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capim limão

Também conhecido por Capim-santo ou Capim-cidreira. É uma planta nativa das regiões tropicais da Ásia (Índia). Cresce numa moita, apresenta um caule rastejante e ereto o que faz com que consiga ocupar grande porção de solo disponível.

Suas folhas são lineares, longas, com bordas cortantes e de coloração verde clara. É rústica e adapta-se a variadas condições de clima e solo. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados.

Deve ser cultivado a pleno sol e seu crescimento é rápido. É aconselhável sempre utilizar luvas ao trabalhar com capim-limão, pois as bordas das folhas produzem cortes superficiais na pele. É uma planta medicinal, que tem suas folhas utilizadas em infusões na medicina popular.

Já de sua inflorescência, extrai-se um óleo essencial utilizado em repelentes de insetos. Como tingimento natural, oferece suaves cores nos materiais tingidos, além de perfumar o ambiente enquanto é preparado.

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carqueja

É uma planta perene (vive mais de dois anos) nativa da Amazônia, sendo encontrada em regiões tropicais: Brasil, Peru, Colômbia e também na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Arbustos aparentemente sem folhas e com caules expandidos ou alados, possuem nas suas folhas um corante amarelo que quando preparado com ferro, sua cor resulta em um verde amarelado. É uma planta ideal para canteiros de jardim, pois cresce formando tufos espessos.

Possui pedúnculos achatados que produzem flores diminutas e abundantes no topo, de coloração branca ou amarelada. Existem várias espécies pertencentes ao gênero Baccharis sendo as duas espécies mais comuns a Carqueja Amargosa e a Carqueja Doce.

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melissa officinalis

Popularmente conhecida como erva-cidreira, é uma planta medicinal com várias substâncias benéficas à saúde humana.

A melissa (Melissa officinalis) é uma espécie aromática de origem europeia e largo emprego medicinal nos quatro cantos do planeta. Ela se espalhou pelo mundo devido principalmente a suas qualidades funcionais. Suas propriedades fitoterápicas são conhecidas desde a Grécia Antiga, onde era cultivada em praças e jardins privados – entre outras coisas, os gregos atribuíam a ela a capacidade de fortalecer o coração e o cérebro. No Brasil, a melissa é afamada como antiespasmódico e calmante – a infusão do chá de suas folhas ajuda a conciliar o sono, reduzir a ansiedade e a tensão nervosa.

No entanto, a população também a usa para aliviar gases, cólicas e enxaquecas. Na culinária, seu sabor é apreciado no preparo de pratos doces, como sorvetes, e de temperos para receitas com aves e frutos do mar. Por ser usada tanto como alimento quanto produto medicinal, a melissa conta com uma boa demanda no mercado varejista. De porte arbustivo, com altura que pode chegar a 80 centímetros, a melissa possui folhas grandes e ovais, com bordas picotadas, de cor verde intensa na parte superior e verde-claro na inferior. É toda recoberta por uma lanugem, e suas folhas se apresentam no formato de um cálice tuboso.

A planta exala um perfume cítrico, parecido com o do limão, motivo pelo qual muitas vezes é confundida com ervas distintas. É importante identificá-la corretamente, especialmente quando o objetivo é usá-la como remédio – nunca tome gato por lebre. Com muita frequência, outras espécies vegetais com aparência aproximada e semelhante odor característico são chamadas genericamente de erva-cidreira, nome pelo qual é mais conhecida.

O cultivo de melissa tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado e subtropical, porém, a planta não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros aqui, o florescimento da melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações branca, rosa e amarela.

Solo: fértil, com muita matéria orgânica e boa umidade
Clima: temperado e subtropical
Área mínima: pode ser plantada em um vaso ou jardineira
Colheita: seis meses após o plantio

Para comprarem mudas de melissa, escolha um viveirista de confiança e que tenha referências de outros produtores e pesquisadores. No caso de sementes, há disponíveis em lojas de produtos agropecuários e também podem ser adquiridas diretamente em lojas produtoras. Certifique-se da qualidade do material para assegurar um plantio saudável e produtivo.

Plantio - A melissa pode ser propagada por sementes, estacas ou divisão de touceiras. Se a opção for por sementes, o plantio inicial ocorre em sementeiras ou, se preferir, diretamente no local definitivo. Distribua as sementes próximo à superfície do solo e, quando atingirem a altura de dez centímetros, faça o transplante das mudas. Na divisão de touceiras, o procedimento deve ser feito nos meses da primavera. As partes retiradas da matriz devem ser plantadas a cinco centímetros de profundidade em outro local – onde haja bastante luz solar, porém, sem excesso de calor.

Ambiente - Pode ser parcialmente sombreado e sempre protegido contra geadas e frio excessivo. Uma recomendação importante é cultivar melissa em solo fértil, com bom teor de matéria orgânica e boa umidade, mas o terreno deve ser bem drenado e livre de encharcamento.

Espaçamento - Dependendo da fertilidade do solo, o espaçamento deve ser nas medidas de 0,4 a 0,6 metro entre linhas por 0,3 a 0,4 metro entre plantas.

Cuidados - A adubação deve ser realizada anualmente. Use composto orgânico (esterco curtido) de 30 a 50 toneladas por hectare ou três a cinco quilos por metro quadrado. Também faça adubações de cobertura a cada corte ou colheita, irrigações periódicas e controle de pragas e doenças. Retire plantas daninhas invasoras do local de plantio. É indicado renovar a cultura a cada três ou quatro anos.

Produção - A primeira colheita da plantação de melissa é permitida a partir do sexto mês depois do início do plantio. Faça o corte na planta a dez centímetros do solo. Após a evaporação do orvalho, pela manhã, é o melhor horário para a colheita. Use bandejas para secar as folhas ou, em feixes bem afastados, pendure-as em um varal.

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Aspérula-odorífera

O gênero Galium é cosmopolita e inclui aproximadamente 400 espécies anuais e perenais. Galium aparine é uma erva daninha comum ao longo da Europa e da Ásia do Norte e Ocidental. Galium odoratum, além destes locais, também é encontrado na Sibéria e África do norte, e é a espécie ornamental melhor conhecida e mais difundida. Ela proporciona uma boa cobertura decídua em solo de áreas sombrias. Galium verum está difundido nos prados da Ásia ocidental e América do Norte.

O nome Galium vem do grego “gala”, leite, porque várias espécies são usadas para coalhar leite para a produção de queijo. Várias espécies contêm asperulosídeos que produzem cumarina, responsável pelo doce aroma de feno recém-ceifado quando as folhas secam. Asperulosídeos podem ser convertidos em prostaglandinas (Compostos semelhantes a hormônios que estimulam o útero e afetam os vasos sanguíneos), dotando muitas espécies de grande interesse para a indústria farmacêutica. Raízes de algumas espécies contêm uma tintura vermelha, semelhantes àquela produzida por Rubia tinctorum, uma espécie próxima relacionada.

Galium odoratum é uma planta herbácea perene que forma extensas coberturas nos bosques frondosos. Um emaranhado de radículas e de rizomas subterrâneos origina, no começo da Primavera, caules ascendentes, apresentando verticilos de folhas lanceoladas, rugosas na margem. Estes caules terminam em hastes bíparas de folhas brancas e odoríferas. O fruto é um diaquênio munido de sedas. A espécie é vulgar na Europa, Ásia e América, sendo colhida, e mesmo cultivada, desde a Idade Média, para servir de aditivo de bebidas alcoólicas e do tabaco.

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