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amor-perfeitoAmores-perfeitos podem ser usados como forração ou bordaduras.

As plantas perenes têm proporcionado a várias gerações de jardineiros uma enorme diversidade de cores, formas texturas e tamanhos de plantas e flores, com florescimento estendendo-se por várias estações, desde os heléboros vendendo a neve no inverno até os crisântemos mais tenazes resistindo ao dias frios de outono. Visto existirem milhares de variedades disponíveis, a parte mais difícil é justamente conseguir escolher.

Plantas perenes no jardim
Em geral as plantas perenes são usadas em bordaduras, com plantas em faixas ou em agrupamentos naturais, exceto em jardins muito formais e geométricos.

O que é uma planta perene?
Basicamente, é uma planta que vive mais do que dois anos, é herbácea, com caules tenros e carnudos, que morre no outono, apesar de haver algumas exceções a isso, como é o caso de gramíneas ornamentais, subarbustos semilenhosos e plantas que perdem as folhas no inverno.

Apesar de a folhagem de quase todas as plantas perenes morrer a cada ano, as raízes conseguem sobreviver aos rigores do frio do Inverno e retomar o crescimento na Primavera. Uma planta perene pode fazer isso durante vários anos, dependendo de diversos fatores.

margaridinha-amarelaCoreopsis verticillata, margaridinha-amarela, planta ideal para jardim

Utilizando plantas perenes
É comum encontrarmos bordaduras separadas por um gramado, um caminho ou ambos. Uma cerca, sebe ou parede costuma ser incluída como pano de fundo.
Canteiros projetados par serem vistos de todos os lados são outra maneira de utilizar plantas perenes. Podem ser construídos sob árvores, produzindo um jardim silvestre.

Blue FescueGrama Azul (Blue Fescue) – gramínea ornamental

Plantas perenes nativas de regiões alpinas são as melhores para suavizar as linhas duras de uma parede de pedra ou de um jardim rochoso, enquanto as plantas perenes que toleram muita água podem ser plantadas junto de um riacho ou lago. Um gramado grande pode ser transformado num lindo jardim plantando-se flores de cores vivas ou gramíneas ornamentais.

Plantas perenes, cultivadas em vasos ou jardineiras, transformam um terraço ou pátio num local florido e agradável.

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jardim

O trabalho com a jardinagem traz muitos benefícios à saude. Reduz o estresse e é terapêutico. A jardinagem praticada de forma habitual é bastante recomendada e utilizada na reabilitação de pacientes com problemas de socialização, deficiências físicas, hipertensos e até mesmo pessoas com problemas mentais. Diversos estudos científicos comprovam os efeitos benéficos da jardinagem sobre a saúde. Reduz à pressão arterial e estresse, ajuda a regular o funcionamento do coração, relaxa os músculos, revitaliza a energia e acima oferece uma nova perspectiva sobre as coisas e a vida.

O ato de cuidar do jardim por si só trabalha vários quesitos físicos do corpo. Andar, abaixar, levantar, cavar, enterrar, dentre outras inúmeras ações, queima muitas calorias. A jardinagem aumenta a flexibilidade a reforça as articulações do corpo.

No entanto, deve-se ter cautela ao começar com a jardinagem. A progressão deve ser gradativa. Não se deve começar logo no início cuidando de um jardim enorme, pelo contrário, a prática moderada é a que proporciona o maior benefício. O aumento das atividades deve ser acumulado ao longo do tempo, de acordo com o aumento da prática.

A jardinagem é uma atividade gratificante também para as pessoas mais velhas e/ou com problemas de visão. Algumas habilidades acabam sendo desenvolvidas. No entanto, recomenda-se o uso de ferramentas com cores mais chamativas e fabricadas com materiais mais leves. Além disso, deve-se dar preferência no cultivo de plantas que possuem sementes maiores, além de aprender a identificar as plantas por seu cheiro e sua textura e forma.

Também é recomendada a construção de caminhos bem definidos para explorar o jardim. Para aqueles que têm problemas com o mal de Alzheimer, o jardim deve conter menos espécies de plantas. Para os mais velhos, a jardinagem acaba sendo uma excelente terapia para o aproveitamento do tempo, por isso é importante uma boa dedicação ao jardim, de modo que se dê para cuidar do mesmo com maior calma.

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Fazer carinho em suas plantas, é conhecer a sua terra
Poucas plantas podem passar-se de terra, exceto nos Trópicos. Trata-se então de um elemento fundamental que se deve bem conhecer.

