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cymbidium

1. Por que os botões do Cymbidium à medida que vão se desenvolvendo se tornam amarelos e caem?
R – Geralmente os botões se tornam amarelos e caem em função de ventos frios e mudanças bruscas de temperatura, principalmente no inverno.

2. Pode-se plantar qualquer orquídea na terra?
R – Não, somente as orquídeas terrestres, pois, por exemplo, se você plantar uma planta epífita na terra haverá apodrecimento das raízes, o que poderá levar a mesma a morte.

3. Quando a planta está florida pode molhar suas flores?
R – Podem ser molhadas sim, mas a poucas regas, pois algumas destas flores perdem a durabilidade, principalmente Cattleyas e seus híbridos como Warnerii e Labiata, etc.

4. Como eu devo transplantar as plantas do vaso plástico para o vaso de barro?
R – É só você pressionar o vaso de plástico aos poucos e com delicadeza, logo perceberas que a planta sairá facilmente sem machucar as raízes, daí o plantio em outro vaso é o convencional.

5. Quantos pseudobulbos devem-se deixar na planta a ser transplantada?
R – Recomenda-se que seja um número de 5 e mínimo de 4 mais 1 broto novo.

6. Como posso obter um bom plantel de plantas e qual me recomendaria adquirir?
R – É só entrar em contato com orquidários profissionais via internet e telefone, e para quais as plantas comprar, é só pedir auxilio ao um orquidófilo experiente ou até mesmo recorrer a sites na internet, existem vários sites especializados que podem ser úteis.

cattleyas

7. Quando replantar a minha orquídea?
R – Quando o último bulbo estiver para ultrapassar a borda do vaso.

8. Quantas vezes por semana deve-se molhar as orquídeas?
R – A rega das orquídeas varia de região para região, recomenda-se molhar duas vezes por semana em regiões onde a umidade relativa é considerada mais alta e três onde é considerada mais baixa, lembrando-se sempre que é mais fácil você matar uma orquídea por excesso de água do que por falta.

9. Como retirar a muda que será transplantada e que está em um vaso de barro?
R – É só mergulhar o vaso que a está com a planta em um recipiente com água, onde o vaso fique todo recoberto pela a mesma por até uns 5 minutos, verão que puxando com cuidado a planta sai do vaso facilmente e com muito poucas raízes danificadas.

10. Onde a planta tem maior absorção dos nutrientes?
R – A maior porcentagem de absorção do adubo pela planta se dá pelo sistema radicular, ou seja, pelas suas raízes.

11. É correto fazer adubação foliar numa planta?
R – Não, mas se for usada uma dosagem homeopática, esta poderá deixar uma pequena contribuição na nutrição de uma planta.

12. Pode-se usar a adubação foliar como a maneira mais eficiente de nutrição de uma orquídea? Qual parte a orquídea apresenta as maiores respostas às adubações?
R – Não. Sem sombra de dúvidas que é pelo sistema radicular da planta – As raízes.

adubacão

13. Por que as plantas devem ser adubadas pelas raízes?
R – O início do metabolismo da planta é pelas raízes, onde é o começo do processo de formação da seiva. A seiva é responsável pelo transporte das proteínas, aminoácidos, enzimas, nitratos, açucares etc., através do caule da planta, desde as raízes até as folhas e também toda as partes que as proteínas forem necessárias ao desenvolvimento das plantas.

14. Qual é a maior função de um sistema radicular bem vigoroso de uma orquídea?
R – Além da sustentação da planta, a maior função de um sistema radicular vigoroso é funcionar como uma bomba enviando mais nutrientes através da seiva para a parte superior da planta, e consequentemente tornando a planta mais vigorosa e produtiva. Para uma planta estar com a parte superior vigorosa, as raízes deverão estar também na mesma proporção de desenvolvimento.

15. As adubações devem obedecer a um calendário?
R – Sim, as adubações em orquídeas devem obedecer a um calendário de adubação.

