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Quando ouvimos falar da Mata Atlântica não há como não pensar nas plantas que lá habitam e nos animais ameaçados de extinção. A Mata Atlântica é ecossistema rico que se estendia por 17 estados (do Rio Grande do Sul ao Piauí, atingindo territórios centrais, como Minas Gerais), mas hoje apenas 8% de remanescentes florestais acima de 100 hectares restam em todo o país.

O bioma  de Mata atlântica oferece exemplares exuberantes de flora que podem ser aproveitados em paisagismos. Mas lembrem-se de que as variedades de plantas devem ser compradas apenas de viveiros controlados ou de produtores regulamentados. Pois retirar exemplares da mata, é crime, e comprar de forma ilegal, pode ser considerada biopirataria.

Antes de pensar um montar um jardim com espécies nativas da Mata Atlântica você deve conhecer do que é composta a mata. Basicamente essa mata é composta por árvores altas, e muitas epífitas que são as bromélias, samambaias e orquídeas, e grande variedade de palmeiras e arbustos que são ótimas para fazer sombra. Com exceção das árvores todas as outras plantas podem ser adaptadas à vasos ou jardineiras.

Para garantir ainda pouca manutenção e pouco tempo, o ideal é ir atrás de mudas que apresentem fácil manejo. É possível fazer um jardim de médio porte com exemplares da Mata Atlântica, pois grande parte dela é de fácil adaptação em qualquer parte do território nacional.

Plantas ornamentais
Podem-se encontrar plantas ornamentais na Mata Atlântica já que ela é riquíssima. Nela encontramos o gigante da floresta, o Jequitibá-rosa, flores roxas da Quaresmeira, e até o Pau-brasil. Abaixo da floresta remanescente existem ainda, pequenas árvores, arbustos e palmeiras, que estão cobertos de Orquídeas e Bromélias.

É óbvio que as plantas da Mata Atlântica se adaptariam melhor se estiverem em alguma região pertencente a esse bioma, mas tudo vai depender do espaço disponível para montar o jardim.

Cuidados
Como e onde plantar?
Com exceção das árvores que têm maior porte, todas as plantas podem ser cultivadas em jardim, até mesmo em vasos e jardineiros.

Rega
Como o bioma de Mata Atlântica fica em uma região de alta pluviosidade, suas espécies precisam ser regadas regularmente.

Solo
O solo é bastante rico em matéria orgânica, nesse caso é importante manter a terra sempre adubada. Húmus de minhoca é uma das melhores opções, mas esterco, tanto de curral quanto de aves, também é uma boa opção.

Como cuidar?
A forma de cuidar não é muito diferente do que estamos acostumados, afinal de contas muitas vezes plantamos espécies desse bioma e nem sabemos. Todos os cuidados básicos devem ser tomados de acordo com a espécie plantada, para isso informação é essencial.

Onde comprar com segurança?
É recomendado que se procure produtores certificados que podem fornecer mudas enxertadas, principalmente das árvores de grande e médio porte. Para plantas menores, é mais fácil encontrá-las na forma de mudas pequenas, em alguns lugares até em caixinhas com 15 mudas. Caso compre mudas muito pequenas, não se preocupe afinal essas plantas têm crescimento rápido e vigoroso.

A maioria delas pode ser cultivada dentro de casa, mas toda planta precisa de luz, nem que forem apenas algumas horas por dia, a meia sombra é o mais indicado. No caso das Samambaias, Filodendros, Marantas e Bromélias a sombra é mais indicada, enquanto que as plantas de grande porte precisam de mais sol, como as Helicônias.

Espécies nativas da Mata Atlântica
- Árvores –
Guapuruvu (Shizolobium parayba), Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla), Jequitibá rosa (Cariniana legalis), Ipê branco (Tabebuia róseo-alba), Pau-brasil (Caesalpinia echinata), Manacá da serra (Tibouchina mutabilis), Quaresmeira (Tibouchina granulosa), Araucária (Aracucaria angustifólia);
- Frutíferas – Goiabeira (Psidium guajava), Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora), Pitanga (Eugenia uniflora), Ingá (Inga vera) e Maracujá (Passiflora alata);
- Epífitas – Filodendros, orquídeas e bromélias;
- Palmeiras – Coco (Cocos nucifera) e Jerivá (Syagrus romanzoffiana);
- Forrações – Semânia (Seemania sylvatica), Sálvia (Salvia splendens), Falso-íris (Neomarica caerulea) e diversos tipos de marantas.

