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luzsolar

Nunca se esqueça de que ao cultivar uma planta você está lidando com um ser vivo que, para sobreviver precisará de alguns cuidados básicos, como os nutrientes, a água e a iluminação.

Mas é da luz solar que vamos falar agora, uma vez que é de extrema importância para sobrevivência das plantas.

Sem a luz do sol não é possível que uma planta consiga crescer saudável, essa é uma regra básica para qualquer espécie. É claro que tem as que gostam mais de luz solar e as que gostam menos, mas todas precisam.

As plantas precisam de sol de maneira diferente uma das outras
Para algumas espécies basta a luz indireta e pronto, elas estão satisfeitas, enquanto outras, precisam ficar horas e mais horas sob o sol.

A explicação é muito simples, algumas reações e processos que passam as plantas só são possíveis com a ajuda da energia do sol, o mais importante deles, a fotossíntese.

Sobre o tempo que uma planta precisa ficar exposta ao sol varia de uma espécie para a outra, estamos falando da intensidade da luz que será necessária.

Por exemplo, as plantas suculentas e os cactos, precisam ficar sob o sol, no mínimo 5 horas diárias. O que para algumas outras plantas significaria morte na certa.

Outro detalhe importante é em relação a direção que as plantas crescem. Para se ter uma idéia da importância da luz solar, elas crescem em direção a fonte de iluminação.

Por isso, caso se faça o cultivo em vaso, para o crescimento ser uniforme, ele deverá ser girado de vez em quando, mudando a posição que está voltada para o sol.

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Veja a importância da luz solar para as plantas
1 – A função da luz solar para as plantas
Graças a energia do sol que é absorvida pelas folhas das plantas através da clorofila é que elas conseguem realizar o processo de fotossíntese.

Quando as plantas estão no escuro, esse processo é completamente interrompido, na luz fraca é mais lento e com a ótima iluminação acontece mais rápido. A fotossíntese é essencial para o crescimento da planta.

2 – O cronograma das plantas
Quando uma planta é retirada da fonte de luz ela não irá morrer imediatamente. Elas conseguem viver durante um período na escuridão, assim como algumas espécies, suportam lugares cujos dias são mais curtos no inverno e a quantidade de luz infinitamente inferior.

Isso porque a planta armazena a sua fonte de alimento de glicose e amido que é criada pela fotossíntese e a utiliza quando está sob a escuridão.

Porém, algumas plantas “adormecem” durante o período em que os dias são mais curtos, no inverno intenso e por isso, os alimentos que elas armazenaram duram mais tempo.

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3 – Crescimento
Se a planta for sujeira a um longo período na escuridão, ela terá o seu crescimento interrompido. O mesmo vai acontecer quando ela estiver em um solo com muita água e rico em nutrientes, pois, as reservas de amido e glicose se esgotarão.

Apesar de muito importantes para o processo de fotossíntese, os nutrientes que estão no solo, água, dióxido de carbono, não servem para mantê-la sem a ajuda da luz do sol. Pois, só com os raios solares é que acontecem as reações químicas necessárias para fornecer as plantas a energia essencial para o crescimento.

4 – A morte consequência da falta da luz solar
A consequência da falta de luz solar para a planta é uma só, a morte. Primeiro ela murcha e depois morre. A respiração aeróbica acaba parando por falta da alimentação que é oferecida pela fotossíntese. Aliás, é graças a esse processo que a as células da planta se mantêm vivas.

O tempo que a planta vai levar para morrer sem a luz solar varia de acordo com cada espécie. Algumas sobrevivem mais e outras menos.

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Tipo de luz solar que as plantas podem preferir
Você já sabe da importância da fotossíntese para o crescimento das plantas e que o processo só se dá com a luz solar. Mas, também sabe que nem toda planta exige muitas horas sob sol.

Na verdade, o tempo e a forma como é a iluminação varia de uma espécie para a outra.

Então, veja, a luz solar para cada tipo de planta.
1 – Intensa e direta

Podemos citar os cactos como o principal exemplo de plantas que gostam de muita luz solar, que tem que ser direta e intensa e muitas horas por dia. Justamente por isso, que esse tipo de planta se adapta bem a climas secos, como no deserto, por exemplo.

