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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

ALAMANDA - Allamanda cathartica L
Ao escolher uma trepadeira devem-se levar em conta os seguintes aspectos:

* Rápido crescimento e fechamento: é um aspecto muito valorizado quando se deseja uma determinada área de uma estrutura em pouco tempo. Nesse aspecto, espécies como a sete-léguas (Pondranea ricassoliana) e a primavera (Bougainvillea sp) são bastante recomendadas.

* Estrutura de suporte disponível: conforme o tipo de tamanho em que a trepadeira será conduzida, devem-se escolher espécies apropriadas em termos de desenvolvimento, modo de crescimento, porte máximo condicionado ao efeito desejado para o local.

* Capacidade de manutenção: algumas espécies são mais exigentes em termos de condução, pda e limpeza, como por exemplo, a unha-de-gato (Fícus pumila), que requer podas frequentes. Se essas práticas não forem convenientes, é melhor optar por espécies mais fáceis de serem mantidas ou que exijam menos frequência de podas e condução.

* Condições, locais de clima e solo: variáveis como insolação, predominância dos ventos e tipo de solo pode limitar a escolha de uma trepadeira.

* Insolação: em geral as trepadeiras preferem sol pleno, poucas são variedades adaptadas à meia sombra ou sombra, tais como: tumbérgia (Tumbergia grandiflora), lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsonae), hera (Hedera helix), jibóia (Scindapsus aureum), etv.

* para locais onde venta muito como em coberturas de prédios, sacadas, jardineirs, etc. recomenda-se sete-léguas (Pondranea ricassoliana), primavera (Bougainvillea sp), alamanda (Alamanda cathartica), etc.

* Época de florescimento: grande parte ds espécies florescem nas épocas mais quentes, ou seja, primavera e verão, outras, praticamente o ano inteiro. Aquelas, com destacado florescimento no inverno são poucasss, como a viuvinha (Pétrea subsrrata), a flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta), etv.

* Preferências pessoais: como existem muitas espécies trepadeiras com cor, forma, textura e tamanho ds flores e folhagens bastante variadas, em algumas situações a sua escolha acaba sendo determinada por gosto pessoal.

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Considerações sobre o plantio:
*
Qualidade das mudas: As plantas são comercializadas em potes, vasos ou saquinhos. É importante verificar se a planta está bem firme, com suas raízes bem formadas, pois se no plantio o torrão se desfizer e houver pouca quantidade de raízes, esta pode não resistir e vir a morrer;
* Mudas muito enroladas nos suportes: Podem dificultar a operação de plantio e adaptação ao novo suporte. Para isso, não podem estar muito desenvolvidas ou ramificadas, pois será necessário fazer uma poda para estimular novas brotações;
* Fitossanidade: A folhagem deve estar saudável, livre de doenças ou pragas que venham a prejudicar seu desenvolvimento posteriormente.

Espaçamento:
Distância ideal de plantio entre plantas trepadeiras é muito relativa, pois sabemos que algumas espécies podem cobrir grandes áreas com apenas um único exemplar, em outros casos para um melhor fechamento de uma determinada área, precisamos de mais de uma muda.

Preparo das covas:
As recomendações são basicamente as mesmas praticadas em arbustos.
* Abertura de covas de 30 x 30 x 30 cm, a largura pode ser maior em relação à profundidade;
* Posicionar a muda junto à estrutura de suporte e preencher o restante da cova com a terra preparada, de modo que todo o torrão esteja envolvido pela mistura;
* Fixar a planta no novo suporte, isto pode ser feito com amarrilhos ou no caso de algumas espécies volúveis e sarmentosas, apenas envolver seus ramos nsa tramas dos suportes;
* Irrigar abundantemente até pegamento, depois diminuir a frequência.

Transplante de trepadeiras
Prática não muito recomendada para essas espécies, pois, a maioria não se recupera dos traumas das raízes, que são superficiais e espalhadas, dificultando a retirada de um torrão com um bom volume de raízes.
Além disso, sua parte aérea deve estar fixada em algum suporte, o que dificultaria sua remoção.

Manutenção:
Irrigação:
as trepadeiras não precisam de regas depois de estabelecidas, a menos as envasadas ou plantadas em locais que não recebem água da chuva.

Condução da trepadeira:
Devem ser conduzidas no estágio inicial de seu desenvolvimento, nas estruturas de fixação. Como em alguns casos, uma ou duas mudas podem cobrir uma pérgula ou caramanchão inteiro, esta(s), por sua vez não se desenvolve de maneira homogênea, precisam e orientação para garantir um bom fechamento ou efeito desejado. Para isso, seus ramos devem ser direcionados para que cubram toda a área. Como por exemplo: o sapatinho-de-judia (Thumbergia mysoriensis), seus ramos podem ser conduzidos por um fio de nylon ou outro material até atingir o topo de uma pérgula. Se a mesma for muito vazada, talvez seja necessário que os fios também cruzam a estrutura. Assim ela encontrará apoio para atingir toda a extensão da pérgula.

Poda:
Prática muito importante e necessária por motivos estéticos (forma, volume e altura) e pela fitossanidade (melhora o vigor da planta, além de controle de pragas e doenças).
Com a poda garantimos crescimento homogêneo e equilíbrio, que regulará a qualidade e quantidade de flores e frutos dos arbustos. Para tanto, existem três tipos de poda de trepadeiras:
* Poda de formação: Importante em espécies com ramos mais vigorosos. No caso da primavera (Bougainvillea sp.), deve ser podada ainda jovem para facilitar um crescimento equilibrado e aparecimento de brotos laterais. No entanto, é inadequado em exemplares adultos, pois terão seu florescimento prejudicado ou inibido.
* Poda de limpeza: Deve ser feita frequentemente em trepadeiras para:
. Eliminar ramos e folhas secas ou com pragas e doenças;
. Retirar ramos ladrões ou que não têm brotos.
* Poda de floração: O volume e a forma da trepadeira são controlados através de podas, se a espécie tiver flores, a época mais indicada é após a florada.
Obs.: Poda de jasmim em excesso prejudica a floração.

