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Elimine as pragas nos hibiscos para que as plantas voltem a florescer

Identificar pragas em hibiscos é a primeira etapa em direção à eliminação delas. Uma vez que você sabe o que os insetos são e como se livrar deles, suas flores terão novamente a oportunidade de prosperar.

Esses insetos normalmente causam mais problemas com o passar do tempo se não forem eliminados rapidamente, já que muitas pestes de hibisco danificam as folhas e flores, além de espalharem bactérias e doenças pela a planta.

Pulgão
Talvez o tipo mais comum de inseto em hibiscos seja o pulgão; estes são pequenos insetos pretos, verdes ou brancos que invadem o broto e a flor da planta. Eles podem ser vistos no topo dos caules, próximos ou nas flores.

Eles deixam uma substância grudenta chama de “melada” nas folhas e se reproduzem com uma frequência alarmante, portanto quando a praga é vista pela primeira vez, os hibiscos devem ser tratados o mais rápido possível.

Os predadores naturais incluem crisopas e joaninhas, mas eles não livram suas flores completamente desses pequenos predadores; você pode ter que usar uma substância química sistêmica contendo imidacloprida.

Formigas
Além de gostar do néctar das flores do hibisco, as formigas adoram a melada doce criada pelos pulgões e outros insetos sugadores de seiva. Elas carregam pragas e seus ovos nas folhas do hibisco, cultivando e protegendo-os de outros insetos.

Talvez a melhor maneira de se livrar das formigas é primeiro eliminar os insetos que elas estão cultivando; isso pode levar semanas de observação cuidadosa e uso de substâncias químicas, mas controlará mais do que um problema de pestes.

Outra maneira de se livrar das formigas é usando uma isca que será carregada para o ninho, pois isso eliminará a rainha e sua colônia.

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Mosquitos dos fungos
Se cultiva hibiscos dentro de casa, pode ser comum ver pragas voadoras, como moscas dos fungos. Esses insetos se parecem e voam como pequenos mosquitos; a larva desse mosquito se alimenta de fungos, que é comum em plantas em vasos, e então continuam a se alimentar das raízes das plantas.

Os mosquitos danificam o sistema da raiz e também espalham os fungos, que são perigosos para os hibiscos. Para se livrar dos mosquitos de fungos, trate as larvas e os adultos; você pode precisar de dois inseticidas separados para isso.

Moscas da costa
Diferentemente dos mosquitos de fungos, as moscas da costa não danificam as plantas de hibiscos, mas são um incômodo, pois esses insetos voadores se parecem e voam como pequenas moscas caseiras.

Eles se alimentam de algas, que crescem comumente em cima do solo de plantas em vasos. Para se livrar das moscas da costa, trate-as com um inseticida para mosquitos dos fungos adultos e remova crescimentos de algas óbivos do solo de sua planta de hibisco.

Tripes
Os brotos saudáveis de hibiscos não perdem a cor e caem da planta, mas se eles estiverem sofrendo do mal tratamento de tripes, as flores morrerão antes de florescer. O tripes é uma praga pequena que vive e coloca ovos em muitos tipos de flores diferentes, incluindo hibiscos. Eles se parecem com uma pequena linha preta e são difíceis de serem vistos.

A melhor maneira de determinar se seu hibisco possui tripes é removendo uma flor aberta do caule e balançando-a, de ponta cabeça, sobre um pedaço de papel branco; os insetos são fáceis de serem vistos contra o papel. Para extinguir a infestação, remova todos os brotos mortos e fechados.

Os tripes amadurecem no solo embaixo das plantas que infestam, então jogue todos os botões e resíduos de flores. Alguns inseticidas sistêmicos podem ser usados se você alternar tipos, pois os tripes rapidamente desenvolvem uma resistência a matadores químicos. Para uma maneira mais natural de removê-los, use um produto contendo óleo de Nim.

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Se suas orquídea estão com manchas marrons ou pintinhas nas flores, este é o resultado de um ataque causado pelo fungo Botrytis cenerea.

Geralmente ele ataca em épocas de frio e alta umidade e, em locais que tenha baixa circulação de ar.

A doença é mais comum nos gêneros Phalaenopsis e Cattleya, mas também ataca outros gêneros.

