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Não existe plantas de interior propriamente ditas. Todas em seu estado natural vivem ao ar livre. Umas simplesmente no solo puro, outras em semi-sombra e outras em sombra total; em climas frios, ou tropicais ou suaves, mas todas em liberdade. Independentemente disso, as plantas podem-se adaptar a ambientes mais fechados, como uma casa, se o ambiente for propício para elas.

Existem algumas variedades que durante o seu repouso vegetativo podem permanecer vários meses seguidos dentro de uma habitação sem que ele se ponha em perigo. São as chamadas plantas de interior. As melhores plantas de interior são as que procedem de climas subtropicais, de desenvolvimento lento, com grandes períodos de repouso e sem necessidade de sol directo nem de muita luz. Apesar de serem plantas que evaporam pouca água, devemos tê-las numa habitação com muito boas condições de clima, humidade, ar e luz.

Assim podemos dizer que as plantas de interior necessitam de ar puro, assim que devemos deixar as janelas abertas, sempre quando não existem correntes de ar frio ou quente que possam prejudicar as nossas plantas. Um truque para que a tua planta de interior se conserve melhor é que na época de primavera, tires elas dos seus vasos e ponhas terra nova, adicionando também um pouco de húmus vegetal para que a plante não sinta tanta falta da sua terra.

Algumas das plantas que se aclimaram melhor ao interior de nossas casas são: Azáleas, Gerânio, Onze-Horas, Violeta-Africana, Antúrio, Lírio-da-paz, Begónia, Jibóia, Palmeira-Ráfis, entre outras.

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Margaridas

margaridas (Small)

Esta flor tem sua origem em zonas do Hemisferio Norte. A margarida ou “Chrysanthemun leucanthemum” é uma planta herbácea da família das Compostas.

As pétalas das margaridas têm uma forma alargada e delgada. Estas pétalas rodeiam o botão central dourado ou amarelo. As folhas das margaridas têm uma forma oval. Os seus caules são compridos e delgados, alcançando em alguns casos um metro de altura.

As margaridas devem ser regadas regularmente, mas sem exagerar. Para favorecer o florescimento contínuo das margaridas, deves arrancar as flores secas de vez em quando. Quando os caules alcançarem uns 40 cm de altura, belisca a parte do meio para cima. Isso ajudará a flor a florescer melhor.

Acerca das diversas classes de margaridas, há uma grande variedade de “Chrysanthemun”. Contudo entre elas, o aspecto muda imenso. Entre as margaridas, cultivam-se tamanhos diferentes de flor, mas todas pertencem à categoria dos “Chrysanthemun leaucanthemum” com excepção da margarida-menor, originária da Eurásia, a que se chama “Bellis perennis”.

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Instruções Básicas para o cultivo do Bonsai – A arte dos Bonsais, árvores miniaturas em vasos, e conhecida na China e Japão há alguns séculos. Elas ocupam uma posição especial na cultura daqueles países não apenas como obra prima em escultura viva, mas também como objeto de meditação e culto. Damos aqui algumas indicações básicas para iniciantes neste “hobby’, agora divulgado no Brasil. Em principio qualquer planta serve para treinamento, e a base está na poda de raízes e galhos. Estes são orientados para determinadas formas estabelecidas pela tradição, por meio de arame, peso ou amarração. Os cuidados com a manutenção dos Bonsais, não diferem muito dos que devem ser tomados com plantas de vasos, com ligeiras adaptações, temos certeza do sucesso ao segui-los.

Escolha de Local – O local para disposição dos vasos depende da necessidade de sol e umidade para o tipo de planta Bonsai. Como geralmente elas são árvores, o ideal seria ao ar livre (jardim ou varanda), com sol direto, pelo menos na pane da manhã. O ideal seria deixar o seu Bonsai no local onde o sol da manhã pegue pelo menos até 11 ou 12 horas, chegando neste horário, vai virando sombra. Elas só podem ficar dentro de casa por períodos curtos (dois dias), por semana pouco freqüentes. A tendência dos galhos e folhas, crescem em direção ao sol, evite fazer rotação dos vasos, pois isso poderá provocar o desequilíbrio na forma. Evite muda-los de lugar, as plantas não gostam de andar pra cá e pra lá.

