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A Crassula tetrágona é natural do eixo centro-oeste do continente africano, onde existe a grande parte de savanas africanas, que por sinal são parecidas com as existentes no cerrado brasileiro, e por este motivo, também representa tem solo e clima interessante para o desenvolvimento da espécie. simbolizam as áreas com maior mistura de verde, assim como os traços tropicais situados na parte sul do continente.

Características
Trata-se de uma planta suculenta chamada de “pinheiro em miniatura” entre os entusiastas de plantas ornamentais. Para seu uso popular se pode considerar o termo “pinheiro” em Bonsai. Ela tem caules lenhosos com casca marrom, com pares cruzados de folhas, com cores entre verde claro e escuro. A planta apresenta inflorescências terminais, terminando em flores brancas que surgem no verão

Existem seis subespécies reconhecidas:
01: Tetrágona acutifólia;
02: Tetrágona – tetrágona;
03: Tetrágona rubi;
04: Tetrágona connivens;
05: Tetrágona lignescens;
06: Tetrágona robusta.

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Dicas rápidas para cultivar a espécie
01: Regra geral deste tipo de planta está em serem bem regadas;
02: A terra não pode correr o risco de ficar seca entre as regas;
03: Se a espécie começar a florir se faz necessário aumentar volume de água em decorrência do aumento da necessidade provindo da espécie;
04: Durante os períodos frios do ano devem existir menos regas, suficientes pelo menos para impedir com que as folhas demonstrem aspecto enrugado em consequência do excesso de H2O;
05: Especialistas indicam que as espécies podem receber no máximo seis horas de sol por dia;
06: Pode se desenvolver com qualidade, desde que a região tenha frequência também de sombra;
07: Opte por solo leve e com alto nível de drenagem. As plantas do interior entram em crescimento de maneira lenta;
08: Não é necessário mudar o vaso com frequência;
09: As doenças são consideradas raras na Crassula Tetrágona;
10: Espécie viável para ser reproduzida por estaca de folha ou caule;
11: As plantas enterradas no solo de forma parcial fazem com que as raízes sejam criadas rapidamente, fazendo assim com que surja o nascimento de outra planta;
12: Se plantar as estacas de caule verticalmente, elas continuarão a crescer dessa forma;
13: Caso coloque no solo de maneira horizontal acontece o surgimento ao longo das estacas que formam novas plantas;
14: Para a planta ficar mais densa e compacta é necessário podar o topo dos caules de forma com que surjam aspectos arbustivos à planta;
15: Necessário solo poroso com uma drenagem adequada.

A Crassula tetrágona representa espécie que consegue sobreviver ao excesso de temperaturas baixas, inclusive nas épocas de geadas;

Embora resista às temperaturas quentes não pode ficam com exposição abaixo dos seis graus célsius;

Especialistas indicam que os adubos em líquidos são mais indicados para este tipo de plantação. Deve ser adicionável no máximo uma vez por mês, respeitando sempre as regras do comportamento e tipo do solo.

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Utilidade e cuidados necessários
Estas plantas são utilizadas como ornamentais, ainda se acredita que elas têm sido utilizadas como uma planta medicinal. Tanto de natureza rigorosa, fervida em leite, a quantidade de um punhado é usada como remédio para a diarreia.

A planta necessita de quantidade razoável de água, necessário para o desenvolvimento de botões florais.

A maioria das espécies prefere pleno sol, embora algumas espécies sejam sensíveis ao excesso. A planta é resistente ao gelo, mas temperaturas acima de trinta graus célsius são melhores para emplacar o desenvolvimento. Pode ser propagada a partir de folhas e estacas.

São plantas suculentas tolerantes a seca que se parecem um pouco com ramos de pinheiro, por causa das agulhas existentes nos lados.  Eles são usados em vasos de bonsai com olhar de pinheiro. No solo para paisagismo, crescem até 4 m de altura.

As folhas da planta possuem cerca de 1 cm de comprimento.  Crescem bem em jardins secos com suculentas e cactos e outros tipos de espécies africanas. São tolerantes à seca, fáceis de serem cuidadas. As corres da flor podem variar do branco ao amarelo.

São cultivadas em pequenos vasos de bonsai e aparadas para aparecer como pinheiros.  Se aparar de maneira qualificada as plantas suculentas formam novos ramos perto do topo, resultando na formação de caules grossos.

Como a maioria das plantas suculentas, são fáceis de propagar com haste ou estacas de folhas. Bonsai pinheiro forma ramos nas pontas das plantas. Apare a partir do topo da planta para criar imagem cheia para a sua paisagem.

