Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘doenças’

O verão é conhecido como época do ano na qual as plantas podem se desenvolver com qualidade. No entanto as altas temperaturas adicionadas com a umidade elevada da estação podem ser ambientes propícios à evolução de fungos, que podem colocar a plantação em risco.

Especialistas apontam que esses organismos consistem na principal causa de doenças existentes nas espécies vegetativas, provoca lesões e manchas nas folhas. Raízes podem sofrer com podridão nas raízes e hastes.

Ferrugem
As causas
Estima-se que 70% das principais doenças das plantas são causadas por fungos – organismos minúsculos (apenas visíveis debaixo de um microscópio!) que produzem enormes quantidades de esporos (células que se separam e se dividem, sem fecundação, para formarem novas células), que são rapidamente propagados graças ao vento, à água, aos insetos ou aos animais.

Existem mais de 10 mil tipos de fungos que, se não conseguem penetrar a cutícula e a epiderme (as barreiras mais fortes de uma planta), atacam as zonas mais sensíveis – os rebentos ou as áreas já danificadas por insetos.

Uma planta infectada pode libertar até 100 milhões de esporos, uma quantidade difícil de combater, na medida em que rapidamente degrade as células das plantas, produzindo, em simultâneo, toxinas que interferem no funcionamento pleno do seu organismo.

Os fungos são ainda difíceis de eliminar porque podem manter-se dormentes no solo, em restos de plantas que se encontram em decomposição ou numa planta saudável, à espera das condições climatéricas perfeitas para voltarem a contaminar.

O reconhecimento dos fungos
Talvez o principal conhecimento para a proteção das plantas esteja em saber como funciona a vida dos principais fungos atacantes da vegetação nacional.  Ataques do fungo denominado “Alternaria” pode provocar manchas em espécies como a Maria-sem-vergonha.

Este tipo de parasita prefere fazer o ataque nas folhas capaz de disturbar alérgicos em humanos, de maneira especial na pele. Institutos biológicos apontam existirem níveis diferentes com relação à ação de fungos e espécies – algumas possuem proteção avantajada desenvolvida após longos anos de adaptação no clímax terrestres.

O reino Fungi ataca inclusive vegetais Antúrios, que mesmo com aparência de resistente é sensível a dois fungos aquáticos: Pythium Splendens e Phytophthora. Ambos podem provocar o apodrecimento, visto que as fontes de contágios podem ser águas contaminadas ou simples vasos.

Interessante notar que eles se tornam mais agressivos quando existe umidade elevada e altas temperaturas. Podem existir lesões escuras nas raízes em consequência dos ataques de parasitas aquáticos que evoluem até a haste floral, conforme afirma o Instituto Biológico de São Paulo.

A presença de fungos no ambiental não é saudável em nenhuma hipótese, ainda que grande parte das doenças não seja transmissível aos animais e seres humanos. Existem espécies vegetativas com a capacidade de liberar alta quantidade de esporos capazes de gerar reações alérgicas nas pessoas.

verrugose(1)

Espécies e clima
Não se pode ignorar o fato de que as plantas nativas possuem menor vulnerabilidade por estarem adaptadas ao clima. Quando atacadas apresentam maior resistência contra as doenças capazes de destruir as raízes. Por outro lado, espécies exóticas, tais como gerânios, azaleias e roseira, estão consideradas suscetíveis às infestações, demandando maior nível de cuidado no cultivo.

Como evitar ataques de fungos em plantas
O Instituto Biológico de São Paulo afirma que existem cerca de quatro mil espécies de fungos atacantes de plantas ornamentais. No sentido de evitar o risco à saúde do jardim os especialistas indicam utilizar apenas sementes que estejam tratadas e limpas com qualidade antes de mergulhadas dentro de soluções compostas por solução de hipoclorito de sódio por um minuto.

Como evitar ataques de fungos em plantas
Sementes apodrecidas ou manchadas necessitam de descarte, visto que podem propagar os fungos em níveis quantitativos.  A plantação deve evoluir em solo preparado e livre de efeitos patógenos. Opte por espécies conhecidas por presença de raízes longas e corpos resistentes.