Adubação:
Como as trepadeiras têm um crescimento mais rápido que os arbustos, geralmente deve-se promover uma boa adubação para mantê-las vigorosas e floridas. As trepadeiras respondem mais às adubações do que os arbustos.

Pragas e doenças:
Praticamente as mesmas pragas que atacam os arbustos e forrações podem atacar as trepadeiras, tais como: formigas, pulgões, tripés, cochonilhas, ácaros, lagartas, lesmas, grilos, besouros, entre outros. No caso de doenças, as trepadeiras mais susceptíveis são as frutíferas, videiras, maracujá, etc. em geral, trepadeiras são bem resistentes a doenças.

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As trepadeiras são muito apreciadas em trabalhos paisagísticos de diveras formas.

Clematis-Montana

* Valorizadas em estruturas arquitetônicas: em composições para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos como treliças, arcos pérgulas e muros;

* Proporcional locais sombreados: espécies com folhagens densas e com fechamento rápido como a primavara, tumbérgia-azul, ente outras, em estruturas como pérgulas e caramanchão, oferecem boa sombra;

*Amenizam o impacto de muros e paredes: algumas trepadeiras podem melhorar ou transformar tais estruturas proporcionando um aspecto visual bsatante agradável, como:
- revestimento de muros e paredes por espécies com rízes adventícias ou com discos adesivos (unha-de-gato, falsa-vinha):
- coroamento de muros com arbustos escandentes ou cipós podem cobrir partes feis ou enfeitá-lo.

* Substituir árvores:
em algumas situações, podem substituir arbustos e árvores: pelo grande volume de folhagem em pequeno espaço de solo, podem ser plantadas em locais muito estreitos onde existe terra para o desenvolvimento de arbustos ou ainda alcançar locais altos e distantes oferecendo em efeito proporcional ao de uma árvore:

* Separam um ambiente do outro: trepadeiras onduzidas em estruturas como treliças, telados, etc. Funcionam como divisória ou formam uma “cortina verde” num terraço ou janela;

* Espécies com flores perfumadas: existem muitas trepadeiras com flores que exalam perfume, as mais conhecidas são as do grupo dos jasmins:
- Jasmim-estrela – (Jasminun nitidum) – Folhas opostas (como asas) e brilhantes alongadas. Flores brancas na primavera e verão;
- Jasmim-dos-poetas (Jasminum azoricum) - Folhas com 5 a 7 folíolos, com pontsa lanceoladas. Flores com 3 folíolos, lisos;
- Jasmim-de-Madagascar (Stephanotis floribunda) - Folhas espessas, duras com caule mais duro, lignificado, semelhante a um cipó, com ramificações longas. Flores brancsa em forma de túbulos, muito duráveis;
- Madressilva (Lonicera japonica) – Folhas ásperas, opostsa cruzadas. Flores branco-amareladas;
- Rosa-trepadeira (Rosa x wichuraiana) – Obtida através de cruzamento da rosa chá multiflora, possui ramos mais longos e finos. Rosas amarelas, vermelhas e brancas.

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Algumas trepadeiras, pelas sus características morfológicas e modo de crescimento, se fixam ou se desenvolvem melhor em determinado tipo de estrutura.

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* Trepadeiras volúveis: sobem sem qualquer ajuda em gradis metálicos. No entanto, para essa espécie, é recomendável que a trama (de madeira, arame ou outro metal) seja disposta na diagonal.

Isso porque, se os condutores estiverem na vertical, os ramos tendem a subir diretamente, sem preencher os espaços vazios. Com os tutores na diagonal, a trepadeira tende a soltar ramos de um tutor para outro, preenchendo, dessa maneira, todo o espaço do suporte.

* Trepadeiras sarmentosas: dependendo da forma dos órgãos fixadores dessas plantas, será definido 0 tipo de suporte mais apropriado:
- Gavinhas: boa fixação em cercas de arame, treliças em XX ou WX. No entanto, não se prendem em gradis ou tutores lisos, paredes e troncos de árvores;
- Raízes adventícias e discos adesivos: sem necessidade de amarilhos, se introduzem em frestas e se aderem em muros rebocados, postes, paredes e toncos de árvores.

Cipós: necessitam de estruturas mais resistentes, capazes de suportarem o peso de ramos compridos e pesados, que com o tempo vão se arquear. Estruturas como caramanchões, treliças mais reforçadas e pérgulas com estrutura HH e TT são recomendáveis para essas espécies.

Arbustos escandentes: por possuírem caules lenhosos, apresentam dificuldades de se fixarem sozinhas no suporte, requerendo amarrilhos para segurá-los. Podem ser utilizados amarrilhos de sisal, arames galvanizados revestidos com pedaçoes de mangueira de jardim, para não danificar os caules ou fios de nylon, se a trepadeira tiver ramos e folhagens mais leves.

O modo de amarrar é importante, para caules mais lenhosos e pesados, o nó tipo 8 deitado é o mais conveniente, pois não tira a flexibilidade da trepadeira e permite o desenvolvimento dos ramos sem provocar estrangulamentos.

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