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Miltonia
1 – Ventilação
As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar, nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar. E quando não há condições o cultivador vai perceber pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumenta consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2 – Luminosidade
Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende sua floração. Planta com menos luminosidade de que necessita não dá flor, só faz crescer a parte vegetativa.
Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados, pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento e diminui também a temperatura. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

3 – Rega
Primeiro é acabar com um mito… As orquídeas precisam e gostam de umidade sim!
Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.
As raízes não suportam ficar encharcadas, pois são como esponjas e depois que absorvem a agua precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que as cultiva. Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem água por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.
Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

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4 – Adubação
É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante.
A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, igual ao dos cactos. É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente.

A diferença entre adubo e veneno está na dose. Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. As melhores opções para que inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixá-las bem hidratadas.

5 – Disposição
As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental, pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.
A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distância, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

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6 – Substrato
Como a quantidade de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações contínuas que acabam queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja: volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade. No aspecto químico o pH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Essas qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia. Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem.

Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.
Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

7 – Vasos
Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquideas. Muitas vezes de tamanho exagerado,
além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos. Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes.

Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos e cascas de árvores. Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça. Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

orquídea phalaenopsis

8 – Clima
Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

9 – Combate às pragas
Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade. “Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar.”

Então plantas debilitadas são atacadas, pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc. Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.  Mas a ação mais importante está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

orquídea em árvore

10 – Cultivar em locais inadequados
O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos “pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

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Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam à um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de ” quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.

A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

chuvas

flor-primavera

A primavera é a época das flores. É quando os jardins estão mais coloridos e as ruas repletas de belezas naturais como a das margaridas, violetas, rosas e muitas outras espécies que se abrem nesta época do ano.

Tal época do ano também é ótima para dar flores de presentes para quem se ama, já que os buquês estarão mais bonitos e atraentes, até mesmo para os animais que adoram o pólen das flores.

A primavera tem um significado muito alegre para alguns e principalmente para aquelas que sabem admirar o perfume e a beleza de certas espécies. Neste artigo, você vai aprender tudo sobre a floração na primavera.

Flores-na-Primavera

Como é a floração
O processo da floração depende de muitos fatores externos como temperatura, disponibilidade de nutrientes, água e é claro, a luz para que a fotossíntese possa ser realizada. A floração nada mais é do que a época em que as flores desabrocham e deixam de ser os botões fechados que eram nas épocas passadas do ano.

Os primeiros sinais de que as flores estão desabrochando é a explosão de cores que ficam no meio ao seu jardim com a chegada na primavera. As espécies vão variando quanto à floração e de acordo com cada região de cultivo.

As flores da primavera

hortênsia

Hortênsias: Essas flores são ideais para quando chega a primavera pois suas espécies possuem diversas cores. Ela se desenvolve bem em climas amenos e estão adaptadas a regiões serranas e sul do Brasil. Suas cores variam de acordo com a composição do solo.

É um grande erro afirmar que são as espécies de hortênsias que variam em cor, já que a coloração variada depende mesmo é da terra em que é cultivada. No Brasil, a cor mais predominante da espécie é a violeta.
* Flores Rosas: necessitam de solo alcalino para se desenvolverem.
* Flores Violetas: é recomendado que para esta cor florescer, é preciso um solo  bem ácido.
* Flores Brancas: O solo neutro é que faz as flores brancas aparecerem

agapanthus

Agapantos: Para estimular a sua floração na primavera, é preciso desentouceirar os canteiros com as plantas. Isso acontece porque os agapantos são espécies rizomatosas. Quanto aos tratos culturais, os agapantos são pouco exigentes.

Mesmo assim, não deixe de limpar os canteiros para facilitar o seu desenvolvimento. Isso também irá produzir e fazer com que novas mudam apareçam com o passar do tempo.

rosas trepadeiras

Rosas trepadeiras: As rosas trepadeiras são flores perfumadas que são muito utilizadas na decoração de um alpendre, pérgolas, arco ou coluna. Essas rosas  florescem quase o ano inteiro. Elas são muito resistentes a qualquer tipos de pragas e doenças.

São ótimas para cultivar na primavera por causa da beleza que ela irá trazer ao seu jardim.  As rosas de escalada dão-se melhor quando são plantadas numa terra úmida e bem drenada e a fertilização do solo deve ser realizada nas estações da primavera, verão e outono. É muito importante destacar que as rosas podem atingir cerca de 6 a 10 m de altura e 60 a 150 cm de largura.

flor-de-mel

Flor-de-mel (Álisso): Esta espécie pertence a uma classe de plantas com perfume inigualável. Produz inflorescências com muitas flores pequenas, que podem ser de coloração branca, rosa, alaranjada ou roxa.