E seu aparecimento é mais frequente nas flores mais velhas. Este fungo se restringe apenas as flores. A permanência dele no exemplar, não irá atacar folhas, pseudobulbos, raízes e rizoma. Prejudica apenas a beleza das flores e seu valor comercial.

A disseminação do fungo acontece através do vento, chuva, rega. O fungo pode se espalhar rapidamente entre o tecido das flores, levando menos de 24 horas para se perceber esta evolução.

Conforme a infestação evolui, é percebido aumento na quantidade de manchas e às vezes no tamanho delas.

Como prevenir
- A melhor forma de prevenção é manter o local do cultivo limpo. Não deixe acumular flores secas, folhas e outras matérias orgânicas no chão, pois isso atrai o fungo e facilita a contaminação.

É recomendado que ao primeiro sinal do fungo faça uma higienização do chão com cloro e água.

- Observe a circulação do ar no local de cultivo. Uma suave brisa em alguns momentos do dia (em dias quentes ou frios) é fundamental. Caso isso não ocorra naturalmente, você pode colocar um pequeno ventilador para auxiliar o movimento do ar.

- Na hora da rega evite molhar as flores. A água que permanece nas flores pode favorecer o surgimento e crescimento do fungo.

Evite a rega noturna. Procure molhar sua orquídea no início da manhã, pois é o momento do dia de maior calor e ela se secará antes da queda de temperatura que ocorre naturalmente com o cair da noite.

- Como este fungo ataca também outras flores, faça uma inspeção no seu jardim.

Outras plantas que podem ser atacadas por esse fungo: violetas africanas, Amarílis, alguns tipos de lírios, azaléias, begônias, cactos, camélias, crisântemos, dálias, samambaias, gardênias, flor de maracujá…

Além das medidas preventivas citadas acima, é recomendando, em caso de poucas flores afetadas, o corte da flor e queima (coloque a flor em uma fogueira ou na chama do fogão. Isso matará o fungo!).

Se todas as flores já estiverem afetadas, e você tem a possibilidade de retirar o vaso do contato com as demais plantas floridas, não precisa tirar as flores, pois o fungo não evolui, ou seja, não atacará outras partes da planta. Apenas a afaste das demais e curta a floração.

Você pode utilizar fungicidas específicos para este fungo, mas eu e outros cultivadores não recomendamos. O fungicida é recomendado mais em caso de grandes produtores, para evitar a perda financeira.

O que recomendo é para pequenos cultivadores caseiros, é seguir a prevenção e percebendo o fungo, a retirada manual da flor atacada e isolamento da planta.

É importante fazer, durante todo o ano, a prevenção para evitar o aparecimento deste ou outro fungo nas suas orquídeas.

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Se sua orquídea está com aparência de fraca, com crescimento lento ou sem crescimento algum, ou com folhas enrugadas e distorcidas, saiba que esses são sintomas característicos dos pulgões.

Existem pulgões brancos, amarelados, pretos e esverdeados. Esses pequeninos insetos sugadores são muito fáceis de serem localizados.

Eles andam pelos pseudobulbos, folhas (partes superior e inferior), na base e até nas flores. A reprodução deles é muito rápida e, quando a colônia fica muito cheia, alguns deles migram para outras plantas.

Os pulgões sugam a seiva e os nutrientes da orquídea e podem, em pouco tempo fazer um estrago e até levá-la à morte.

O problema não fica restrito ao fato de sugarem a seiva, mas também, como excretam um líquido melado e doce, atrai formigas e um fungo chamado fumagina.

Procure inspecionar bem suas plantas antes de comprá-las e sempre, sempre, sempre deixe as plantas novas afastadas das antigas. Isso, porque esta é a forma mais comum de trazer pulgões para casa.

É importante também, manter as suas orquídeas afastadas pelo menos um palmo uma da outra, pois se as folhas das orquídeas estiverem próximas, facilita a passagem dos pulgões de uma para a outra.

Quando a planta está muito infestada, parece que alguns pulgões desenvolvem asas para migrarem para outras orquídeas, então tente detê-los nos primeiros sinais, ok?

Como tratar
Primeiro passo é isolar a planta infestada, depois utilize um inseticida (vendido em casas agrícolas) próprio para pulgões.

