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Jardins

O cotidiano de um jardim além dos cuidados com a manutenção, requer observação, pois o excesso de cuidados, pode causar tanto mal quanto a sua falta. É comum, as pessoas extremamente cuidadosas, causarem danos as suas plantas com excesso de adubação ou regas. Para manter um jardim sempre vigoroso, basta alguns critérios básicos, como os descritos a seguir:

Qual deve ser a freqüência das regas? No outono e inverno, regue as plantas 1 ou 2 vezes por semana aos finais de tarde, sendo o suficiente. Já na primavera e verão, as regas devem ser feitas a cada 2 dias. Mas, com as atuais mudanças climáticas não nos permitem conceitos rígidos, e de modo geral, basta saber que o solo deve manter-se sempre úmido e sem encharcamentos. Tudo vai depender do clima da região. Para saber se a planta precisa ou não de água, encoste o dedo no solo para sentir sua umidade.

E a limpeza, o que deve ser feito? As principais tarefas são retirar as folhas secas e restos vegetais. Apesar de estético, faz com que retiremos parte do que seria a matéria orgânica do próprio jardim. Nesses casos, não podemos nos esquecer da reposição com húmus ou composto orgânico.

Qual deve ser a regularidade das podas? As podas, quando necessárias, devem ser feitas com regularidade anual, tanto quanto em arbustos e árvores, principalmente quando desejamos conduzir esteticamente, salvo as plantas de crescimento vigoroso que precisam de uma maior freqüência. A melhor época de se fazer uma poda é quando as plantas estão em dormência, ou seja, quando esta não apresenta brotos de inflorescência, flores ou frutos. Na maioria das plantas, isto ocorre no inverno, mas há muitas exceções.

O que se deve saber sobre controle de pragas e doenças? Sempre que possível, é interessante observar o aspecto geral das plantas. Fique atento nos seguintes casos: manchas escuras ou amarelecimento das folhas, assim como furos e folhas retorcidas, é preciso atenção redobrada. Outro fator importante é a observação do surgimento de colônias de insetos. A melhor maneira de se evitar este tipo de problema é a catação manual ou a retirada da parte afetada, com limpeza do local utilizando um pano macio embebido em álcool. Existem alguns inseticidas a base de toxinas naturais, como macerados de urtiga, fumo, etc., ou fungicidas, como a calda bordaleza e sulfocálcica, que podem ser tanto utilizadas no controle aplicado após a limpeza, como na preservação ao ataque das pragas, aplicada a cada 15 ou 30 dias, conforme o suposto risco de infestação.

O que é a adubação de manutenção? A adubação de manutenção num jardim, apesar de necessária, não pode ser excessiva. Deve ser efetuada em um período mínimo de seis meses, utilizando-se os seguintes componentes: 2 Kg/m2 de composto orgânico ou húmus, 150 g/m2 de NPK 10. 10. 10, 75 g/m2 de farinha de ossos. Lembre-se que a observação é um fator importante.

Quais são as pragas mais comuns? Existe uma infinidade de seres caracterizados como pragas, muitas vezes também transmissores ou causadores de doenças, podemos destacar: Ácaros são pequenas arranhas que sugam a seiva das folhas, provocando a murcha e a queda das mesmas; cochonilhas são pontinhos brancos ou avermelhados que ficam grudados na planta e sugam as folhas e talos; pulgões são pequenos piolhos verdes, brancos ou pretos, que sugam as folhas impedindo a fotossíntese; formigas cortadeiras atacam vários tipos de plantas, cortando e carregando as folhas; lagarta das folhas são comedoras das folhas; tatuzinhos comem as plantas novas; caracóis e lesmas comem folhas tenras de plantas rasteiras; tiririca é uma erva daninha de difícil erradicação, nasce em qualquer tipo de terreno, principalmente em meio de gramados, e alastrasse com facilidade.

