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Cereus peruvianus var. tortuosus

Originário da América do Sul, possivelmente Peru, o “cacto parafuso” se desenvolve, naturalmente, na forma espiral. A espiral pode ser no sentido horário ou anti-horário, numa mesma planta. As razões para esta diversificação não são conhecidas.

O número de costelas por haste varia de 4 a 9, formando um efeito de alta plasticidade. As plantas podem ter uma ou muitas hastes.

É indicado para cultivo em ambiente interno ou externo. Quando cultivado em vasos, o porte da planta irá depender do espaço do vaso para o desenvolvimento das raízes e crescimento da planta.

A irrigação da planta em vasos deve ser feita uma vez por mês. Utilizar meio litro de água por vez. A água pode ser colocada diretamente sobre a planta, auxiliando na remoção de pó e mantendo a planta mais vistosa. Se mantida na rua e recebendo chuva, não há necessidade de molhar. A natureza irá cuidar dela. Não tolera água acumulada. Evitar prato sob o vaso.

As flores são em número variável e surgem no final da primavera-verão: maravilhosas, grandes, branco com lilás e se abrem à noite. A razão das flores abrirem à noite é para permitir que sejam fecundadas por insetos e pássaros noturnos.

O fruto tem a forma e tamanho de uma maçã e quando maduro tem a cor avermelhada. Devido ao formato e à cor avermelhado também é chamado de “maçã dos Andes”. Os frutos apresentam um grande número de pequenas sementes em seu interior.

Quando cultivados em ambientes internos ou externos, destacam-se por suas formas exóticas criando um diferencial marcante para residências e jardins.

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Anguloa brevilabris

Gênero que possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas. Às vezes é referenciada também como espécie do gênero Lycaste;  usados nas  hibridações resultam no gênero híbrido Angulocaste.

Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre, em solos úmidos e protegidas da luz solar direta. Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa Ruiz & Pavón é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce.

No cultivo doméstico, não apresenta dificuldades, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário. Pode ser plantada em vaso de barro ou plástico. Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade.

No inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade mas nunca o substrato completamente seco.
Regar após o substrato secar completamente.

Anguloa brevilabris1

Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid). Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plicadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.

No período de floração (inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato. A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.

A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluido na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.
No Brasil esta espécie floresce fins do inverno e verão.

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