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Aqueles que convivem com animais de estimação logo aprendem que pequenos sinais corporais, como um movimento de orelha ou o balançar de uma cauda, traduzem perfeitamente os sentimentos e pensamentos destes entes queridos. Com as nossas orquídeas, as coisas não são diferentes.

Embora mais discretas e silenciosas, estas fascinantes criaturas estão constantemente dialogando conosco, relatando suas alegrias e dificuldades, através de seus componentes físicos.

Sophronitis Cernua

Entender os sinais que as orquídeas emitem, através de folhas murchas ou amareladas, pseudobulbos enrugados ou raízes secas, é de suma importância para que as devidas ações sejam tomadas a tempo de remediar a situação.

Algumas dicas de como interpretar os sinais que as folhas, raízes, pseudobulbos e flores de nossas orquídeas nos enviam diariamente, nesse texto serão encontradas.

De modo geral, a principal dúvida que assola o cultivador iniciante é o porquê de sua orquídea estar com as flores e folhas murchas. Existem algumas situações diferentes que causam este fenômeno, normais ou não, como veremos a seguir.

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Orquídea com flores murchas
Após a alegria de ganhar uma orquídea, geralmente uma Phalaenopsis, e apreciar a beleza das flores por alguns meses, pouco a pouco a pessoa vai percebendo que algo está errado.

O fato de as flores começarem a murchar e secar, para alguns iniciantes, costuma causar preocupação. No entanto, este é um fenômeno natural, que segue o ciclo de vida da orquídea. As flores murcham após terem cumprido seu papel.

Na eventualidade de serem polinizadas, produzirão frutos e sementes. Caso contrário, as flores murcham, secam e caem. No ano seguinte, uma nova floração surgirá.

A duração das flores varia de acordo com a espécie de orquídea. Algumas são famosas por durarem meses, como é o caso da Phalaenopsis. Outras duram poucos dias. Portanto, é importante saber o nome da orquídea que estamos cultivando, para adequar nossas expectativas.

A seguir, costuma surgir a dúvida sobre o que fazer com a haste floral. Para dar informações sobre este tema, leia no artigo abaixo:

Orquídeas com folhas murchas e enrugadas
Prosseguindo nos cuidados habituais, é frequente que a pessoa comece a sentir que sua orquídea está murchando. Este fato, infelizmente, é muito observado em orquídeas do gênero Phalaenopsis.

Suas folhas, outrora carnudas e suculentas, começam a perder o viço e tornam-se meio amolecidas. Também é possível notar que as folhas estão enrugando. É neste ponto que o sinal amarelo acende-se, desta vez, com razão.

Folhas moles, murchas e enrugadas são um grande sinal de preocupação. Elas indicam que a orquídea está se desidratando, perdendo água através de suas folhas, em um ritmo maior do que suas raízes conseguem captar. É nesta hora que um equívoco por parte do cultivador iniciante pode piorar a situação.

Por acreditar que a orquídea está murchando por falta de água, a pessoa passa a regá-la com mais frequência. E, no entanto, as folhas continuam a enrugar e amolecer, em ritmo até mais acelerado.

O que acontece, de fato, é que as raízes estão apodrecendo por excesso de água, não por falta. Paradoxalmente, as folhas da orquídea murcham e se desidratam devido à quantidade exagerada de regas, não pela falta delas.

Para consertar a situação, o ideal é diminuir a frequência das regas. Concomitantemente, é importante colocar a orquídea em um local mais sombreado, protegido do sol direto e de ventos excessivos.

De suma importância é fornecer altos níveis de umidade relativa do ar, o que não significa dar mais água. O ambiente em torno da orquídea deve ser úmido, o que pode ser conseguido através de umidificadores de ar, fontes de água próximas ou bandejas umidificadoras.