16. Qual a importância de se adubar uma orquídea com regularidade?
R – Como as plantas extraem os nutrientes que compõem a fórmula do adubo, e outra parte dos nutrientes que são lixiviados pelas regas constantes, então de tempos em tempos é necessário repor esses nutrientes que foram extraídos.

rega

17. Aplicar o adubo e em seguida regar não vai lavar?
R – A aplicação do adubo: primeiro é para que tenha uma melhor absorção pelas raízes que são porosas, em seguida regar pouco (sem lavar), mas não vai lavar o adubo, pois já infiltrou nas membranas que envolvem as raízes que atuam como esponja.

Como o insumo necessário ao suprimento de uma orquídea é apenas uma pequena parcela quase ínfima, portanto, o adubo que fica armazenado nas membranas das raízes, já é suficiente para atender a demanda por nutrientes de uma planta, por um período de uns 30 dias.

Se este procedimento for ao inverso, ou seja, regar antes da aplicação do adubo, este poderá escorrer e, com isto, perde-se quase todo o serviço de adubação, sendo que o objetivo maior que é a nutrição das plantas não será almejado.

18. Como é a fisiologia de uma orquídea com referência à nutrição?
R – A maior porcentagem do suprimento de uma planta vem através do sol, do ar e da água. Apenas uma pequena parcela é que vem da nutrição, mas é daí que elas obtêm a grande diversidade de elementos importantes ao seu desenvolvimento.

Os insumos necessários para que as plantas cresçam sadias, é composta por uma porcentagem de água, uma pequena parte é a fotossíntese que as produz e por último apenas uma pequena parcela quase íntima é fornecida pelos nutrientes provenientes da adubação.

19. A adubação pode ser suspensa durante o período de florada das orquídeas?
R – De maneira alguma podem ser suspensas as adubações. Pois se forem suspensas, as plantas deverão apresentar sinais de que estão debilitadas nas próximas florações.

20. O que são as gotas pegajosas nas flores ou folhas?
R – É uma substância açucarada proveniente da planta, mas não tem perigo. Se provocar incômodo, pode lavar com um pouco de água morna. A orquídea não é uma planta tóxica.

banconolago

kokedama

A Kokedama pode ser duas coisas: Uma técnica de jardinagem ou um tipo de planta. As duas coisas fazem parte da arte de montar um jardim de acordo com a cultura japonesa, que foi da onde a Kokedama surgiu.

Lá no Japão, essa técnica se tornou comum na construção de um bonsai e chegou aqui no Brasil com o mesmo propósito. Quem ama jardinagem, não pode deixar de aprender a fazer a sua própria Kokedama.

Todo mundo sabe que lá no Oriente as coisas são bem diferentes. As pessoas amam jardinagem, não é a toa que eles são apaixonados pelos pequenos jardins conhecidos como Bonsai. As plantinhas de seus jardins são sempre bem pequenas e eles são todos bem ornamentados. A arte para os japoneses é algo quase que essencial e deveria ser aqui também. Não pensem que aqui no Brasil, também não levamos isso a sério, apenas não faz parte da nossa cultura.

As técnicas japonesas usadas para a Kokedama, sendo ela a planta ou a própria técnica em si, são adoráveis e geram resultados mais do que perfeitos.

kokedama-31

A Kokedama como planta
Quando o nome Kokedama é atribuído à plantas, as seguintes explicações são feitas.
* São plantas de crescimento real;
* Possuem crescimento em pequena escala;
* Há de se fazer as podas dos ramos;
* Exige poucas horas de luz;
* Exposição ao sol somente de 2 a 3 dias;
* Crescem melhor em jardins de menor tamanho.

A Kokedama como técnica
A técnica da Kokedama é uma forma de plantar onde o vaso é considerado o musgo e a terra onde se planta segura as raízes. Como já dito, a Kokedama faz parte da cultura japonesa e requer muito cuidado, calma e paciência.

kokedamapendente

Mesmo com toda a técnica exigida, no final de tudo, o resultado é mais do que satisfatório. É ótimo para ornamentar um jardim no estilo japonês e para quem gosta de coisas singelas no quintal ou até mesmo dentro de casa.