Quais as doenças mais comuns? As doenças provenientes de fungos ou vírus são de difícil identificação, pois geralmente os sintomas são muito parecidos. As doenças mais comuns são: antracnose, podridão, ferrugem e galhas. E os sintomas podem ser: folhas que apresentam áreas necrosadas e manchas escuras, tornando-se retorcidas; os frutos apodrecem e as folhas apresentam uma fina camada preta, chamada fumagina; na parte inferior do caule próximo ao solo, surge uma goma escura, amarelando as folhas e matando-as; manchas redondas nas folhas, frutos, ramos e botões, causando grande perda na produção com a queda dos frutos; e manchas na cor verde-oliva nas folhas, frutos e a sua deformação.

Janeiro está chegando e está na hora de vermos o que devemos e não devemos fazer nos jardins, neste mês:

Trabalhos no jardim – Mantenha a terra de canteiros e vasos fofa e livre de ervas daninhas. Mantenha as sementeiras abrigadas das chuvas. Continue semeando as floríferas listadas em agosto. Reproduza por folha a Begônia rex por estaca e o brinco de -princesa. Não descuide da adubação dentro e fora de casa.

Gramados – Apare a grama regularmente, observando a altura recomendada para o tipo que você plantou.

Roseiras – Proteja plantas com enxertos do excesso de sol. Pulverize as plantas ao menor sinal de ataque de pragas e doenças, comuns em época de umidade e calor intensos.

Orquídeas – Desde setembro é possível fazer o replantio de vasos. Até o enraizamento da planta, regue o mínimo possível. Em flor, entre outras, a Cattleya forbesii.

Bulbos – Não é época de plantar; a maioria está em flor desde o fim da primavera e continuará até o começo do inverno.

Horta e pomar
– A semeadura da berinjela, que começou na primavera, vai até o fim do verão. Semeie hortaliças de ano-todo, sempre ao abrigo das chuvas. Plante nêspera durante o período de chuvas. Colhe-se goiaba, figo, manga e pêssego.

Verão é tempo de: rosa, gladíolo, dália, hortênsias, alamanda, boca-de-leão, fúcsia, cássia-imperial, espirradeira, lírio-do-brejo, manacá-da-serra, entre outras.

A seleção do bom jardineiro deve ser feita observando-se seu trabalho na prática. Antes de se contratar o profissional é preciso esclarecer que tipo de trabalho será feito. Existe a manutenção que inclui única e exclusivamente a poda e a limpeza, e a mais completa que envolve também a aplicação de adubos e a pulverização no caso de pragas. Além disso, é fundamental ter referências do serviço. Vale conhecer alguns jardins que recebem a manutenção do profissional já há algum tempo. E existe ainda a questão da estética, o jardineiro deve executar a manutenção segundo o projeto original de paisagismo.

Uma questão de segurança – Da mesma forma que se contrata qualquer funcionário para trabalhar dentro de uma casa, a escolha do jardineiro também exige cuidados no que se refere à segurança. O profissional deve ser recomendado por pessoas conhecidas ou empresas estabelecidas no mercado. Se o jardineiro quebra um vaso, por exemplo, de quem é a responsabilidade? Para se cuidar do jardim em uma varanda de apartamento, por exemplo, é preciso tomar cuidado para não sujar elevadores, paredes e o piso da casa.

Bons resultados – Deve-se supervisionar o trabalho até para que nenhuma planta seja danificada. Se o jardineiro não souber manejar bem a tesoura, ele mastiga a planta. São poucos os jardineiros que sabem, por exemplo, podar um buchinho corretamente para que fique redondo. Se o serviço não for bem-feito, na terceira poda a planta começa a ficar com um formato feio. Do mesmo modo, uma cerca viva precisa ser podada com cuidado. É preciso nivelar as plantas com uma linha e medir a altura. Caso contrário, a cerca ficará torta.

Experts no assunto –
Além da poda e limpeza, o bom jardineiro sabe adubar e pulverizar todo e qualquer tipo de espécie. Percebe-se a boa saúde da planta por sua cor. Se elas começam a perder o tom original, a ficar manchadas e amareladas, algo está errado. E nem sempre é o caso de doenças ou ataque de pragas. O excesso de adubo também pode queimar as folhas. Mas de nada adianta uma boa manutenção, se houver falta de regas.

