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Posts com tag ‘doenças’

· Quando realizar capina ou qualquer outro tipo de trato cultural, procure não danificar as plantas, já que um ferimento é a porta de entrada de patógenos.

· Comece o trabalho sempre pelas sadias e termine o trato nas plantas doentes, para que não haja infecção.

· Desinfeccione toda hora o material de colheita ou poda.

· Ao notar uma planta doente retire a parte infectada (folha, ramo etc.) Ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação, após isso isole o local e plante outra espécie de família diferente.

· Nunca deixe seu canteiro excessivamente irrigado, pois alta umidade e temperaturas altas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças.

· Procure ter o maior número de espécies diferentes e sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a doenças, além de se ter no canteiro patógenos que sobrevivem no solo de uma ano para o outro.

· Adquirir sempre mudas sadias.

· Ao utilizar uma planta como matriz de mudas, observe se ela está isenta de doenças e com ótimo vigor, ou seja saudável.


As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isolado do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo-lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático. Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.

Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.

É importante observar que plantas nutridas, bem adubadas, com irrigação adequada, com boa insolação e bem ambientadas são plantas sadias e não dão chances às pragas.
Outro fator muito importante é que só podemos considerar praga uma infestação, ou seja, uma lagartinha não irá condenar o seu jardim.

A seguir algumas das infestações e doenças mais comuns que ocorrem em hortas e jardins.
Observe atentamente a descrição e os danos para fazer uma identificação correta e o processo de controle para agir rapidamente.
Veja também algumas receitas caseiras orgânicas para a produção de defensivos naturais.
Você pode trocar umas folhinhas por um belo vôo de uma borboleta, ou não?

Formigas
Dano / Identificação:
Corte das folhas e brotações. Facilmente identificável pelos ninhos e pelos carreiros.
Controle: Procurar os ninhos e colocar uma solução de 5 partes de água com 1 parte de cândida diretamente no “olho” do formigueiro para eliminar o fungo alimentar produzido pelas formigas. Repita a operação diariamente até a eliminação.
Dica:O Plantio de Hortelã e Salsa nas bordas ou imediações do jardim evita a aproximação.

Pulgões
Dano / Identificação:
Suga a seiva da planta deformando a planta. Identifica-se pelas folhas enrugadas. São pequenos insetos de cor cinza esverdeado que formam colônias na parte interna das folhas ou junto aos caules e talos que sugam constantemente a planta podendo levá-la à morte.
São muito comuns em todos os tipos de couves.
Controle: Aplicação de CALDA FUMO.
Quando identificado o ataque no início retire a ou as folhas infectadas e queime-as.

Lagartas
Dano / Identificação:
Folhas e ou brotos furados ou derrubados. É facilmente encontrada nas plantas.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN. Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as.

IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas podem provocar irritações na pele.

Cochonilhas
Dano / Identificação:
Suga a seiva da planta, fora de controle leva a planta à morte. Formam colônias na parte interior das folhas e nos caules, tem forma de pequenas escamas arredondadas de cor marrom ou de flocos brancos (plumagem) e pegajosos.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO.

DICA: A aplicação apenas de água com sabão também pode surtir efeito, pois o sabão asfixia o inseto.

Ácaros
Dano / Identificação:
Minúsculos aracnídeos que se alojam na parte interior das folhas formando colônias que a olho nu parecem um pó preto.
Sugadores vorazes enfraquecem a planta e desviam nutrientes, provocando deformações como: super-brotações, galhas e diminuição da floração.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.

Percevejos e Vaquinhas – “MARIAS FEDIDAS”
Dano / Identificação: Bonitos e coloridos que parecem besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados manchas escuras.
Controle: Aplicação de ÓLEO DE NEEN

Moscas brancas
Dano / Identificação:
São insetos diminutos recobertos por uma substância branca originando os nomes vulgares de “moscas brancas” ou “piolho farinhento”. Sugam continuamente a seiva vegetal provocando o definhamento até a morte das plantas.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.

Tripes
Dano / Identificação:
Pequenos insetos alados que vivem em colônias na face interior das folhas, em ramos, flores e frutos.
São sugadores de seiva tornando as partes afetadas descoloridas e manchadas. Podem transmitir viroses e doenças.
Controle: Aplicação de ÓLEO DE NEEN. Em casos de grande infestação em uma planta elimine o exemplar.

Essa calda é a solução para a maioria das doenças causadas pelos fungos e bactérias, além de possuir ação repelente à diversas espécies de insetos.

Indicação: Doenças fúngicas em geral como Míldio, septoriose, manchas foliares…
Função: Fungicida

Material necessário: :
* 65g de sulfato de cobre – encontrado comumente em casas agrícolas – 5 colheres das de sopa;
* 65g de cal virgem – 5 colheres das de sopa;
* 10 litros de água;
* 1 balde plástico para dissolver o sulfato de cobre;
* 1 lata para queimar a cal;
* Pedaço de tecido de algodão 20×20 cm;
* 30 cm de arame;
* Peneira fina.

Importante: Não utilize recipientes de metal para diluir o sulfato de cobre o qual reage e corrói esses materiais.

Passo 1 – 24h antes: Quebre bem o sulfato de cobre a faça uma trouxinha com o tecido de algodão amarrando com o arame. Deixe uns 25 cm de sobra do arame;
Passo 2 – 24h antes: No balde plástico coloque 2 litros de água e a trouxinha de sulfato de cobre como mostra a foto. Deixe dissolver por 24 horas;
Passo 3 - No dia de preparar a calda, coloque a cal num pouco de água para queimar. Esse processo irá esquentar mas, é normal. A cal está queimada.
Importante: Até esse ponto as dusa soluções podemser guardadas por até 1 mês. Uma vez misturados, formando a calda bordalesa, irá durar 3 dias.
Final: A calda ficará com esse tom azul. Já está pronta para a aplicação.

Passo 4 – Coloque a peneira na boca do balde e despeje a cal queimada na solução de sulfato de cobre. Misture mais 5 litros de água e misture bem.

Recomendações importantes para aplicação da Calda bordalesa:
* Não aplique quando as folhas estiverem molhadas, por chuva, sereno ou rega;
* Não regue suas plantas no dia da aplicação;
* Nunca aplique sob o sol quente ou com temperaturas muito baixas;
* Utilize equipamento de segurança na aplicação e na confecção da calda;
* Evite o contato com a pele;
* Respeite o intervalo de 20 dias entre as aplicações.

Importante: Todo alimento que for pulverizado com a CALDA BORDALESA deve ser muito bem lavado antes de ser consumido.

Pulverizador: Aplique a calda com pulverizador. Dê preferência aos de maior pressão para não respingar sobre as plantas.