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beijo

O beijo pintado é uma espécie muito utilizada em jardins. Bastante rústico, é uma espécie de fácil manutenção, já que não exige muitos cuidados. Originário das ilhas dos Mares do Sul, trata-se de uma herbácea perene de pequeno porte, chegando até 50 cm de altura.

As flores são isoladas e apresentam diversas tonalidades, desabrochando praticamente o ano todo. Enqanto as folhas são bastante ornamentais.
Deve ser plantado em jardins situados em localidades de clima quente e úmido e com proteção contra os ventos fortes. Pode ser cultivado em jardineiras, canteiros e também em grupos isolados, formando bordaduras.

Essa espécie combina bem com áreas verdes de estilos e formal e rústico, mas não se restringe a eles, além disso, tem um custo razoável.

Variedades
O beijo-pintado apresenta uma série de variedades produzidas em laboratório. Também há inúmeras outras espécies pertencentes ao mesmo gênero (Impatiens) com flores de aparências semelhantes. Este grupo possui cerca de 500 espécies, porém muitas são totalmente desconhecidas no Brasil.
O nome Impatiens foi inspirado na cápsula de sementes das plantas desse gênero que, quando madura, abre-se com um ligeiro golpe, lançando-a a grandes distâncias.

A variedade Impatiens-nova-guiné, por exemplo, apresenta ramagem vermelha escura e folhas simples, sendo que seu porte varia entre 30 a 50 cm. As flores são grandes e circulares, surgindo em diversas cores.

A maria-sem-vergonha é outra espécie, Trata-se de uma parente muito próximo do beijo-pintado, por isso, apresenta características similares na forma de cultivo. Também aparece frequentemente em jardins.

Como Cuidar
Pode ser cultivado dentro de casa, desde que perto de janelas, em varandas ou em jardins. Consegue se desenvolver à meia-sombra ou a pleno sol, desde que protegida do vento. Também precisa de terra fofa, úmida, rica em composto orgânico e com boa drenagem.

É uma planta que não suporta as baixas temperaturas de invernos rigorosos. No entanto, no verão, tolera as mais elevadas.

Quanto a rega, nos períodos quentes é recomendado moderação, já no inverno deve ser feita a cada 15 dias, isto evita que as raízes murchem. É indicado também uma adubação anual com produto orgânico, rico com a farinha de osso. A poda pode ser realizada duas vezes ao ano, mas apenas a de manutenção.

Reproduz-se por sementes e pega facilmente por estacas. Para esse procedimento é preciso cortar um galho do exemplar logo abaixo de uma gema, retirando-se as pontas, mas tenras. Depois de eliminar as folhas da base, a estaca deve ser plantada à meia-sombra e longe de correntes de ar. Entre 7 a 15 dias, as novas raízes começam a aparecer.

Os pulgões estão entre as pragas que mais atacam o beijo-pintado. Eles deixam suas folhas encrespadas e provocam má formação das flores. Para combatê-los, pode-se utilizar inseticida químico. Porém, é recomendado auxílio de um profissional qualificado. Outra solução é usar defensivos naturais, como os produzidos com fumo e sabão.

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Dalias

Dahlia, nome comum dália, é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae. É uma herbácea de porte médio, perene. É originária do México, onde é muito popular. Os índios daquela região foram os primeiros a plantar dálias, ainda no período do império Asteca. Por volta do final do século XVIII, o diretor do Jardim Botânico de Madrid encantou-se com a flor, durante uma visita ao México. Foi o suficiente para que a dália atravessasse o oceano e chegasse à Europa, onde se adaptou muito bem ao clima temperado.

As dálias podem crescer desde 30 cm até 1,5 m de altura, com flores singelas ou dobradas de 5 a 25 cm de diâmetro, dependendo do tipo. As dálias florescem dos fins de Julho até ao fim do Outono.

As dálias são plantas de jardim que se podem  desenvolver partir de semente, e a partir de tubérculos. As sementes  vendem-se habitualmente em misturas de diferentes cores. Para a obtenção de flores de uma determinada cor, é preferível optar pela plantação de tubérculos.

As dálias desenvolvem-se bem em qualquer solo, desde que este não seja demasiado ácido nem demasiado alcalino. Um bom solo moderadamente argiloso e ligeiramente ácido é o ideal. Por precisarem de muito alimento, no Outono, deve misturar no solo uma boa quantidade de estrume, composto ou outra matéria orgânica, assim como adubo composto.

Como plantar: Todas as dálias, exceto as anãs, necessitam de estacas. Abra um buraco de 15 cm para cada planta e espete nele uma robusta cana de 1,5 m até à profundidade de cerca de 30 cm.

Como preparar o solo: As dálias precisam de luz abundante e, de preferência, canteiro próprio. Solo ligeiro bem drenado é o ideal, mas as plantas dão-se cm qualquer solo razoável. Se o solo for compacto, junte-lhe um pouco de areia. Prepare o solo, estrumando-o bem no Outono para as plantar na Primavera seguinte.