O tratamento precisa ser repetido mais duas vezes, com intervalo de 7 a 10 dias entre elas. Desta forma, se ficou algum inseto ou ovos, serão exterminados.
Se o caso for de uma ou duas plantas atacadas, você pode fazer uma receitinha natural.

Receitas Naturais:
- Óleo de Neem
Aplique conforme o rótulo. Não é tóxico.

- Calda de fumo de rolo
100g de fumo de rolo picado e fervido em 1,5 litro de água. Depois de ferver, acrescente 1 colher rasa de sabão de coco, pode ser em pó ou detergente de coco. Espere esfriar e borrife nas plantas infectadas. Algumas horas depois ou no dia seguinte, convém lavar com água corrente o substrato do vaso.

- Retirada manual
Podem ser retirados com cotonete embebido em água com detergente ou em óleo mineral.
Podem também ser removidos com fita crepe. Basta aplicar a fita sobre eles, que ficarão grudados. Um mínimo apertão e eles já eram!

Outra opção é mergulhar a orquídea inteira na água que em alguns minutos todos estarão na superfície. Existem várias formas naturais e a imaginação é o limite!

Curiosidade 1
A joaninha é um predador natural dos pulgões. Então, se encontrar joaninhas no seu jardim, fique feliz.

Curiosidade 2
O pulgão excreta um líquido açucarado que atrai as formigas, mas o problema não é só a presença delas, e sim o fato de que elas auxiliam na proteção do pulgão. Como?  Algumas espécies de formigas guardam os ovos dos pulgões em seus formigueiros durante o inverno. Por isso, às vezes, é tão difícil acabar com eles. Na verdade é que os ovinhos não foram destruídos.

Dica:
- Observe se, além dos pulgões, apareceram formigas também. Nesse caso, procure por inseticidas que matem tanto pulgões como formigas.

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Caracol
O caracol é uma praga que alimenta-se das raízes grossas que saem da base e que fixam a planta ao substrato. Desta forma desestabilizam a planta e a enfraquecem, impedindo sua venda até que a infestação seja controlada e as raízes voltem ao normal.

E bastam poucos caracóis para causar grandes danos. Uma grande número destes moluscos podem matar a planta.

São pragas crepusculares e noturnas sendo que durante o dia vivem embaixo de cascas ou dos potes das orquídeas. Seus ovos são depositados no substrato. Encontram o ambiente ideal para seu desenvolvimento em substratos de cascas. Seus danos não se restringem a lesões nas raízes, mas também a entrada de fungos nocivos através destas lesões.

A forma mais comum de infestação é pela compra de plantas com substratos infestados (principalmente aqueles que contém cascas e fibras de coco ou xaxim). Também adubos orgânicos (como o bokashi) podem conter ovos.

Muitas vezes deixam uma trilha prateada por onde se locomovem. Quando as encontramos no orquidário ou nos vasos é sinal de alerta, pois poderemos ter problemas com as orquídeas. Estas criaturas são hermafroditas, assim cada indivíduo é apto a colocar ovos. Em ambiente de laboratório podem durar até 2 anos.

Mas ninguém sabe ao certo quanto tempo duram externamente, na natureza. Os mais jovens são idênticos aos adultos, apenas menores e com tons mais claros. Um caracol pode botar até 300 ovos, em lotes de 10 a 50 cada. Eclodem em aproximadamente 2 semanas. Os ovos são brancos e muito pequenos (cerca de 1 milímetro).

Sintomas e sinais da presença de lesmas e caracóis
Flores com furos, rastro brilhoso nas folhas, mordiscadas nas raízes e folhas… são sinais comuns da presença desses animais.

Formas de controle
- Defensivos químicos

Produtos a base de metaldeídeo, fosfato de ferro e methiocarbono são os indicados no mercado. São produtos tóxicos e mesmo aqueles mais fortes demoram muito tempo para erradicar caracóis. Principalmente o metaldeídeo é muito tóxico para mamíferos (pessoas, animais de estimação e a vida selvagem)

- Formas naturais
É importante dificultar a vida dos caracóis. Eliminando as condições apreciadas por eles terão dificuldade em sobreviver. Caracóis (e lesmas também) gostam de umidade e locais de abrigo.

Devemos remover acúmulo de detritos orgânicos, manter o jardim limpo, sem ervas daninhas. Os caracóis abandonam até as fontes de alimento se a situação de vida estiver inóspita.

