Nome científico: Limonium sinuatum.
Família: Plumbaginaceae.
Nomes populares: lavanda-do-mar, estátice, estatice, acelga salada.
Etimologia: o gênero Limonium deriva da palavra grega leimon – gramado. De acordo com Dioscorides, é uma planta nascida nas pradarias, em locais úmidos.
Origem: Mediterrâneo.
Características gerais: herbácea perene e florífera, apresenta de 40 a 50 cm de altura. As folhas são em roseta, compostas, pinadas e ásperas. Inflorescências são eretas e ramificadas, com numerosas flores de cálice azulado e corola branca, amarela, roxa e rósea. O florescimento ocorre na primavera-verão. Existem as variedades ‘American Beauty’ – flores rosa claro, ‘Blue Bonnet’ – flores azuis e ‘Gold Coast’ – flores amarela clara.
Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em terra rica em matéria orgânica, com boa porosidade e irrigada periodicamente. Desenvolve bem em regiões frias, mas não tolera geadas. As temperaturas ótimas de crescimento e floração durante o dia são de 22 a 27ºC e de 12 a 16ºC durante a noite.
Propagação: sementes.
Usos: flor de corte, conjuntos, bordaduras e para formação de arranjos de flores secas.
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Nome Científico: Clarkia amoena.
Família: Onagraceae.
Nome popular: flor-de-setim.
Etimologia: o nome do gênero, Clarkia, é em homenagem ao capitão Willian Clark (legendário explorador norte-americano, que a descobriu no século XIX na costa oeste durante a Expedição Lewis & Clark) e amoena significa ‘agradar’
Origem: América do Norte.
Características gerais: herbácea de haste ereta florífera, com 40 a 90 cm de altura. Apresentam inflorescências terminais, botões florais eretos e flores acetinadas, de corolas expandidas de coloração branca, vermelha, rósea ou arroxeada. Seu fruto é uma cápsula, que se abre quando madura, liberando as sementes.
Condições de cultivo: devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solos ricos em matéria orgânica, mantidos levemente úmidos. Desenvolve melhor em regiões frias.
Propagação: sementes.
Usos: utilizada como flor de vaso ou em bordaduras.
Commelinaceae
Família: Commelinaceae
Gênero: Tradescantia
Espécie: T. zanonia
A família Commelinaceae pertence à classe liliopsida, plantas monocotiledôneas, compreendendo um grupo de espécies herbáceas, perenes, eretas, acaules ou lianas, freqüentemente rastejantes ou escandentes, de consistência suculenta, geralmente rizomatosas. Apresentam folhas macias e carnosas, alternas espiraladas, paralelinérveas, quase sempre ornamentais. Inflorescência do tipo cimosa ou reduzida à flor isolada, menos freqüentemente protegida por brácteas naviadas; representada por flores geralmente vistosas, nas cores predominantes arroxeadas, rosadas, além de brancas. São bissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas, diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero geralmente dialissépalo; corola trímera freqüentemente dialipétala, geralmente com pétalas ungüiculadas. Androceu representado por 6 estames, às vezes, com 3 deles reduzidos a estaminóides, livres ou unidos entre si. Gineceu formado por um único pistilo de 3 carpelos (gamocarpelar), ovário superior de 2 a 3 lóculos, placentação axial. Frutos do tipo baga ou cápsula loculicida.
As espécies da família apresentam distribuição largamente pantropical, incluindo México, diversas regiões da América Tropical, principalmente Brasil, além da África. Perfazem aproximadamente 40 gêneros com mais de 600 espécies contabilizadas; no Brasil são mais de 60 espécies inseridas em 13 gêneros conhecidos. Entre os gêneros mais usados no paisagismo, destacam-se Tradescantia, com a maioria das espécies, Commelina, também com muitas espécies, embora pouco conhecidas, além de outras espécies tradicionalmente empregadas no paisagismo como Callisia, Dichorisandra, Gibasis, Palisota e Siderasis.
Uso paisagístico – A família Commelinaceae com suas diversas espécies está constantemente presente no paisagismo, tanto nos jardins, como nos vasos de interiores, pelo fato de tolerarem sol pleno ou meia-sombra, na condição de folhagens ou floríferas. São apropriadas para formação de maciços, forrações e bordaduras, também compondo vasos ou jardineiras suspensas. Algumas espécies, como a Siderasis fuscata, com folhagem recoberta de finos pêlos devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias.
Ornithogalum dubium
Esta planta herbácea, perene e bulbosa, é um gênero da família da Lilaceae recentemente e Hyacinthaceae, como jacintos, são nativos do norte da África, Europa e as regiões mediterrânicas.
Seu nome deriva do grego Ornith Ornithogalum (ave) e gala (leite). Este nome refere-se a cor branca de algumas variedades, como Ornithogalum umbellatum, outras variedades de aves leite “pode se referir às palavras utilizadas pelos romanos para indicar que algo é maravilhoso.
Ornithogalum dubium – esta variedade é uma das poucas que são flores laranja ou amarela em Inglês e é conhecido como “Sun Star” e estrela do sol.
As folhas formam uma roseta basal de oblongas lineares são muito coloridos com um verde margens ciliados.
As flores de cor laranja ou amarela, muitas vezes com um verde ou marrom, pétalas dispostas em aglomerados.
Tem lugar em qualquer solo bem drenado e ainda é facilmente cultivada em vasos e jardineiras. Plantar em pleno sol ou semi.
É multiplicado pelas pequenas sementes que crescem em torno dos principais bulbos, recolhe-se as sementes Outono, armazenar em local fresco, seco e replantio na Primavera seguinte.
Por último, lembre-se que Ornithogalum é tóxico por ingestão.