Caso a situação seja grave e as folhas estejam muito murchas e enrugadas, é bom desenvasar a orquídea e observar o estado das raízes. Caso não tenham salvação, uma saída é recorrer à técnica de UTI de orquídeas, geralmente feita de forma caseira em garrafas plásticas. Nem sempre funciona e é meio arriscado, mas é uma última tentativa.

phalaenopsis

Orquídeas com crescimento acelerado
Por vezes, assistimos orgulhosos ao crescimento vigoroso e bastante rápido de uma orquídea, sem suspeitarmos que algo de errado possa estar acontecendo. Quando submetidos a pouca luz, ou em ausência total dela, os vegetais sofrem um processo denominado estiolamento.

Todos os seus componentes, caule, folhas e pseudobulbos, passam a se alongar aceleradamente, em busca de luz. Como resultado, estas estruturas estioladas tornam-se frágeis e delgadas, devido ao seu crescimento anormal. Observamos este fenômeno claramente quando cultivamos uma planta suculenta, que gosta de sol pleno, em local muito sombreado.

Nas orquídeas, o mesmo fenômeno ocorre. Portanto, toda vez que verificarmos folhas e pseudobulbos muito finos e compridos, é bom atentarmos para a quantidade de luz que a planta está recebendo.

Cada gênero de orquídea requer um nível diferente de luminosidade para um bom desenvolvimento e floração. Por isso, é importante que todas as nossas plantas sejam corretamente identificada, para podermos pesquisar suas necessidades de cultivo.

Folhas-de-Orquídeas-1

As cores das folhas das orquídeas
Ainda em relação à luminosidade, outra mensagem clara que as orquídeas nos enviam vem através da coloração de suas folhas. A principal fonte de preocupação dos iniciantes é quanto ao fato de as folhas de suas orquídeas estarem amarelando.

Podemos observar uma grande variabilidade de tons de verde, que podem chegar até o amarelado, de acordo com os níveis de luz que a orquídea recebe. Por outro lado, cada orquídea tem sua cor característica, própria de cada espécie.

Como existe uma grande variação individual nos tons de verde das folhas de cada orquídea, bem como seus híbridos, novamente é importante sabermos sua identificação, para averiguarmos se aquela coloração é normal e saudável.

De modo geral, o tom de verde ideal é aquele que se aproxima à cor da alface, nem muito escuro, nem muito claro. Orquídeas com as folhas em um verde muito escuro, via de regra, estão recebendo menos luz do que deveriam.

No outro extremo, um verde muito claro ou amarelado pode ser sinal de excesso de luminosidade. Há ainda aquelas folhas que podem apresentar tons avermelhados, devido aos pigmentos coloridos que suas flores possuem.

bulbos enrugados

Orquídeas com pseudobulbos enrugados
Este é um sinal que costuma ser mal interpretado. Orquídeas com os pseudobulbos em forma de cana, como as do gênero Dendrobium, costumam perder todas as folhas, tornando-se completamente secas e enrugadas. Muitos acreditam que suas orquídeas estão doentes ou morrendo, mas trata-se de um fenômeno normal, que antecede a floração.

Portanto, neste caso específico, folhas amarelas, que estejam secando, caindo ou com manchas, não é sinal de que há algo de errado no cultivo da orquídea.

Outro processo que também assusta muita gente, mas é natural, consiste no enrugamento dos pseudobulbos mais antigos. À medida que a orquídea de crescimento simpodial avança pelo vaso, as estruturas mais antigas vão perdendo sua função e naturalmente acabam enrugando. As folhas caem e estes pseudobulbos por fim secam e morrem.

No entanto, quando este fenômeno ocorre com pseudobulbos mais novos, na linha de frente do crescimento da orquídea, é sinal de que algo vai mal. Aqui, mais uma vez, estas plantas costumam ser mal compreendidas.

As pessoas vêem a orquídea murchando e logo concluem que lhes falta água. Na maioria dos casos, está ocorrendo exatamente o inverso. Por excesso de água, as raízes acabam apodrecendo e morrendo, processo que leva à desidratação da planta, como já mencionado anteriormente.

raizessecas

Orquídeas com raízes secas
Quando comecei a cuidar de orquídeas, o que mais me fascinava era observar o crescimento das raízes. Chegava a olhar várias vezes por dia. No entanto, o que me deixava frustradíssima era perceber que elas não costumavam ir muito longe. Após alguns centímetros de crescimento para fora do vaso, invariavelmente, aquela bela pontinha verde acabava secando.

