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Vocês já devem ter lido em algum lugar que deve regar um planta com regularidade, ou periodicamente. Outra situação bastante comum é a do vendedor da floricultura, que certamente já lhe recomendou irrigar a planta nova diariamente, ou cada dois dias ou uma vez por semana.

Todos já estamos acostumados a isso. A confusão só se espalha. E não tem frustração maior de saber que ele estava errado, você regou exatamente como a recomendação e sua planta morreu do dia para a noite.

Mas hoje, vou te passar o conhecimento que vai vacinar você contra todas essas recomendações. Você vai aprender a discernir entre o que é válido e o que é balela. O melhor de tudo, vai aprender a regar as suas plantas de uma vez por todas.

A diferença é que você vai entender como as plantas funcionam e assim poderá tomar a decisão correta ao irrigar as plantas no momento certo.

Em primeiro lugar, tenha em mente que não há regras para regar as plantas que seja fixas e imutáveis. Não existe isso de regar todos os dias, ou a cada três dias, ou algo do gênero.

Sempre que alguém lhe disser isso, absorva a informação como uma forma de conhecer melhor a planta, e depois ignore a regularidade. A primeira e mais importante regra que você vai aprender hoje sobre quando regar uma planta é: “depende”. Como assim “depende”?

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Assim como nós, as plantas bebem água de acordo com a necessidade. Em dias mais quentes, por exemplo, elas bebem mais água. E mais, elas tem a capacidade de absorver a umidade do ambiente.

Ou seja, em dias muito úmidos e chuvosos, ela não precisa de tanta água nas regas, mesmo que esteja em local protegido da chuva. O segredo para ajustar a quantidade de água que uma planta utiliza está em observar cinco itens.

A planta deve ser observada em sua totalidade. E isso que dizer “como ela está” e “como ela é“. Uma planta saudável e bem hidratada, tem aspecto viçoso, bonito. As folhas são túrgidas. Ela cresce, floresce e frutifica.

Uma planta que não evolui, ou que fica doente com facilidade, pode não estar hidratada o suficiente, ou pior, pode estar recebendo água em excesso. Mas, atente sempre para a espécie e suas características, o “como ela é“.

Uma planta tropical deve apresentar folhas amplas e verdes. Se as folhas começam a diminuir de tamanho e a murchar com frequência ela pode estar sofrendo de sede.

O contrário é ainda mais frequente. Plantas que apodrecem de uma hora para a outra muitas vezes evidenciam excesso de água.

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Observe a planta, veja se ela parece economizar água. Plantas com folhinhas miúdas e suculentas, que parecem cheias de líquido, estão fazendo de tudo para economizar um tantinho de água. Ofereça pouca água a estas espécies, pois elas correm sério risco de apodrecer se receberem demais.

Se você não souber nada sobre uma planta, procure saber seu nome científico e sua origem. Às vezes, só de saber como é o seu habitat, você já pode ter uma boa idéia de como cuidar dela. A grande maioria das plantas carnívoras, por exemplo, vem de locais pantanosos. Sabendo isso, já dá pra entender que elas precisam de muita e constante umidade.

O período vegetativo da planta
As necessidade de água variam muito conforme o período vegetativo em que a planta está. Plantas que estão crescendo, florescendo ou frutificando, necessitam de muito mais água do que as plantas que estão entrando em dormência, perdendo as folhas e se preparando para um novo ciclo.

Observe com cuidado o estágio atual de suas plantas, ele geralmente tem relação com a espécie da planta e com as estações do ano.

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O clima e o tempo
Além de observar os fatores relacionados às plantas, é importante também observar o tempo e o clima. O clima deve ser observado duas vezes. Você deve observar o clima do habitat da sua planta.

Por exemplo: uma linda orquídea da Amazônia, vem de um clima equatorial, sempre quente e úmido. Chove todos os dias por lá. A segunda vez, deve ser o clima onde ela está inserida.

O seu orquidário fica em Brasília, no cerrado, onde é quente, porém seco. Pense nisso. Você precisará corrigir essa diferença para aproximar o máximo possível o ambiente em que a planta está, do ambiente onde ela evoluiu e passou milhares de anos se adaptando.

O tempo é bastante importante também, pois como escrevi anteriormente, a necessidade de água das plantas varia se está frio ou calor, se está chuvoso ou se está seco. Observar a previsão do tempo é fundamental para o planejamento das regas.