A flor-de-mel necessita de estar estrategicamente colocada num jardim, dado que precisa de apanhar muito sol para crescer de uma forma saudável” dizem os especialistas da área. O solo para o seu cultivo deve estar bastante úmido e bem drenado. Durante a primavera, a terra também deve estar bem fertilizada.

dedaleira

Dedaleira: Ela tem um design muito excêntrico e é por isso que traz sua linda beleza para os jardins na primavera, quando a mesma floresce. É também conhecida como “campainhas” pelo formato das suas flores e distingue-se das demais por ser uma erva lenhosa ou semi lenhosa venenosa.

A dedaleira pode ser considerada uma planta medicinal. Ela contém nas suas propriedades a digitalina, um elemento muito eficaz no tratamento da arritmia ou insuficiência cardíaca. Por outro lado, ela é muito utilizada como planta de decoração, graças às variedades hortícolas de flores róseas ou brancas que apresenta.

Mesmo assim, é preciso ficar atento ao plantio da espécie já que ela possui diversos elementos tóxicos. Por isso, seu manuseio requer bastante atenção.

Margarida de Shsta

Margarida de Shasta: É uma das flores mais belas conhecidas no mundo todo. A margarida de Shasta deve ser cultivada num solo fértil e deve ser constantemente regada para que a beleza das suas flores. Durante a primavera, a sua simplicidade impera nos quintais e jardins do mundo todo.

Asessippi lilás

Asessippi lilás: É um tipo de arbusto, mas que dá flores bastante coloridas na primavera: Trata-se de uma planta que proporciona uma fragrância a lavanda muito refrescante e o seu período de florescimento acontece durante a primavera.

O solo para o cultivo desta planta deve ser devidamente fertilizado e bem drenado para que a espécie possa se reproduzir de forma natural: Ela pode chegar a crescer entre os 10 e 12 m de altura.

cravina

Cravina: Trata-se de uma flor que pode ser cultivada num solo úmido e bem drenado ou em vasos de cultivo específicos. Ela apresenta uma folhagem prateada e rosa fluorescente com um perfume picante e é uma das plantas mais utilizadas na constituição de um jardim

A planta floresce somente durante a primavera, onde a mescla de cores interessantes deixam o quintal bem colorido para a chegada desta época.

abelha-zul

Abelha-azul: A planta tem uma tonalidade de azul que alegra qualquer ambiente.  O seu cultivo é feito através de sementes que devem ser plantadas num local com exposição plena ao sol e em terreno fertilizado.

É uma planta que exige um solo arenoso, permeável, bem drenado e é por isso que necessita de ser frequentemente irrigada.

passrinhos

tutor_2

Algumas plantas precisam de uma estrutura para poder florescer e crescer saudáveis, um tipo de estrutura bastante usado é o chamado tutor-vivo. Ele é um apoio muito usado como um apoio às plantas altas, para que não fiquem balançando no vaso.

Trata-se basicamente de usar uma planta como estrutura para que outra possa crescer em cima dela. Não é uma relação de parasitismo, pois a planta que usa a outra como suporte não rouba dessa sua seiva e nem qualquer outro tipo de substância.

Pode ser feito de qualquer material, mas os mais usados são as varetinhas de bambu e o arame, comum ou emplastificado (o segundo resiste mais às regas).

O tutor de arame emplastificado é vendido em qualquer garden center, até mesmo em lojas de material de construção. Há lugares que vendem esse material em rolos e outros onde o arame é encontrado já cortado em varetinhas.

Aproveite também para reutilizar os tutores que já vêm nas plantas que a gente compra – com um pouquinho de paciência você os desentorta e tem varetas de bom tamanho para fazer ganchinhos ou segurar suas orquídeas mais altas.

As orquídeas usam bastante o tutor-vivo para poder ter mais possibilidades de crescer e florescer saudáveis. Saiba como pode ser feito um tutor vivo em dracena para orquídeas.

Phalaenopsis em Dracena

Encontrando o tutor-vivo
O exemplo que daremos é o tutor vivo em dracena, mas você pode usar qualquer outro tipo de planta que seja resistente em seu jardim. Uma dica de espécie de orquídea que se adapta bem a esse tipo de forma de cultivo é a Phalaenopsis.