Rega – Sol, Terra e Água, são a base, e na dosagem deste último elemento esta nossa maior influência, e ai também a maioria dos problemas, sucesso, opiniões, fracassos, etc. Só com experiência e tempo conseguimos tarimba nesta atividade, com as indicações a seguir não será difícil se obter bons resultados. As regas devem ser diárias e o melhor horário é de manhã o mais cedo possível, em dias muito quentes, regue-as também ao anoitecer, por tato e observação, sabemos como estamos regando. Caso haja um ressecamento acidental, regar por cima pode não adiantar, pois a terra fica semi permeável mantendo um torrão seco no miolo: deve-se então emergir o vaso todo por 5 ou 10 minutos, dependendo do tamanho, para molhar a terra completamente. Viagens com mais de 2 dias serão fatais, retire-as do sol, e deixe alguém tomando conta das regas, eu coloque as plantas em um recipiente com um camada de10 cm de pedrisco, ou areia, com 5 cm sempre que possível, agrupe suas plantas para melhorar as condições de umidade.

Reevasamento – Não há nenhum tabu nesta operação também, que se deve ser feita de tempos, dependendo das condições da planta e do tamanho do vaso, a cada dois ou três anos. A melhor época é no princípio da primavera, quando os brotos iniciam sua atividade e as plantas um novo ciclo. A mistura básica do solo, é composta de partes iguais de barro, areia e terra vegetal tudo bem misturado e levemente úmida. O torrão deve ser removido inteiro do vaso e diminuído cerca de 1/4 do seu volume inicial, corte as raízes que estiverem para fora da terra após a redução do torrão. Borrife tudo com água para evitar ressecamento, coloque no  fundo do vaso uma camada de pedriscos para facilitar a drenagem. Posicione a planta no vaso complete com a mistura comprimindo levemente. Encharque bem a terra e deixe a plaina abrigada do sol por duas semanas, após esse período vá expondo o vaso ao sol aos poucos. Borrife com freqüência após a fase de recuperação.

Poda e Manutenção – Mantenha a forma inicial removendo galhos e brotos que crescem exageradamente fora da posição.

Os Bonsais plantas em miniaturas mas não raquíticas, suas necessidades de nutrientes devem ser atendidas dilua as dosagens a metade recomendada pelo fabricante e faça uma aplicação por mês durante a primavera e o verão. Não fertilize as plantas quando secas e sim 2 horas após a rega. Aconselhamos não remover todo mato e trevos menores que aparecem pois eles formam um ambiente mais úmido junto as, impedem a erosão durante as regas, murchando avisam a falta de água no vaso, são decorativos e interessantes em sua multiplicidade e modos de brotação. Algumas plantas perdem suas folhas no outono, não jogue fora pensando que houve falecimento.

ATENÇÃO: As árvores não gostam de ambientes fechados e gostam de ter a terra sempre úmida. Podar a raiz e trocar de vaso em 1 ano.

vandaVanda Adisak x Vânia Kultana Blue

A Vanda é uma orquídea de origem asiática que necessita de calor e umidade.

Pode florescer até quatro vezes por ano em condições idéias, mas, se a temperatura baixar a 15ºC, ou menos, durante algumas semanas, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses.

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar nas suas imediações.

Requer muito adubo de forma foliar e radicular, porque suas raízes são aéreas. O adubo deve ter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20, pois seu caule precisa crescer para uma nova floração. Suas flores podem durar cerca de 30 dias.

Você pode amarrá-la num coqueiro, voltada para o lado norte, ou numa haste comprida, mas, se for plantar em vaso, que ele sirva só de base, nunca enterre suas raízes.

Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, não injuriada pelo frio, não florescer, é porque faltou iluminação e/ou rega constante com água levemente em dias quentes e secos.

A Vanda deve ser colocada num local onde local onde receba luz filtrada nas horas de sol mais forte e iluminação direta do sol da manhã e do fim de tarde. Não deve haver nenhuma outra planta que lhe faça sombra em qualquer hora do dia.

Uma Vanda sem boas condições pode até florescer, mas suas haste será curta, com flores menores e forma medíocre.

Floração – De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo de errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por exemplo; no verão, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. No outono, temos a C. violácea, C. luteola, L. perriri, C. bowrigiana. Na primavera temos C. warneri, L. purpurata, C. gaskeliana.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Pragas e Doenças – Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.

Se o número de plantas for tal que impossibilite este processo, você pode usar um inseticida adequado.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

Na verdade, o encharcamento não é a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativam e atacam as raízes.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.
Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.

Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Para combater pulgões e cochonilhas, pode –se também usar spray doméstico, tipo mata mosca, baratas, etc, feito à base de água e não querosene. Uma outro boa opção é de usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida.

Situando as Orquídeas – A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui apenas 2 espécies.
O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophyllum tem mais de mil espécies.

As orquídeas mais populares são dos gêneros (C) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (umas das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Paph) Paphiopedilum, Phalaesnopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Nomes das Orquídeas- Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra.

Assim, costumam oferecer algumas dificuldades na escrita na pronúncia. Segundo convenção científica, nomes de gêneros e espécies devem ser escritos em Itálico.

Veja os exemplos:
- O conjunto de vogais ae lê-se e. Ex.: Laelia (Lélia). Exceção: Aerides (Aérides).
- O conjunto de vogais oe também tem som de e. Ex.: Coelogyne (Celogine).
- Ph tem som de F. Ex.: Xanthina (Ksantina).
- CH tem som de K. Ex.: Chiloschista (Kiloskista), Pulchelum (pulkelum), Chondrorhyncha (kondrorrinka), Chocoensis (Ornitorricum).
- TI seguido de vogal soa como ci, exceto quando precedido de s, t ou x.

Ex.: Constantina (Constancia), Neofinetia (Neofinecia), Bletia (Blecia), Comparetia (Comparetia), Pabstia (Pabistia).

Regras Básicas para o Plantio – A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Eis aqui algumas regras úteis:
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.

2 – Complete com substrato de sua preferência. Se houver pó, jogue o substrato num balde com a água para dispensar o pó. As raízes necessitam de arejamento.

3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta, (não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer.

Para saber se a planta está fixada está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não desprender e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4 – Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria são: Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5 – Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias.

Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.

Temperatura – Toda orquídea se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas nativas das imediações da linha do Ecquador, como C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis.

Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta.

Felizmente, no Brasil, a variação é adequada para milhares de espécies. Algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.

Água e Umidade- A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.

Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então , borrife as folhas pois umedecê-las é extremamente benéfico.

Quando devo Molhar? Ouvimos com freqüência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária.

Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1- Fibra de Coco: secagem moderada.
2- Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta.
3- Carvão ou piaçaba: secagem rápida.
4- Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
5- Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.
6- Casca ou tronco de madeira: secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco.

Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos, ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outros, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Luminosidade – As orquídeas, como praticamente todas as plantas, realizam para se desenvolver um procedimento denominado fotossíntese, no qual utilizam a luz para sintetizar e aproveitar os nutrientes absorvidos por suas raízes e/ou folhas.

Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local.

Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz.
E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é caso, por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colomiana.
Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.

Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccine que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mais dificilmente darão flor.
A luminosidade ideal é aquela que faz com que as folhas apresentem uma coloração verde levemente amarelada, situação na qual as plantas irão se desenvolver e florir normalmente.

Insolação – Para grande parte das orquídeas a luminosidade indireta é suficiente.
Entretanto, orquídeas que tenham entre seus ancestrais plantas originária de praias, campos rupestres ou outros ambientes com muito sol podem ter necessidade de ficarem expostas ao sol por algumas horas.

Caso isso não ocorra, podem parar de florir ou apresentar um crescimento exagerado buscando a direção do sol, tornando-se plantas muito flácidas e estioladas.
Duas a três horas de exposição ao sol pela manhã ou no final da tarde são suficiêntes para o desenvolvimento das plantas.

Ventilação – Na natureza as orquídeas ocorrem quase sempre em ambientes bem arejados e ventilados. Estas condições devem ser mantidas em cultivo.
Em ambientes mal ventilados as plantas demoram muito a secar entre uma rega e outra e podem apodrecer.

Além disso, em ambientes mal ventilados facilitam o desenvolvimento de pragas como fungos, bactérias e mesmo insetos.
Introduzir espaços entre uma planta e outra também ajuda na ventilação.

Adubação – As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outro planta.
Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro (é igual a um centímetro cúbico) em um litro d’água numa freqüência de uma vez por semana.

Essas soluções podem atuar como adubo foliar mais nunca aplique durante o dia, pois os estômatos das folhas (minúsculas válvulas) estarão fechados. Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas).

Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou uma grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados.

Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.

Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser colocado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Obs.: Cessar a adubação quando o pseudobulbo estiver amadurecido, exceto para monopodias que tem crescimento contínuo.

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