Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘pragas’

cortadeira

Formigas cortadeiras são insetos encontrados exclusivamente nas regiões tropicais e subtropicais das Américas. Estas formigas desenvolveram um avançado sistema agrícola baseado num mutualismo: elas se alimentam de um fungo específico que cresce nas câmaras subterrâneas de seus ninhos. As formigas cultivam seu fungo, fornecendo vegetais frescos e controlando organismos indesejados, como outros tipos de fungos. Quando as formigas trazem acidentalmente folhas tóxicas colônia, este secreta uma substância química que serve de aviso para quê as formigas não coletem mais este vegetal ou similares (iscas).

As formigas cortadeiras têm causado sérios danos às culturas. Forçando-nos à busca de controle alternativas, aos produtos químicos utilizados.

Dificuldades no controle e importância dos danos.

* Quase todas as plantas cultivadas podem ser atacadas, além de árvores, invasoras e pastagens.O que significa que as mesmas não dependem exclusivamente de algumas plantas.
* Grande número de formigueiros podem surgir numa área e se expandir para outro quando o controle não é feito de forma mais abrangente.
* Grande número de formigas por formigueiro.
* O combate pode ter custo elevado se não for acompanhado de práticas preventivas (manejo correto do solo) e regionalizado.
* Pela dificuldade de envolver comunidades como um todo. Resistência de algumas pessoas cujas propriedades se tornam foco de reinfestação.

Danos econômicos significativos:

* 1 formigueiro adulto pode recolher até 1.000kg de folha e talos por ano;
* 1 formigueiro de 1m² pode matar 37 árvores, o que representa 8m³ de madeira/alqueire/ano;
* 10 formigueiros considerados velhos consomem até 21 kg de capim/dia que equivale a um boi e provoca uma redução de 50% da capacidade de pasto;
* Nas culturas já ocorre redução de produção a partir de 10% de perda da área foliar.

formiguinha

Lagartas

Lagarta

Como atacam: são insetos herbívoros que comem brotos, hastes e folhas novas.

Soluções caseiras: cultivo de plantas repelentes no jardim; calda de angico; catação manual com a ajuda de uma pinça. Tome cuidado extra com as espécies peludas, pois podem queimar a pele durante a catação.

Soluções químicas: produtos com os seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Bovenat PM (produto a base de Beauveria bassiana), Metanat PM (à base de Metarhizium anisopliae), Natuneem (à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, pimenta longa e alho) e Bio Soup.

Como preparar as soluções caseiras

Plantas repelentes: plante alguma destas espécies nos cantos do jardim: hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

Calda de angico: despeje 100g de folhas de angico em 1 litro de água por cerca de uma semana. Misture diariamente. Depois do prazo, coe a solução. Quando for usar, dilua a solução em 10 partes iguais de água e aplique a calda com a ajuda de um borrifador.

Percevejos

Percevejo
Insetos pequenos, redondos, coloridos e com asas.

Como atacam: sugam a seiva das plantas, promovendo a queda antecipada de flores, folhas e frutos.

Soluções caseiras: calda de fumo (1); remoção manual com uma pinça.

Soluções químicas: dose única do inseticida Dimethyson; produtos com qualquer um dos seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Natuneem (produto à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, timbó e alho), Rotenat CE (à base de timbó).

-Palmeira-

As palmeiras são muito utilizadas em vias públicas, praças e jardins residenciais pela sua beleza e imponência, sobretudo pela exuberância da coloração e disposição de suas folhas. Entretanto, têm-se observado neste ano que um número cada vez maior dessas plantas vem sofrendo uma desfolha rápida e intensa.

Trata-se da ação da lagarta Brassolis sophorae, conhecida vulgarmente como lagarta das folhas, uma praga comum das palmáceas em regiões onde elas são exploradas economicamente.

Esse inseto na fase adulta é uma borboleta com 6 a 10 cm de envergadura com asas marrons atravessadas por uma faixa alaranjada. A forma jovem, responsável pelos danos às plantas, é uma lagarta de cabeça castanha e corpo marrom, que atinge 6 a 8 cm de comprimento com duas listras longitudinais escuras.

Essa praga, na fase de larva, vive em grupo e apesar de possuírem um tamanho relativamente grande é de difícil observação, pois possuem hábito noturno. As lagartas fazem ninhos unindo vários folíolos com fio de seda, onde passam o dia e só saem ao anoitecer para se alimentarem, ficando expostas por um período curto, em geral menos de duas horas, voltando em seguida para o ninho.

A incidência generalizada dessa lagarta no Estado do Paraná pode estar ocorrendo devido ao desequilíbrio ambiental. Um de seus principais inimigos naturais é um grupo de pequenas vespas (microimenópteros) e a aplicação de agrotóxicos nas lavouras e a falta de áreas de refúgios pode estar afetando a população desses insetos e levando ao aumento populacional das lagartas.

O ataque da lagarta tem levado muitas pessoas a cortarem as plantas atingidas, principalmente pela perda da sua beleza natural e também, temendo o ataque do insetos.

Cumpre-nos sugerir que o corte dessas plantas seja avaliado cuidadosamente, pois as plantas atacadas podem se recuperar em alguns anos, devolvendo ao ambiente a beleza original mais rapidamente de que se forem substituídas por mudas. O corte dessas plantas por temor ao ataque do inseto também pode ser um equivoco, pois a lagarta Brassolis sophorae não é urticante, ou seja, não causa nenhum tipo de alergia ou queimadura.

No caso de dúvida, deve-se consultar a vigilância sanitária local. Outro temor desnecessário é provocado pela crença popular de que as borboletas podem provocar cegueira. Na realidade, as asas das borboletas são recobertas por escamas que se desprendem do inseto à medida que eles se debatem.

Quando essas escamas entram em contato com os olhos podem causar irritação, sem, contudo, levar a maiores consequências.

Para evitar que o problema ocorra com as palmeiras é necessário que elas sejam vistoriadas periodicamente. O controle da lagarta deve ser feito no início do ataque, antes que a desfolha atinja um estágio muito avançado e comprometa a estética da planta.

Como medida de controle sugere-se a derrubada das lagartas com o emprego de varas, fazendo-se em seguida o esmagamento, enterrio ou queima das larvas. O controle pode ser feito ainda com o uso de produtos inseticidas.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil há sete produtos registrados para controle da praga, sendo que quatro deles são formulados a base da bactéria Bacillus thuringiensis. Essa bactéria atua produzindo uma toxina que destrói a parede do intestino do inseto.

No entanto, não é patogênica para os mamíferos (inclusive o homem), pássaros, anfíbios ou répteis por não encontrar no trato digestivo desses seres condições ideais para seu desenvolvimento.

O produto deve ser aplicado sobre as folhas e para que faça efeito é necessário que seja ingerido pela lagarta.
Podem ser encontrados as seguintes marcas comerciais do produto: BAC-CONTROL PM, DIPEL PM, ECOTECH PRO e THURICIDE.

palmeira