Achava que era assim mesmo, até que visitei um orquidário de verdade, com a umidade relativa do ar em níveis corretos. Para minha surpresa, conheci Laelias e Cattleyas em vasos suspensos, ostentando raízes que iam até o chão.

Mais compridas do que as de muitas Vandas que vi por aí. O segredo é que elas só se desenvolvem adequadamente quando os níveis de umidade relativa do ar estão acima de 60%. No apartamento, como é difícil controlar este parâmetro, as raízes só se desenvolvem enterradas no substrato.

Outro fator que prejudica o desenvolvimento das raízes de orquídeas é o excesso de adubação química. Os sais acumulados queimam as pontas verdes em crescimento. Os adubos orgânicos, por serem muito concentrados, também podem queimar estas estruturas, quando em contato direto com as mesmas.

Além disso, se plantamos nossas orquídeas muito soltas no vaso, permitindo que balancem, acabamos impedindo que as raízes progridam. Na fase inicial do desenvolvimento, as pontas verdes destas estruturas são muito frágeis. O constante atrito com o substrato faz com que elas sequem e parem de crescer.

Por fim, o grande inimigo mortal de todas as raízes de orquídeas é o excesso de água, como já enfatizado nas seções anteriores. Na natureza, as orquídeas de hábito epífito, que vivem sobre outras plantas, estão com as raízes permanentemente descobertas, aderidas aos troncos das árvores.

Nesta condição, elas têm a possibilidade de captar a umidade do ambiente, ao mesmo tempo que podem secar rapidamente, após uma chuva. No cultivo doméstico, principalmente quando as orquídeas são cultivadas em vasos, com as raízes abafadas pelo substrato, há o perigo de o excesso de regas causar o apodrecimento destas estruturas.

manchas

Orquídeas com manchas nas folhas
Nem todas as manchas nas folhas de nossas orquídeas são sinais de doenças. Existem máculas perfeitamente normais, como as pintas vermelhas que surgem nas orquídeas cujas flores têm um colorido mais intenso. Esta pigmentação da flor também se revela nas folhas, pseudobulbos e pontas das raízes, principalmente quando expostas a altos níveis de luminosidade.

Outro sinal bastante comum, infelizmente, é aquele causado pela exposição excessiva da orquídea ao sol. Neste caso, as folhas adquirem inicialmente um aspecto esbranquiçado, que com o tempo vai se tornando mais escuro.

A aparência é típica de queimadura, mas pode ser confundida com um ataque de fungos. O fato é que a lesão causada pelos raios solares acaba abrindo as portas para que infestações oportunistas se instalem na folha.

Insetos, tanto os sugadores quanto os raspadores, também costumam causar grandes estragos às folhas das orquídeas. A lista é interminável: pulgão, cochonilha, tenthecoris, tripes, lagartas, etc. Os ácaros, embora não sejam insetos – são parentes das aranhas e carrapatos – também causam lesões na superfície da folha e são difíceis de serem identificados, devido ao seu tamanho microscópico.

Por fim, existe uma legião de fungos, bactérias e vírus que podem deixar suas marcas e malefícios nas nossas orquídeas. Para saber exatamente do que se trata, somente com a ajuda de um profissional da área, o engenheiro agrônomo. Também é ele a pessoa credenciada para receitar os medicamentos apropriados para cada situação.

Existe também uma série de sintomas causados por deficiência ou excesso de nutrientes. No entanto, estes sinais são mais complexos e geralmente são corrigidos por profissionais. Se fornecermos uma adubação balanceada, os riscos de que estes problemas aconteçam são mínimos.

Em resumo, nem sempre flores e folhas murchas, amarelando, secando ou caindo são motivo para preocupação. É importante que saibamos distinguir quando estes fenômenos são normais, fisiologicamente falando, ou quando são consequência de alguma anomalia ou equívoco no nosso cultivo.