Outras plantas ornamentais
Peixinho (Nematanthus wettsteinii), Helicônia (Heliconia rivularis) e Helicônia-papagaio (Heliconia psittacorum), Avenca (Adiantum raddianum), Alamanda (Allamanda cathartica), Amarilis (Hippeastrum hybridum), Samambaia xaxim (Dicksonia sellowiana), Samambaia de metro (Polipodium persicifolum), Samambaia gigante do brejo (Acrostichum danaeifolium) e Guaimbê (Philodendron bipinnatifidum).

O crescimento das árvores difere bastante de acordo com a espécie e o recipiente de cultivo. Para o Aquino, por exemplo, é ideal realizar o plantio das mudas com um grau de rustificação maior, pois elas necessitam de uma manutenção menor e uma probabilidade de morte menor também. O plantio de sementes é mais complexo, por causa do processo de dormência das sementes. Sendo assim, algumas espécies precisam de técnicas específicas para que aconteça a germinação.

Existem muitas espécies com cultura facilitada, como os Ipês, o filodendro, pau-brasil, jabuticabeira, embaúba, pitangueira, goiabeira, orquídeas, bromélias, samambaias, begônias, manacás da serra e bromélia.

Várias dessas variedades são usadas no paisagismo brasileiro e não requer muitos cuidados específicos, o que dá grande vantagem adaptativa de espécies que são exóticas.

De um modo geral, não existem muitas diferenças entre os tratos cultivares de espécies ornamentais ou nativas, porém elas tendem a apresentar um maior porte, sendo assim a escolha correta da área onde será feito o jardim e o tratamento da terra são importantes. Quando cultivadas em vaso, estes devem ser resistentes o suficiente para suportar a força das raízes.

Muitos especialistas recomendam que o cultivo deva acontecer a partir do que chamamos de muda padrão, que são quando as mudas nativas produzidas em viveiros dentro de tubetes com substrato florestal e adubação adequada com fertilizantes inteligentes podem propiciar um desenvolvimento maior da parte aérea da planta com as folhas bem nutridas.

Os adubos possibilitam que as mudas rustificadas que tem um maior indica de pegamento criem resistência a pragas e doenças. E a irrigação dessas plantas tende a ser mais abundantes, já que o bioma de Mata Atlântica é mais chuvoso e têm um índice de umidade mais alta, embora cada espécies apresenta regras diferentes em relação a quantidade de água.

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Você gostaria de ter em casa o perfume das plantas? Então vamos à dicas de algumas  espécies que podem perfumar a varanda, o jardim ou um cantinho da sua sala. Algumas combinações de aromas podem dar um efeito todo especial.

Jasmins – Esta família de plantas apresenta várias possibilidades de aromas. Para quem tem um imóvel com uma varanda pequena, aconselha-se um vaso com o jasmim-do-cabo. Essa planta de médio porte desabrocha suas flores brancas na primavera, exalando um perfume irresistível. Mas, se a varanda é espaçosa, o morador pode usar também trepadeiras, como o jasmim-dos-poetas, com floração entre o outono e inverno. Outra opção para quem mora em cobertura ou casa é uma linda árvore desta mesma família chamada jasmim-manga, que possui flores nas cores branca, rosa ou vinho.

Madressilva (Lonicera japonica) - De perfume inigualável, a madressilva é uma trepadeira de florezinhas delicadas de coloração branca e amarela. Sua folhagem é verde escura e bastante densa. Cobre muito bem pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e muros. Deve ser cultivada em lugares que recebam muito sol, em solo fértil, com boa adubação orgânica. E deve ser regada periodicamente, pois pode ela desidrata com facilidade, principalmente quando plantada em vasos. É tolerante ao frio e tem crescimento moderado.

