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arnica

Nomes Populares: Arnica – arnica montana.
Origem: Erva originária da Europa Central era conhecida por suas propriedades curativas e utilizada contra doenças das vias urinárias, coqueluche, desinteria.

Partes usadas: Folhas e flores.
Propriedades medicinais: Também é uma planta venenosa, deve ser preparada com cuidado. Sua tintura só é usada externamente em casos de contusões, mas não deve-se repetir as aplicações, pois pode causar inflamações de pele.

* Tintura: Colocar 20 g de flores e raízes em 100 gs de álcool à 60 graus e deixar macerar por 10 dias. Filtrar e guardar em garrafa bem fechada. Antes de usar diluir o preparado em 1/2 litro de água. Aplicar sobre torsões ou contusões, desde que não haja ferida aberta.

Efeitos colaterais: Uso interno pode aumentar atividade cardíaca e depressão. Externamente pode provocar vermelhidão e ardor de peles e mucosas mais sensíveis.

capim limão
Capim Limão (Cymbopogon ciratus)

O Capim Limão é uma erva originária da Índia e perfeitamente adaptada ao clima do Brasil (principalmente em terras úmidas).

Seu nome popular deve-se ao aroma cítrico exalado por suas folhas. Outras denominações comumente utilizadas para o Capim Limão são: Capim-cheiroso, Capim-cidreira, Patchouli e Erva-cidreira. Trata-se de uma erva relaxante e suas folhas, em forma de chá, acalmam, diminui a ansiedade e incitam o sono.

Por estimular a transpiração, ele ajuda a baixar a febre. Esta erva também diminui os gases intestinais e facilita o trabalho do aparelho digestivo.

Por estimular a lactação, o Capím Limão é indicado para gestantes e lactantes.

plantas medicinais
Os benefícios das plantas medicinais (fitoterápicas) são muitos, comprovados pela sabedoria popular e pela ciência. Porém, como qualquer medicamento, é preciso critérios na hora do uso. Para a troca de experiências e informações, a Copérdia, a Epagri, a Pastoral da Saúde e a Prefeitura de Concórdia realizaram na quinta-feira, 14, o I Seminário do Alto Uruguai Catarinense de Ervas Medicinais no Pavilhão Cinqüentenário.

Uma das palestrantes do encontro, a produtora e pesquisadora Cecília Cipriano Osada, alerta que as plantas, mesmo sendo medicamentos naturais, têm contra-indicações e efeitos colaterais. O ginkgo biloba, por exemplo, ativa a circulação sangüínea e não pode ser usado por quem acabou de fazer uma cirurgia. Já alguns tipos de chás, se tomados em excesso, podem causar sobrecarga nos rins ou efeito tóxico no organismo.

A forma de preparar as plantas fototerápicas também é importante, pois pode anular o efeito das mesmas. A hortelã, se fervida, perde seus princípio ativo. Ao contrário, a canela só libera substâncias benéficas na fervura. A forma de colheita e armazenagem é importante. Nunca se deve utilizar plantas que crescem na beira das estradas, pois essas estão carregadas de metais pesados. O mesmo vale para áreas próximas a lavouras tratadas com agrotóxicos.

Há ainda muita confusão na classificação dessas plantas. A nomenclatura popular varia em cada região é há muitas variedades semelhantes, apesar de não serem indicadas para o mesmo fim. Um desses casos é o alecrim, que tem uma variedade altamente canforada, indicada apenas para uso externo. Confusão semelhante acontece com a erva cidreira, a espinheira santa ou o boldo.

Cecília afirma que o Brasil é o país com o maior potencial no mundo para desenvolvimento de remédios a partir de plantas bioativas. Porém, faltam políticas públicas de incentivo ao uso correto dessas plantas, bem como sua produção comercial e a preservação das matas, onde há muitas plantas úteis ainda a serem descobertas.

De acordo com o pesquisador da Epagri de Itajaí, Antônio Amaury Silva Júnior, a pesquisa científica sobre ervas medicinais é baseada no conhecimento popular. Em muitos casos, o cientista apenas confirma o que o povo já sabe. Em outros, corrige algum erro, seja na indicação ou na forma de uso. “Se a ciência tivesse que ir na mata e fizer a investigação de cada planta isoladamente, seria praticamente impossível, pelo tempo e pelo custo. Hoje a ciência vai buscar o conhecimento básico popular”, afirma, e completa: “na flora mundial, apenas 2% é conhecida de fato. Então, 98% tem que ser descoberta ainda, existem muitos segredos a serem desvendados”.

Aloe-vera

aloe-vera

Aloe Vera é uma planta da família das Liliáceas que possuí inúmeras propriedades regeneradoras, curativas, umectantes, lubrificantes e nutritivas.
Chamada de “a planta da saúde e beleza”, tem seu uso documentado desde a época do antigo Egito, com passagens na Bíblia e antigos documentos fenícios.
Inúmeras e renomadas instituições científicas e docentes, como o Instituto de Ciências e Medicina Linus Pauling, de Palo Alto, Califórnia; Instituto Weisman de Israel, Universidade de Oklahoma e outros, têm efetuado estudos formais sobre a Aloe Vera.
Apoiados por provas de laboratório e experiências químicas mencionam as seguintes propriedades:

1 – Inibidora da dor: Seus princípios ativos têm uma notável capacidade de penetração até os planos mais profundos da pele, inibindo e bloqueando as fibras nervosas periféricas (receptores da dor) interrompendo de modo reversível a condução dos impulsos. Além disso, reduz a dor por possuir uma poderosa força antiinflamatória.

2 – Anti-inflamatória: Aloe Vera tem uma ação similar a dos esteróides, como a Cortisona, mas sem seus efeitos nocivos colaterais, Por isso é útil em problemas como bursites, artrites, lesões, golpes, mordidas de insetos, etc.

3 – Coagulante: Por conter cálcio, potássio e celulose, Aloe Vera provoca nas lesões a formação de uma rede de fibras que seguram as plaquetas do sangue, ajudando na coagulação e cicatrização. 0 cálcio é parte do sistema nervoso, o potássio da atividade muscular e a celulose da coagulação.

4 – Queratolítico: Faz com que a pele danificada dê lugar a um tecido de células novas.

5 – Antibiótica: Sua capacidade bactericida, fungistática (antivirótica), elimina bactérias (inclusive Salmonela e Estafilococos) que causam infecções, inibindo sua ação daninha.

6 – Regenerador celular: A Aloe Vera possui um hormônio que acelera a formação e o crescimento de células novas. Graças ao cálcio que contém, elemento vital na osmose eclular (intercâmbio de líquidos), ajuda as células a manter seu frágil equilíbrio interno e externo.

7 – Energético e nutritivo: Uma das características de maior importância da Aloe Vera é que contém 19 aminoácidos essenciais, necessários para a formação e estruturação das proteínas, que são a base das células e tecidos, e também minerais corno cálcio, fósforo, cobre, ferro, manganês, magnésio, potássio e sódio, todos elementos indispensáveis para o metabolismo e atividade celular.

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