Muitos afirmam que é necessário falar com as plantas, para que elas cresçam e floresçam. Há até quem toque música para elas, jurando que este procedimento melhora a produção de frutos e flores.

Não sei se é verdade. O que posso afirmar, com certeza, é que o inverso é verdadeiro. Elas é que falam, com toda a certeza. Talvez não possamos ouvir, mas o fato é que as orquídeas estão constantemente emitindo sinais visíveis sobre seu estado de saúde. Cabe a nós tentarmos compreender esta linguagem, de modo a corrigir nossas falhas e aprimorar nosso cultivo.

janela lúdica

vasos

Abaixo segue dicas bem simples que melhoram a qualidade física do solo da nossa horta já estabelecida.

Se quando você rega a água escoa para fora do vaso ou demora muito para adentrar na terra (um sinal de solo muito argiloso)

Não são somente as plantas que precisam de cuidados frequentes, mas o solo também! O mal mais comum que assola vasos e canteiros é…a terra muito compactada.

Mas você não está sozinho, o solo brasileiro é tipicamente argiloso, portanto a probabilidade de ter que lidar com este problema é alta. Em uma terra extremamente dura as raízes das plantas não conseguem crescer e a planta não se desenvolve, elas atrofiam. Por isto, existem cuidados básicos que podemos realizar para minimizar estes danos:

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Afofe a terra periodicamente:
Com o tempo, as regas e o pisoteamento (em caso de canteiros), a terra vai se tornando cada vez mais dura, por isto afofar é essencial! Mas como fazer?

Se estivermos falando de vasos e jardineiras, ou seja, pequenos espaços, podemos usar um ancinho pequeno ou até mesmo o cabo de uma colher. Para espaços maiores, como canteiros, utilize um ancinho grande ou uma enxada.

Este afofamento é feito somente na camada mais superficial do solo, em torno de 10 cm de profundidade, que é a região que fica mais dura. Tome cuidado para não afetar as raízes, por isto não aprofunde muito o afofamento e tome certa distância do caule da planta. O processo fica mais fácil quando a terra não está encharcada.

Melhore a drenagem do solo:
No período pré-plantio podemos evitar a compactação através da melhora da drenagem. Para isto, adicione um pouco de areia durante o preparo do solo, porém depois que este solo já estiver pronto e produzindo podemos minimizar o problema adicionando composto orgânico ou húmus de minhoca (ou vermicomposto).

A maioria já conhece os benefícios destes insumos na adubação, fornecendo principalmente nitrogênio (N), porém eles também são considerados condicionadores do solo, ou seja, aumentam a porosidade e permeabilidade do solo.

Portanto, a cada 40 dias invista em algum destes insumos para o solo de sua horta, mas cuidado para não exagerar. Esfagno e vermiculita também melhoram a qualidade física do solo, porém não ajudam na qualidade química (adubação), como o húmus e o composto.

rega

Atenção à rega
Vocês acreditam que a rega errada pode compactar o solo? A rega de mangueira de pressão e à grande distância do solo são os fatores mais responsáveis por compactar o solo das hortas caseiras.

Quando as gotas de água caem no solo elas acabam pressionando e compactando as partículas do solo e isto se intensifica quando molhamos as plantas à distância. Como fazer, então? Basta utilizarmos um regador ou a mangueira com baixa pressão bem próximo à terra, praticamente encostando no solo, assim como fazer uma rega moderada, sem encharcar.

Então a chuva também ajuda nesta compactação? Sim! E para minimizar isto, utilize cobertura vegetal seca (como folhas secas, palha de aveia e/ou de alfafa), principalmente em canteiros que dão muito mais trabalho para corrigir o problema do que os vasos.

Esta matéria seca também protege o solo contra as altas temperaturas que também endurecem a terra. A  temperatura ideal para nosso solo tropical é 25ºC, porém quando desprotegidos podem chegar à 56ºC, sendo que as plantas só conseguem absorver a água até 32ºC, ou seja, proteja-o.

