Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘herbáceas’


Nome Popular: Tampala, Caruru, Bredo, Caruru-de-mancha, Amaranto

O Amaranto é uma planta herbácea e anual, cultivada na Ásia como verdura, por suas folhas comestíveis, e como ornamentais no mundo todo, por sua folhagem colorida. Seu caule é ereto, ramificado, alcançando de 0,5 a 1,5 metros de altura.

As folhas são lanceoladas a ovaladas, longo pecioladas e podem ser mais eretas ou pendentes de acordo com a variedade e posição. O colorido brilhante das folhas varia muito e pode combinar o verde, rosa, roxo, vermelho, marrom e amarelo na forma de degradeé ou mesclas.

As flores são pequenas, reunidas em espigas plumosas, e sem importância ornamental na maioria das cultivares.

Esta vistosa folhagem é excelente para a formação de maciços e bordaduras a pleno sol. O colorido tão diferente é de efeito realmente impactante no paisagismo tropical. Já na horta, a tampala é uma fonte abundante de folhas macias e nutritivas que podem ser servidas cruas, em saladas, ou cozidas tal como o espinafre, em sopas, caldos, bolinhos, recheios, etc.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

O beliscamento do ápice das mudas estimula o adensamento da planta.

A tampala aprecia o calor e a umidade, vegetando melhor em clima tropical e subtropical. No entanto, pode ser plantada em vasos que vão a casas de vegetação nos países de clima temperado. É comum algumas plantas necessitarem tutoramento para evitar a quebra.

Multiplicam-se facilmente por sementes, postas a germinar na primavera.


Lúpulus

A planta de lúpulo é nativa das zonas temperadas do norte, incluindo norte da Europa, norte dos Estados Unidos e centro-oeste da Ásia. Os lúpulos selvagens do norte dos Estados Unidos e centro-oeste da Ásia são particularmente variedades muito diferentes, entretanto férteis quando cruzadas com lúpulos europeus.É uma planta herbácea perene que pode chegar a 3 metros de altura.
Ele tem uma raiz que produz um caule delgado e pode subir por outras plantas.
As folhas são verdes, oposto, dentadas e em forma de coração, com 3-5 lobos.

Floresce durante os meses de verão.
As flores masculinas crescem em cachos e são muito pequenas (5 mm), as flores femininas e pendurar são maiores (2 cm).

As flores crescem em plantas distintas.
O fruto é de forma cônica e tem uma espécie de escamas que protegem as sementes e as glândulas que segregam uma substância amarelada.
Reproduz-se por sementes e vive em áreas úmidas.
É cultivada incorporada em varas e fios. Os frutos são usados para dar aquele sabor amargo da cerveja.

Planta asiática, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.

É uma planta herbácea da família das Zingiberaceae. Originário da Ásia é conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.

Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

Usos medicinais – Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultados da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir as congestões nasais e cólicas menstruais.

Desde a Antigüidade é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação anti-séptica pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta “anestesia tópica” diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de “Gan Jiang” e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. Na medicina Ayurvédica, o Zingiber officinale é conhecido como “medicamento universal”.

Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Cultivo – Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.

O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.

Embora resistente, necessita de alguns tratos culturais: a chamada “amontoa” (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando as folhas começam a amarelar.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp, realizada em coelhos, comprovou os efeitos. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

Possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shouga) feitas com os rizomas jovens são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.

9vk8089w

gypsophila

Nomes populares: mosquitinho, véu-de-noiva, branquinha, gipsofila, cravo-de-amor, gipso
Família: Caryophyllaceae
Origem: Europa, Ásia, Norte de África

Conhecida popularmente como “mosquitinho” ou “branquinha”, esta delicada flor‚ muito utilizada como complemento para arranjos ou buquês compostos por flores maiores e mais coloridas. De fato, a gypsophila cria um bonito efeito de leveza quando misturada a rosas, cravos, flores do campo e folhagens coloridas. Entretanto, pode também surpreender, quando colocada sozinha, em grande quantidade num vaso de vidro ou numa jarra larga, compondo um arranjo vistoso e leve, especial para ambientes modernos.

Trata-se de uma planta altamente ramificada, que atinge, aproximadamente, um metro de altura. As folhas são finas e pontiagudas, de coloração verde-acinzentada e superfície pilosa. A inflorescência, em panícula, sustenta um grande número de pequenas flores. É originária das regiões mediterrâneas e do leste da Europa e Sibéria.  As variedades de coloração branca são as mais cultivadas no Brasil, principalmente porque são fáceis de serem tingidas em colorações diversas. A sua durabilidade pós-colheita varia entre 1 a 2 semanas.

A gypsophila reproduz-se por meio de sementes, sendo ideal semeá-la nos canteiros durante o outono, para crescerem naturalmente e produzirem flores mais cedo. O solo deve ser bem drenado e a luz solar é fundamental para o seu perfeito desenvolvimento e florescimento. Por ser uma planta muito delicada, recomenda-se utilizar varetas esgalhadas para apoiar as plantas expostas ao vento.

Essas flores preferem o clima frio e podem ser cultivadas em jardins ou canteiros também. O solo para cultivo deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. A umidade deverá ser leve, mas regar frequente.
A cada 4 meses, proceder à adubação de reposição de nutrientes.
Dissolver uma colher de sopa da medida que acompanha a caixa de adubo em 2 litros de água em temperatura ambiente, pode usar uma garrafa de refrigerante descartável. Sacudir bem para dissolver o adubo na água. Usar 1 copo pequeno desta mistura por vaso.

Dicas para sua utilização:
Corte as hastes das gypsophilas sobre uma tábua, retire o excesso de folhas e mergulhe as hastes em água morna antes de confeccionar o arranjo. Para conservá-las por mais tempo, troque a água regularmente, evitando o odor desagradável e o apodrecimento das hastes.

bird5