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A Mini estufa é uma ótima opção para quem não tem espaço para cultivar ou tempo para ficar cuidando. É ideal para a germinação de sementes e também para fazer mudas.

É bem simples e não tem mistério nenhum, consiste basicamente em pegar duas metades de garrafas Pet (uma de diâmetro maior – Base – e outra menor – Cobertura ou Tampa) e encaixar uma na outra.

Passo a passo para uma mini estufa

miniestufa
Base
Cortar a metade inferior de uma garrafa Pet grande (a de Coca-Cola de 2,5 litros é a maior, mas podem ser usadas de outros tamanhos). Use um estilete seguindo o próprio contorno da garrafa como guia para o corte. Essa será a base da miniestufa.

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Tampa
Qualquer outra garrafa Pet de diâmetro menor (não muito pequena para não escorregar até o fundo da base). Pets de 2,25 e se 2L de Coca-Cola servem perfeitamente na base de Pet de 2,5L.

Corte com um estilete seguindo o contorno da própria garrafa. Se for usada uma garrafa Pet lisa (como a de Pepsi), cortando-a no meio, tanto o fundo quanto a parte da tampinha podem ser usadas como tampas de mini estufas (servem na base de Pet de 2L e outras).

Obs: As partes já cortadas devem ser lavadas com água e sabão antes de serem usadas (não esqueça de retirar os rótulos). Quando for reaproveitar uma mini estufa, lave com esponja, água, sabão e cloro para retirar restos de substrato antigo, algas e evitar a disseminação de patógenos. Nunca reaproveite substrato antigo.

A base da mini estufa é sempre maior (em diâmetro) do que a TAMPA porque a umidade que se condensa na tampa escorrerá pela parede da mini estufa de volta para o substrato. Se a tampa for maior (mesmo que esteja bem ajustada na base) a água escorrerá para fora e a mini estufa secará.

A grande vantagem da mini estufa é manter um ambiente favorável ao desenvolvimento das sementes e mudas sem a necessidade de ficar regando toda hora. No começo é bom dar uma checada de 2 em 2 semanas até se familiarizar com o sistema, mas é raro precisar regar.

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Observações Importantes
- É altamente recomendado o uso de Substrato pronto para Floreiras por sua alta qualidade e ausência de patógenos. Use uma quantidade compatível com o desenvolvimento inicial da planta.

É fácil verificar quando as mudas pegaram pelas raízes visíveis no fundo da mini estufa transparente. A estadia na mini estufa é temporária, afinal é só um berçário, assim que a planta estiver desenvolvida deve ser transplantada para um vaso ou local definitivo.

É bom deixar a mini estufa em local bem iluminado para favorecer o desenvolvimento das plantas (pode até pegar o Sol da manhã ou da tarde), só não pode ficar no Sol o dia inteiro porque as mudinhas vão cozinhar lá dentro.

Quem mora em áreas de clima ameno não tem tanto problema, mas o pessoal do litoral (verão o ano inteiro) não pode se descuidar.

Prefira dias frios ou chuvosos para transplantar a muda da mini estufa para um vaso ou local definitivo porque a planta demora um pouco para se adaptar ao novo ambiente e vai murchar (ou até morrer) se o tempo estiver muito quente.

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Se for plantada no local definitivo a muda deve ser protegida do Sol direto nas primeiras semanas. Dê atenção especial a plantas sensíveis (rosas, violetas, etc.), só quando começarem a brotar é sinal de que já se adaptaram.

A vedação da mini estufa é boa (as formigas não vão conseguir entrar), mas não é perfeita, portanto não se preocupe que as plantas não se sufocarão.

Só use galhos saudáveis e isentos de doenças para fazer mudas. Faça uma desinfecção prévia mergulhando-os por 20 minutos em uma solução de 2ml de detergente + 2 colheres (sopa) de cloro para 1L de água.

As garrafas Pet também servem como vasos desde que se façam furos de drenagem. É econômico e ecologicamente correto.

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Morar em apartamento é, hoje em dia, uma realidade crescente nas grandes cidades e isso tem provocado uma grande procura por empresas e profissionais especializados em criar jardins para varandas e terraços.

“Quero um jardim na varanda do meu apartamento, com plantas bonitas e flores perfumadas!” – frases deste tipo têm sido ouvidas com freqüência pelos profissionais da área, pois fazem parte da realidade atual dos moradores dos grandes centros urbanos.

O medo da violência, a necessidade de novas moradias dentro de um espaço que não aumenta mais, o número crescente de pessoas que moram sozinhas (descasados, solteiros convictos, jovens independentes, etc.) são algumas das razões que explicam a proliferação dos edifícios de apartamentos.

A “nova realidade” gera necessidades básicas que precisam ser atendidas com rapidez, enquanto que outras, menos urgentes, ficam para depois, mas não são esquecidas. É o que acontece com as plantas.

Se não dá para caminhar no parque ou na praça a toda hora, as pessoas querem trazer um pouco da natureza para dentro do apartamento e, então surgem os problemas: Como escolher as espécies certas? Onde colocar? Como cuidar?