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A luminosidade
Você já deve ter observado que muitas plantas crescem bem com sol ou em uma sombra clara. Da mesma forma, tenha em mente que as plantas que crescem no sol, necessitam de mais água, do que aquelas que estão sombreadas. O sol não só aquece a planta e o solo, como também acelera seu metabolismo, fazendo com que necessite de mais água. Mesmo que seja a mesma espécie e esteja sob o mesmo clima.

O solo
O solo auxilia muito na compreensão da necessidade de água de uma planta. A grande maioria delas aprecia umidade constante no solo. Assim, se você colocar seus dedos na camada superficial do solo, e manusear uma pequena porção, será capaz de perceber se o solo está seco ou se está úmido.

Com tempo e prática é possível estimar até mesmo o grau de umidade, como fazem os engenheiros agrônomos. Isso é especialmente importante ao analisar as plantas que estão em vasos e jardineiras.

Alguns segredos importantes:
* Evite ao máximo o pratinho sob o vaso das plantas, além de favorecem o encharcamento e consequente apodrecimento das raízes, eles também favorecem o acúmulo de sais e servem de criadouro para o mosquito da dengue.

* Para plantas que tem uma grande necessidade de água, utilize sempre substratos com grande capacidade de retenção de água, como fibras naturais de coco, carvão e vermiculita, por exemplo.

* A maior parte das orquídeas, aprecia que o substrato seque entre as regas.

* Bromélias precisam ter água em seu copo central constantemente, para que se mantenham viçosas.

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* Se um solo está constantemente encharcado, é argiloso, considere adicionar matéria orgânica a ele, para que fique mais arejado e drene com mais facilidade.

* Da mesma forma, se um solo drena muito rapidamente, é arenoso, adicione matéria orgânica. A matéria orgânica tem fibras naturais que auxiliam na retenção de umidade.

* Prefira irrigar as plantas à tardinha. Assim, elas tem a noite inteira para se hidratarem, e você evita perdas por evaporação, causadas pelo sol e o calor.

* Se você permite que a terra seque entre as regas, as plantas tem a oportunidade de crescer as raízes em busca de água. Isso é especialmente importante para gramados. É como um treinamento, deixando-as preparadas e fortes para uma eventual seca.

* Quando irrigar as plantas, tenha certeza de que todo o substrato foi bem molhado. Para isso, regue em duas ou três etapas, pois a água infiltra lentamente no substrato. Após, deixe o vaso drenar o excesso sobre uma bancada, antes de colocá-lo de volta no seu local.

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* As grande maioria das plantas não deve ter suas folhas molhadas durante a irrigação. Pois a umidade sobre as folhas pode desencadear doenças ou provocar queimaduras sob o sol. A exceção à regra são as plantas tropicais, de folhas extensas, assim como orquídeas e bromélias, que apreciam umidade suplementar nas folhas. Irrigue as folhas com pulverizador e água descansada.

* Antes, durante e depois da aplicação de fertilizantes, aumente a quantidade de água das regas.

* Mesmo bem irrigadas, algumas plantas podem murchar nas horas mais quentes do dia, recuperando-se depois. Isso é fácil de observar nos pés de abóbora. Trata-se de um fenômeno normal, que ajuda a proteger a planta do calor excessivo.

*Plantas em ambiente com ar condicionado tem uma necessidade maior de água. Neste caso, pulverizações sobre as folhas podem ser fundamentais para o desenvolvimento saudável de algumas espécies, como mini-palmeiras por exemplo.

* Um bom e bem ajustado sistema de irrigação é um excelente investimento para irrigar o jardim. Principalmente se houver sensores de umidade, tornando o sistema inteligente e sensível às necessidades das plantas, além de economizar água.

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A água é um dos bem mais preciosos que existem na superfície da face da terra, ela é o elemento principal para o sucesso de um jardim. Seu uso requer moderação e equilíbrio, pois é muito delicado. Aprenda algumas das melhores maneiras de regar o seu jardim sem desperdiçar água e assegurando a longevidade e bem estar das suas plantas.

Regar menos vezes, porém de forma profunda
Para que a rega seja boa, ela não deve ser medida em questão de quantidade de água, mas a profundidade é que é importante.

Quando você rega próximo ao solo, irá garantir que a água penetre mais fundo, e isso assegura que a umidade permaneça no solo por mais tempo de maneira saudável para a planta, o que não é o caso de uma rega superficial, onde a água é rapidamente perdida pela evaporação.