Plantas enfraquecidas possuem maior vulnerabilidade às doenças geradas por fungos. Neste sentido existe a explicação para que o adubo seja aplicado de maneira correta, com a quantidade certa para cada espécie, assim como água e luz. Presença de roedores, insetos, lesmas e caracóis precisam de controle rigoroso. Este pequenos exércitos podem realizar o transporte dos esporos de fungos fito patogênicos.

Umidade e luz
Controle da umidade e luz são as principais recomendações para evitar com que os fungos prosperem no jardim. Em termos gerais a reprodução dos microrganismos fica favorecida com a presença de água, seja por orvalho, irrigação, chuva ou ambientes escuros. Especialistas indicam não exagerar na rega no sentido de conquistar qualidade de drenagem do solo. Elementos de madeira que ficam expostos no jardim precisam de proteção conta água para evitar o estado de apodrecimento.

Cuidados com Agapantos
Agapanto consiste em espécie de floração intensa repleta de azuis, lilases e flores brancas, conforme a variedade. Não requer esforço em excesso para se tornar bonito. Necessários cuidados básicos como solo fértil e sol pleno com regas regulares.

Como proteger as plantas dos fungos
Depois de detectada presença de fungos no jardim se faz necessário começar o processo de tratamento. A primeira ação deve visar à retirada da parte que está balada com sintomas de infestação. Este passo representa elemento essencial de luta contra a propagação da patologia.

Na sequência o ponto ideal está em solicitar os serviços de técnicos especializados que podem obter diagnósticos exatos da problemática, em especial quando o uso de fungicidas precisa ser administrado com critério e rigor. Tenha em mente de que todos os pequenos detalhes são importantes para evitar a evolução de fungos.

Para realizar o controle os mercados trazem conhecimentos e alternativas menos agressivas e que visam maior ecologia. O fosfato de potássio e extrato pirolenhoso são dois exemplos.

pinta preta

Pinta preta: Doença fúngicas
A pinta preta é uma doença fúngica que aparece durante os meses quentes de verão. Tomate pode trazer a primeira indicação da doença, quando as folhas carregam manchas que começam pequenas, marrom escuro e preto.

Áreas amareladas no lado de baixo do legume pode sinalizar a ocorrência de ferrugem precoce. Manchas ocorrem nas folhas mais velhas que estão no meio da copa e são mais úmidas do que as outras áreas. Um padrão de anel concêntrico surge quando a pinta-preta faz progresso.

O sintoma mais comum de diagnóstico da pinta preta está na fonte da “mancha-alvo”, muitas vezes encontradas em livros de jardinagem. Com o progresso, folhas ficam amarelas antes de cair.

Em circunstâncias extremas todas as folhas tendem a serem marcadas, resultando em queda prematura. A fruta é exposta, porções do fruto são duras e não tem gosto, precisam ser removidas com faca antes do consumo.

Há muitas maneiras de cultivo de cultivo que ajuda na prevenção de pinta-preta de golpear a colheita de tomate.

Assim que perceber as coisas dando errado retire as folhas mortas e evite a disseminação da pinta preta. Não retire muitas folhas, ação que pode resultar em queimaduras pelo sol. Mantenha a planta fora da terra e uso de coberturas ou estacas.

Plantas permitem a circulação de ar e a velocidade de secagem das folhas. Você pode precisar fazer alguma poda. Não sobrecarregue da água, salpicos exagerados podem transferir a doença a partir da folha.

flores-ao-vento-gif7

amarelamento

É normal que muitas pessoas fiquem preocupadas quando as folhas de suas orquídeas começam a amarelar e cair, ninguém gosta de perdê-las. Mas entenda que existem diversos fatores para isso acontecer.

Por isso, é necessário avaliar todos eles. Só você, que convive com sua orquídea, ou alguém que possa avaliá-la ao vivo, poderá descobrir o que realmente está causando o amarelamento.

Principais motivos para as folhas amarelarem
São várias as possíveis cores das folhas de uma orquídea. Variam do “verde profundo” até um verde bem clarinho mais amarelado mesmo.
Então, se sua orquídea está amarelando, mantenha a calma e tente identificar o problema primeiro.

Folhas verdes-amareladas
Geralmente indicam excesso de luminosidade. Neste caso, basta mover para um lugar com um pouco menos de claridade, ou que não receba sol, para que em algumas semanas a cor das folhas voltem a mudar.