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Cultivo da Tetrágona
Precisa de pleno sol e um pouco de sombra de luz, além da mistura de solo bem drenado. As plantas são bem regadas, necessário secar completamente antes de regar de novo.  Plantas fertilizadas apenas uma vez durante a estação de crescimento com fertilizante equilibrado diluído para ½ a força recomendada no rótulo.

Durante os meses de inverno, as plantas podem ser movidas para a sala de frio, regadas apenas o suficiente para manter as folhas longe do enrugamento.

Magro, de folhas arredondadas e cor verde-esmeralda, estão dispostas simetricamente ao longo de troncos de madeira. Surgem flores brancas durante o final da primavera. Necessário ficar com os olhos atentos às épocas das geadas, protegendo as espécies para evitar a incidência de cicatrizes.

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As begônias são lindas flores cuja profusão de tonalidades as tornam ideais para a decoração da casa. Podem ser encontradas nas cores: branca, rosa, amarela, salmão, vermelha e outras cores intermediárias.

As begônias podem ser utilizadas também no paisagismo, colocadas em vasos, num terraço ou no jardim. Necessitam de troca anual e alguns cuidados especiais.

Conheça as espécies de begônias

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As melhores espécies para o cultivo em vasos são: Begônia sarmentosa (Begonia sarmentacea)

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Begônia-olmo (Begonia ulmifolia)

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Begonia venosa.

Para canteiros anuais recomenda-se a Begônia- cerosa (Begonia semperflorens), com época ideal para plantio no mês de abril.

Melhor clima  para o cultivo das Begônias
As Begônias para vasos são plantas tropicais muito delicadas. Preferem clima entre 20°C e 28°C e não gostam de ventos.

Já as Begônias-cerosas de canteiros preferem um clima mais ameno e não toleram bem as chuvas de verão, pois “melam”.

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Como plantar as Begônias
Para plantar a Begônia é necessário que o local seja bem drenado. Prepare uma mistura de 1/3 de areia, 1/3 de terra comum e 1/3 de húmus e acrescente também um pouco de esterco de curral.

Para cultivar begônias em vasos é necessário transferi-las para um vaso maior sempre que crescerem muito ou dividi-las em vários vasos, mas atenção, nos pequenos vasos suas raízes vão se entrelaçando umas nas outras bloqueando a passagem de água e nutrientes. Transplante-a quando crescerem mais que 10 cm. Uma hora antes de transplantar regue o vaso para que sua terra não “desmonte” na hora de tirar a planta.

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Como cuidar das Begônias
Semanalmente retire folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera faça uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Corte sempre acima de uma folha e na diagonal.

Adube a cada dois meses. Cubra em torno das begônias com dois centímetros de substrato rico em matéria orgânica ou lascas de madeira para manter a umidade. Se as folhas ficarem marrons, é preciso aumentar a umidade do solo.

Ácaros e fungos podem atacar as begônias já que elas só florescem em ambientes úmidos. Se isso acontecer procure orientação em lojas especializadas em produtos para controle de pragas, ou um agrônomo.

Deixe um espaço de tempo entre as regas para que a terra seque um pouco, especialmente no inverno.

Quando for regar as begônias, não molhe suas folhas, apenas o solo. Também é importante que os vasos tenham aberturas para escoar a água não absorvida pelas plantas.

Com estes cuidados, você terá Begônias lindas enfeitando seu terraço ou seu jardim já que elas florescem quase o ano todo.

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Muitas pessoas me escrevem com dúvidas na hora de escolher o vaso para plantar suas orquídeas. No mercado, existem diversas opções à venda. Os mais comuns são: de barro,  de plástico transparente, de  plástico em cores ou caixas de madeira, conhecidas como cachepôs.

Com tantas opções, como saber qual é a melhor escolha? Bom, a escolha do vaso dependerá, principalmente, de quatro fatores:
- Espécie cultivada;
- Clima da região;
- Substrato utilizado;
- Tempo disponível;

Qual o melhor?
Todos os vasos citados, são indicados para orquídeas e, cada um tem suas vantagens e desvantagens.

Nesta postagem, vou tentar explorar ao máximo cada material, para que você possa escolher aquele que mais se adapta ao seu cultivo, ou seja, o que é melhor para você.

Antes de se qualquer coisa é importante conhecer o ambiente do local onde cultivamos as nossas orquídeas e, na hora da escolha, leve em consideração a sua disponibilidade para molhar suas plantas.

