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Agave

Agave 1

Agave é um gênero de plantas suculentas da família Agavaceae, originárias sobretudo do México e em menor grau dos Estados Unidos, América Central e América do Sul.

Com mais de 300 espécies, quem a vê nos jardins não faz idéia de quanto essa planta é de fundamental importância econômica e ambiental.

No paisagismo o Agave é muito interessante, com seu formato escultural, é muito utilizado para pontuar os jardins, pode ser usado em grupos de 3 a 5 espalhados pelo espaço. Também podem ser plantados em vasos, mas nunca mostraram seu potencial majestoso neles. É uma planta que combina com pedras e pedrisco e tudo que lembre deserto.

Devido a sua enorme resistência e aparência exótica, as agaves vêm sendo bastante utilizadas em maciços ou isoladamente em parques, geralmente plantada em solo coberto por pedras, que lhe dão um ótimo complemento. Algumas espécies, como a agave americana, dão flores muito bonitas depois de adultas, melhorando ainda mais seu aspecto.

Estas plantas são muito resistentes ao sol, calor e falta d’água, sendo o maior problema das agaves a proliferação de fungos quando cultivadas em lugares muito úmidos. Tendo isso em mente, escolha um local quente e ensolarado para cultivá-la.

Tipo de Solo
Prepare o solo de forma a ficar similar ao semi-árido, mas sem esquecer que todas as plantas necessitam de nutrientes para viver, incluso as de climas extremos. Para isso misture à terra da cova onde irá plantar sua agave bastante areia grossa e um pouco de fertilizante orgânico, para que assim tenhamos um solo de alta drenagem, porém sem escassez de nutrientes.

Os cuidados
Lembre-se sempre que todas as plantas necessitam de água para crescer bem, muitas pessoas esquecem de regar por muito tempo suas plantas originárias de climas secos e acabam deixando elas morrerem, porém sempre que o solo secar, umedeça ele novamente. É importante observar se não está havendo acumulo excessivo de água, pois fungos podem facilmente destruir as raízes das agaves, mas isso não será problema caso o solo foi devidamente preparado e as regas não forem muito exageradas.

De tempos em tempos adicione um pouco mais de fertilizante orgânico para enriquecer o solo, lembre-se também de adicionar um pouco de adubo NPK rico em fósforo para auxiliar sua planta na época de floração, o fósforo é muito útil para a produção de flores.

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aloe_arborescens

Nome Científico: Aloe arborescens
Nome Popular: Babosa, Aloé, Aloé-candelabro, Babosa-de-arbusto, Erva-babosa, Erva-de-azebra, Caraguatá, Caraguatá-de-jardim, Aloé-do-natal
Família: Asphodelaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul, Malauí, Zimbabue e Moçambique
Ciclo de Vida: Perene

A babosa é uma planta suculenta muito versátil e popular, com aplicações medicinais, cosméticas e paisagísticas. Seu porte é arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 m de altura. O caule é ramificado e com base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e são longas, carnosas, de cor verde azulada e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas, as folhas revelam uma seiva transparente, como um gel. O florescimento da babosa se dá no inverno, despontando inflorescências altas, eretas e muito vistosas. As inflorescências são do tipo rácemo, com numerosas flores vermelhas, laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas para beija-flores e abelhas. Os frutos são do tipo cápsula.

Não surpreende o fato desta planta ser tão disseminada e cultivada no mundo todo, afinal, com tantos predicados era de se esperar que caísse no gosto popular. No jardim, com suas folhas e formas decorativas, a babosa presta-se para a formação de maciços densos, conjuntos com outras plantas ou mesmo em renques. É indicada especialmente para jardins rochosos ou áridos, em composições com cactos e outras suculentas, e para cercas vivas defensivas.
Esta suculenta também não pode faltar no jardim de ervas medicinais, pois é uma eficiente e rápida opção para o tratamento de queimaduras, irritações e abrasões da pele, isso sem considerar todas as suas outras propriedades terapêuticas e cosméticas. Ela é considerada tão rica em princípios ativos quanto sua “prima” Aloe vera, a babosa-medicinal. Seu crescimento é moderado a rápido e necessita de pouca manutenção e cuidados, sendo uma boa opção para jardineiros iniciantes.

Cuidado: a babosa pode ser alergênica para algumas pessoas e sua ingestão não é recomendada sem supervisão médica.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. A babosa é extremamente rústica e capaz de tolerar condições extremas como estiagem, solos inférteis, altitude elevada, frio, variações bruscas de temperatura e ventos.

Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde regiões subtropicais até equatoriais. Não resiste a geadas fortes. Multiplica-se por separação das mudas formadas entorno da planta mãe, assim como estaquia de folhas ou caule e, mais raramente, por sementes postas a germinar na primavera.

Medicinal
Indicações:
Afecções da pele e anexos, reumatismo, úlceras, anemia, prisão de ventre, verminose, câncer, AIDS, imunodepressão, infecções respiratórias, etc.

Propriedades: laxante, antiinflamatória, antibiótica, antiviral, anticârcinogênica, cicatrizante, antipruriginosa, hidratante, tônica, estimulante, anti-helmíntica, emenagoga, emoliente.
Partes usadas: Folhas, seiva.