É importante ressaltar que, algumas espécies têm as folhagens mais amareladas e isso e normal, mas em geral, as folhas das orquídeas devem ter um verde vivo.

Orquídea sob stress
Veja alguns tipos de estresses que a orquídea pode passar:
- É comum o amarelamento e queda das folhas antigas quando a orquídea sofre com o replante. Então o substrato foi trocado recentemente, não se desespere.

- Quando compramos uma orquídea, precisamos saber que, provavelmente, ela estava em um ambiente diferente da nossa casa. Por isso, o amarelamento também é comum.

- Caso você não saiba, a maioria dos substratos tem uma durabilidade de 1 a 3 anos. O mais comum é a orientação de trocar o substrato a cada dois anos. Substrato velho, geralmente se torna ácido, e isso dificulta a absorção dos nutrientes fornecidos pelos adubos. Consequentemente causando o amarelamento das folhas.

- Também é importante observar o sistema radicular (raízes), pois se estiver debilitado, também causa o amarelamento das folhas. Geralmente nesse caso, além do amarelamento, percebe-se uma desidratação, seja pelas folhas ou pelos pseudobulbos, e nota-se raízes escurecidas e ocas.

Oncidium

O amarelamento é muito comum em Oncidium quando é reenvazada.

Doenças fúngicas
Quando se trata de doença causada por algum fungo, além das folhas amarelarem, outro sintoma que aparece junto, são as manchas escuras ou pintinhas. Neste caso precisa tratar a planta.

Cochonilhas, pulgões e nematelmintos
Cochonilhas são insetos que sugam a seiva da orquídea. A forma mais comum dela é a branca. A folha parece que está coberta com uma fina camada de algodão.

Algumas vezes a folha fica com pintas amarelas (na maioria com o centro branco), mas em caso intenso, pode amarelar a folha inteira e deixá-la enrugada.

Para resolver isso, basta lavar a folha com uma esponjinha ou escovinha + água com sabão de coco.

Assim como as cochonilhas, os pulgões também são sugadores, mas o sintoma da folha antes de amarelar, é ficar com a aparência desidratada e alaranjada, sintoma que mostra que além dos pulgões também existe a presença dos nematelmintos.

Pulgões e cochonilhas devem ser tratados com inseticidas de plantas vendidos em mercados e casas agrícolas. Já os nematelmintos com produtos específicos. Pergunte por defensivos em casas agrícolas.

Deficiência nutricional
A ausência ou baixa quantidade de alguns nutrientes podem causar o amarelamento. Isso acontece principalmente na deficiência de Nitrogênio e de Cálcio.

Como é responsável pelo crescimento das plantas, a deficiência de Nitrogênio é notada através de orquídeas em tamanhos menores, sem crescimento ou com crescimento muito lento, presença de poucas folhas e folhas amareladas.

Isso pode ser corrigido com um adubo rico em Nitrogênio, ex.: NPK 30-10-10.  A deficiência de cálcio também é outro motivo.

Nesse caso, o amarelamento das folhas começa, geralmente, das pontas das folhas para o centro da orquídea (base ou pseudobulbos).

Para resolver, é necessário fazer uma adubação rica em cálcio.

O adubo de cálcio, por não ser compatível com alguns elementos dos adubos NPK, geralmente é vendido separado.

É muito comum achar a combinação cálcio + magnésio.
Recomenda-se aplicar adubo à base de cálcio a cada 20 ou 30 dias. Verifique na embalagem!

Envelhecimento das folhas
É comum, quando as folhas estão ficando “velhas”, irem amarelando. Isso causa mais espanto e medo nas Phalaenopsis.

Nesse caso, o amarelamento começa de baixo para cima, ou seja, nas folhas mais próximas das raízes.

Fiquem atentos, pois quando se trata de folhas “maduras”, se percebe o surgimento de folha nova no topo da Phalaenopsis. O normal é amarelas 1 ou 2 flores da base.

Não há o que fazer, isso é um processo normal e faz parte do ciclo da orquídea.

Espécies perenes
Algumas espécies, após a floração, perdem algumas ou todas as folhas. Isso é bastante comum em algumas espécies de Dendrobium.

