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margarita-menor

A espécie, designada popularmente de margarida-menor, margarida-anual ou margarida-do-campo, é uma planta anual da família Asteraceae.

Tem inflorescências menores que as da espécie Bellis sylvestris com quem compartilha alguns dos seus nomes populares.

É uma planta herbácea com caules visíveis, ascendentes ou quase eretos.

Tem pêlos mais rígidos que os das espécies mais aparentadas (planta híspida).

As suas folhas variam desde a forma oblanceolada (com a forma de uma lança voltada para baixo) a obovada (forma oval, com a parte mais estreita para baixo) e espatulada (com forma de colher).

A margem das folhas pode aparecer inteira (a direito) ou levemente crenada ou serrada.

As folhas proximais (junto da base) têm um pecíolo maior que as da região distal. Os pedúnculos são finos.

Floresce no final do inverno. Espontânea na Europa.

Ainda existem espécies semelhantes como a Bellium bellidioides (que floresce na primavera) e a Leucanthemum paludosum (também floresce mais tarde).

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sedum spectabile

Nome Científico: Sedum spectabile
Nome Popular: Sedum-vistoso, sedum-espetacular
Família: Crassulaceae
Origem: China, Coréia e Japão
Ciclo de Vida: Perene

O sedum-vistoso é uma planta herbácea, suculenta, florífera e ramificada, com cerca de 60 cm de altura. O caule é ereto e carnoso e as folhas são opostas, igualmente espessas, de coloração verde-azulada, formato oval e com bordos denteados.

As inflorescências surgem no verão e são muito grandes, densas e vistosas, formadas por inúmeras flores de cor rósea, branca ou vermelha e formato de estrela. Durante a frutificação, as flores dão lugar a sementes amarronzadas.

No paisagismo esta bela florífera presta-se para a formação de maciços e bordaduras, principalmente ao longo de muretas e paredes, disfarçando as linhas retas da construção. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
Em geral ela aprecia o solo arenoso e é pouco exigente quanto a fertilidade. É tolerante a salinidade do solo, o que a torna apropriada ao plantio no litoral. Após sua implantação torna-se mais bonita e forte a cada ano, pois armazena reservas em suas raízes tuberosas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Não tolera encharcamento prolongado. Tolerante a períodos de estiagem. Resistente ao frio e às geadas, rebrotando com vigor na primavera. Multiplica-se por estacas e separando as mudas que se formam junto a planta mãe.

borboletas azuis

epiphyllum phyllanthus

Nome popular: Pitainha, Acutirém-biú
Nome indígena:Acutirem-biú – vem do tupi-guarani e significa “Erva longa que dá frutos como lança”.
Origem: Matas ciliares de rios de todo o Brasil.

Características: É uma herbácea epífita (que se alimenta da umidade do ar), com folhas ramificadas, longas ou Fitocládios, onde os espinhos só aparecem nos caules velhos. As flores se abrem a noite, tem forma de um tubo longo de até 15 cm com coloração amarelo-creme.

Cultivo: A planta resiste a baixas temperaturas de até – 6 graus, adaptando-se a qualquer altitude, preferindo lugares onde a umidade relativa do ar é alta; é bom plantá-la em covas ricas em matéria orgânica e folhas ou madeira em decomposição onde não existe umidade. Outra opção é cultivá-la em vasos suspensos com fibra de coco ou sobre arvores corticosas (na forquilha) onde as raízes possam se fixar.
Irrigue as plantas a cada quinze dias quando não chover. Coloque 15 gramas de N-P-K 10-10-10 na superfície e em volta da planta no inicio de novembro quando estiver chovendo e cubra com 1 kg de matéria orgânica. A frutificação inicia-se com 5 anos quando cultivada por sementes e com 2 anos quando cultivada por estaquia.

Mudas: As sementes são pequenas e germinam em 70 a 100 dias sob material poroso. Desse modo as plantas vão crescer lentamente. Uma outra opção é fazer mudas por estacas do caule que enraízam facilmente. Plantas multiplicadas desse modo frutificam com no máximo 2 anos.

É uma cactácea resistente a secas quando plantada no solo, de forma que as covas devem conter 500g de cinzas, 5 kg de cama de frango decomposta, 50% de terra e 50% de folhas e galhos apodrecidos ou em decomposição. Plante-as na sombra, num espaçamento de 2×2 m.

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Linum_usitatissimum_plant

Originário da Ásia, o linho (Linum usitatissimum L.) é uma planta herbácea da família das Lináceas, que pode atingir de 30 cm a 1 m de altura. Suas folhas, pequenas e lanceoladas, são dispostas de forma alternada. Já as flores apresentam cinco pétalas e são hermafroditas, surgindo nas cores azuis ou violáceas. Os frutos são cápsulas que contêm várias sementes ovaladas, muito ricas em substâncias oleaginosas.
O processo de transformação do linho em tecido envolve várias etapas, começando pela decomposição do caule, que é posto de molho em água por alguns dias para separação das fibras; em seguida vem a maceração, quando são retiradas as fibras das hastes, depois vem a fiação e por fim a tecelagem.
No Brasil, o linho foi introduzido no início do século XVII, no estado de Santa Catarina, e foi para outros estados como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O Canadá, país onde a planta também chegou no mesmo século, é o principal produtor mundial de linhaça. Estados Unidos, Argentina e Índia também cultivam o linho como planta oleaginosa.

Sim, a semente do linho é a linhaça!

Rica em proteínas, minerais e vitaminas, a semente de linhaça contém cerca de 40% de óleo em sua composição. Abundante em Ômega 3 e Ômega 6, numa proporção harmônica, o óleo de linhaça ajuda a garantir a saúde cardiovascular, pois atua na redução do LDL, o mau colesterol. Além disso, a altíssima taxa de Ômega 3 faz da linhaça um alimento extremamente benéfico à saúde, pois trata-se de um importante agente antioxidante e renovador celular.

Diversos estudos apontam para outro valioso benefício desta semente e, neste caso, as maiores beneficiadas são as mulheres. Isso porque a linhaça também é a maior fonte alimentar de lignana, um fitoesteróide de ação semelhante à do estrógeno. Os especialistas chamam a lignana de “fitoestrógeno” pois, ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como um “falso hormônio”, muito útil no período da menopausa, quando as taxas desse homônio caem bruscamente. Ou seja, ela funciona como um agente natural de reposição hormonal. Essa propriedade também tem se mostrado muito útil para aliviar os temidos sintomas da TPM – Tensão Pré-Menstrual.

A linhaça é também fonte de vitaminas B1, B2, C, E, caroteno, ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio, além de contar com uma alta taxa de fibras solúveis, especialmente benéficas para o bom funcionamento do intestino. A ingestão diária do farelo de linhaça auxilia na redução da taxa de açúcar no sangue dos diabéticos. Mas não é só: segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o farelo de linhaça pode ser considerado um alimento preventivo do câncer de mama, da próstata, do cólon e do pulmão.