Solo para a Kokedama
A Kokedama não é para ser feita em qualquer solo. As suas mudas só irão crescer em dois tipos de solos. São eles: Bonsai ou uma combinação de solo e turfa akedama, também originária lá do oriente.

Como fazer a Kokedama?
Primeiro é necessário de uma série de materiais para fazer essa técnica de forma adequada. Abaixo, segue a lista de materiais de jardinagem que você vai precisar no seu trabalho.

Materiais
*
Uma pequena muda de planta. Escolha entre o musgo ou uma planta de sombra, já que os musgos não suportam a luz solar direta;
* Uma razão de 7:3 de turfa ou solo akedama ( pode ser solo bonsai);
* Um saco de esfagno seco ( vende em qualquer loja de plantas, basta perguntar para o vendedor que ele vai saber o que é);
* Tesoura;
* Um fio de algodão (preto ou verde musgo de preferência)
* Um par de luvas;
* Um jarro de água;
* Musgo (você pode comprar em uma caixa grande ou colher em alguma floresta próxima).
A terra para bonsai, o musgo e a turfa ou o solo akedama podem ser encontrados em qualquer loja de jardinagem.

como-fazer-um-kokedama1

Passo a Passo
Qualquer planta pode crescer sob a técnica elaborada do Kokedama. Basta dar o cuidado que ela precisa e tudo dará certo. Então, este é o primeiro passo: saber que a planta vai precisar de muitos cuidados para crescer na Kokedama.

Uma dica importante é começar pela samambaia. Elas são ótimas para a técnica japonesa. Depois, parta para outras plantas e flores. Remova a terra até que as raízes dela fiquem expostas.

Uma dica importante é começar pela samambaia. Elas são ótimas para a técnica japonesa. Depois, parta para outras plantas e flores. Remova a terra até que as raízes dela fiquem expostas.
* Mistura a terra retirada junto com o solo akedama;
* Quando fizer esta mistura, vá fazendo algumas bolinhas com a combinação da terra e do solo akedama. Quando os rolinhas não forem capazes de se quebrar, a mistura estará no ponto certo;
* Depois deste teste, você verá que o seu solo está misto de forma ideal. Dessa forma, você poderá moldá-la em bolas cada vez maiores, do tamanho de uma laranja mais ou menos;
* Se a sua bola estiver ainda quebradiça, use água para deixa-la com aspecto de massa de pizza ou argila;
* Certifique-se se cada bolinha feita terá espaço para que as raízes da sua planta possam caber nelas;
* Pegue o esfagno seco e enrole-o com muito cuidado em torno das raízes, fazendo movimentos circulares até que tudo fique de forma compacta;
* Amarre o fio de algodão nas raízes já forradas com o esfagno. Vá enrolando diversas vezes, já que o fio pode se dissolver;
* Em seu rolinho de solo misto, faça um furinho para colocar as raízes. Pressione para que elas não saiam do lugar e fiquem bem presas na bolinha;
* Feche o furinho com cuidado, de forma que a raiz esteja bem presa lá dentro;

suculentakokedama

* Pegue as folhas de musgo e vá prendendo no rolinho de solo, não deixando nenhum espaço aberto;
* Enrole mais um fio de algodão ao redor dos rolinhos de solo misto como se estivesse embalando um presente, desta vez;
* Escolha um lugar agradável para colocar a sua Kokedama já prontinha. Lembre-se que se você usar musgos, escolha um lugar com muita sombra. Você também pode instalar um gancho para pendurar a sua obra de arte no estilo japonês. Também pode coloca-la em cerâmica que não haverá problemas
* Mistura a terra retirada junto com o solo akedama;
* Quando fizer esta mistura, vá fazendo algumas bolinhas com a combinação da terra e do solo akedama. Quando os rolinhas não forem capazes de se quebrar, a mistura estará no ponto certo;
* Depois deste teste, você verá que o seu solo está misto de forma ideal. Dessa forma, você poderá moldá-la em bolas cada vez maiores, do tamanho de uma laranja mais ou menos;
* Se a sua bola estiver ainda quebradiça, use água para deixa-la com aspecto de massa de pizza ou argila;
* Certifique-se se cada bolinha feita terá espaço para que as raízes da sua planta possam caber nelas;
* Pegue o esfagno seco e enrole-o com muito cuidado em torno das raízes, fazendo movimentos circulares até que tudo fique de forma compacta;