Importante: a falta de rega também pode causar a compactação do solo, como vemos naquelas típicas paisagens desérticas de solo calcário, portanto o equilíbrio é um fator chave!

Todas estas ações melhoram a aeração do solo e permitem que a água escoe, melhorando a estrutura do solo, aumentando o enraizamento e a capacidade de captação de nutrientes pela planta.

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Jardinagem é um hobby muito divertido e relaxante e um dos dos motivos para isso é a troca de dicas que acontece quando você encontra outro praticante dessa atividade.

Aqui vai uma listinha de algumas dicas de jardinagem para você anotar e falar sobre da próxima vez em que encontrar outros amantes dessa prática.

Lembre-se de testar essas dicas apenas em algumas plantas, para ver qual será o resultado antes de aplicar em todo o seu jardim.

Cada planta reage de um modo diferente aos cuidados da jardinagem, por isso conhecer as espécies do seu jardim é o primeiro passo para ajudar no melhor crescimento das suas plantinhas.

Vamos lá às dicas:
* A maioria das orquídeas gosta de tomar o sol fraquinho da manhã, até umas 8h.
* Plantas de sol forte precisam de mais cálcio na adubação do que as de sombra.
* Espécies bulbosas como lírios, amarílis e jacintos devem receber menos água quando estiverem floridos.
* Manter a terra protegida com algum tipo de palha vegetal ajuda a manter a umidade, os nutrientes e os microrganismos fundamentais ao bom desenvolvimento das plantas.
* Avencas, violetas-africanas e rendas-portuguesas. preferem ser regadas com água morna ou à temperatura ambiente.
* As suculentas que ficam finas e compridas estão implorando por mais horas de sol pleno.
* Jabuticabeiras dão mais frutas se forem irrigadas em abundância e protegidas de correntes de vento.
* Se a haste da Phalaenopsis não secou, a orquídea pode reaproveitá-la pra florir outra vez.
* Brotos e folhas jovens amareladas indicam deficiência de micronutrientes na adubação.
* Saber o nome científico de uma planta ajuda a entender de onde ela vem — reproduzir seu habitat natural o máximo possível em casa favorece o crescimento saudável da planta.
* Hortênsias dão flores cor de rosa se forem regadas com a água em que ficou de molho um pedaço de palha de aço (se preferir uma florada azul, trate o solo com calcário).
* Lesmas e caracóis têm hábitos noturnos, combata-os espalhando pelo jardim uns pratinhos de cerveja salgada, sempre no final da tarde.
* Orquídeas que têm pseudobulbos devem ser plantadas encostadas a uma parede do vaso, com espaço suficiente para os próximos brotos crescerem.
* Terrários fechados nunca devem ser feitos com suculentas, sob o risco de elas apodrecerem em poucas semanas.
* É mais comum a orquídea morrer de sede do que afogada.
* Plantas de folhas largas e finas odeiam vento e precisam de umidade constante no solo.
* Samambaias aparecem espontaneamente em solo de pH ácido — acidez excessiva impede a boa absorção do adubo.
* Botão de orquídea que caiu repentinamente pode ter sido afetado por mudança brusca de temperatura à noite.
* As lagartas atacam menos as brássicas (couve, repolho, brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas) se as plantas forem adubadas com boro.
* Vermiculita misturada ao substrato ajuda a manter o jardim vertical úmido por mais tempo.
* Saúvas e formigas-cortadeiras sinalizam pouca aeração e deficiência de molibdênio no solo.
* A canela em pó estimula a floração da orquídea Phalaenopsis.
* Vasos suspensos ressecam mais depressa do que vasos no chão; vasos de barro mantêm menos umidade do que os de plástico.
* Pedaços de isopor e rolhas de vinhos são bons substitutos à argila expandida quando estiver montando a drenagem de vasos e floreiras.
* Vistoriar as plantas semanalmente é a forma mais eficiente de controle de pragas e doenças.
* Todo jardineiro já matou centenas de plantas em seu aprendizado – eu mesma já fiz isso rsrs.