Quando a água vai mais fundo no solo, permite que as raízes das plantas também se desloquem para lugares mais profundos, o que ajuda na sua fixação. A rega profunda então se torna ideal para que a umidade seja melhor armazenada no solo e por mais tempo do que na superfície.

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Regar próximo ao solo
É a maneira mais eficaz de manter o solo úmido, ao invés de distribuir a água por pela superfície da terra, a maneira mais eficiente é posicionar o regador ou a mangueira próximo do solo e deixar que a água penetre pelas raízes da planta sem que água se perca pelo motivo da evaporação.

Regue quando não estiver ventando
O vento ajuda na propagação das partículas de água, dificultando a entrada da mesma no solo, além de ajudar a secar a água mais rapidamente na terra. Regar em horário que venta muito, resulta em uma perda de água desnecessária, um solo seco rapidamente e a necessidade de regar novamente.

Regar sempre que for necessário
Em geral, um jardim ou campos naturais necessitam de pelo menos 25 milímetros de água por semana, claro que existe um fator importante que é o solo, as plantas e as condições meteorológicas do local.

Essa dica vale para as plantas que principalmente se encontrarem no período da manhã ou noite um aspecto mais murcho, e também na fase inicial de desenvolvimento dessas plantas.

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Regar sempre pela manhã
Independente se o que você está cultivando são flores ou vegetais, a melhor hora para fazer a rega de forma econômica é no período da manhã. Quando a rega é feita em períodos mais quentes, perto do meio dia ou à tarde, a água se evapora muito rápido, e é totalmente perdida.

A rega feita durante a noite também é prejudicial à planta, pois a água permanece em suas raízes por um longo tempo, o que pode levar a formação de várias doenças. É importante saber que o próprio orvalho ajuda a terra a absorver melhor a rega matinal.

10 formas de regar o jardim de maneira ecológica
1 – Distribua alguns baldes pelo quintal em dias de chuva, parece que não, mas dá pra recolher vários litros de água assim, que podem ser usados no jardim. Dessa forma você economiza, reciclando a água;

2 – Algumas técnicas de jardinagem também podem ajudar na economia de água de forma significativa. Um exemplo é estar sempre eliminando as ervas daninhas, pois elas se apoderam não só da água como dos nutrientes das plantas do seu jardim, prejudicando assim ele como um todo.

O uso de compostagem na terra ajuda a desacelerar o processo de evaporação, deixa o solo mais fresco e mais úmido por mais tempo;

3 – Reutilize água que você usa dentro de casa. Por exemplo, a água que você utiliza para lavar frutas e legumes, ou para cozer alimentos, água de bebedouro de pets, limpeza de aquários, podem ser facilmente aproveitadas para regar o jardim;

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4 – Caso você utilize sistemas de rega, certifique-se sempre de que ele está funcionando corretamente e que sua localização seja adequada para o jardim, evitando que água seja lançada para o cimento.

Verifique senão há vazamento de água também e mantenha o sistema programado para fazer as regas regularmente. É uma forma eficiente de economizar água e tempo;

5 – As escolhas das espécies que serão plantadas no jardim também são importantes, escolha sempre as que forem nativas da região e que sejam aptas as condições climáticas de determinado lugar.

Planta conforme o recomendado, nas estações certas, caso contrário as flores não nascem e toda a água que você usou até o momento foi desperdiçada;

6 – Procure conhecer e entender mais sobre as espécies que pretende plantar no jardim, dessa forma você pode unir as plantas que tenham necessidades parecidas, e também é bom saber a necessidade de água de cada planta, para não regar demais as que não gostam de tanta água assim;

7 – Sempre que a água começar a escorrer ou empoçar no solo significa que pode parar, pois o solo já se hidratou o suficiente e não precisa mais de água. A maioria das plantas pode morrer por excesso de água do que por falta;

8 – Quando a rega é feita pela manhã, diminui a evaporação da água, assim a planta aproveita mais;

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9 – Para poupar água, uma maneira é regar menos vezes, mas de forma demorada para que a água penetre bem no solo, o que deixa o solo bem úmido e sem necessidade de ser regado várias vezes ao dia;

10 – Caso você tenha dificuldade em determinar se o solo está seco, ou se ele precisa ser regado novamente, é fácil, você ode recorrer a um medidor de umidade do solo, ou cavar um buraco pequeno de uns 15 cm mais ou menos de profundidade para verificar os níveis de água.

