
Esta planta pertencente á família das Acantáceas é originária da América do Sul mais precisamente Brasil.
É uma herbácea de porte pequeno, cerca de 20 cm, mas se a colocar num vaso suspenso os seus ramos pendem conforme vão crescendo e a beleza das suas folhas riscadas é o suficiente para chamar a atenção.
Este gênero – Ruellia – compreende cerca de 790 espécies, uma miríade de formas e feitios que em nada se ficam atrás desta espécie.
Cultivo: É fácil de cultivar, não necessita de adubação em especial, basta um bom substrato de turfa que se acha em qualquer loja da especialidade, um lugar sombreado e atenção nas regas para não secar demasiado.
Esta planta ao contrário de algumas, parece que nos avisa quando tem falta de água, já que as suas folhas ficam murchas mas só em caso de seca prolongada elas secam por completo.
Basta regar de novo e lá voltam aquelas cores extraordinárias, diria até, que é surpreendentemente resistente para uma planta cujo aspecto é tão frágil.
Por esta altura do ano, quando ainda poucas flores se atrevem a enfrentar o frio. A ruellia fica ainda mais bonita, os ramos pendentes enchem-se de salpicos cor de rosa vivo como que anunciando o início de mais um ano de oportunidades, por isso, ânimo e boa jardinagem.


Nome Científico: Ruellia coerulea
Nome Popular: Ruélia-azul
Família: Acanthaceae
Origem: Paraguai, Argentina, Brasil e México
Ciclo de Vida: Perene
A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de folhagem e florescimento decorativos. Possui ramagem ramificada e folhas lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que, quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito bonita. Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa 25 cm nas variedades anãs. A floração ocorre na primavera e verão. As inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas, róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os beija-flores.
A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessante para o paisagismo. Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito para as flores azuladas. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos. É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. É bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, agüenta curtos períodos de estiagem. O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento. Após a primeira floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento. Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e floração são suficientes para esta espécie. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou estaquia. Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em determinadas situações.
A Petúnia é uma das plantas mais populares e nos oferece muitas variações de formas, cores e tipos.
Origem: África do Sul
Nome científico: Petunia integrifólia
Nome popular: Petúnia pendente
Características: Existem dois tipos: as herbáceas e as pendentes
Herbáceas: As herbáceas não ultrapassam a 40 cm e ao atingirem esta altura passam a ter crescimento lateral o que faz com que elas cubram rapidamente o local onde estão plantadas.
Pendentes: As pendentes possuem hastes longas, suas flores são menores que as herbáceas mas com maior quantidade de flores. São cultivadas em vasos e jardineiras.
Flores: A forma de suas flores é de sino e exalam um perfume muito agradável durante a noite. Seu colorido passa do branco puro para todos os matizes de rosa, carmim, púrpura, roxo e azul.
Floração: As petúnias florescem o ano todo e não precisam de cuidados especiais. Depois de um ano elas atrofiam e se quizer repô-las é bom providenciar novas mudas quando elas começarem a ficar feias.
Híbridos: Entre os híbridos mais populares encontramos a “Grandflora”, a “Picotê” e a “Estrela”.
A Grandflora é a de maior tamanho, suas pétalas são aveludadas e possuem uma só cor. A Picotê possui a ponta das pétalas picotadas com cores mescladas ou de um só tom. A Estrela possui manchas em suas pétalas que se juntam no centro e no conjunto formam uma estrela de cinco pontas.
Petúnias dobradas: possuem pétalas duplas e crespas, existem em quase todas as cores e também em tons matizados.
Miniaturas: atualmente são encontradas petúnias miniturizadas nas variedades herbáceas e pendentes.
Propagação: As petúnias se propagam por sementes ou estacas. As mudas que compramos no comércio são originárias de sementes importadas, suas flores são maiores, mais coloridas e numerosas, já as vindas de estacas as flores são menores, com o colorido menos intenso e floração menor.
Plantio: Qualquer época do ano. Se quiser plantá-las por sementes prepare a sementeira com terra vegetal enriquecida com farinha de osso e torta de algodão (foi proibida a torta de mamona).

Ao semeá-las, cubra as sementes com uma fina camada de terra pois suas sementes são muito miudinhas. Mantenha a sementeira à sombra e a terra sempre úmida mas, sem encharcar. Quando os brotinhos apresentarem 6 ou 8 folhinhas transplante para o local definido que pode ser um vaso, jardineira ou canteiro.
Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano. As petúnias são plantas não abrigatórias de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos. Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser vendidas no final do inverno, antes das impatiens e begônias.
Cultivo: Devem ser cultivadas em pleno sol, mas também podem ser cultivadas em locais a meia sombra desde que tenham bastante iluminação. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem irrigado sem ser encharcado.
Adubação: Dê preferência aos adubos foliares, desses que são diluídos em água e pulverize uma vez por mês ou quando notar que as plantas estão perdendo o viço. Isto deve ser feito à sombra ou quando não houver mais sol.
Pragas: As petúnias são muito resistentes a pragas e doenças principalmente se elas forem bem cuidadas, mas podem ser atacadas por lesmas, fungos e ácaros. Para evitar esse problema é bom pulverizá-las com calda de fumo uma vez por mês (fumo de rolo picado deixado em infusão no álcool por 24 horas e depois misturado com água). Se cultivar Petúnias uma vez vai se apaixonar pois elas retribuem com muito gratidão aos cuidados recebidos, elas são uma alegria constante em nossas vidas.

Nome científico: Turnera ulmifolia.
Família: Turneraceae.
Nomes populares: flor-do-guarujá, turnera, chanana, albina.
Origem: América Tropical.
Características gerais: planta herbácea, ereta, de 30 a 50 cm de altura. As folhas são pubescentes, ovalado-alongadas e serrilhadas. As flores são branco-amareladas ou amarelas, formadas o ano todo e que se abrem somente quando há sol.
Condições de cultivo: não é muito exigente em fertilidade, tolerando até mesmo solos mais pobres. Desenvolve melhor em locais de clima quente, não suportando geadas. Devem ser cultivadas a pleno sol com irrigações periódicas.
Propagação: multiplica-se por estacas e por sementes.
Usos: podem ser usadas em jardineiras ou maciços em jardins.
Curiosidades: O seu óleo essencial inibe o crescimento de fungos do gênero Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton.
É Considerada planta invasora em solos cultivados, conseqüência da fácil dispersão das sementes.