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Podemos citar ainda como exemplos: escovinha, amarílis, dália e boca-de-leão. As folhas são macias e as flores também e precisam receber muita luz solar, no mínimo, 6 horas a cada dia. O mesmo é exigido pelas ervas frutíferas.

2 – Média
Quando falamos em luz solar média, estamos falando em “meia sombra”, termo muito usado para falar das necessidades da planta. Podemos citar como exemplos de espécies que gostam desse ambiente: lírio, campainha, beijos-de-frade, begônia, flor-de-maio, maria-sem-vergonha, entre outras.

flor-de-maio

Neste caso, os raios solares devem ser intensos, porém, as plantas não recebem a luz diretamente, e sim, indiretamente. Essas plantas precisam dessa luz do sol indireta por pelo menos 3 horas ao dia.

3 – Indireta e fraca
Podemos citar como exemplos de plantas que gostam de receber esse tipo de iluminação: fitônia, chifre-de-veado e antúrio. O pouco de luz que elas recebem, sabem aproveitar muito bem, por isso, não é necessário deixá-las muitas horas sob o sol. Se tiver um ambiente com menos claridade, elas se adaptam bem.

Podemos acrescentar aos exemplos: violeta-africana, aspargo e árvore-da-felicidade.

violeta-africana

4 – Sombra
Algumas plantas preferem a sombra, como é o caso das avencas, das samambaias e da renda portuguesa. Por isso, são boas escolhas para quem pretende ter plantas dentro de casa.

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O que não quer dizer que elas não precisam da luz solar, pelo contrário, elas deverão ser levadas ao sol fraco de vez em quando. Pois não existe uma única planta que sobreviva na escuridão.

Normalmente, as plantas que gostam de sombra são aquelas que possuem uma folhagem brilhosa, abundante e que dura tanto tempo.

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A flora é fauna brasileira é uma das mais ricas de todo o mundo. Por morarmos em um país tropical e termos em nosso território grande parte da Floresta Amazônica, abrigamos uma enormidade de seres, muitos deles ainda nem catalogados cientificamente.

Temos algumas espécies que são nativas e abundantes na Amazônia e outra que tomaram o solo brasileiro como sua casa, dentre outras que são originárias de nosso país está a Érica, também conhecida como Cufeia ou ainda Falsa Érica.

As Éricas pertencem à família Lythraceae, e como já foi dito têm origem brasileira e que são também chamadas de Falsa Érica ou. Esta planta duradoura herbácea tem um bonito porte, sempre dá muitas flores e seu tamanho pode chegar até os 30 cm de altura.

As folhas possuem a forma de lanças pequenas, são permanentes e verdes. Além disso, a planta ainda apresenta flores pequenas que surgem em todas as épocas do ano, e, quase sempre possuem cor branca ou lilás e por misturar as cores, passa a impressão de as mesmas possuem tonalidade rosa claro.

É um excelente flor para se ter em casa, pois está sempre floria e traz uma maior alegria ao ambiente, mantendo-o sempre festivo por causa de suas flores.

Em razão do tamanho, ela é perfeita para ser plantados em bordaduras, jardineiras, canteiros, nas lindas floreiras e até mesmo entre as pedras do jardim. Mas para que floresçam com saúde é importante que o solo seja fértil, tenha uma drenagem adequada, fazendo com que a terra esteja sempre molhadinha e uma boa adubação, o que pode ser alcançado com a adição de matéria orgânica.

érica

Clima
As Éricas se adaptam muito melhor nos climas quentes, o local ideal para colocar as mesmas é na luz direta do sol, ou no máximo a meia sombra. Senão correm o risco de murchar e morrer por falta de calor.

Plantio
Estas plantas não precisam de um cuidado específico, por isso, qualquer um pode tê-las em casa, porém, há algumas coisas que precisam ser esclarecidas, como por exemplo: elas não suportam o frio rigoroso, precisam de rega regular e não gostam de poda, se podá-las pode ser que não aguentem.