Uma terra tem numerosas características. Para o jardineiro, o mais importante é conhecer a sua textura e sua acidez. Numa terra ligeira e ácida, será necessário proceder de uma outra maneira que em terra pesada e alcalina. Três componentes regem a textura de uma terra, a argila, os limos e a areia.

argila

A argila, pesada, mas generosa
A argila torna a terra maleável, adesiva. As terras argilosas são às vezes chamadas “barro” ou “terra de olaria”. Reclamamos porque no inverno a argila é parecida com almácega e no verão, tende-se e fica dura. Trata-se, no entanto, de um tipo de solo muito produtivo, mas que é necessário descompactar. Nunca se deve acrescentar de areia ou de cascalho uma terra muito argilosa, sob pena de transformá-la em betão. O uso de turfa é possível ser mais, mas difícil na prática, porque se mistura mal com uma terra adesiva. É melhor alimentar a terra argilosa com matéria orgânica, como estrume decomposto, a enterrar. Um trabalho um pouco penoso no início, mas que lhe garantirá um jardim luxuriante. Os buxos e numerosos arbustos de grande desenvolvimento apreciam este tipo de terra.

areia

A areia tem pelo contrário uma textura muito lassa. É impossível formar um monte quando se pressiona na mão. No verão, a terra arenosa tem tendência a formar uma poeira. No inverno, nunca cria poças, mesmo após uma forte chuva. Ao contrário da argila, a areia é pobre, porque os elementos nutritivos são provocados pelas chuvas, que lavam facilmente a terra. As terras arenosas são frequentemente ácidas, o que portanto, agrada às plantas de terra de urze: rododendros, azáleas, etc. Deverá em contrapartida trazer regularmente alimentos para alimentar as plantas, sob a forma de adubos, composto, de estrume, etc. Não é preciso colocar grande quantidade (em grandes regas) dado que tudo vai ser levado em profundidade no solo, fora do alcance das plantas cultivadas

limo

O limo, bem equilibrado
Os limos são intermediários entre as argilas e a areia, uma terra limosa não é nem demasiada porosa, nem demasiada adesiva. Se dispuser de tal terra, poderá cultivar numerosas plantas, sem ter que alterar a textura do solo. Este tipo de solo não é, contudo muito frequente, exceto perto dos cursos de água, em fundo de vale, em certas regiões do litoral, etc.

Na maior parte dos casos, a terra de jardim comportará estes três elementos (areia, limo, argila) em quantidades variáveis. É manipulando a terra, olhando como a água comporta-se, etc. que poderá determinar de que categoria o seu solo aproxima-se. Poderá então encarar “os corretivos” a trazer para melhorá-la, ou seja, os elementos que vão lhe permitir alterar a sua estrutura,  são as emendas.

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jardim

A umidade e o tempo fresco nos dias de Inverno, não o incentiva a ir até ao jardim. Para as plantas é uma excelente época. As temperaturas baixas não danificarão as plantas que, nesta época do ano, estão em repouso.

É nessa época que deveremos arrancar tudo o que não interessa  no jardim, tal como as dálias e outras plantas de origem tropical. Praticamente em todas as regiões, a folhagem pode ficar gelada, mas as raízes ainda estão intactas, adormecidas.
Se o solo do seu jardim é muito argiloso, não deixe muita terra à volta das raízes, e não se esqueça de anotar as cores das dálias ou de, por exemplo, atar um pedaço de tecido que lhe recorde a sua cor.

O passo seguinte será colocá-las numa arrecadação fresca para lhes assegurar uma passagem perfeita pelo Inverno.

Também pode  proteger as plantas mais frágeis que ficaram na terra, começando pelas palmeiras e as cordilíneas, que aparecem cada vez mais nos nossos jardins.

O melhor material para este efeito está por cima da grama: são as folhas mortas. Colocadas em camadas espessas junto do pé, fornecem uma proteção contra o frio muito eficiente (quando está muito, muito frio, impedem o solo de gelar). Na Primavera, vão-se decompor e servem de adubo. É um material muito útil: seria quase criminoso queimá-lo ou mesmo levá-lo para a lixeira.

As folhas mortas são também de grande utilidade se forem espalhadas entre os pés das vivazes, pois vão tapar o solo e evitam a instalação das ervas daninhas durante o Inverno. Vão enriquecer o composto e transformam as terras pesadas em terras mais leves, desde que sejam colocados alguns centímetros de terra por cima.

Por fim, ao apanhar as folhas mortas também vai aquecer. Depois de acabar esta tarefa, vai conseguir ficar um pouco mais tempo no jardim e vai poder começar a podar as roseiras ou continuar as plantações em curso.

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