Como selecionar: Compre os tubérculos maiores que conseguir, pois são esses os que mais provavelmente produzirão as flores maiores e mais abundantes. Certifique-se de que são saudáveis. Rejeite os que tiverem cortes, pontos moles, sinais de apodrecimento ou zonas secas ou manchas poeirentas.

Nota: Os novos rebentos das dálias não nascem das raízes com tubérculos. Certifique-se de que um ou mais tubérculos estão ligados ao caule antigo e que têm pelo menos um olho. Introduza canas no local onde vai plantar as dálias.

As canas devem ser mais curtas do que a altura final das plantas. Abra uma cova de 15 cm de profundidade em frente da estaca, de tal modo que o olho (ou botão) na base do velho caule possa ser colocado junto à estaca.

Prepare mistura para plantar composta por um balde de turfa para 4 colheres de sopa de adubo orgânico rico em azoto, como por exemplo, guano. Encha metade da cova e coloque o tubérculo sobre essa base, de tal modo que o seu colo fique cerca de 5 cm abaixo da superfície do solo.

Se quiser obter dálias em vasos, proceda do mesmo modo, colocando estacas e plantando o tubérculo. Regue depois de plantar e novamente passados dois dias, se o tempo estiver seco.

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Tradescantia zebrina
Nome Científico: Tradescantia zebrina
Nome Popular: Lambari, trapoeraba-roxa, trapoeraba-zebra, judeu-errante
Família: Commelinaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

O lambari é uma herbácea perene, muito rústica, de folhagem prostrada e suculenta. Suas folhas são muito decorativas, ovaladas, brilhantes, de coloração verde escura, com duas listras de variegação prateadas na face superior e, completamente arroxeadas na face inferior.

As flores são pequenas e róseas, de importância ornamental secundária. Pelo seu aspecto compacto, pequeno porte e adaptação à sombra, o lambari torna-se uma excelente forração para situações de sombra e meia-sombra, onde dificilmente os gramados vingam, como sob a copa de árvores e outros locais cobertos.

Seu plantio em vasos, jardineiras e cestas suspensas também é muito apreciado, evidenciando sua bela folhagem pendente. Nestes casos, adubações leves e regas freqüentes estimulam seu crescimento vistoso. Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido.

Planta tipicamente tropical, não é tolerante ao frio rigoroso e às geadas, mas adapta-se muito bem às estufas em países de clima temperado. Devido à sua facilidade de propagação, pode escapar ao cultivo e se tornar invasiva em determinadas situações. Multiplica-se facilmente por estacas ou pela divisão da ramagem enraizada.

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Chrysothemis Pulchella

Nome Científico: Chrysothemis Pulchella
Nome Popular: Begonia Negra, Black Flamingo
Família: Gesneriaceae
Origem: Brasil, Panamá e Antilhas
Ciclo de Vida: Perene

Planta herbácea da família da violeta-africana, a Begônia Negra é comum na região da Serra dos Pacaás Novos – RO sobre grandes rochas situadas no sub-bosque da floresta. Trata-se de um exemplar tropical, tem feito muito sucesso nos Estados Unidos e é campeã de vendas nos sites estrangeiros.

Aqui no Brasil só é cultivada nos jardins amazonenses. A sua combinação perfeita de cores explica o imenso sucesso que alcança em outros países.

Suas folhas verde escuras grandes com um toque acobreado, são muito ornamentais  e pequenas flores tubulares amarelas que despontam entre sépalas vermelho alaranjadas são bastante decorativas.

A flor não dura muito – apenas dois dias, mas as sépalas persistem por semanas. As hastes são espessas e suculentas, geralmente vertical. Constitui uma montanha densa de flores e folhas.

Prefere luz filtrada e exige rega regulares, o solo deve ser úmido em todos os momentos. Chrysothemis é um gênero de cerca de seis espécies. O nome científico vem do grego Chryso = ouro, Themis = lei  e provavelmente foi dada ao exemplar devido a cor de suas flores.

Já Pulchella, vem do latim e quer dizer bonitinha. A Begônia Negra se desenvolve bem em solos ricos em matéria orgânica e não argiloso que deve ser mantido sempre úmido – utilize musgo seco na mistura do substrato. Recomenda-se renovar a adubação orgânica a cada três meses para manter o vigor do exemplar.

A quantidade de luz é determinante para a aparência das folhas. Em locais mais iluminados elas são verde escuro brilhante, mas quando a espécie é cultivada sob sombra suas folhas ficam verde enegrecidas e brilhantes.

No paisagismo ela pode ser utilizada como bordadura, em composições, canteiros internos e externos e em maciços.

Ela faz um excelente tema para o interior das paisagens tropicais.

linha de folhinhas