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ipomea

Nome Científico: Ipomoea horsfalliae
Nome Popular: Ipoméia-rubra, Trepadeira-cardeal
Família: Convolvulaceae
Origem: Índias Orientais
Ciclo de Vida: Perene

A ipoméia-rubra é uma trepadeira semi-lenhosa e volúvel, de crescimento moderado. Ela apresenta folhas perenes, palmadas, com cinco a sete folíolos verde-escuros e brilhantes. Os botões florais se assemelham a pequenos frutos. As flores são grandes, em forma de funil e de textura cerosa. Na forma típica são de cor vermelho-bordô, mas ocorrem variedades de flores brancas-rosadas, roxas e rosas-arroxeadas, mais raras em cultivo. Elas têm estames longos com anteras de cor creme. As flores da ipoméia-rubra são muito atrativas para os beija-flores, abelhas e borboletas.

É uma trepadeira tropical vigorosa, própria para revestir grades, treliças, cercas ou pérgolas. Apesar de delicada no seu primeiro ano, após seu pleno estabelecimento, ela se torna bastante resistente. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Apesar de apreciar o calor, esta trepadeira pode ser plantada em ambientes protegidos, como interiores e estufas, nos países de clima temperado a frio. A floração se estende da primavera ao outono.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Tolerante a podas drásticas. A ipoméia-rubra é uma planta bastante rústica e de baixa manutenção. As podas devem ser realizadas após o florescimento, para controlar o crescimento e estimular a próxima floração. Multiplica-se por estaquia ou alporquia dos ramos e por sementes.

florzinha branca

Cuspidaria-convoluta

Trepadeira lenhosa e bastante vigorosa nativa do Brasil, pertencente á família das bignoniáceas.

Após a queda de suas folhas durante o outono-inverno suas primeiras brotações trazem junto a florada impressionante .São muitos cachos de coloração rosa e cobrem praticamente toda a planta. É planta bastante rústica e resistente servindo para cobrir cercas, alambrados e taludes.

Luz: Pleno sol

Clima: Tropical e subtropical.

Solos: Vários tipos de solos, preferencialmente os mais férteis.

Origem: Brasil

primavera_2A família das nictagináceas reúne cerca de 30 gêneros e tem como centro de dispersão a América Tropical.  Existem representantes arbóreos e arbustivos. O gênero mais significativo desta família é a Bougainvillea, a  nossa popular Primavera.
As flores destas plantas geralmente são  pequenas e  pouco atrativas , porém produzem  brácteas de  colorido  intenso nas mais diversas tonalidades, o que atraiu a atenção do  navegador  francês Louis  Antoine  de  Bougainville (1729-1811)  durante passagem  pelo Rio de Janeiro durante o século XVIII. Naquela oportunidade ele  resolveu levar  alguns  exemplares  para a Europa sendo que posteriormente a planta seria  batizada  em  sua  homenagem como Bougainvillea.
A partir daí a Bougainvillea passou a ser cultivada nas mais diferentes regiões do mundo em locais de clima tropical e subtropical , plantadas em  jardins principalmente em cercas-vivas.  Suas mudas são comercializadas
em embalagens nas quais florescem com bastante facilidade o que incentiva o seu cultivo em vasos.  No entanto , devido ao seu crescimento  bastante  vigoroso e um tanto desordenado, o seu cultivo em vasos só se  torna  viável  através de podas constantes forçando a planta a adquirir porte mais arbustivo. Vale lembrar também que existem diversas  variedades  híbridas ,  algumas com características próprias para vasos.

Curiosamente, apesar de serem plantas originalmente brasileiras, a maioria das variedades híbridas surgiram em outros países  e existem excelentes cultivares ainda pouco  conhecidos  no  Brasil.   Podemos  citar  como exemplo a variedade “Pink Pixie” também conhecida como “Hawaian Torch” e “Smartipants”, largamente cultivada por viveiristas norte-americanos e australianos , sendo considerada por alguns como a variedade  ideal  para  vasos.
Outros híbridos bastante interessantes são  conhecidos  como  por exemplo a Bougaivillea cv. Mary Palmer que apresenta duas cores na mesma bráctea, rosa e branco. Também o cultivar Harlequin apresenta estas duas cores na mesma bráctea com o diferencial de ter as folhas variegadas.
Com um pouco de tempo e uma dose de curiosidade podemos descobrir grande quantidade de primaveras das mais diversas , algumas dessas variedades híbridas ainda pouco conhecidas do público em geral.

