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Posts com tag ‘herbáceas’

brassica oleracea

Nome Científico: Brassica oleracea var. acephala.
Nomes Populares: Couve ornamental.
Família: Brassicaceae.
Origem/História: Admite-se que o antepassado das brassicas tenha tido origem nas zonas costeiras da Europa e Mediterrâneo, tendo o processo de selecção que deu origem às couves repolho ocorrido nas regiões do Norte da Europa.
Descrição: A couve é uma planta herbácea, com sistema radicular aprumado e superficial, com caule curto durante a fase vegetativa. As folhas das couves ornamentais são dispostas em roseta, com folhas centrais brilhantes, de cor branca ou violeta, são grossas, algumas com a superfície do limbo enrugada, simples, alternas e inteiras. As flores são perfeitas dispostas numa inflorescência que é um rácimo. O fruto é uma síliqua.

Sementeira: Semear no local definitivo entre Maio-Junho ou em estufa ou estufim entre Março-Abril.

Transplantação: Entre Junho-Julho.

Luz: Boa luminosidade.

Solos: As couves ornamentais adaptam-se a diferentes tipos de solos, preferindo os de textura leve, soltos e bem drenados.

Rega: Regular.

Adubação: Não são exigentes em fertilizantes, podendo-se incorporar no solo adubo orgânico bem composto antes da plantação.

Resistência: São mais rústicas e menos exigentes em fertilizantes do que as couves repolho. São resistentes ao frio, podendo suportar temperaturas até os -8 Cº. Toleram a exposição a climas marítimos e adaptam-se a diferentes tipos de solos.

Pragas e Doenças: Afídeos, alfinete, áltica, falsa potra, lagartas, mosca da couve, mosca branca da couve, nóctuas, traça da couve, nemátodes, míldio das crucíferas, pé negro, podridão cinzenta, ferrugem branca, potra.

Multiplicação: Semente.

Utilização: Canteiros e jardins, arranjos florais.

bela da noite

Nome científico: Mirabilis jalapa
Nome comum: Bela de Noite
Nomes populares: Bonina, Boas-Noites, Bela de Noite, Boa-Morte, Beijos-de-Frade.
Família: Nyctaginaceae
Origem: América do Sul (México, Perú).
Habitat: Zonas cultivadas, jardins.
Descrição: Planta herbácea, vivaz, tuberosa, a Bela de Noite é também cultivada como anual. Com porte ereto e arbustivo que pode atingir alturas de 60 a 120 cm. Possui caules muito ramificados, com folhas de cor verde médio a verde escuro, opostas, ovais-lanceoladas até 7,5 cm de comprimento, cordiformes, com nervuras bem marcadas e de cor mais clara e margens um pouco onduladas. As flores de Bela de Noite são aromáticas, em forma de trombeta, tubulares na base, com 5 lóbulos, verticiladas, de várias cores, desde o branco, rosa, amarelo, vermelho, salmão, uni, bi ou tri-colores. As flores abrem ao final da tarde permanecendo abertas durante a noite, voltando a fechar logo pela manhã.

Sementeira: Semear no local definitivo entre Abril/Maio, ou no interior a 21-24Cº entre Fevereiro/Abril. Para facilitar a germinação, colocar as sementes no frigorífico durante uma semana antes de as semear.

Transplantação: Quando oportuno com um espaçamento de 38-45 cm.

Crescimento: Rápido

Exposição: Sol ou meia sombra, em local abrigado dos ventos.

Solos: Profundos, bem drenados, úmidos a secos, muito permeáveis.

Floração: Verão

Temperatura: Clima temperado a temperado-quente, tropicais.

Rega: Quando solo estiver seco.

Adubação: Regular, com adubo para plantas de flor.

Poda: Não é necessário cortar as flores velhas.

Pragas e doenças: Afídeos, Mosca Branca, Ferrugem.

Multiplicação: Semente ou divisão de tubérculos.

Utilização: Canteiros, bordaduras, vasos, muretes.