Lembre-se que, quanto maior o número de orquídeas, maior o tempo de dedicação a elas.

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Umidade
Os vasos de plástico retém mais umidade que os vasos de barros e que os cachepôs de madeira.
Se você não tem muito tempo para molhar suas plantas, opte pelo plástico, mas se é daqueles que adora aguar o jardim, escolha o vaso de barro ou os cachepôs.
Os vasos de barro e os cachepôs secam muito mais rápido. Portanto, deverão receber mais rega.

Lembrando que, a orquídea não deverá ficar encharcada e tão pouco deverá sofrer estiagem de umidade. O equilíbrio é fundamental para o sucesso no cultivo.

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Clima
Em regiões chuvosas, em que a orquídea fique ao tempo, sem proteção da chuva, o vaso de barro e o cachepô são mais recomendados, exatamente por secarem mais rápido que o de plástico.

Já em regiões de climas secos e quentes, o vaso de plástico vai bem, pois mantém a umidade por mais tempo e evita o trabalho da constante rega.

Higiene
Antes de trocar de vaso, ou utilizá-lo pela primeira vez, é importante esterilizá-lo e limpá-lo bem. Este é um outro fator para a escolha do vaso.

Vasos de plástico são mais fáceis de reutilizar. Basta lavá-los com água e uma solução de sabão, cloro e água, para que possa plantar o seu exemplar.

Já os cachepôs e os de barro, precisam de uma atenção maior, pois, por terem poros, precisam ser bem esterilizados, evitando que fungos e bactérias que tenham se alojado, passem para a orquídea a ser plantada.

Para higienizar estes materiais, utilize uma solução de água com cloro, esfregue bem o vaso e lave abundantemente. Depois, deixe-o secar ao sol, de cabeça para baixo, por 24 horas.

Vale ressaltar que, esta preocupação será somente na hora de replantar a sua orquídea. Depois de plantada, não haverá necessidade de esterilizar antes do replantio, que ocorre anualmente ou a cada dois anos.

Obs: Você pode usar uma proporção de 2 a 3 colheres de sopa de cloro ou água sanitária por litro de água.
Quanto ao sabão, no vaso de plástico, pode esfregar uma buchinha de lavar louça com detergente ou sabão em barra, no vaso e depois de enxaguar, passar a água com cloro.

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Hidratação
O vaso de plástico e os cachepôs ganham na praticidade, pois, depois de limpos, poderão receber imediatamente a sua orquídea.

Já os vasos de barro, deverão ficar imersos na água por alguns minutos, para que fiquem úmidos, assim, você evitará que ele retire a umidade da sua orquídea após replantá-la.

Beleza
Particularmente acho os vasos de barro mais charmosos e mais naturais, mas no cultivo de Phalaenopsis, sempre opto pelo de plástico transparente e nas Vandas, sempre pelo cachepô sem substrato.

Proteção de quedas
Vasos de plástico precisam receber pedra brita (esterelizada) no fundo para garantir um peso que evitará que sua orquídea tombe ao menor movimento ou a um possível vento mais forte.

Evitar a queda da orquídea é importante, pois além de quebrar folhas, com a queda, o substrato pode se soltar e abalar o apoio das raízes.

Os vasos de barro, pelo seu peso, não precisam receber pedra brita, apenas o substrato escolhido, e você não correrá o risco dele cair.

Os cachepôs, ao serem pendurados, deverão ficar bem firmes, para evitar que ao toque, ao vento ou a chuva, despenquem com a planta.

Gêneros

Phalaenopsis-

Phalaenopsis: Gosta de umidade e faz fotossíntese pelas raízes. Vasos transparentes são recomendados. Se seu clima é muito chuvoso e úmido, faça furos em toda a lateral do vaso para facilitar a secagem.

Cattleya labiata
Cattleya:
Vai bem em vasos de plástico, cachepôs e vasos de barro.

Dendrobium e Oncidium: Pode ser cultivada em qualquer vaso, mas aprecia s de plástico. Não é comum o uso de cachepôs. Para estes gêneros, o ideal mesmo é o cultivo em árvores ou troncos secos.

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Oncidium
Vanda, Renantheras e Ascocendas: O ideal é o cultivo no cachepô. Dispensa substrato.

