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Cultivar orquídeas nos traz muita alegria e conhecimento, mas exige dedicação e paciência. Quem já está cultivando ou pretende cultivar sabe que existem técnicas e praticas que envolvem, entre outras questões adubação, rega, luminosidade e ventilação.

Orquídeas são consideradas plantas perenes, isto é vivem continuamente, sempre seguindo uma rotina de fases. Brotação, crescimento, floração, frutificação e dormência.

Por falta de informação, a prática de manejar orquídeas pode ser feita de maneira errada e prejudicar a planta e em casos mais graves, pode levá-la a morte.

Para evitar que isso aconteça, abaixo tem uma lista dos erros mais comuns no cultivo de orquídeas:

* Ventilação
As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar, nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar.

E quando não há condições o cultivador vai perceber, pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumentam consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

Bifrenaria saxicola

* Luminosidade
Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende a floração das orquídeas. Planta com menos luminosidade que necessita não dá flor, só crescendo a parte vegetativa.

Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento diminuindo também a temperatura, do que tentar cultivá-las na sombra. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

* Rega
Primeiro acabar com um mito… As orquídeas precisam e gostam de umidade sim.
Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.

As raízes não suportam ficar encharcadas pois são como esponjas e depois que absorvem  a água precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que for cultivá-las.

Isto às vezes é melhor que jogar água nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem água por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.
Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar água apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

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* Adubação
É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante.
A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, pois tem o sistema  de vegetação CAM, que é igual ao dos cactos.

É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente. a diferença entre adubo e veneno está na dose.

Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. As melhores opções para quem inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixá-las bem hidratadas.

* Disposição
As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.

A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distancia, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

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* Substrato
Como a quantidades de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações continuas que acaba queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade.

No aspecto químico o Ph deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Esses qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pínus, casca de macadâmia.

Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem. Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.

Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, etc.

phalaenopsis

* Vasos
Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas.

Muitas vezes de tamanho exagerado, além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos.

Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes. Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepôs de madeira, além de troncos e cascas de árvores.

Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça. Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

* Clima
Quando se começa a cultivar orquideas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima específico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível.

Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

Cattleya Aurantiaca

* Combate as pragas
Esse é um ítem que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade.

Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar. Então plantas debilitadas são atacadas, pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc.

Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.
Mas a ação mais importante  está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

* Cultivar em locais inadequados
O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos ”pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

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Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam a um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de “quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.
A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

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geada

Os apreciadores da jardinagem entregam-se às experiências e gostam de cultivar todo o tipo de plantas, porém quando chega o frio as plantas sofrem e muitas não resistem aos efeitos das temperaturas baixas e da geada.

Algumas plantas podem resistir a uma diminuição gradual da temperatura, mas quando ela cai repentinamente as plantas não conseguem adaptar-se à mudança brusca das condições ambientais e não sobrevivem.

Não é possível controlar as condições atmosféricas, mas podemos atenuar os efeitos do frio usando alguns métodos que amenizam o seu impacto.

Claro que o principal passo é escolher plantas que se adaptem à região. A escolha deverá começar na hora da compra começando pelo aconselhamento do viveirista, ele melhor que ninguém conhece as plantas e a sua resistência ao frio.

Mas não precisamos de nos privar de cultivar as plantas mais sensíveis ao frio se tivermos em consideração alguns detalhes. Geralmente a planta de folhagem mais dura é mais resistente à geada, em contra partida as folhas finas e carnudas queimam facilmente.

geada

O que fazer para minimizar os danos do frio e da geada
As plantas sofrem com o frio, mas com a geada é bem pior, esta fina camada de gelo é destrutiva, ela queima literalmente as folhas e os caules das plantas mais sensíveis.

Os estragos são enxergados na sua plenitude após os primeiros raios de sol, mas o nosso querido astro solar não têm influencia sobre o fenômeno, ele apenas ajuda a mostrar os danos.

Se as plantas estiverem em vasos e estes forem fáceis de manipular, mude-os para um local protegido durante o período previsto de geada. Este deve apresentar boa luminosidade, de modo a não permitir que a planta sofra com a escuridão.

Na  impossibilidade de mover as plantas de local pode usar algumas técnicas que ajudam a reduzir os efeitos do frio.

Como proteger as plantas do frio e da geada
* A primeira medida é estarmos bem informados sobre as previsões de tempo, adira ao serviço de meteorologia, esta é uma ferramenta valiosa no quadro da prevenção.

* Tape as plantas com manta térmica. Ela é bem fácil de encontrar nos centros de jardinagem a um preço bastante acessível. Ela permite a entrada da luz solar, da água e mantém um ambiente mais quente sob a sua superfície, geralmente 3º C acima da temperatura ambiental.

Além disso, é arejada e permeável, eliminando o risco de condensação e consequentemente do apodrecimento.

Geada

* Uma maneira mais caseira e mais acessível é tapar as plantas com jornal ou tecidos velhos. Estenda a folha de jornal ou o tecido sobre a superfície da planta e prenda as extremidades com molas da roupa, de modo a que sejam levados pelo vento. De manhã retire, de forma a que a planta possa receber iluminação e ar.