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* Amarre o fio de algodão nas raízes já forradas com o esfagno. Vá enrolando diversas vezes, já que o fio pode se dissolver;
* Em seu rolinho de solo misto, faça um furinho para colocar as raízes. Pressione para que elas não saiam do lugar e fiquem bem presas na bolinha;
* Feche o furinho com cuidado, de forma que a raiz esteja bem presa lá dentro;
* Pegue as folhas de musgo e vá prendendo no rolinho de solo, não deixando nenhum espaço aberto;
* Enrole mais um fio de algodão ao redor dos rolinhos de solo misto como se estivesse embalando um presente, desta vez;
* Escolha um lugar agradável para colocar a sua Kokedama já prontinha. Lembre-se que se você usar musgos, escolha um lugar com muita sombra. Você também pode instalar um gancho para pendurar a sua obra de arte no estilo japonês. Também pode coloca-la em cerâmica que não haverá problemas

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Os Cuidados
O primeiro cuidado que você deve ter com a Kokedama é molha-la diariamente, de preferência no período da manhã. Se você optar por pendurar a sua Kokedama já pronta, use um spray para borrifar água. Lembre-se que o vaso é a própria terra e por isso, cuidado para não molhar de mais, já que não vai haver nenhum tipo de drenagem.

rio sob ponte

cacto

Os cactos são plantas que sofreram grande adaptação para ambientes quentes e áridos, apesar de apresentar grande variação anatômica e uma capacidade de armazenamento de água enorme, existem algumas modificações caulinares nessas plantas.

Os caules dos cactos se expandiram de forma que suas estruturas passaram a ser suculentas e perenes, enquanto que suas folhas se transformaram em espinhos.

Os cactos apresentam grande quantidade de formatos e tamanhos e suas flores são bem grandes com espinhos e ramos também. A maioria das espécies de cactos apresenta a sua floração somente no período noturno, já que são polinizadas por animais de hábitos noturnos como mariposas e morcegos.

Descrição
Crescendo tanto como árvores, forrações ou arbustos, os cactos são plantas que possuem espinhos diferencialmente das demais plantas. A maioria das espécies cresce diretamente sobre o solo, mas existem algumas epífitas também. Quase todos os cactos possuem uma seiva de sabor amargo, e leitosa no seu interior.

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Folhas
Espécies pertencentes à subfamília Pereskioideae, possuem folhas que são reduzidas e modificadas em forma de espinhos, reunidos em um ponto, que é o lugar onde se constitui a aréola, de onde surgem os ramos, folhas e flores.

Flores
As flores são hermafroditas, simétricas radialmente e solitárias em inflorescências multifloras, são de tamanho grande e abrem tanto durante o dia quanto a noite de acordo com a espécie.

O formato das flores pode variar entre plana, campanulada ou tubular, e podem medir de 2 mm a 30 cm. Apresentam bastante sépalas, com variadas formas exterior e interior, mudam de brácteas para pétalas. O androceu é formado de milhares de estames, com anteras bem pequenas. O gineceu possui um ovário ínfero e unicolar, composto por vários carpelas e diversos óvulos com uma placenta carnosa.

Fruto
Os cactos possuem frutos do tipo baga, ou mesmo cápsula carnosa, que podem chegar a ter até 3 mil sementes. Alguns cactos podem viver até 300 anos, enquanto outros vivem apenas 25 anos.