Vanda
Renanthera storiel

Ascocenda

Quanto a irrigação, tome muito cuidado, não deixe o vaso muito encharcado, molhar duas ou três vezes por semana é o ideal, se fizer muito mais do que isso (especialmente para regiões mais úmidas) corre o risco de matá-las por excesso de água, é o famoso “melar” a planta.

Entre as irrigações você pode somente vaporizar suas folhas pela manha e quando estiver anoitecendo, nunca faça esse procedimento sobre a luz do sol.

Deixe as orquídeas pegar a luz do sol pela manhã (em média até as 9h no verão) ou a tardinha após as 16h de preferência todos os dias, se elas não forem banhadas pela luz do sol não irão florescer, é importante mantê-las em local bem arejado se forem colocadas dentro de casa.

Para adubar você deve usar os adubos líquidos (foliares) que são encontrados em supermercados, floriculturas e casas agrícolas.

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Rhynchostylis gigantea

A adubação das orquídeas é fundamental para oferecer todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento adequado da planta. As orquídeas precisam de “alimento” para crescer e florescer. O objetivo da adubação é justamente atender a essa necessidade.

Orquídeas que não recebem adubações regulares, tendem a apresentar folhas com tamanhos menores e com verde sem vida, quando florescem, suas flores são pequenas, às vezes mal formadas, e a haste produz de 2 a 4 flores. O que é muito pouco para uma orquídea adulta.

Se você quer ter orquídeas dignas de capas de revistas, você deve fazer uma adubação regular, ou seja, frequente, que ocorre em períodos determinados. No decorre deste Post vou explicar melhor o que você deve fazer.

Adubação natural
O orquídea até sobrevive sem adubo, isso porque ela recebe do ambiente “poeira”, fezes de aves, etc,  mas só estes nutrientes não são o suficiente. A adubação natural só é eficaz quando a orquídea se encontra no seu habitat de origem, lá existe um ciclo de vida, uma quantidade de sedimentos, presença de animais, que acabam nutrindo a planta. É um ciclo natural.

Quando retiramos a orquídea da natureza, por mais que tentemos criar um habitat similar, nunca conseguiremos reproduzir de forma a garantir a quantidade mínima de nutrientes para o crescimento da planta. Por isso, precisamos de adubos industrializados.

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O substrato fornece nutrientes?
Em geral, os substratos (cubos de coco, casca de pínus, pedra brita, musgo esfagno…) de orquídeas não possuem nenhum nutriente, eles servem apenas como suporte para o desenvolvimento da planta. Além de não possuírem nutrientes, muitos deles, também não conseguem reter os nutrientes fornecidos pelos adubos. Por isso, a importância de se fazer uma adubação regular.

O que você precisa saber
* As plantas absorvem cerca de 90% dos nutrientes fornecidos pelos adubos através das raízes, principalmente pelas pontas novas (ficam verdes quando entram em contato com a água).

* A adubação pela folha não é a melhor opção, pois a capacidade de absorção é praticamente nula, e não é suficiente para suprir a necessidade da planta.

* Adubos chamados de foliares, apesar do nome, são indicados para aplicação nas raízes.

* Existem orquídeas que podem apresentar doenças se ficarem com as folhas molhadas, como o caso da Phalaenopsis, portanto, não aplique adubo nas folhas.

+ Adubo + sol é uma combinação terrível, queima as folhas  e as raízes. Nunca aplique adubo sob o sol, opte pelo início da manhã e fim da tarde. Antes, observe se a orquídea esta recebendo raios solares, somente aplique o adubo se estiver na sombra.

* Algumas orquídeas possuem uma espécie de cera nas folhas, esta proteção impede cerca de 90% da absorção de nutrientes pelas folhas.

* Acreditasse que a adubação das folhas, ao invés das raízes, quando tem algum sucesso, é porque o adubo escorre das folhas para as raízes e cai diretamente sobre elas ou no substrato. Sendo assim, seria desperdício de tempo e produto, aplicar adubo nas folhas.

Por tudo isso, conclui-se que adubar diretamente as raízes, ou substrato, no caso de orquídeas plantadas em vasos, é a melhor forma de garantir os nutrientes necessários para a sua planta.

Tipos de adubos
Os adubos mais conhecidos para orquídeas são divididos em duas categorias:
* Químicos ou Hidrossolúveis
* – Orgânicos.

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Frequência de adubação
Químicos hidrossolúveis
Os adubos conhecidos como foliares (químicos ou hidrossolúveis) são aqueles para serem dissolvidos em água. Geralmente são vendidos em grãozinhos parecidos com sais de banho.