Gradualmente, foi surgindo um novo campo de trabalho: paisagistas, jardineiros, consultores e até decoradores são acionados para criar jardins em varandas e nas salas dos apartamentos.

E como as dúvidas são privilégios de quem faz, temos recebido inúmeras consultas sobre este tema. Entre as várias perguntas que recebemos, selecionamos a seguinte questão:

Brinco-de-princesa - (Fuchsia sp)

É possível usar trepadeiras nas varandas ou terraços de apartamentos? É perfeitamente possível incluir as trepadeiras nesses projetos, acrescentando um charme muito especial ao ambiente, uma vez que existem várias espécies adequadas, muitas delas com flores perfumadas.

Entretanto, é preciso observar que algumas apresentam uma exigência impossível de ser esquecida: aquelas que possuem caules compridos e frágeis precisam de um apoio ou suporte para crescer, como telas, treliças, arames, arcos, etc.

Antes de falar sobre as espécies mais indicadas, é interessante observar alguns aspectos característicos, pois as plantas devem ser escolhidas de forma a conciliar as condições do local (espaço e luminosidade, por exemplo) e forma como precisam se apoiar:

Algumas trepadeiras se sustentam no primeiro apoio que encontram pela frente e vão se enroscando em torno dele, num movimento espiral até atingir o topo, quando, então, caem em ramos pendentes.

Espécies que produzem flores costumam resultar num visual surpreendente. Para que a planta não se torne um emaranhado de galhos, é preciso cuidados periódicos que incluem condução e podas.

Mandevilla sanderi

Um bom exemplo é a madressilva (Lonicera japonica), com delicadas flores perfumadas.

* Certas espécies são chamadas de trepadeiras quando, na verdade, são “arbustos escandentes”. Caso específico da primavera (Bougainvillea) – seus ramos são muito flexíveis, crescem em movimento ascendente mas, depois, tombam com o peso das folhas e dos cachos floridos. A primavera só dá bons resultados em locais bem ensolarados e exige um espaço considerável.

clematis

As boas opções para áreas sombreadas
* Costela-de-adão
(Monstera deliciosa) – também conhecida como banana-do-mato ou banana-do-brejo, apresenta rápido crescimento e suporta bem as variações de temperatura. Recomenda-se conduzi-la sobre uma estaca coberta de musgo para que as raízes aéreas possam fixar-se.

Nunca pode as raízes, pois elas levam nutrientes à planta. Requer local sombreado, regas moderadas e poucos cuidados, entre eles, a aplicação de fertilizante líquido na primavera e no verão e a limpeza regular das folhas mais velhas.

* Jibóia (Scindapsus aureum) - sobrevive bem à sombra, mas precisa de boa luminosidade. Os longos caules, repletos de folhas, resultam num visual muito bonito. Há quem conduza seus caules em fios de nylon, emoldurando quadros ou outros detalhes da decoração. Requer regas moderadas e poucos cuidados.

* Filodendro
(Philodendron sp.) – planta de rápido crescimento, aprecia locais sombreados e não suporta correntes de ar. Se a varanda ou terraço estiverem sujeitos a ventos fortes, o ideal é colocar o filodendro próximo à porta de vidro, mas do lado de dentro do apartamento. Também dá ótimos resultados como planta pendente.

E para um jardim de cobertura
As principais condições que encontramos num jardim de cobertura são sol pleno e ventos fortes e constantes – ambos contribuem para que o solo se resseque rapidamente e as plantas percam água com facilidade. Por essa razão, neste tipo de jardim os cuidados com as regas e adubações devem ser redobrados.

As espécies mais indicadas para um jardim de cobertura são:
* Brinco-de-princesa
- (Fuchsia sp.) – indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada para subir, como ser plantada como pendente.

ipomoea


* Ipoméia
(Ipomea) – Também conhecida como “campainha”, é uma planta resistente ao sol e ventos fortes, sendo ideal para coberturas. Produz flores, em formato de trombeta, apenas sob sol pleno. Por essa razão, deve-se observar bem a insolação do local para escolher a melhor posição. Dá excelentes resultados apoiando-se em treliças.

* Alamanda
(Allamanda cathartica) – Outra planta muito resistente para as condições de um jardim de cobertura. Produz folhas brilhantes e flores graúdas, mas também apenas sob sol pleno – na sombra ela não floresce.

Precisa de espaço e de suporte para manter um formato harmonioso. Também resulta num ótimo efeito, apoiada em treliças. Flores nas cores amarela (a mais conhecida), rosa, vermelho e laranja.

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caramanchão

Os caramanchões são estruturas rústicas feitos em madeira maciça, metal ou concreto. São feitos para durar, por isso suas colunas devem ser chumbadas ao terreno com concreto, protegendo-o assim sua estrutura dos tombamentos e da umidade.

Tem a finalidade de dá suporte as plantas trepadeira, também tem várias outras funções como oferecer sombra mais rápido já que uma árvore demora de 2 a 4 anos para se ter uma sombra considerável, marcar entradas, servi de extensão às varandas, além de embelezar com sua cobertura leve e colorida pelas flores q as trepadeiras darão ao longo de sua existência.

