Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘pragas’

roseira

Como pragas ou inimigos das roseiras temos, em primeiro lugar, as formigas saúvas, pois um formigueiro, em uma só noite, pode arrasar um roseiral, principalmente porque preferem as folhas e brotos novos.

Para evitar o seu ataque de surpresa, o melhor é plantarmos uma ou duas carreiras de roseiras ou de cavalos em torno do roseiral pois, as formigas as atacarão primeiro, dando tempo de serem descobertas e combatidas. O seu combate é feito com iscas envenenadas que elas carregam para seus formigueiros e com isso acabam destruindo-os.

Pulgões
Atacam, de preferência, os brotos novos e os botões florais, alimentando-se da seiva da roseira, prejudicando-a . Quando são em pequeno número, podemos esmagá-los com os dedos. Quando, porém, a infestação é grande, devemos fazer pulverizações com uma solução contendo: extrato de fumo (1/2 litro); água (50 litros).

Onde há pulgões há, também, formigas lava-pés, que fazem seus formigueiros em forma de montinhos de terra, protegendo os pulgões e deles extraindo uma substância adocicada. O mesmo remédio para combater pulgões, serve para destruir essas formigas. Devemos, ainda, desmanchar os montinhos de terra que elas fazem na superfície do terreno. Iscas envenenadas também servem.

Abelha-cachorro
Causa grandes estragos no roseiral porque corta as folhas das roseiras. O melhor método para acabar com elas é descobrir o seu ninho, dentro de ocos de árvores, colmos de bambu, etc. No roseiral, o seu combate é feito com pulverizações de inseticidas.

Lagartas
São uma fase no ciclo de vida de diversas borboletas. Quando poucas, podem ser catadas e esmagadas com as mãos. Quando muito numerosas, podem ser combatidas com inseticidas.

Mildio ou branco-das-roseiras
Ataca as folhas e brotos novos. Para combatê-lo, usar pulverizações com enxofre.

Fungos
Podem produzir diversas doenças nas roseiras, como fumagina, ferrugem, etc. Combatê-los com calda bordaleza a 1%, em pulverizações regulares, mas é necessário que todas as partes da planta sejam atingidas pelo “remédio”.

Musgos e liquens
Podem atacar as roseiras, cobrindo totalmente o seu tronco e galhos, o que prejudica seriamente a planta, pois impede sua “respiração” e servem de abrigo para muitos insetos. Atacam principalmente roseiras velhas. Fazer uma limpeza nos locais atacados usando, para isso, uma esponja de aço e pulverizações com calda bordaleza a 1%.

Dasineura-rhodophaga

Inseto Dasineura rhodophaga
A larva deste inseto é branca e mede cerca de 1,8 mm quando adulta. Encontram-se cerca de 20 a 30 larvas nos brotos infectados.

Alimento preferido
Roseiras! (rosa sp.)

Danos
Os novos rebentos e botões tornam-se acastanhados, depois cobrem-se de negro. Os botões de flor murcham, abortam e morrem. A floração é afetada durante o Verão.

Despistar
Inspecione regularmente os brotos, com uma lupa, procurando larvas na base dos botões e das folhas jovens.  Este inseto vai estragar sobretudo as flores, mas pode causar graves danos também à roseira.

Medidas Preventivas Ecológicas
- Corte e elimine todas as extremidades afetadas para destruir as larvas.
- Na Primavera, coloque um plástico de cor escura por baixo das roseiras para conseguir ver e eliminar as larvas “maduras” que se deixam cair por terra.
- No Outono, escave a terra à volta dos pés de roseira, expondo assim a larva ao tempo e aos predadores.

Nota: Os meios de luta química não são eficazes neste caso, o melhor é apostar mesmo na vigilância e eliminação precoce, evitando que se reproduzam e propaguem.

088d2058

fungo

Se sua planta começou a ficar feia, com as folhas repletas de pó branco e, de repente, diminui a floração, há alguma coisa errada com ela.

Se você já se deparou com uma espécie com esses sintomas é quase certo que ela estava sendo atacada pelo ” oídio”.

Trata-se de uma doença causada por fungos que chegam sem avisar e causam o maior estrago. Quem já enfrentou o oídio sabe que o mais comum é fazer o controle dele com fungicidas específicos.

Receita natural contra fungos (oídio)

5 a 10% de leite cru de vaca
90 a 95% de água
Pulverizar o preparado uma vez por semana sobre as espécies atacadas.