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Manter as orquídeas bonitas e saudáveis tem sido um desafio em tempos de estiagem. O que poucos sabem é que aposentar o esguicho pode ser muito bom também para seu orquidário, afinal, existem muitas outras formas de manter as plantas úmidas sem desperdiçar nenhuma gota de água.

Aqui vão algumas soluções criativas e comprovadas, que também podem ser aplicadas nas outras plantas do seu jardim.

Substitua os fertilizantes minerais por orgânicos
A primeira dica é também a mais polêmica: procure substituir a adubação mineral pela orgânica, com Bokashi ou um mix de ingredientes naturais (cinzas, composto orgânico, farinha de sangue, entre outros).

Num ecossistema equilibrado, as plantas não precisam de adubação artificial – elas encontram no ar, na água e no solo todos os nutrientes. Quanto mais fertilizante mineral se usa, mais “sede” a planta tem e maior o consumo de água.

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Prefira regar os vasos de tardezinha ou à noite
A maior parte da água absorvida pelas plantas não é usada para nutrir nem se transforma em flor, folha ou raiz. Ela se perde na evaporação do substrato para o ar ou na transpiração realizada pela planta para não superaquecer.

Essa perda de água pode chegar a até 90% nos dias quentes, quando o solo passa dos 60ºC, torrando as raízes das orquídeas terrestres. Para usar a água de forma eficiente, regue o orquidário no final do dia, e tenha plantas úmidas por mais tempo.

Reúna num mesmo lugar várias plantas epífitas
Orquídeas não são as únicas plantas a crescer sobre as árvores: há também avencas, rendas-portuguesas, samambaias, chifres-de-veado e muitas outras espécies.

Tire proveito dessa familiaridade botânica reunindo no mesmo espaço outras epífitas. Você pode intercalar os vasos de orquídeas com samambaias e até plantar bromélias no chão. Além de bonito, o resultado imita o habitat natural das orquídeas, preservando o clima de “mata”.

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Entenda a língua da sua orquídea
A folhagem murcha e caída de uma Cattleya, por exemplo, indica desidratação. Já as folhas pretas, moles e pegajosas da Phalaenopsis sinalizam doença causada por acúmulo de água no encontro das folhas.

Use o dedo para saber quando regar novamente: toque o substrato com o dedo indicador e veja se a ponta sai suja. Se o substrato estiver úmido, melhor adiar a rega. Essa dica é especialmente boa para as orquídeas que estão em esfagno ou na terra.

vasos

Agrupe o maior número possível de vasos
Parece mágica, mas esta é uma dica bastante lógica: em vez de deixar os vasos distantes uns dos outros, coloque-os próximos para que se crie uma nuvem de evaporação que beneficie todas as plantas.

Isso diminui a necessidade de regas ao causar um aumento na umidade local. Se puder, tire do alto os vasos suspensos – que desidratam depressa ao serem atingidos pelo vento em todas as faces – e junte-os a turma que já está no baixo, bem pertinho.

Coloque vasos pequenos em pires com pedras
Outro truque ninja é manter as orquídeas em cima de pratos com uma camada de pedra e uma lâmina de água – mas pouca mesmo, para que o mosquito da dengue não encontre ali um lugar aonde procriar.

Se tiver muitos vasos, dá para construir a mesma estrutura de forma ainda mais eficiente usando uma jardineira plástica.

Transforme a grama numa aliada das orquídeas
Se a poda do gramado não for muito rente, sua grama pode ajudar a manter a umidade em todo o seu entorno. Isso beneficia diretamente as plantas vizinhas – e não estamos falando semente das orquídeas terrestres, mas também de epífitas e até rupícolas e até que vivem nas imediações.

Faça o teste e comprove: vasos mantidos próximos de um gramado verdinho ficam molhados por mais tempo do que aqueles perto de um local todo cimentado.

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Importante: Truque esperto para descobrir vazamentos
Identificar vazamentos pode ser difícil, mas achar musgo é bem fácil. Para descobrir se as saídas externas de água estão vazando, fique de olho se cresceu musgo ou se apareceram invasoras nas proximidades das torneiras de jardim.

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