Cereus-Peruvianus-Monstrosus

Adaptação à seca
Em alguns ambientes que ocorre pouca precipitação pluviométrica como, desertos, caatingas, lugares semi áridos e cerrados, as plantas, conhecidas como xerófitas, possuem folhas espessas e reduzidas e são suculentas. Todos os cactos são suculentos, além disso, apresentam diversas outras adaptações para sobreviver nesse tipo de ambiente.

Algumas famílias de suculenta como Agavaceae, Crassulaceae, Liliaceae, Euphorbiaceae, Orchidaceae, e Vitaceae, reduzem sua transpiração para perder menos água através do metabolismo ácido crassulaceano.

Quando a transpiração não ocorre durante o dia, os estômatos das plantas permanecem fechados enquanto que a planta armazena dióxido de carbono, que ficará ligado ao ácido málico que será liberado aos poucos através da fotossíntese.

Habitat dos cactos
Quando estão em habitat natural, o solo fica completamente seco ao longo do ano (a maioria das vezes), devido a esse fato os cactos precisam de uma adaptação para serem resistentes a esse tipo de seca muito longa. Essas plantas são suculentas e bastante resistentes para reter umidade e sobreviver em ambientes bem secos.

Com capacidade para absorver gás carbônico do ar durante a noite, através da abertura de seus estômatos, realizam trocas gasosas para a realização da fotossíntese e assim evitam abrir os estômatos durante o dia, que é mais quente dessa forma pouca água é perdida pela respiração. A ausência de folhas nessas plantas e a epiderme dura, serve para ajudar a transpiração, sendo o mínimo possível, que permite uma perda de umidade para o ar mínima.

cacto-candelabro3

Usos
Os cactos são cultivados no mundo todo, e possuem uma visão bem familiar em vasos e jardins decorativos onde o clima é quente. Frequentemente fazem parte de jardins xerofíticos ou jardins em lugares de regiões áridas. Alguns países como Austrália possuem limitações em relação ao fornecimento de água da cidade, dessa forma, plantas que são mais resistentes à seca são mais populares.

Com essa noticia, várias plantas resistentes à seca como o cacto têm seu cultivo amplamente difundido nesses países. Espécies como Echinocactus grusonii conhecido popularmente como cacto-dourado-do tambor, são bem valorizados em projetos de paisagismo. Comumente usado como cerca viva em lugares onde não há tantos recursos naturais ou meios financeiros para que uma cerca permanente seja construída.

Esses tipos de cercas são usados por proprietários e por paisagistas como segurança. Os espinhos intimidam pessoas desconhecidas e não autorizadas a aventurar-se em propriedades privadas, podendo impedir arrombamentos quando plantados próximos a janelas também.

Echinocactus grusonii

Usos no paisagismo e na decoração
Existem cactos que são muito procurados para decoração e paisagismo, pois quando plantados em vasos brancos dão um ar mais sofisticado, uma das espécies mais procuradas é a Euphorbia Lactea Cristata.

Esses cactos suculentos podem ser plantados em pequenos vasos e podem ser distribuídos em qualquer local da casa, sobre mesas ou na varanda. A utilização de vasos em cor branca ou outros tons dão destaque ao cacto.

Montar um jardim apenas com cactos de diferentes espécies pode se tornar uma atividade apaixonante. Cactos são plantas que não necessitam de tanta manutenção como as outras plantas normais. As regas são feitas poucas vezes no mês e não há poda para essas plantas.

Além de elas serem visualmente muito bonitas, deixaram o seu jardim com ar bem exótico. Usar vasos de vidro e areia também deixam o ambiente bem exótico, lembrando o deserto e pode combinar com decorações artesanais. Algumas espécies são tão pequenas que podem ser plantadas até em xícaras de café, que deixadas na cozinham também dão outra cara ao ambiente.