Algumas informações básicas  para  cultivar com sucesso as Primaveras ou Bougainvilleas,  como preferir.

Dicas de cultivo
Luminosidade: Quando cultivada em jardins deve ser plantada  em  locais mais ensolarados.  Para vasos em ambientes internos prefira os locais mais ventilados.  Vasos  localizados em ambientes externos se comportam melhor.

Clima: Desenvolve-se bem tanto em clima tropical como sub-tropical. É tolerante a geadas.

Solo: No plantio em jardins fazer covas bem espaçosas   entre 40 cm. X  40 cm.  Ou  60 cm. X 60 cm.  Juntando 20 litros de esterco de curral  e  300 g. de farinha  de ossos  ou superfosfato simples.  Ao plantar em vasos usar substratos bem soltos e ricos em matéria  orgânica com boa drenagem.

Regas: Em plantios recentes regar com maior frequência. Em plantas já bem estabelecidas no solo a irrigação pode ser diminuida. Quando cultivada em vasos a irrigação é imprescindível.

Podas: Quando a planta atingir um porte inadequado e menos decorativo podem ser feitas podas leves  ou mais drasticas . Adubando-se em seguida, a planta brotará  num curto espaço de tempo.

Pragas: Esta planta  é  pouco  suscetível  ao ataque  de  pragas e doenças.  As mudas cultivadas  em  vasos  são  mais atacadas por pragas, principalmente pulgões, cochonilhas e lagartas que  são  fácilmente  controladas  com aplicações de inseticidas existentes  no mercado  e receitado por agrônomos.

mandevilla

O gênero Mandevilla (ou Dipladenia) reúne aproximadamente 125 espécies que são nativas da América Central e do Sul.

Este gênero é composto por espécies decíduas e perenes entre arbustos e trepadeiras, todas de fácil cultivo, porém de pouca resistência ao frio.

Apesar de serem  muitas  as espécies constantes no gênero poucas são  de  valor  ornamental e  pertencem à família das apocináceas a mesma das Alamandas.

As trepadeiras desse  gênero  normalmente  apresentam  ramos  finos e com seiva leitosa típico das apocináceas. Quando plantadas em jardins  inicialmente demoram um tempo para desenvolverem as  raízes  no  substrato da cova, após o seu sistema radicular estiver estabelecido  ao  solo as  Mandevillas começam a soltar brotos abundantemente cobrindo com  facilidade o pergolado ou outro suporte a que tenham sido fixadas.  A condição de luz mais indicada para estas espécies é a meia-sombra, mas após  um curto  período de adaptação também podem ser cultivadas a pleno sol.
As mandevillas quando cultivadas em vasos  são  fixadas em suportes feitos de arame galvanizado.   Os produtores as  enrolam  caprichosamente ao suporte e em pouco tempo iniciam a  floração  quando  são  colocadas a venda.

É grande o efeito decorativo destas  trepadeiras  e  já  faz  um  bom tempo que vem sendo uma das mais vendidas em garden centers e floriculturas de todo o Brasil.

As espécies mais conhecidas  são a  Mandevilla  sanderi,   Mandevilla suaveolens e Mandevilla boliviensis, estas  duas  últimas  produzem  flores brancas. Através de cruzamentos obteve-se excelentes híbridos,  alguns até com flores dobradas. O híbrido mais conhecido  é  o  Mandevilla x amoena “Alice Du Pont “.

Cultivo: Plantar  em vasos com substratos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando plantada em jardins fazer covas espaçosas com 40 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade colocando bastante matéria orgânica como terra  vegetal  e  húmus  de  minhoca  juntamente com areia grossa.  Irrigar abundantemente por ocasião do  plantio  e depois diariamente até as raízes se estabelecerem ao solo. Após as  raízes  se  estabelecerem ao solo a freqüências das regas pode ser diminuída.  A adubação de manutenção pode ser feita com torta de mamona e farinha de ossos uma vez por mês.