Nesse caso, as flores amarelam por completo e caem naturalmente.  Por isso verifique se a sua orquídea é alguma espécie perene antes de se desesperar.

flores11

Masdevallia Kimballiana

Mancha-aquosa ou mancha-marrom
Caracteristicas: Bactéria encontrada geralmente nas Phalaenopsis (atacando toda a planta) e nas Catléias (somente em folhas velhas). A disseminação é feita por insetos, água de irrigação ou de chuva.
Sintomas: Formação de lesões esbranquiçadas e úmidas que tornam-se escuras.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-mole
Características: Ocorre em plantas com folhas não-eretas (como as das Vandas, Phalaenópsis,Vanilas, Arachinis, Paphopediluns, Phalus e Dendróbios) que propiciam o acúmulo de água. Dissemina-se por insetos, água de irrigação ou chuva
Sintomas: Odor fétido e lesões nas folhas e pseudobulbos (lembra uma banana madura)
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-negra
Características:
É causada por um funco branco altamente agressivo, que surge em períodos de muita umidade e penetra pela raiz ou pelo colo da planta. Disseminada pela água de irrigação ou da chuva, por substratos e vasos contaminados.
Sintomas: A planta fica tombada e com manchas negras, que progridem da raiz para as folhas. Com a evolução da doenças, os órgãos atacados apodrecem. Em casos extremos, pode ocorrer a morte da planta.
Como combater: Use fungicidas sistêmicos, comercializados em lojas agrícolas e específicos para essa doença.

Antracnose
Características: É um fungo encontrado com frequência em climas tropicais e subtropicais. Seu desenvolvimento é favorecido por umidade elevada e temperaturas entre 10ºC e 20ºC.
Sintomas: Descoloração da folha e lesões com centro marrom.
Como combater: Borrifar fungicida à base de sulfato de cobre nas partes afetas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais.

Ferrugem
Características: O ataque desse fungo é propiciado por alta umidade e temperaturas amenas. São disseminadas pelo vento e por respingos de água.
Sintomas: Ocorrem apenas nas folhas, quase que exclusivamente na face inferior onde, inicialmente, surgem pequenas lesões amarelo-laranja ou marrom-avermelhada, que podem enegrecer.
Como combater: Borrifar fungicida à base de sulfato de cobre nas partes afetadas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais (envelopinhos iguais aos de sementes de salsinha, erva doce, etc.)

Manchas foliares
Características: Além de diminuir o desenvolvimento, as manchas deixam a planta feia e diminuem a qualidade para a comercialização.
Sintomas: Manchas castanho-escuras circulares ou ovaladas nas folhas, com bordas bem definidas e centro pardo-claro.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Mofo cinzento
Características: É favorecido por condições de alta umidade, baixa ventilação e temperaturas amenas (16ºC a 18ºC). Disseminado pelo vento, ataca pétalas, sépalas e labelo das flores, principalmente as mais velhas.
Sintomas: Pequenas manchas circulares nas flores. Com a evolução da doença, surge também uma massa cinza parecida com pó. Flores severamente atacadas murcham e caem.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas especificos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Murcha ou podridão de raiz e pseudobulbo
Características: Moléstia vascular que infecta as plantas pelas raízes ou por ferimentos nos rizomas, produzidos durante o processo de propagação.
Sintomas: Coloração escura dos rizomas e círculos roxo-escuros no interior dos rizomas. A planta pode sofrer redução continua no desenvolvimento ou até morrer em cerca de 30 dias.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Depois aplique fungicidas específicos para essa doença vendidos em lojas agrícolas.