O importante é que a planta que servirá de tutor vivo esteja plantada há algum tempo no local e já tenha se desenvolvido por completo. Depois basta fazer o plantio da sua orquídea e esperar que ela floresça muitas vezes ao ano.

tutor

O substrato
Pelo fato de a orquídea estar fixada em outra planta, no exemplo que estamos dando é a Dracena, não é necessário o uso de nenhum substrato. Basta que a sua orquídea seja amarrada diretamente no galho com um fitilho grosso. Cuide para quem a orquídea fique bem presa.

Uma dica para todas as vezes que for fixar sua planta é usar fios grossos para evitar que as raízes sejam machucadas.

A luminosidade natural
A luminosidade deve ser controlada, pois a sua orquídea não se dá bem com o sol incidente o tempo todo. Assim tente fazer de uma forma que a planta receba os primeiros raios da manhã, mas fique a meia sombra durante o resto do dia, quando o sol é mais forte.

Quando a orquídea é presa a uma árvore é importante tomar muito cuidado com o sol. Observe em qual ponto da árvore o sol bate e escolha fixa-la num ponto em que esteja mais protegida da incidência direta do sol.

A luminosidade em excesso pode deixar as folhas da sua orquídea com um tom verde-amarelado.

tutor vivo

A adubação
Em relação a adubação é interessante que ela seja feita de semanalmente nos casos de tutor vivo. O tipo de adubação mais indicado é aquele químico / foliar. Uma dica é diluir a quantidade indicada na embalagem do adubo em 2 litros de água ao invés de num litro só.

Na hora de comprar o adubo para as suas plantas em mercados ou mesmo em lojas especializadas em jardinagem é importante saber escolher o adubo mais interessante para cada fase da planta.

Em geral esses adubos são compostos por NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), as fórmulas podem variar na quantidade de cada um desses elementos.

Vale a pena saber que o Nitrogênio é mais importante na fase de crescimento das raízes e por isso mesmo logo que a planta é fixada deve conter com um adubo rico nesse nutriente. Já no momento em que se está esperando a planta florescer é necessário contar com um produto com mais Fósforo em sua fórmula.

Depois de passada a fase de crescimento das raízes e florescimento é importante usar um adubo com mais Potássio para fazer o equilíbrio entre o Nitrogênio e o Fósforo.

A rega
A rega é muito importante, mas ao contrário do que muitos pensam regar todo dia não é sinônimo de uma planta saudável. Aliás, água demais pode causar o apodrecimento das raízes da sua orquídea e também do tutor vivo.

A dica para uma rega na medida certa é observar a terra em que as plantas estão, ou seja, sinta se a terra está úmida. Se sim não regue, mas no caso de a terra estar seca é importante regar.

A terra é o indicativo se a sua planta precisa ou não de água, se uma planta é regada em demasia e fica encharcada pode ter inúmeros problemas, parar de florescer e até morrer.

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Local arejado
Outro ponto bastante importante no cultivo de uma orquídea é contar com um local arejado para fazer o plantio. Na hora de avaliar a planta que será usada como tutor vivo da sua flor pense no arejamento do local em que ela está.

Considere que o ambiente precisa ter uma boa ventilação, mas em nenhuma hipótese receber o vento encanado ou então correntes de ar. Isso prejudica muito orquídeas como a Phalaenopsis e outras.

No momento de escolher o lugar em que a planta será fixada opte por um espaço arejado, mas que não receba correntes de ar. A Orquídea gosta de se sentir segura e o vento acaba trazendo uma sensação de insegurança para a planta.

Diferencie um lugar arejado de um lugar com vento, no máximo o lugar deve ter uma brisa suave, mais do que isso é desaconselhado para as suas orquídeas.

Tutor vivo uma solução
A técnica do tutor vivo, ficar uma planta sobre outra, é bastante interessante para dar utilidade e um colorido a mais para plantas ou árvores que estavam quase sem vida no seu jardim. Além disso, plantas como orquídeas precisam de estabilidade para poder crescer e se desenvolver.

Por isso mesmo usar uma estrutura de uma planta forte como tutor vivo pode ser a solução para que suas orquídeas cresçam bonitas e saudáveis e para que plantas mais antigas ainda tenham uma função dentro do jardim.