As trepadeiras q mais recomendado são as frutíferas: como maracujá e parreira, as com flores perfumadas: como os jasmins, de flores com cores fortes: as buganviles e alamandas, as de flores delicadas: lágrima de Cristo (Clerodendron thomsonae)….

caramanchão

Dá-se no nome de caramanchão a uma construção utilizada em diversos espaços públicos, nomeadamente em espaços verdes, com o intuito de poderem ser utilizados para efeitos de descanso, abrigo, entre outros.

Na sua construção é habitual serem utilizados materiais como ripas, canas ou estacas, e servirem de suporte a espécies vegetais tais como trepadeiras.

Os caramanchões podem ser feitos com madeira de demolição, ficam lindos, sem precisar q essas estejam desempenadas, os cipós e ripas podem ser usados para se fazer a cobertura.

A altura dos caramanchões deve ser de no mínimo 2,5 m, para que as pessoas mais altas possam usufruir do espaço com conforto. Por serem estruturas mais altas, próprias para serem admiradas de baixo também, os caramanchões podem ser revestidos com trepadeiras de flores pendentes, como a sapatinho-de-judia e a trepadeira-jade, por exemplo.

Caramanchão_de_madeira

As frutíferas também são excelentes para este tipo de estrutura, como a videira, o kiwizeiro e o maracujazeiro.

Caramanchões utilizados como garagem exigem trepadeiras que não larguem flores ou frutos capazes de manchar os automóveis.

Então vamos enfeitar seus jardins com caramanchões, de qualquer tamanho, mais não esqueçam de se forem usar madeira, usem madeira certificada ou de demolição, a natureza lhe agradecerá.

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folhas

Principalmente no outono, é possível observar proprietários de residências com jardins, varrendo e se desfazendo das folhas que caem das plantas. Geralmente, o destino das folhas é o seu acondicionamento em sacos plásticos rumo ao lixo ou a sua queima. Quanto bem desperdiçado!

Será que se fosse pensado com mais carinho e sabedoria, as folhas não poderiam ter outro destino? Já pensou quantas vezes você comprou terra vegetal para colocar no jardim? E quantas vezes você jogou fora sua matéria prima.

Com relação às folhas que caem nos jardins, deve-se analisar sob dois pontos de vista: estético e ecológico. Quando se tem um jardim mais formal, com canteiros definidos, com vegetação de porte médio a baixo e com gramado impecável, as folhas no chão podem comprometer a estética do jardim.

Além disso, podem ainda transmitir sensações de descuido e desleixo. A solução poderia ser criar canteiros em locais menos frequentados pelos usuários, com bordas altas (feitas com pedras rústicas, tocos, cercas ornamentais ou plantas herbáceas ou arbustivas usadas para bordaduras de canteiros).

Estes canteiros devem estar de preferência no fundo do jardim, paralelos ao muro limite. Nele, devem ser colocadas plantas arbustivas ou arvoretas.

Dependendo da largura do canteiro, nele poderá ser armazenada toda a folha extraída da varrição do jardim. E futuramente este material decomposto poderá ser espalhado sobre o jardim.

Há situações em que a única alternativa é a remoção das folhas caídas. Neste caso, existe equipamento apropriado de jardinagem que tanto serve para recolher folhas caídas como recolher as aparas da bordadura de canteiros.

A maneira mais simples de acumular as folhas seria se o jardim fosse informal, pois não precisaria de disfarce. As folhas poderiam ocupar todos os canteiros demarcados ou não, contendo árvores, arbustos e herbáceas, servindo de forração.

folhas

Não se usa tanto casca de pinus como forração? Por que não usar folhas secas? A questão é ousar e ao mesmo tempo ensinar as pessoas perceberem o lado bom desta atitude conservacionista.

Existe locais que não possuem um tratamento paisagístico rígido, como nos parques urbanos. Neste caso, as folhas secas caídas das árvores devem ser removidas das trilhas oficiais do parque (para conforto dos visitantes) e depositadas nas áreas de vegetação (sub-bosque).

Esta medida ajuda a floresta completar seu ciclo de nutrientes e ao mesmo tempo serve de educação ambiental para os usuários do parque.

Quanto ao aspecto ecológico, é incontestável a contribuição das folhas na manutenção e conservação do jardim. No ecossistema natural, a folha é uma das matérias prima para a ciclagem de nutrientes.

folhas

Quando as folhas caem carregam com elas todos os nutrientes minerais imóveis, os chamados micronutrientes, tais como: ferro, manganês, cobre e outros que são considerados essenciais ao desenvolvimento das plantas.

Conservando as folhas no seu próprio jardim, você não irá quebrar a ciclagem natural de nutrientes, não necessitando importar material de outro lugar (podendo até ser contaminado com ervas daninhas) e paulatinamente estará adubando e melhorando a estrutura do solo.

Além de tudo isto, você estará economizando e ao mesmo tempo contribuindo para a conservação da natureza.

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