Devem ser aplicados em intervalos de 15 dias, ou no máximo uma vez ao mês. Se você tem a possibilidade de adubar de 15 em 15 dias, faça isso, sua planta ficará mais saudável. Aplicar uma vez no mês é melhor do que não aplicar adubo! Intervalos superiores, não são indicados, pois haverá deficiência de nutrientes.

Use este tipo de adubo sempre diluído em água, conforme a orientação do fabricante, pois é bastante concentrado e se usado direto, sem diluição, pode queimar a orquídea e até levá-la à morte.

Atenção!
Para adubação de 15 em 15 dias é importante seguir esta recomendação.
A rega seguinte a adubação deverá ser bem abundante. Ou seja, quando você adubar, anote para que na rega seguinte, que pode variar o intervalo conforme o susbtrato, você deverá regar de forma abundante a planta para retirar os vestígios da adubação. Deixe a água escorrer bem para lavar todo o substrato.

Depois desta rega abundante, as demais, deverão ser normais, até que o intervalo de 15 dias acabe e você volte a adubá-la.

A adubação em todas as regas, ou seja, adubar sempre que regar a planta, também é uma opção!
Use adubos foliares, mas nesse caso, para não intoxicar a planta, aconselha-se diluir em uma quantidade 7 vezes maior de água. Ou seja, se o rótulo do adubo indica uma colher de café para 1 litro de água, para adubação em todas as regas, você deverá diluir a mesma quantidade em 7 litros de água. Desta forma você poderá adubar sempre que molhar a planta. Optando por isso, dispense a água e use somente a mistura da água com adubo bem diluído(proporção 1 x 7).

Neste caso, não é necessário regar abundantemente, como no caso da adubação quinzenal.

Esse tipo de adubo também é vendido pronto para uso. São vidros que já contém o adubo diluído, mas tanto este quanto o granulado tem a mesma eficácia. A única diferença é o preço, pois os granulados, possuem um valor menor, já que são vendidos por quilo.

Vanda

Adubo orgânico
O adubo orgânico é aquele cujo rótulo descreve que você deverá colocar uma colher diretamente no substrato. Sua aparência é similar a um farelo.

O intervalo da adubação orgânica é maior do que dos químicos, pois o adubo entra em contato com a água da rega e vai se decompondo gradativamente e liberando os nutrientes. Em geral, são recomendados intervalos de 4 meses entre uma adubação e outra. Este deve ser manuseado com mais cuidado, pois podem queimar as raízes da orquídea.

O ideal é colocar na borda do vaso oposta a sua planta. Se você posicionar o adubo próximo a orquídea, provavelmente irá prejudicá-la. Observe sempre o rótulo do adubo antes de aplicá-lo, existe variação entre fabricantes.

phalaenopsis

Saiba mais
Os adubos possuem vários nutrientes. Eles são conhecidos como macronutrientes e micronutrientes.

Os macronutrientes são NPK: Nitrogênio(N), Fósforo(P) e Potássio(K). Esses são os nutrientes que as orquídeas necessitam em maior quantidade.

Curiosidade: No rótulo do adubo aparecem 3 números, por exemplo, 30-10-10, isso significa que o adubo contém 30 de Nitrogênio, 10 de Fósforo e 10 de Potássio.

Os micronutrientes são zinco, cobre, cobalto, magnésio e outros. Eles são aproveitados em menor proporção pela planta, apesar disso, são indispensáveis.

Adubo 10-10-10 OU 20-20-20
É usado para manutenção.

Adubo 30-10-10
É usado para crescimento

Adubo 10-30-20
É usado para a floração

Adubo 08-45-14
É usado para floração e enraizamento

Na dúvida de qual usar, você pode escolher pelos de formulação igual, como o 10-10-10 ou o 20-20-20, eles são para a manutenção, então ajudam na floração e no crescimento.

Os adubos orgânicos são obtidos a partir de resíduos vegetais ou animais, mas as plantas não conseguem absorvê-los imediatamente. Ele precisa se decompor para liberar os nutrientes e fazer efeito. Isso pode demorar dias ou até meses, dependendo do adubo.

Diferente dos químicos hidrossolúveis, que a absorção é imediata.

Combinando adubos químicos e orgânicos
Você pode combinar os dois adubos, mas para isso, o intervalo do adubo orgânico deve passar para 6 meses, ao invés de 4 meses. O químico pode continuar sendo aplicado de 15 em 15 dias ou a cada rega (em proporção 1 x 7 – veja acima).

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