desenvolve com facilidade em ambientes quentes e secos, indica se pulverizar a folhagem e mantê-la em alta umidade ambiental.

Uma sugestão é, por exemplo, colocar a planta em uma bacia com pedrinhas úmidas, cuidando para que a água nunca alcance o fundo do vaso para não sufocar a planta.

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