Dessa forma é possível ver quando realmente o solo precisa ser regado e evitar que mais água seja desperdiçada, ou até mesmo prejudicar a planta com o risco de apodrecimento das raízes e aparecimento de doenças.

Existem várias formas de se economizar água, não somente na hora de regar o seu jardim, portanto seja consciente e fique atento a qualquer vazamento.

chuva no jardim

Senecio rowleyanus

O Senecio rowleyanus além de muito ornamental é uma suculenta muito curiosa. Suas folhas verdes e esféricas têm a forma de pequenas contas de pérolas com cerca de 1 cm de diâmetro e são interligadas por longos ramos finos e pendentes, o que lhe rendeu os nomes populares de colar-de-pérolas, cordão-de-ervilhas e rosário.

Ela é originalmente uma planta rasteira, mas atualmente é muito utilizada como uma planta pendente. Suas hastes costumam crescer bastante, atingindo entre 0,60 e 1,00 metro de comprimento.

Durante a época do verão, as suas folhas costumam ficar em uma coloração verde clara, mas é muito mais comum que as folhas comecem a nascer com uma tonalidade em verde escuro.

Senecio rowleyanus_1

Seu desenvolvimento se dá melhor na sombra bem iluminada. O substrato deve ser bem drenado, não pode reter umidade. Melhor composição é 1 parte de terra comum + 1 parte de areia + 1 parte de terra preta adubada. No fundo do vaso sempre coloque uma camada de uns 2 cm de pedras para ajudar a escoar a agua mais rapidamente.

A frequência da regra depende do local onde a planta está. Depende da cidade, depende da altitude, depende do vento, e depende muito do tipo de vaso que você esteja usando, se for pequeno demais para a planta, ou se for de barro, tudo isso influencia, mas uma coisa é certa: se notar que as pérolas estão enrugando, e ficando opacas, é sinal que a planta não esta recebendo agua o suficiente e está usando suas reservas internas.

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Fique alerta! Quando os cordões são longos, por volta de 1 m, aquele pequeno caule deve manter todas as folhinhas de seu comprimento hidratadas, pois isso a terra não pode secar de tudo. Por outro lado, se a terra ficar constantemente úmida, a planta sofre um afogamento e apodrecimento das raízes.

É preciso encontrar o equilíbrio para que ela cresça saudável. A melhor maneira de reproduzí-lo e por galhos que soltam raízes facilmente. Pegue um feixe de galhos de uns 15 a 20 cm, e centralize no meio do vaso como se fosse um polvo enterrando uns 2 cm das pontas.

Espalhe os galhos em varias direções. Cubra com uma camada fina de terra os galhos entre as bolinhas até a beirada do vaso. Logo ele estará se espalhando pelos vasos e descendo em cascata.

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O gel é composto por polímeros que se parecem com pequenos cristais quando estão secos e fechados na embalagem pronta. Quando você adiciona água ao gel, ele vira uma verdadeira massa com flocos gelatinosos.

Coloque este gel na mistura de terra e turfa que você fez anteriormente, lembrando que a base com turfa seca rapidamente.

flores vermelhas

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As orquídeas são uma das plantas mais escolhidas para presentear, mas infelizmente, depois que perdem suas flores, poucas são as que voltam a florescer e muitos acabam se desfazendo das mudas por não saber como cuidar delas. Ou ainda, por acharem que as folhas já estão secas e que não voltaram a florescer.

Existem muitas espécies de orquídeas, mas, na maioria dos casos, os cuidados com elas são os mesmos.

Nos laboratórios, as orquídeas costumam ser reproduzidas por sementes, mas no cultivo doméstico é possível criar uma nova muda ao dividir a muda original.  Primeiro é preciso observar se a muda original está apta para a divisão e se o procedimento não fará com que as duas mudas acabem morrendo.

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O ideal para a vida saudável da orquídea
O ideal é que a muda original tenha pelo menos 6  caules (pseudobulbos), já que a nova muda deve ter pelo menos 3 caules para sobreviver e florescer. No caso de orquídeas que soltam mudas novas pelas laterais, como a Vanda, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separá-las da planta mãe.

E fique atento ao desenvolvimento de sua orquídea, já que a melhor hora para fazer essa divisão é quando ela estiver com novos brotos.

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Como dividir
A divisão é bem simples. O primeiro passo é retirar a planta do vaso e remover o substrato antigo de suas raízes. Então, lave-a em água corrente certificando-se de que não deixou nenhuma parte morta e de que as raízes saudáveis não sejam danificadas.