Partes utilizadas em Aplicações medicinais: Folhas, sementes, flores.

Propriedades e utilizações: Purgativas, diuréticas, anti-inflamatórias das vias urinárias, no tratamento de febres. Utilizada em farmácias tradicionais da América do Sul e Ásia pelas suas propriedades afrodisíacas. No Nepal as suas folhas são utilizadas ou consumidas em cataplasmas para tratar abscessos. As sementes são usadas na cosmética para o tratamento de problemas de pele e as flores são usadas como corante alimentar.

geranio_hera_gde

Nome Técnico: Pelargonium peltatum, (L) L’Her.
Nomes Populares: Gerânio folha de hera, gerânio pendente
Família: Família Geraniaceae
Origem: Originária da África.

Planta herbácea com característica de pendente, folhas lisas, que lembram a folha da hera, caule flexível.
Pode crescer até mais de 1,0m.
As folhas são arredondadas com recortes de onduladas, verde-brilhante em pecíolos curtos que surgem no meio da página inferior, como se fossem os antigos escudos de luta, daí o nome peltatum, peltate em latim.
Flores vistosas simples ou dobradas reunidas em inflorescência com longa haste, em diversas cores do branco ao carmim escuro, também bicolores.
Floresce o ano todo, principalmente no verão, com cultivo para todos os tipos de clima, florescendo mais nos de clima ameno.

Cultivo: Para jardineiras ou vaso como pendente, deve ser cultivada em local com pelo menos 12 horas de sol.
Para jardineiras usar espaçamento de 20 cm entre plantas.
Substrato de cultivo com composto orgânico, adubo animal bem curtido e areia, para boa drenagem, pois não tolera umidade excessiva.
Devemos cortar sempre as flores fenecidas e as folhas secas para evitar que pare a emissão de novos botões.
Adubação a cada 3 meses com adubo granulado tipo N-P-K fórmula 10-10-10, colocado em água e regar o substrato somente sem tocar na planta.
As regas devem ser regulares mas não abundantes.
Propagação por estaquia de ramos jovens cortados em bisel, passados em enraizador e postos em bandejas e colocados em local com temperatura mais baixas, por isto a época melhor para isto é no final do inverno.
As raízes aparecem em torno de 4 semanas, quando são retirados da bandeja comunitária e colocados em vasos.
Preparar o substrato do vaso com brita ou cacos de vaso no fundo, colocando areia úmida e depois o substrato.
Arrume de 1 a 3 mudas por vaso para que fique bem cheio e ornamental.

Paisagismo: Esta planta tem belo efeito em jardineiras na sacada e também cultivada com outras plantas tipo palmeirinhas e dracenas, em vasos de tamanho médio a grande.

Curcuma_alismatifolia02 (Small)

Nome Científico: Curcuma alismatifolia
Nome Popular: Açafrão-da-conchinchina, tulipa-do-sião, tulipa
Família: Zingiberaceae
Origem: China, Vietnã
Ciclo de Vida: Perene

O açafrão-da-conchinchina é uma planta herbácea, de folhagem e floração decorativos. Ela apresenta porte ereto e baixo, alcançando cerca de 40 a 60 cm de altura. Suas folhas são largas, verdes, lisas e de nervura central marcada e arroxeada.

A inflorescência única e terminal, surge no verão e é do tipo espiga. Ela é sustentada por um longo e rígido escapo floral, acima da folhagem.

As flores são pequenas e liláses e protegidas na parte inferior por brácteas verdes e discretas e na parte superior por vistosas brácteas róseas, brancas, azuladas ou avermelhadas, de acordo com a variedade.

O açafrão-da-conchinchina têm grande potencial como flor-de-corte e como planta envasada. No entanto ela também pode enriquecer canteiros e maciços, dando um toque de sofisticação e delicadeza. Ela mistura a nobreza de uma tulipa com a graça das plantas tropicais.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima ameno, mas não tolera geadas.

Multiplica-se por divisão dos rizomas separados após a floração e replantados na primavera.