A catação manual, se o orquidário não for muito grande, pode ser uma alternativa. Eles adoram alimentos como batata doce ou chuchu. Pode-se cortar pequenos pedaços de chuchu e colocar nos vasos, no fim da tarde. À noite e no amanhecer verifica-se as iscas.

Os caracóis são recolhidos e colocados em uma solução salina. É um trabalho de paciência, mas eficiente. Uma isca considerada eficiente tanto para caracóis como lesmas são recipientes postos em locais estratégicos com cerveja.

- Inimigos naturais
Não existem predadores típicos, mas sabe-se que aves domésticas, alguns pássaros, rãs e até besouros os inclui no cardápio.
Foi descoberto, segundo pesquisa do US Pacific Agricultural Center (Havaí), que soluções de cafeína são efetivas em exterminar ou repelir lesmas e caramujos quando aplicados às folhagens ou substrato das plantas.

Também ficou provado que a cafeína a 2% não provoca danos à folhagem de Dracena, Antúrio, palmeiras e orquídeas. Na prática, é eficiente utilizar uma solução de água com café forte a 15% e pulverizando no vaso.

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Subulina octona
Moluscos da família Subulinidae possuem conchas alongadas, fusiformes, marcadas por listras ou não. O Subulina octona tem origem asiática, apesar de algumas informações indicarem sua procedência da África e América do Sul tropical. Mas, devido a atividade humana, está amplamente espalhado pelo mundo. Possui uma concha pontuda (cerca de 8 mm) , com 9-10 espirais. A cor é clara, um tanto transparente, mais escura na extremidade. A ponta da concha é obtusa e a base arredondada.

São restritas as informações sobre os danos causados por esta espécie. Mas sabe-se que em grande quantidade são prejudiciais a espécies agrícolas, incluindo orquídeas. Usualmente encontrada dentro ou abaixo de vasos de flores, entre restos vegetais em decomposição ou entre vegetação rasteira. Prefere locais úmidos, atacando hortas.

Apesar de seu pequeno tamanho são moluscos muito ativos e trepadores. Esta espécie é mais importante do ponto de vista médico e veterinário, uma vez que é um hospedeiro intermediário nos ciclos de vários parasitas de animais domésticos (como gatos, cães e aves), atingindo inclusive o homem.

Pesquisas feitas pelo Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, na Universidade Federal de Juiz de Fora, obtiveram várias informações:
- a Subulina octona possui comportamento gregário.
- o molusco come o substrato onde se encontra, sendo os de origem orgânica aqueles que propiciam maior desenvolvimento.
- existe uma relação entre o comprimento da concha, o peso corporal e o nº de ovos produzidos.

Também na mesma Universidade foi desenvolvida pesquisa onde ficou evidenciado que ocorre a redução do nascimento da espécie quando aplicadas pulverizações com extratos de guaco (Mikania glomerata) e picão preto (Idens pilosa). Outras pesquisas também mostraram que o timol (5g/l) e a cafeína (5g/l) atuam como ovicidas e também geram mortandade em jovens em até 47%.

Bradybaena similaris
Bradybaena similaris
São originários da Ásia, gostando de locais úmidos e sua alimentação é herbívora. Possui 4 tentáculos na extremidade da cabeça, onde estão localizados os olhos e a boca. Também são de hábitos noturnos. Secretam um muco lubrificante que deixa um rastro por onde passam.

No caso das orquídeas, atacam as plântulas e plantas adultas, destruindo severamente brotos novos, folhas, pseudobulbos, botões florais, flores e raízes. Ou seja, este bicho tem de ficar longe do orquidário.

Controle
- Eliminação de ninhos e abrigos
- Uso de armadilhas com farelo de trigo e / cerveja
- Iscas comerciais à base de metaldeido. Mas como já mencionado é produto muito tóxico e deve ficar inacessível a animais e crianças.
- Catação manual, eliminando em água salgada ou jogando sal diretamente sobre o molusco.

Dica
Evite deixar os vasos de orquídeas próximo ao chão, pois isso favorece ao ataque de lesmas, caracóis, formigas.

Predadores naturais
Sapos, pássaros, gambás e tartarugas são predadores naturais de lesmas e caracóis.

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