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Myrtha
Arbusto ereto ou árvore pequena de textura semi lenhosa e de ramos bastante ramificados. As folhas de coloração verde acinzentada, recobrem os ramos deste arbusto perene, que floresce na primavera e no verão.

Suas pequenas flores são dobradas, nas cores branca, vermelha ou rosa. Aprecia o frio, desenvolvendo-se e

florescendo com mais abundância em climas amenos. Naturalmente seu aspecto é aberto, mas pode ser um arbusto mais formoso e compacto com podas periódicas e leves.

A myrtha pode ser plantada em vasos ou no jardim como bordadura, em maciços ou como planta isolada. É bastante apreciada também na arte do bonsai, por apresentar naturalmente folhas e flores pequenas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Aprecia adubações periódicas e não tolera o calor tropical.

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mergulhia

A mergulhia é uma técnica de reprodução assexuada de plantas (propagação vegetativa), semelhante à estaquia, sendo a alporquia um tipo particular de mergulhia.

O método consiste no enraizamento da planta a ser multiplicada, na própria planta. Isso é feito através do enterramento (mergulho) de um ramo ainda ligado à planta, sendo por isso chamado de mergulhia.

Comercialmente, algumas espécies são multiplicadas dessa forma: jabuticabeira, macieira, abieiro, camu-camueiro, entre outras.

Vantagem da técnica
Algumas plantas que não podem ser reproduzidas por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por mergulhia.

Desvantagem
É um método mais difícil que a estaquia, sendo recomendado somente quando a estaquia não é possível.

Como realizar a mergulhia?
Há vários tipos de mergulhia, mas de maneira geral, podemos simplificar em alguns passos:
- Escolha - Escolher um ramo que seja flexível e alcance o chão, sem quebrar. Devemos verificar qual parte do ramo que poderá ser enterrada. A parte enterrada não deve ser o ponteiro, mas sim na parte mediana do ramo. Nessa parte que será enterrada, devemos fazer um anelamento (retirada da casca) de 2 a 3 cm e/ou a retirada das folhas do local.

- Enterrio - Abaixar o ramo até o solo, e enterrar uma pequena parte do ramo (a que está anelada e/ou desfolhada), prendendo esse ramo ao solo com uma estaca de bambu, pedra, estaca de madeira, ou mesmo com um arame grosso. Recomenda-se regar constantemente, mantendo o solo úmido, sem encharcar, até que ocorra o enraizamento.

- Corte e plantioApós o enraizamento do ramo, basta cortar o ramo de uma só vez, ou gradativamente, formando assim uma nova muda. É recomendado que a planta seja plantada em um vaso ou saco de mudas antes do plantio no local definitivo.

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Narcissus cyclamineus DC

Existem mais de 60 espécies dessa planta, que brota de um bulbo e tem florada abundante. Suas flores podem ser simples ou dobradas, muito perfumadas, nas cores branca, amarela e laranja e podem atingir de 30 a 40 cm de altura. O narciso é originário da Europa, especialmente das regiões mediterrâneas e do Norte da África. Em Grasse, na França, são cultivados para a fabricação de perfumes, e na Holanda para a exportação de flores e das essências.

Plantio: Prepare o vaso, plante o bulbo com a ponta para cima e cubra-o com uns 3cm de terra. Se for plantar num canteiro, deixe 10cm de distância entre os bulbos, pois algumas variedades formam pequenas touceiras.

Luminosidade: O narciso gosta de luminosidade indireta abundante

Rega: O solo deve estar sempre úmido então verifique diariamente a terra e regue sempre que necessário.

Floração: floresce no inverno/começo da primavera e após 30 dias entra na fase de dormência.

Bulbo: deve ser manipulado na época de dormência. Retire-o do solo, limpe-o delicadamente com uma escova macia e guarde-o em um local seco, fresco e arejado. Aguarde o período de brotação para plantá-lo num vaso ou no jardim.

Atenção: O bulbo poderá ficar no solo durante o período de dormência, mas cuidado com as lagartas. Elas adoram bulbos de narcisos.

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Daylily - Hemerocallis - clump division
A divisão de touceiras, ou também chamada de divisão de rizomas, é uma das técnicas mais utilizadas na jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, sendo também utilizada em algumas plantas alimentícias.

A técnica consiste no corte dos rizomas subterrâneos, gerando novas plantas. Alguns exemplos de plantas que podem ser reproduzidas por esse meio são: estrelitzia, flor-de-leopardo, moréia, agapanto, grama-preta, várias orquídeas, bananeira, entre muitas outras plantas.

Vantagens da técnica
As plantas denominadas “entouceiradas”, geralmente não podem ser reproduzidas por estaquia, enxertia ou alporquia.

Normalmente essas plantas podem ser reproduzidas por sementes, demorando mais a atingir a fase adulta e florescer, do que as mudas geradas por divisão de touceiras.

Quase todas as plantas podem ser reproduzidas por micropropagação em laboratório, mas é algo inviável para realização doméstica, por motivos óbvios.

Além disso, a divisão de touceiras é um método fácil e mais garantido, ideal para multiplicações em pequena escala.

Limitações
Muitas vezes, cada planta gera poucas outras plantas por vez que é dividida, diferentemente da reprodução por sementes e pela micropropagação.

Para tudo dar certa, faça isso na Primavera, quando as plantas estão em desenvolvimento.

Para dividir as touceiras, escolha um vaso que esteja bem cheio, isso, além de permitir que você forme vários vasinhos novos, também é benéfico para a planta que já não estava mais no vaso antigo, e se continuasse nessa situação, logo perderia o viçi e começaria a definhar.

Este é um método é bem fácil de ser feito. O método pode ser generalizado da seguinte forma:
- Retire do vasoCertifique-se de que a planta já pode ser dividida, contando-se o número de brotação, que em geral, devem ser de no mínimo 6. Se a planta estiver no solo, devemos desenterra-la inteira ou parcialmente, com uma boa quantidade de solo, de preferência, com o auxílio de uma enxada. Se estiver em um vaso, retire a planta totalmente do vaso.

Antes de retirar a planta do vaso, você deve facilitar essa operação, aplicando uma boa rega. A água ajuda a consolidar o bolo de terra do vaso e, ao mesmo tempo, desprende as raízes grudadas nas paredes do vaso.

Mas para que esses efeitos sejam obtidos, você deve esperar algumas horas depois de ter regado. Feito isso, é só retirar a planta, virando o vaso de cabeça para baixo e batendo sua borda de encontro a uma mesa, a cada batida, vire o vaso, até que o bolo de terra saia em suas mãos.

- Divida as partes – Retire o excesso de solo, para que o rizoma e as raízes possam ser vistos melhor. Agora, avalie bem quantas novas mudas você poderá obter com a touceira. Lembre-se que de cada novo vaso deverá separar a planta que contenham 3 ou 4 folhas em um bolo de terra proporcional ao tamanho da original, para que haja melhor pegamento.

Você poderá dividir as touceiras com as próprias mãos, mas caso as raízes se embaracem, use sem receio uma tesoura, de preferência esterilizada. Assim, obtém-se novas mudas da planta.

- Plante – As mudas divididas devem ser replantadas imediatamente para que as raízes não sofram. Por isso, convém que você deixe tudo preparado, vasos, mistura de terra, regador, etc.

Procure não colocar a muda no fundo do vaso. Primeiro encha-o com a nova mistura até a altura em que o torrão possa ser adequadamente nivelado, ou seja, sua parte superior deve ficar a uns dois dedos da borda do vaso.
Terminado o replantio regue planta, sem encharcá-la.

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