Euphorbia lactea variegata cristate

Alguns cactos ficam muito bem na entrada das casas, como eles são conhecidos como protetores do lar, a entrada é um bom lugar para ser colocado.

Existem diversas maneiras de decorar a casa com diferentes tipos de cactos, os maiores são mais indicados para ficar do lado de fora, mas existem muitas espécies de cactos que têm pequeno porte, e você pode decorar a casa do lado de dentro com estes.

Depois que bem posicionar os cactos da maneira como preferir, não se esqueça de deixá-los longe de locais de passagem, pois devido aos seus espinhos acidentes podem acontecer e pessoas podem se machucar feio.

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orquídea Cattleya

As orquídeas estão entre as plantas mais popularmente comercializadas do mundo. Aqui no Brasil elas são muito comuns devido o seu colorido que combina sempre com as nossas estações relativamente tropicais. Para cultivar as orquídeas é preciso conhecer alguns detalhes sobre a planta que muitas vezes deixamos passar achando que não têm tanta importância assim.

Para que suas orquídeas sejam então flores bonitas e saudáveis sempre, vamos conhecer algumas dicas simples e eficientes que podem dar essa melhoria no seu cultivo.

Características gerais da orquídea
Na natureza existem uma quantidade praticamente incontável de orquídeas. Todas as espécies dessa flor fazem parte da família das Orchidaceae e da ordem das Asparagales, que é uma das maiores famílias de planta no mundo. Falar das características das orquídeas se torna algo muito superficial já que cada uma de suas variações possui características incríveis e bem particulares.

Podemos então caracterizar as orquídeas como sendo flores encontradas em quase todo o mundo já que somente na Antártida elas não conseguem sobreviver. Essas flores são,  em sua maioria, caracterizadas como epífitas, que são flores que crescem sobre as árvores. Elas usam esse outro tipo de planta como suporte para absorver a luz do sol e outros nutrientes, mas em nenhuma condição agem como parasitas.

Então como a variação de orquídeas é grande, as dicas de cultivo também variam muito, mas vamos usar detalhes de uma forma bem geral e que você possa utilizar com a maioria das orquídeas que tem em seu jardim.

oncidium

Escolha a orquídea ideal para a sua região
Devido a sua grande variação no mundo inteiro, você provavelmente vai encontrar uma orquídea que não se desenvolve sob as condições de clima e solo de sua região. Então, antes de sair optando por qualquer flor porque é mais ou menos bonita, veja se o tipo de cultivo que ela exige como mínimo, é possível existir em sua região.

Plante orquídeas de diversos florescimentos
Todas as plantas possuem um ciclo de vida que varia de espécie para espécie e no caso das orquídeas não poderia ser diferente. Como um jardim de flores bonito é aquele você vai de fato encontrar flor sempre que chegar, então escolha orquídeas com diferentes ciclos de florescimento para então ter flores brotando durante o ano inteiro e um jardim sempre bonito e colorido.

Utilize fertilizantes
Usar fertilizantes em qualquer planta é algo obrigatório porque são eles que ajudam a repor os nutrientes que as plantas gastam durante o seu crescimento. Como existem orquídeas que possuem ciclo de vida maior e outras com ciclo de vida menor como citamos no tópico anterior, você pode usar fertilizantes para acelerar de forma positiva o crescimento dos brotos e com isso não precisa esperar tanto para ter lindas orquídeas em seu jardim.

Claro que o uso deve ser feito de forma consciente para não prejudicar o seu cultivo e somente em casos esporádicos. O melhor fertilizante é o que possui formulação NPK de 10-30-10, usados sempre uma vez três meses antes que começar a época de florescimento da sua orquídea.

Orquídea Cymbidium

O local onde plantará sua orquídea é importante
Esta afirmação é muito certa porque as orquídeas não florescem em qualquer tipo de ambiente. Caso você queira planta uma orquídea em vaso para usar como arranjo da sua sala ou de qualquer outro cômodo da sua casa, elas ficarão muito bonitas, porém se o ambiente tiver climatizadores como ar condicionado, por exemplo, ou então em um ambiente onde corra muito vento, com certeza a sua orquídea não florescerá ou sentirá muita dificuldade de completar o seu ciclo, podendo resultar em flores deficientes.