Para plantá-las há duas formas, através de estacas com mudas já prontas ou por meio de sementes, sendo que seu ponto máximo de floração acontece no litoral da região sudeste.

Há determinadas plantas que pertencem ao gênero Cuphea ou Cufeia que são chamadas de “sete sangrias”, fazendo menção de que o tratamento dispensado a estas plantas fosse semelhante àquele usado em tempos idos.

Atém mesmo a espécie Cufeia balsamona é utilizada no tratamento de disinterias e febres, em decorrência de sua enorme produção de ácido graxo saturado que, combinado com outras substâncias se torna um lubrificante plastificante e sintético.

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Onde encontrar
As Éricas podem ser adquiridas em qualquer floricultura e ainda àquelas que fazem a venda online ou ainda em lojas de sementes, jardinagem ou em estacas.

Ela também é bastante usada pelas pessoas que praticam a arte do bonsai, já que possui pequenas flores de maneira natural, sem que seja necessária sua modificação.

Curiosidades sobre as Éricas
Atualmente há aproximadamente 700 espécies deste gênero, sendo que grande parte delas são originárias da África do Sul, recebendo o nome de Cape Heaths. As demais, maios ou menos 70 espécies são oriundas das demais partes de África, bem como da Europa e ainda do Mediterrâneo.

Entre elas estão:

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Erica arboreaUrze: Um arbusto que chega a medir 3m, oriundo da zona mediterrânea seguindo até mais ou menos as montanhas tropicais da África. Comumente suas raízes são usadas na fabricação de cachimbo.

Suas folhas são verticiladas, tem flores cheirosas e brancas, e parte delas são usadas na indústria de perfumaria. Também e conhecida por queiroga, estorga, torgo, torga, ou urze-branca.

Erica ciliaris

Erica ciliaris, Queiró: É um subarbusto que mede aproximadamente 80 cm, sendo originário da Europa Ocidental, tem folhas verticiladas, flor vermelho púrpura, que são dispostas em cachos espiciformes e são conhecidas como carapaça.

Érica cinerea

Érica cinerea: Arbusto com medida de 60 cm, vindo da Europa, possui folhas lineares, ramos cinzentos, flor vermelho-violeta.

Érica lusitanica,

Érica lusitanica, Torga: Planta bastante ramificada, com medida aproximada de 0,30 m, que possui forma arredondada.

Características comuns das Éricas brasileiras
* Possuem folhas sempre verdes, pequenas e estreitas As flores têm formato campanulado, com pétalas livres, de tamanho pequeno e coloração branca, lilás e rosa.

* Ela pode ser plantada em qualquer região do país, menos naquelas que possuem um clima frio demais durante muito tempo, pois elas não gostam de climas frios.

Forma de plantio da Falsa Érica
Elas gostam de lugar bem ensolarado e cujo solo seja pleno de matéria orgânica, e possua drenagem boa.

Para começar, é preciso fazer a preparação do solo, revolvendo o mesmo e adicionando de composto orgânico com esterco animal e folhas, tudo já bem decomposto.

Se, por acaso, o solo do canteiro possuir consistência pesada, argilosa, e com problemas no escoamento da água, coloque ainda um pouco de areia. O espaço entre as plantas deve ser de mais ou menos 0,20m.

Para conseguir as mudas para o plantio, pode catar as sementes e depois semear as mesmas em bandejas próprias ou em caixotes para sementeiras, que contenham substrato de terra e areia.

É importante que o substrato se mantenha sempre bem úmido e o recipiente fique à sombra Depois do surgimento das mudas é necessário passa-las para vasinhos ou sacos quando alcançarem o tamanho menor que 10 cm.

É melhor usar saco plástico para que a umidade seja mantida e as raízes cresçam com maior força e durabilidade.

A melhor época do ano para se fazer a muda ou plantio é durante o fim do inverno, para o clima mais quente, exceto no inverno, se não for durante esse período em qualquer tempo.

Érica lusitanica,

Uso no paisagismo e decoração
A Érica é bastante ornamental e possui vários usos no paisagismo e na decoração. Seu uso em jardineiras e canteiros, juntamente com outras plantas pode ser usado se obtendo grande sucesso, já que está sempre linda e florida.

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