Quanto custa – Jardineiros autônomos cobram por dia de trabalho de 40 a 100 reais, dependendo da região e do serviço. Já as empresas de manutenção costumam fechar contratos anuais que envolvem visitas mensais, com preços de 130 a 600 reais, incluindo o material e as pequenas mudas. Os preços variam de acordo com o projeto: um jardim clássico com topiarias requer mais tempo de trabalho, além do mais, exige um profissional especializado. Pode-se também contratar a cada seis meses um paisagista para uma visita técnica (de 100 a 200 reais a hora), que inclui a orientação ao caseiro, que costuma trabalhar para a residência. A manutenção deve ser mensal, mas por medida de economia muita gente chama o profissional mês sim, mês não. Esse prazo é o máximo para manter o jardim em bom estado.

Equipamentos disponíveis – Jardineiros trazem as ferramentas básicas, como cortador e tesoura de poda. Mas, se for preciso podar ou transplantar árvores de grande porte, deve-se contratar jardineiros especializados, que possuem autorização do Ibama para o uso de motosserra. Para remover árvores caídas após uma chuva, mesmo dentro de casa, é preciso chamar a prefeitura local.

Suas plantas não andam lá muito viçosas? As folhas amarelam, aparecem manchas? Nem sempre essas alterações são sintomas de doença. Às vezes, você só precisa mudar o jeito de cuidar do jardim e tudo voltará ao normal. Abaixo, mostramos problemas comuns que acontecem com as espécies e soluções fáceis de adotar.

Problema

Motivo

Solução

as pontas das folhas murcham e escurecem

falta de água

aumente a freqüência das regas, não o volume. Também pode ser falta de nutrição. Experimente fazer uma adubação superficial nos primeiros 5 cm do solo

as folhas inferiores dobram e murcham e as folhas mais antigas amarelam e caem

excesso de água

diminua o volume de água, mas não a freqüência das regas

bordas das folhas parecem queimadas e enrolam

falta de umidade no ar

pulverize as folhas com água e ponha os vasos em cachepôs, para que retenham mais umidade. Preencha o espaço entre os dois recipientes com esfagno, um tipo de musgo que concentra umidade sem apodrecer.

planta está murcha e as folhas, amareladas

esses sinais aparecem quando a espécie pega correntes de ar

mude-a para um local com a mesma incidência de luz, porém mais abrigado

a planta não cresce

as raízes estão compactadas e falta terra

a espécie precisa de um espaço maior. Replante-a em um novo vaso, com terra adubada. Se o exemplar estiver em um canteiro, afofe a terra e proteja-a com uma cobertura de folhas secas, ou plante uma forração verde

a espécie florífera não dá flor

a planta precisa de adubo

experimente colocar húmus de minhoca misturado com farinha de osso. Os produtos vêm com a prescrição da dosagem apropriada

florais aparecem, mas não têm força para abrir

a causa mais provável é a luminosidade insuficiente

mude o vaso para um local mais iluminado

crosta esbranquiçada no exterior do vaso

a terra está encharcada

coloque menos água e adube uma camada superficial de 5 cm de solo com uma boa dose de matéria orgânica

formou lodo na superfície do solo

longo período de regas em demasia

deixe de molhar a planta por mais ou menos uma semana. Quando recomeçar a colocar água, sempre espere que a terra seque entre as regas

pequenas manchas marrons por toda a folha

pulverização ou rega com mangueira feitas sob o sol

não molhe a planta sob sol intenso. O melhor período para colocar água é de manhã

as folhas se curvam para baixo e as flores fenecem rapidamente

a terra deve estar muito seca

lembre-se de regar

folhas murchas e sem vida

pouca luz

leve a espécie para um local mais iluminado

buracos nas folhas

ataque de lesmas, caracóis ou lagartas

procure os bichinhos e retire-os manualmente. Veja também se a planta não está com a terra excessivamente úmida. Se for o caso, diminua a quantidade de água

folhas acinzentadas, sem vida

poeira depositada sobre as folhas

lave-as com água

folhas menores que o normal e planta muito suscetível a pragas e doenças

falta de fertilizante

adube a espécie regularmente. Se o problema persistir, mude a planta de vaso, oferecendo a ela uma terra fresca e rica em nutrientes. Em canteiros, proceda da mesma forma, adubando e renovando a terra