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Também vale dizer que dependendo da planta em que você decide fixar a sua orquídea o resultado visual é bem interessante. O seu jardim fica muito mais bonito e cheio de vida, as estruturas naturais são muito boas para manter a organização.

Observe bem o seu jardim para escolher as melhores opções para ser um bom tutor vivo para as suas orquídeas. Esse tipo de trabalho no jardim deixa o ambiente muito mais bonito e criativo.

Vale a pena considerar a idéia de fazer um tutor vivo principalmente com lindas flores com orquídeas.

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podridão negraa e podridão molePodridão negra e Podridão mole

Tratar de orquídeas exige que você compreenda que elas são dotadas de um sistema imunológico como os animais e que você pode tirar proveito dos mecanismos que as orquídeas usam para combater doenças e pragas.

A infecção de uma planta tem um ponto de entrada, que por sua vez podem ser: debilidade nutricional, picadas de insetos, vulnerabilidade a certos patógenos, tratos culturais inadequados e etc. Este fato pode ser tão importante no tratamento de uma orquídea como no seu diagnóstico.

A primeira etapa para se chegar a um diagnóstico, é você conseguir ver onde o problema começou, então há uma excelente chance de que a planta possa ser salva.

Vanda-Coerulea

Muitas vezes, a ponta de uma folha ou um novo crescimento fica com a cor preta indicando que a podridão começou. Se houver tecido saudável sobre o rizoma ou na base da folha a orquídea pode se regenerar.

A maioria das doenças de ação rápida é causada pelas bactérias. Se as bactérias têm penetrado na nova área de crescimento da orquídea ou atingir ou atingiu o centro da coroa de uma Phalaenopsis ou Vanda é na maioria dos casos tarde demais para salvar a planta.

Mas pode valer muito apenas salvar aquela orquídea que você tem tanto apreço. Abaixo, uma solução que se for aplicada a tempo pode salva sua orquídea.

Podridão e água oxigenada (Small)

O peróxido de hidrogênio, mais conhecido como água oxigenada (H2O2), além de ter muitas utilidades como desinfecção de feridas; na indústria de bebidas como esterilizante; descolorir cabelos, entre outros, é um dos maiores aliados no combate de doenças nas orquídeas principalmente aquelas que levam ao apodrecimento da coroa, folhas e raízes que são causadas por fungos e bactérias que num piscar de olhos pode matar uma orquídea em um dia.

A água oxigenada tmbém é muito útil na desinfecção do material de cultivo, sementes de orquídeas e como fungicida e inseticida a ser aplicado às plantas. Também é um poderoso agente para rápida desinfecção e é capaz de dissolver sais acumulados.

Como preparar a solução para combater fungos e bactérias
Adicione 100 ml de água para 200 ml de água oxigenada 10 volumes.

Como tratar a orquídea
Folhas
– Muitas vezes aparece como manchas marrons ou pretas que crescem em tamanho à medida que o tempo passa. Precisam ser tratadas imediatamente. Com uma lâmina esterilizada corte a parte afetada deixando apenas tecido saudável. Em seguida borrife a solução sobre as folhas.

Coroa – Borrifar a solução diretamente na coroa da orquídea o que efetivamente matará o fungo causador da doença.

Raízes – Usando uma tesoura de poda esterilizada, cortar qualquer raiz que apresente cor marrom escuro ou que esteja morta. Agora mergulhe as raízes restantes em um recipiente com a solução e deixe por 20 minutos.

phalaenopsis

Logo em seguida retire a planta e deixe secar e reenvase utilizando um novo substrato ou se estiver muito debilitada em um saco plástico com um papel toalha embebido com água e enrolado de forma que a planta não fique com suas raízes sobre o papel toalha.

Encha o saco plástico com ar da boca e amarre a boca do saco plástico e coloque em um local com pouca luz durante até seis semanas, depois providencie o reenvase da planta.

Dica importante
Vale lembrar que, por precaução, a próxima rega após a aplicação do peróxido de hidrogênio não deverá conter adubos ou semelhantes.

Como o peróxido de hidrogênio decompõe-se na presença de qualquer matéria orgânica e luz, ele deve ser armazenado em garrafas bem fechadas e opacas.

Além disto, sua aplicação deve ser preferencialmente a noite. Por fim, é aconselhável misturá-lo com água de baixa mineralização.

É bom lembrar que o peróxido de hidrogênio é altamente corrosivo. Sendo assim, você deve evitar o contato do produto com a pele e, especialmente, seus olhos.

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