Jasmim-da-noite (Cestrum nocturnum) - Planta arbustiva com flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, muito conhecida pelo aroma que exala à noite. Por ter aroma muito forte, não deve ser plantada próximo a janelas ou portas da casa. Para atenuar-lhe o forte perfume, deve ser plantada à meia-sombra, desta forma sua floração será menos intensa. Também é importante saber que esta planta é tóxica, devendo se ter muito cuidado com animais e crianças. Ela precisa ser plantada no chão, e não em vasos.

Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) Esta planta é um arbusto ideal para locais de clima ameno. Precisa receber sol. Suas flores mudam de cor – inicialmente azuladas, tornam-se brancas com o passar do tempo. Seu cheiro também é muito forte, é bom evitar a proximidade com quartos.

Viburno (Viburnum suspensum) - Arbusto lenhoso, muito ramificado de caule escuro. Suas flores são miúdas, brancas, e de aroma suave. São indicadas para canteiros e podem ser usadas em vasos.

Murta (Murraya paniculata) - Espécie arbustiva com muitos ramos bastante usada como cerca viva devido às suas folhas, que são bem resistentes. É muito usada em arranjos de decoração.

Rosas – As roseiras devem ser cultivadas em locais que recebam sol e sejam arejados. O aroma é exalado durante todo o dia. Pode ser combinada com lavanda.

Tenham também ervas aromáticas, elas possuem um efeito aromático agradável. Se não tiverem espaço, isto não será problema, cultivem-nas em vasos, além de cheirosas, elas podem ser usadas na cozinha: alecrim, manjericão, coentro, hortelã e lavanda são algumas delas.

ONDA

Jardim vertical externo

Os jardins verticais têm conquistado espaço no paisagismo brasileiro. Eles foram criados para amenizar a falta de áreas verdes nos centros urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços pequenos.

O jardim vertical é um sistema que pode revestir qualquer tipo de parede ou muro interna ou externamente.

Dicas para auxiliar no planejamento e escolha das espécies que vão compor seu jardim vertical:
- Em primeiro lugar, é necessário saber que um jardim vertical típico não comporta plantas com grandes raízes ou com raízes agressivas. Pois estas além de não terem espaço para crescer, ainda podem acabar danificando a estrutura de suporte.

- Outro motivo para se evitar grandes raízes, incluindo árvores e arbustos é o peso demasiado da planta e do substrato correspondente sobre a estrutura. Mas, nada impede que se crie um jardim com árvores e arbustos, a questão é que esta escolha deve ser feita antes mesmo da construção do prédio, para que se calcule adequadamente a carga a mais que essas plantas vão adicionar.

- Um fator muito importante que deve ser levado em consideração é a incidência de ventos e luz solar direta. Em jardins verticais localizados em fachadas de prédios, por exemplo, o sol e os ventos intensos podem ser impeditivos para muitas espécies. Assim, deve-se evitar plantas com grande necessidade de água, como também plantas com folhagem macia e delicada. No entanto, jardins verticais protegidos e em locais semi-sombreados permitem espécies que não se adaptariam às condições anteriores.

- As plantas devem ser de preferência, perenes. Caso contrário, o jardim terá que ter manutenção constante, o que é contrário aos princípios de sustentabilidade que andam junto com os jardins verticais. No entanto, há uma situação em especial que pede jardins verticais com plantas anuais, aqueles destinados à cultura de plantas hortícolas, sendo estas, sem sua grande maioria plantas anuais. Nestes jardins há que se cuidar que às plantas estejam ao alcance das mãos.

- De forma geral, é uma boa saída escolher plantas epífitas ou rupícolas para jardins verticais. Estas plantas, geralmente se adaptam muito bem às condições de pouco substrato, ventos e outras adversidades. Outras opções bem interessantes são forrações rústicas, que muitas vezes são úteis em acrescentar um colorido diferente ao jardim. Lembre-se que uma boa parte do custo de um jardim vertical pode vir da aquisição das plantas, que por serem perenes, tendem a ser um pouco mais caras. Não será nada bom ter que substituir uma parte delas após um tempo de implantação, principalmente se o jardim estiver situado em local de difícil acesso.