A eficiência é semelhante à dos fungicidas com a vantagem de ser um produto mais barato e que não contamina o meio ambiente.

bird5

pulgoes-amarelos-atacam-folha-de-orquidea

Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.Se o número de plantas for tal que impossibilite este processo, você pode usar um inseticida adequado.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. Na verdade, o encharcamento não é a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativam e atacam as raízes.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Aqui,  a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.
Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Para combater pulgões e cochonilhas, pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas, formigas, etc., feito á base de água e não de querosene. Uma outra boa opção é usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida, tomando o cuidado de aplicar quando a temperatura estiver abaixo 20ºC e à sombra.

janel5

3917599

O escaravelho vermelho é um besouro relativamente grande, entre 2 e 5 cm de comprimento, e tem uma cor vermelho-ferrugem. Suas larvas escavam buracos de até um1 m de comprimento no tronco das palmeiras, podendo matar a planta hospedeira. Como resultado, o besouro é uma importante praga das palmeiras – também é conhecido pelo nome de escaravelho das palmeiras – e seu controle têm se demonstrado bastante complicado.
Originária da Ásia tropical, o escaravelho vermelho se espalhou para a África e Europa, atingindo o Mediterrâneo em 1980.

Ciclo de vida
O escaravelho normalmente infeta palmeiras com menos de doze anos. O adulto pode causar alguns danos ao alimentar-se, no entanto, é a larva que, ao escavar túneis pelo tronco da palmeira, provoca a morte da planta. A fêmea adulta põe aproximadamente 200 ovos nas zonas de crescimento da coroa da palmeira, na base das folhas novas ou noutras zonas lesionadas da planta. O ovo incuba numa larva branca que se alimenta de fibras tenras e e rebentos de folhas, escavando túneis pelos tecidos internos da árvore durante um mês. As larvas podem ocasionalmente crescer entre 4 a 6 cm. Na metamorfose, a larva deixa a árvora e forma um casulo feito com fibras secas de folhas de palma na base da palmeira. O ciclo de vida completa-se em 7 a 10 semanas.

Sintomas de infestação
Os sinais de infestação pelo escaravelho vermelho são:
- Orifícios e galerias na base das folhas (eventualmente com larvas ou casulos);
- Folículos das folhas novas cortadas em ângulo ou com pontas truncadas a direito;
- Amálgama de fibras cortadas e húmidas com mau cheiro;
- Folhas desprendidas e pendentes da coroa;
- Coroa desguarnecida no topo ou achatada;

Os primeiros sinais de infestação são os orifícios no tronco e as folhas cortadas. Os sons das larvas a escavarem o tronco e a alimentarem-se pode-se ouvir quando se aproxima o ouvido do tronco da palmeira. Existem também equipamentos eletrónicos de amplificação sonora que são utilizados para inspecionar as árvores.
Numa fase seguinte, a coroa da palmeira perde o vigor, com as folhas mais novas a pender e a secar, ficando com forma achatada e cor castanha. Seguem-se as folhas da parte de baixo da coroa. Quando estes sintomas começam a ser visíveis, a palmeira já está infestada há algumas semanas e os seus tecidos vasculares internos já estão danificados, sendo já muito difícil recuperar a palmeira que, provavelmente, morrerá. Podem observar-se ainda infeções secundárias por bactérias e fungos oportunistas que, aproveitando as feridas causadas pelo escaravelho, aceleram o declínio. Uma Palmeira pode estar infectada também sem que quaisquer vestigios aparentes sejam visiveis,só com uma grande inspecção pormenorizada se pode eventualmente detectar a infestação.

Controle

O principal método de controlo da praga é a aplicação sistemática de inseticidas em túneis escavados cerca de 5 cm acima das zonas infestadas do tronco. A praga pode ser monitorizada pela utilização de armadilhas com feromonas. Formas de controlo alternativo incluem descontaminação de zona e utilização massiva de armadilhas de feromonas e outros compostos químicos. Estão em desenvolvimento novas tecnologias, incluindo bio-inseticidas, para controlar esta forte praga das palmeiras.

Prevenção
Uma vez que o escaravelho prefere pôr ovos nos tecidos mais tenros da palmeira, evitar a existência de cortes e feridas no tronco pode ajudar a reduzir a infestação, pelo que se devem cobrir as feridas ou cortes com produtos apropriados para cicatrização e proteção. Também se deve evitar o transporte e movimentação de folhas ou restos de palmeiras infetadas, que devem ser eliminadas no local. O escaravelho entra também pelos orificios das palmas cortadas desde o chão até ao cume, o que só e apenas as injecções localizadas não surtem o efeito desejado.

Palmeiras afetadas
Areca catechu, Arenga pinnata, Borassus flabellifer, Caryota maxima, C. cumingii, Cocos nucifera (coqueiro), Corypha gebanga, C. elata, Elaeis guineensis, Livistona decipiens, Metroxylon sagu, Oreodoxa regia, Phoenix canariensis, P.dactylifera (tamareira), P. sylvestris, Sabal umbraculifera, Trachycarpus fortunei, Washingtonia spp. Também pode afetar a Agave americana.

janel2