O melhor lugar para sua orquídea vai ser um local bem protegido desses dois fatores, sem calor, mas com acesso controlado da luz do sol (que ela fique exposta sempre de manhã cedo e no final da tarde).

Verifique a origem da sua orquídea
Por serem flores de variedade muito grande, existem aquelas orquídeas mais populares e outras que são mantenedoras de suas espécies, portanto devem ser respeitadas como tal. Mesmo sendo um grande fã e colecionador desse tipo de flor, evite aquelas que possuem origem de matas porque você vai contribuir para o tráfico da espécie assim como para sua extinção.

O mais indicado é sempre adquirir suas orquídeas de lojas ou fornecedores totalmente legalizados com produção pessoal ou orquidófilos.

Sophronitis wittigiana

Saiba como e quando regar as suas orquídeas
Saber regar qualquer planta é importante na verdade, mas no caso das orquídeas todo cuidado e atenção é primordial. Esse tipo de planta gosta de manter-se em um vaso com areia mais úmida, porém ela não pode ficar jamais encharcada porque você com certeza matará a sua flor.

Normalmente também usamos pratinhos embaixo dos vasos para manter um pouco a umidade da terra e também evitar que a água que escoa suje o ambiente. No caso de um vaso com orquídeas, esse pratinho jamais deve ser utilizado porque o acúmulo de água pode apodrecer as raízes da planta facilmente.

A quantidade de regas ideal é de 2 a 3 vezes por semana e para não acumular água, você deve tirar o vaso do local e colocar em um ambiente onde ele possa ficar até a água da sua rega escorra por completo.

Sophronitis cernua mineira var. amarela

Os cuidados com as pragas e doenças
Toda planta está sujeita à sofrer com pragas e doenças mesmo quando cuidamos bem delas. O aparecimento dessas pestes se dá por motivos tão diversos que muitas vezes esquecemos que o tratamento intensivo pode favorecer o seu aparecimento e não o contrário. Quando falamos em orquídeas o cuidado deve ser dobrado porque elas são muito delicadas e conseguem absorver esse tipo de praga com mais facilidade.

Atente-se com a quantidade de umidade, como citado mais acima, porque além de colocar a saúde e vitalidade da planta em risco, ainda facilita o aparecimento de fungos quando a planta fica muito tempo úmida. Quando se fala em pragas para essa planta, as cochonilhas são sempre citadas porque são as que mais aparecem na espécie.

Observe sempre a sua planta e veja se ela não possui nenhum tipo de praga. Caso as encontre, busque combatê-las de imediato.

As orquídeas estão entre as flores mais conhecidas do mundo. Elas se destacam por apresentarem grande beleza e diversas cores. Graças a isso acabam chamando a atenção das pessoas e se enquadrando como uma das espécies vegetais mais comercializadas em todo o mundo.

Sophronitis cernua vermelha

A luminosidade do local
Procure colocar as suas orquídeas em locais que ela possa receber a incidência dos raios do sol no inicio da manhã (até as 09:00 horas) e no fim da tarde (a partir das 16:00 horas).

A orquídea precisa receber incidência dos raios do sol para florescer, portanto é importante encontrar o local correto para que seja evitada a troca de local de sua planta com regularidade.

Identifique a sua orquídea
Procure identificar suas orquídeas através de placas, com isso facilita o seu trabalho para gerar as condições adequadas (ventilação, irrigação, adubação, luminosidade e etc.) para cada uma das variedades que você cultiva.

Participe de grupos de orquidofilia
Procure participar de grupos e associações que agrupam pessoas que também cultivam orquídeas. Essa situação é interessante para troca de ideias e experiências no trato com as flores, além de desenvolver um novo ciclo de amizades.

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