É grande a variedade de plantas que você pode usar para elaborar seu jardim vertical, são mais de 500 espécies. É possível ter apenas uma espécie ou fazer diferentes composições com ripsális, orquídeas, pingo de ouro, chifre-de-veado, etc. Para jardim em espaços externos, você deve preferir plantas resistentes ao tempo e à luminosidade. É recomendável misturar plantas que tenham a necessidade do mesmo volume de água. Assim, quando você for regar, não corre o risco de uma das plantas ficar molhada ou seca demais.

No momento da escolha das plantas, deve-se considerar as características ambientais e a decoração do local, para que possam crescer e harmonizar com a casa. Portanto, nem todas as espécies são adequadas para jardins verticais. As plantas mais indicadas para jardins verticais são as epífitas, filodendro, peperômias, hera roxa, cacto de primavera, planta alumínio e azulzinha.

As plantas mais indicadas para quadros vivos são orquídeas, pingo de ouro, bromélias, avencas, begônias, dinheiro em penca, chifre-de-veado, entre outras centenas de espécies.

Se você quer criar volume e dar vista à um jardim vertical, prefira os aspargos pendentes e as ripsális, que quase não precisam de terra, além da renda portuguesa, que conforme à medida que vão crescendo dão vista e preenchem os espaços entre os vasos.

Consulte sempre seu jardineiro sobre a melhor forma de adubar as suas plantas e preste atenção na quantidade de luz que sua parede recebe. Isso é muito importante.

Fique ciente que as plantas e flores levarão algum tempo para chegarem ao resultado pretendido, mas com esforço e paciência, o resultado valerá a pena.

Outra dica importante é ficar atento quanto às plantas escolhidas para o seu jardim vertical, deve-se levar em consideração as condições que o ambiente oferece, para a sua melhor adaptação. Além disso, é importante escolher um local onde as plantas possam receber alguma luz natural e definir que tipo de planta é a mais adequada ao ambiente.

Observação: Leve sempre em consideração, na escolha das plantas, à disponibilidade de água e a frequência de irrigação possível. Assim não corre o risco de plantar samambaias, onde possivelmente só podem viver cactos.

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Muitos encontram uma flor que querem plantar, fazem um buraco, enfiam a flor no buraco e supõem que ela crescerá. Isso é subestimar o solo. Embora isso possa funcionar se tivermos um solo excelente, a maioria de nós precisa mudar a terra para criar um ambiente para que  as flores e plantas ornamentais se desenvolvam plenamente num jardim, por isto há a necessidade de se prepare adequadamente o solo ou substrato, que é a base das plantas.

O solo é a camada superficial natural da terra de um jardim, geralmente em torno da profundidade onde as raízes das plantas se desenvolvem.

O substrato, diferente do solo, é uma mistura ou meio preparado onde se desenvolvem as raízes das plantas cultivadas fora do solo, mas em ambiente limitado, como em vasos e floreiras.

A função do solo ou do substrato é dar suporte para as plantas, podendo ainda regular a disponibilidade dos nutrientes e da água para as raízes.

Então, como você pode melhorar o solo? O primeiro e mais importante passo é fazer um teste do solo para descobrir o que ele está precisando – e o que não está.

Após esse passo, se realiza a calagem, ou seja, a colocação de calcário na dosagem correta para corrigir o pH do solo. A maioria dos solos brasileiros é acida. Com isso, restarão disponíveis a maior parte dos nutrientes essenciais aos vegetais.

Além da correção do solo é necessária a colocação de adubos contendo todos os nutrientes essenciais para as plantas, como o Nitrogênio, Fósforo. Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre (que são exigidos em maior quantidade), como também outros nutrientes, como Ferro, Manganês, Zinco, Cobre, Boro e Molibdênio em dosagens menores.

É imprescindível também a adição de matéria orgânica para melhorar as características biológicas e físicas do solo. O importante é a colocação desses insumos após o afofamento do solo e de forma homogênea, sempre antes do plantio. De preferência, de um mês a um mês e meio após a colocação da mistura, e do tipo de calcário que foi utilizado, para que ele reaja no solo.

Por fim começa-se a cavar as covas para o plantio, 20 cm para a maioria das plantas anuais e até 40 cm  para as plantas perenes.

Com todos esses cuidados, vamos garantir um bom desenvolvimento e crescimento das flores e plantas ornamentais no jardim.

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