Percevejo das orquídeas
Características: Insetos que medem cerca de 5 mm de comprimento, têm cor alaranjada e assas anteriores azuis-escuras, com bordas externas alaranjadas.
Sintomas: Faz furos que podem deformar as plantas e gerar manchas esbranquiçadas. Costuma atacar catléias, laélias e encíclias.
Como combater: Pulverize a planta com inseticidas que tenha como principio ativo fosforados e clorofosforados, como o SBP.

pal1

Cymbidium_insigne
Em geral, as medidas preventivas contra as pragas e doenças em orquídeas, são sempre mais baratas do que as curativas. Para quem tem um pequeno orquidário as  primeiras providências são:

- Manter telados e estufas completamente limpos, tanto em relação ao meio ambiente, quanto às plantas;

- Evite ter nesses locais outras plantas ornamentais de pequeno ou médio porte, árvores ou arbustos. Eles são hospedeiros e futuros vetores para a transmissão de doenças e pragas;

- Também é aconselhável a limpeza em volta dos telados. Orifícios, desníveis no solo, acúmulo de lixo, buracos na parede, pilhas de vasos velhos, todas essas coisas servem de abrigo para insetos e como depósitos de esporos de fungos;

- Para limpar pode-se usar: rastelos, que retiram o resto da matéria orgânica em geral, e as vassouras, que completa o trabalho (que deverá ser semanal ou, na medida do bom-senso, toda vez que for necessário);

- As bancadas devem ser limpas com escovas, água e sabão, fazendo-se inicialmente uma lavagem geral. A seguir, pinte-as (usando um pincel comum), com pasta fungicida de sua preferência. Se quiser, anote esta receita: 1 quilo de fungicida, 1 quilo de cal virgem queimado, meio quilo de inseticida em pó molhável a 50% para 10 litros de água. Outro bem produto é o hipoclorito de cálcio, numa solução aquosa a 10%. Outros produtos à base de cloro, encontrados facilmente no mercado, podem ser utilizados para a desinfecção das bancadas;

Tomados esses cuidados iniciais com relação à prevenção contra fungos e insetos. Devemos dar atenção às plantas, pulverize-as, menos no inverno, num intervalo de 60 a 90 dias com inseticidas e fungicidas. Muito cuidado com esses produtos.

Pragas nas Orquídeas
Percevejo das orquídeas (Thentecoris bicolor Scott)
Considerado o “inimigo n° 1” das orquídeas, tal o estrago que causa às plantas. Além da anemia causada pela sucção da seiva, suas picadas podem transmitir vírus. Ele ataca principalmente folhas mais novas das Cattleyas, Epidendruns, Laelias e Sophronitis, quando aparecem pequenas manchas arredondadas, de cor amarela, que contrasta com a cor verde das partes não tingidas. Eles andam em bandos, atacando à noite. Durante o dia, podemos notá-los quando, a qualquer movimento, fogem para a parte inferior das plantas.
Combate: com um bom inseticida podemos erradicá-los com sucesso.

Pulgões – Insetos ápteros e alados
Os pulgões são pequenos insetos alados, que têm extraordinária capacidade de reprodução e sugam a seiva das plantas.
Podem ser de colorido verde, amarelo, pardo ou negro. Sua infestação pode proporcionar danos e deformações nos brotos e folhas. Geralmente são levados para as plantas pelas formigas.
Combate: Inseticidas líquidos ou em pó combate-os com eficácia.

Cochonilhas – Colônia de pequenos insetos de cor branca ou parda
Entre as cochonilhas são assinaladas dezenas de espécie – todas sugadoras que causam enormes estragos às plantas.
Combate: Pequenos ataques podem ser erradicados com a larva da planta, principalmente na parte atacada, com água corrente e sabão neutro, usando-se uma escova dental macia. Quando o ataque for maior, devemos usar inseticida misturado a óleo miscível.

Vespinha Negra (Eurytoma orchidearum (West.)
Ataca os brotos e pseudobulbos novos, provocando deformações nas bases e morte das partes atacadas. Esses brotos apresentam deformações (inchaços), no interior dos quais evoluem as larvas da Vespinha Negra.
Combate: Inseticida sistêmico que penetra na seiva da planta. Podemos também combatê-las colocando uma bacia com água e óleo no meio das plantas atacadas e ascendendo uma lâmpada sobre essa bacia. Durante a noite as vespinhas voam e caem dentro da água.

Lesmas e Caracóis
Nossas orquídeas e plantas são atacadas por esses moluscos, principalmente nos botões florais e na ponta das raízes, causando-lhes enormes prejuízos.
Combate: Usar mata-lesmas sempre em ambiente secos. Usando-se iscas noturnas de fatias de mandioca ou chuchu, folhas de alface, farelinho misturado com arseniato.

jerfi