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Em seguida, utilize uma tesoura de jardinagem, as mãos ou mesmo uma faca para fazer a separação dos caules. É importante sempre fazer a esterilização dos materiais no fogo antes e depois do procedimento, assim você evita transmitir doença de uma planta para outras.

Feito isso, comece a separação dos caules. Lembre-se que você deve separar pelo menos 3 caules para a planta nova e não deve deixar a original com menos disso também.

Caso você opte por descartar algumas folhas, é recomendado passar canela em pó no local do corte, pois ajuda a planta a cicatrizar melhor. Feito isso, agora basta plantar as novas mudas em vasos preparados com novos substratos.

vasos de barro

Cuidados Importantes
Alguns cuidados devem ser observados na hora de plantar orquídeas e o primeiro deles é a escolha do vaso ideal. Apesar da grande variedade disponível, os melhores vasos são os que são feitos de barro cozido e que possuem furos nas laterais. Esses vasos, além de mais resistentes, permitem que a planta tenha boa drenagem.

Mas, se você preferir os vasos de plástico, que são mais leves e mais baratos, também pode optar por eles, levando em conta que são a sua segunda melhor opção.

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Preparando os vasos
Além dos substratos, você pode preparar seu vaso com materiais que ajudem a drenar a planta, tais como: brita, argila ou mesmo isopor. Escolha a opção mais fácil para você e coloque uma camada no fundo do vaso.

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Os substratos
Em seguida, vem o substrato. Lembre-se de reservar um pouco para completar depois que sua planta já estiver acomodada. Comece plantando a nova muda e certifique-se de que ela esteja bem distribuída no vaso.

Dicas
O melhor é deixá-la no centro, assim ela poderá se desenvolver sem problemas. Outro fator opcional, mas bem legal de ser utilizado, é o adubo. Se você puder, coloque uma pequena quantidade de adubo orgânico antes de completar o vaso com o restante do substrato.

As exigências das orquídeas
Apesar da aparência frágil e delicada, as orquídeas não são muito exigentes quanto ao tipo de substrato para seu desenvolvimento.

Como acontece com outras plantas, os substratos devem fornecer as necessidades básicas, como boa aeração, boa drenagem, devem ter bons nutrientes e, principalmente, devem manter a umidade e garantir a sustentação da planta.

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Você pode escolher o que mais lhe agrada, sendo os mais baratos a fibra de coco e a casca de pinus. Apesar de mais econômicos, ambos absorvem pouca água, ou seja, você deverá regar sua planta mais vezes.

Outra opção também econômica e que retém a umidade é o carvão, aquele de churrasco mesmo. Agora, se você puder investir um pouco mais, escolha o esfagno, que é um substrato importado, obtido de musgos. Ele atende a todas as características que um substrato deve ter.

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A argila e a pedra britada
A argila e a pedra britada, como explicado, servem para ajudar na drenagem, mas nunca devem ser utilizadas sozinhas. Você pode fazer sua mistura com elas e com os demais substratos.

Observe suas novas mudas e sempre verifique se estão com dois dedos abaixo da boca do vaso, nunca menos que isso. Se necessário, troque-a de vaso, caso haja perca de substrato.

Fique de olho também na coloração das folhas: se estiverem num tom muito escuro de verde, o melhor é mudá-la de lugar, pois pode estar faltando luz e sem isso ela não irá florescer.

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Do que as orquídeas gostam
Orquídeas gostam de sombra e seu melhor habitat é embaixo de árvores, mas claro que isso nem sempre é possível. Então, escolha um local que seja bem iluminado, mas que também promova cerca de 70% de sombra. Há quem diga que as plantas gostam que conversemos com ela.

Mas o que elas não vivem sem, e isso sim é comprovado, é água! Por isso, é preciso ter cuidados na hora de regar. Não exagere, pois isso pode matar sua planta, além de ajudar na proliferação de fungos. Regue-as de 2 a 3 vezes por semana,  de acordo com a época do ano.

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Informações Importantes
Dependendo do substrato escolhido, você precisará regar menos ou mais vezes. A melhor maneira de saber é colocando o dedo limpo no substrato e só regar se ele estiver seco. As orquídeas preferem receber água pela manhã ou no final da tarde, mas nunca pela noite.

Cuide bem das plantas e você terá um lindo jardim, Essa mesma muda, se bem cuidada, poderá ser dividida futuramente. Quando notar que ela tem muitas raízes e que está pequena demais para o vaso, repita o processo e amplie seu jardim.

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