* Crie uma estrutura e revista-a a plástico. Evite que o plástico entre em contato com as folhas. Assegure-se de o interior da estrutura receba ventilação adequada durante o dia, quando as temperaturas diurnas são elevadas, podem gerar sobreaquecimento ou umidade excessiva.

* Um modo muito interessante é usar material reciclável como garrafas plásticas e garrafões, estes criam uma mini estufa e permitem criar um ambiente controlado para as plantinhas mais pequenas. Basta cortar o fundo da garrafa ou garrafão e fincar à volta da planta. Retira-se a tampa de modo a permitir a entrada de ar.

* Revista os vasos grandes com camadas de jornal, plástico com bolhas, esferovite (isopor), cartão, entre outros. Esta operação vai permitir um isolamento térmico que beneficiará as raízes.

* Cubra o solo ao redor das plantas, use material orgânico como raspa de madeira, casca de árvores, folhas secas, palha, entre outros. A cobertura age como um isolante mantém o calor e a umidade do solo mais constante e ajuda a proteger as raízes do efeitos adversos do frio.

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* Diminua a frequência das regas no período frio, além dos vegetais precisarem de menos água neste período, a umidade em excesso propicia a redução da temperatura interna da planta.

* Evite regar no período da tarde, pois não haverá tempo nem calo que permita que a planta seque antes da noite. Procure não molhar as folhas, as gotas de água tenderão a congelar durante a madrugada e podem queimar severamente as folhas.

* Trate com calda bordalesa. Esta calda além de ter ação fúngica aumenta a resistência das plantas face ao frio. O tratamento deve ser efetuado antes da ocorrência da geada.

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inseticida caseiro

O vinagre é daqueles produtos multifacetados que dão para quase tudo. Ele oferece grandes vantagens à saúde e ajuda nas limpezas da casa, mas sabia que ele também pode ser utilizado na horta e no jardim?

O vinagre é uma alternativa saudável que está dentro do grupo de produtos que solucionam vários problemas das plantas sem afetar a nossa saúde e o equilíbrio do meio que as envolve.

Elimine formigas com vinagre
Estes insetos não resistem ao baixo pH do vinagre e acabam por sucumbir quando entram em contacto com ele. Pulverize as áreas afetadas com o vinagre e volte a repetir até acabar com a praga de formigas.

Melhora a saúde das plantas que gostam de solos ácidos
Os solos ácidos geram problemas à maioria das plantas, porém existem plantas que encontram neles as condições ideais, as plantas acidófilas: azáleas, gardênias, camélias, rododendros, hortênsias e urze entre muitas outras.

Misture uma colher de sopa de vinagre em 2 litros de água e regue as suas plantas com esta solução uma vez por semana, em pouco tempo notará a diferença.

Combate os pulgões
Pulverize as plantas afetadas com pulgões ou outros insetos sugadores, com uma solução inseticida de vinagre.

Use 1 litro de água para uma colher de sopa de vinagre e outra de sabão, sacuda bem o frasco e pulverize as plantas afetadas.

jardim

Controle de fungos
Faça um litro de chá de camomila e junte uma colher de sopa de vinagre. Borrife as plantas com esta solução.

Ajuda a eliminar a mosca da fruta
Não mata, mas atrai-as e possibilita reduzir significativamente a população. A técnica consiste em atrair este insetos para uma garrafa com pequenos furos e levá-los ao afogamento.

Misture uma parte de vinagre, com 3 partes de água e duas colheres de sopa de açúcar. Coloque a mistura na garrafa e pendure-a perto do pomar.

Aumenta a vida das flores nos vasos
As flores depois de cortadas têm pouca durabilidade, mas poderá aumentá-la um pouco juntando umas gotas de vinagre de vinho branco na água da jarra das flores.

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Elimina as ervas daninhas
Sim é verdade que elimina ervas daninhas, porém não é uma solução muito praticável, em espaços médios seriam necessárias grandes quantidades para efeito, e vamos ser claros, em áreas pequenas é mais viável remover as ervas à mão.

Contudo poderá ser útil quando se pretende eliminar as daninhas em locais difíceis, com juntas, passagens ou muros.

Misture 200 ml de água morna com uma xícara de sal e duas de vinagre de vinho branco. Tenha cuidado com a mistura, ela leva sal e poderá afetar o equilíbrio natural do solo.

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As rosas do deserto são plantas belíssimas que vêm encantando pessoas interessadas em jardinagem em diversos lugares do mundo. Por ser uma planta que tem uma aparência única e costuma ser pouco encontrada na natureza, ela desperta a atenção de quem a conhece.

Originária da África, essa planta se parece com uma árvore em miniatura, com raízes aparentes, como se fosse uma árvore frondosa de verdade. Suas flores possuem um tom rosado que pode ou não ser acompanhado de branco. Em alguns casos, as flores saem predominantemente brancas com uma borda rosada.

Essa é uma planta que dá flores o ano inteiro, mas é na primavera que elas ficam mais exuberantes e perfumadas, sendo a espécie perfeita para enfeitar o seu jardim em qualquer época do ano.