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Dasylirion acrotrichum

Família: Asparagaceae
Origem: América do Norte, México

O Dasilírio é uma planta suculenta nativa do México, mais especificamente das áreas desertas no Norte daquele país. Transformou-se em sensação estética de jardins secos, ou xerófitos, por resistir a tempos extremamente secos e não se intimidar nem com altas e baixas temperaturas – ela resiste ao calor de até 50º C do deserto a pleno sol ao frio quase polar de -6º C.

Desenvolve-se a partir de um tronco que na natureza se alonga e se curva como se fosse uma “minhoca”. As espécies usadas em paisagismo são condicionadas para manter esse núcleo pequeno e ereto para que as folhas se destaquem. Estas folhas verde-claras crescem em forma de roseta; são lanceoladas, finas e possuem espinhos em toda a sua extensão. Um ramo de dasilírios pode conter de 100 a 300 folhas, que podem atingir até 3 m.

Este conjunto ornamental fica ainda mais belo graças à floração que ocorre no Verão e,  somente nos exemplares adultos. Ela se caracteriza por uma inflorescência ereta, que desponta acima da folhagem, com numerosas flores de cor branca-creme e atraem borboletas e abelhas..

Depois de um período de adaptação ao terreno fértil em que for plantado, o dasilírio não necessita de muitos cuidados por ser eminentemente rústico. Por não necessitar de muita água, é bastante utilizado em projetos paisagísticos (onde vem ganhando destaque crescente), que privilegiam o uso racional dos recursos hídricos.
Seu aspecto simétrico e as numerosas folhas, que chegam de 100 a 300 por ramo, impressionam os espectadores, tornando-se facilmente um ponto focal no jardim.

É uma planta muito rústica e de baixíssima manutenção. Podem ser usados em maciços solitários em parques e praças, em composições com diversas espécies coloridas, além de vasos e cachepots e cercas-vivas de delimitação. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando assim varandas, sacadas e pátios bem ensolarados.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente apenas na estação seca e nos primeiros meses após o plantio. Não tolera encharcamentos, sendo muito suscetível à podridão no colo e raízes. Não deve ser cultivado em regiões com clima muito úmido e chuvoso, pois a perda é praticamente certa.

Em lugares assim, convém plantá-lo em vasos e protegê-lo temporariamente dos períodos chuvosos em ambientes internos bem iluminados pelo sol. Canteiros elevados no jardim são os locais de escolha para o plantio, por facilitar a drenagem. Por ser uma planta oriunda do deserto, o rabo-de-dragão é capaz de tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Multiplica-se por sementes.

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flor_de_maio_3

Depois da floração, a flor-de-maio entra em descanso. Nesse período, deve ser mantida com o solo seco, sem adubação: 1 rega a cada 10 dias é suficiente. É neste período também que deve ser feita a troca de vaso ou a retirada de mudas (basta retirar 1 ramo e plantar numa mistura de terra bem adubada (preta) com areia grossa.

Na primavera, inicia-se a adubação com húmus de minhoca e as regas se tornam + freqüentes, 1 ou 2 vezes por semana. Elas gostam de lugares bem iluminados e, se possível, de sol direto. Por isso, só deve ser levada p/ a sala qdo estiver florida – mesmo assim, é bom colocá-la num lugar onde receba luz numa parte do dia

Use fertilizante foliar Ultraverde 04-14-08 mensalmente misturado em água, exceto no período e repouso como indica acima.

Nunca adube 1 muda de planta que iniciou ou a planta que transplantou, isso só pode ser feito depois de 40 dias porque a planta fica estressada e esse período serve p/ acalmá-la, adubo tipo húmus só na Primavera, por isso indiquei o foliar

Enquanto possui flores, a terra deve receber adubos e regas semanais, ou duas vezes por semana, e depois, quando termina sua floração, as Flores-de-Maio entram em um período de dormência, durante o qual precisam ser regadas apenas a cada dez dias e mantidas em terra simples, sem adição de adubos, mas nessa época precisam de muita luminosidade, ao contrário do período de sua floração, devendo, portanto, ser mantidas no interior da casa apenas quando houver flores.

Na natureza, exige pouco com relação à qualidade do terreno, pois não se instala direto na terra, e sim, procura troncos e pedaços de madeira para se agarrar.

No Brasil ( Hemisfério Sul ) o período de florescimento desta planta inicia-se em maio. (outono)
Após 2 ou 4 semanas as flores caem e o número de horas do brilho do sol torna-se importante aumentar para a propagação vegetativa.

Entretanto, a planta necessita de água e luz solar a vontade até julho. (inverno). Lembre-se que esta planta está proibida de receber muita luz e água após agosto, devido a poderosa luz do sol tropical ser perigosa para ela e também é um cacto (epífita).
(primavera)

O período de dormência desta planta inicia-se em novembro, desta maneira o controle da água e luz é necessário, mas pouca e suficiente para viver na sombra. (verão)
Quando a estação do verão está chegando a planta inicia sua ação fisiológica de dormência. Após abril a luz e temperatura diminuem naturalmente, ela está acordando com suas flores. (outono/ inverno)

Lembre-se de que a flor-de-maio é um cacto e, portanto não deve enraizar na água, pois apodrece com facilidade. Quebre o galhinho, espere cicatrizar à sombra e plante diretamente em um substrato leve e drenável. Uma mistura de terra vegetal, fibra de coco e areia é o que eu uso com as minhas e elas estão super bem. Cuidado para não plantar o galho de cabeça para baixo. Irrigue regularmente.

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