Suas raízes são aparentes, sendo mais externas do que internas e partem de um “tronco” central chamado de bulbo. O bulbo é o responsável pelo armazenamento de água nessa planta, o que faz com que ela consiga aguentar muito tempo de estiagem.

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Preparação do vaso
Assim como as suculentas, as rosas do deserto gostam de água, mas não de solo encharcado, por isso é importante que elas sejam mantidas em um vaso com alto poder de drenagem. Cubra o fundo do vaso com pedras e tela plástica ou TNT para que as raízes não saiam pelos furos.

O substrato ideal é aquele que mistura terra preparada com areia grossa e húmus de minhoca. A proporção deve ser de 2/3 de areia para 1/3 de terra preparada. Isso porque essa planta está habituada com o clima semiárido e altas temperaturas.

Iluminação
As rosas do deserto são plantas que precisam de muita luz do sol direta para se desenvolverem plenamente. Você pode até mantê-la em uma situação de meia sombra, mas ela pode não dar uma floração tão exuberante.

Prepare-se para oferecer pelo menos 6 horas de sol por dia para a sua planta ou ela pode ter um desenvolvimento insuficiente e ficar torta para um lado só enquanto procura por mais luz.

Temperatura
Essa planta não gosta de frio, portante evite deixá-la em ambientes muito úmidos ou que tenham ar condicionado, caso ela fique dentro de casa. Para a rosa do deserto, quanto mais sol e calor, melhor.

Em baixas temperaturas ela fica dormente, com metabolismo lento e caso já tenha florido, as flores caem e as folhas ficam amareladas.

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Podas
As podas são muito importantes para que a sua planta floresça com mais facilidade e também para dar forma a ela. Você pode usar recursos que os produtores de bonsais utilizam, como envolver os galhos com arames e ancorá-los com barbante, para dar o formato desejado na planta.

Adubação
Como essa planta precisa de um vaso com drenagem alta, com o tempo certos nutrientes acabam se perdendo. Por isso é preciso fornecer adubação e garantir assim que ela se desenvolva bem e forneça mais flores ao longo do ano.

Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas raízes ou quando o substrato estiver totalmente seco, pois ele pode queimar as raízes e fazer com que as folhas caiam. Uma dica é usar o Forth Cactos para ter bons resultados com a sua rosa do deserto.

Regas
As rosas do deserto precisam de água, viu. Você só não pode exagerar para não apodrecer suas raízes e matar a planta. Uma das formas de saber se a planta precisa de água é apertar o bulbo de leve, se ele estiver murcho significa que a planta está desidratada.

Outra maneira de saber se a planta deve ser regada é verificar se o solo está úmido. Só molhe a planta se o solo estiver bem seco.

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Salvando uma planta que apodreceu
Se você descuidou das regas e a sua planta apodreceu, tenha calma, pode ser que ainda haja salvação. Retire a planta da terra, limpe todas as raízes e com uma colher elimine todas as partes apodrecidas.

Pendure a planta num local com sombra até que cicatrizem todos os cortes. Isso vai levar de 5 a 6 dias. Depois replante o bulbo num vaso com um substrato novo e deixe-a mais uns 3 a 4 dias na sombra.

Aos poucos, vá colocando sua planta no sol e acompanhe o desenvolvimento dela. Não se preocupe se as folhas caírem durante esse processo, é normal.

Adaptação a um novo ambiente
Logo que você compra a rosa do deserto, de um viveiro ou de um mercado, é normal as folhas ficarem amareladas e as flores caírem. Isso acontece porque a planta mudou de ambiente drasticamente, mas não se preocupe.

Não é necessário mudá-la de vaso ou receber adubo nesse período de adaptação, espere até que a planta demonstre crescimento.

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Cuidados com o manuseio
Apesar de ser uma planta exótica e linda, a rosa do deserto é extremamente tóxica. Há séculos a sua seiva é usada como veneno em lanças e flechas pelos nativos do continente africano.

Eles fervem a planta por 12 horas até retirar todo o extrato e a viscosidade resultando desse processo é um veneno altamente concentrado.

Todo cuidado é pouco, portanto sempre use luvas ao manusear a sua planta, especialmente ao fazer a poda e saiba que o veneno dessa planta pode levar crianças ou animais à morte. Se você tem animais de estimação que costumam ser curiosos com plantas, não é recomendável ter uma rosa do deserto em casa.

Uma curiosidade acerca dessa planta é que no seu ambiente natural, ou seja, quando em crescimento livre no solo e clima adequado, ela pode atingir até 4 m de altura e 1 metro e meio de diâmetro. Além disso, essa planta pode alcançar preços altos no mercado.

Uma espécie com modelagem aprimorada pode chegar a custar R$ 1000,00 e o número de colecionadores e associações só aumenta.

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A rosa do deserto é uma planta diferente de tudo o que você já viu. Se você se sente seguro para adquirir uma e começar os cuidados com a sua, comece agora mesmo a cultivar!

Ela vai lhe dar flores lindas na época da floração e vai render comentários de quem visitar a sua casa e conhecer essa espécie tão exótica.

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