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Posts com tag ‘dicas’

A vida moderna tem levado cada vez mais gente a se fixar nas grandes cidades, competindo por espaços que a cada dia se tornam mais escassos e caros. Assim, os homens estão perdendo aquela tão agradável área chamada de “quintal”, que ficava nos fundos das casas, onde se plantavam fruteiras e hortas que alimentavam as famílias. As casas se tornaram menores e a grande maioria dos cidadãos mora em apartamentos. A solução encontrada foi cultivar plantas em vasos e jardineiras.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada e algumas regras básicas devem ser seguidas quando se pretende ter pimentas bonitas e saudáveis. Uma atenção especial deve ser dispensada na escolha certa do vaso.

Quanto ao material com o qual são confeccionados, é unanimidade entre os cultivadores mais experientes, que os melhores são feitos de argila porosa (vasos de barro), que não devem ser envernizados nem impermeabilizados para que não percam suas características, pois a porosidade promove uma maior oxigenação das raízes, melhor drenagem de água, melhor controle de temperatura do substrato, além de favorecer o desenvolvimento da micro e macro fauna benéfica às raízes, o que dificulta o aparecimento de doenças e pragas. Mas outros fatores devem ser levados em conta durante a escolha, como o preço e o peso, fazendo com que a escolha possa se direcionar para vasos de plástico, cimento ou fibro-resina. O peso deve ser levado em conta, por ser fator que pode dificultar a manutenção quando se faz necessário mudar a planta constantemente de lugar. Além do mais, alguns edifícios possuem regras rígidas quanto ao peso máximo que é permitido se colocar sobre varandas e sacadas, aí se deve escolher vasos de materiais mais leves, já que as sacadas não suportam muito peso.

O tamanho do vaso deve ser escolhido de acordo com o porte da variedade de pimenta que se deseja cultivar e com o espaço disponível no ambiente. Quanto mais substrato comportar o recipiente, melhor. Mas o bom senso deve imperar, pois exageros só trariam gastos desnecessários de espaço e dinheiro. Uma regra usada diz que o tamanho do vaso deve ter pelo menos 1/3 do tamanho da planta quando adulta, em altura e largura, mas se você tem pouco espaço para cultivo e quer ter muitas variedades de plantas, então pode valer a pena o cultivo em vasos menores, sabendo entretanto que cada planta também será bem menor, mas poderá ter a tão desejada diversidade de flores ou folhagens.

A drenagem dos vasos é fundamental para que o substrato não fique encharcado, por isso é necessário verificar se os vasos possuem furos para o escoamento da água, caso contrário, procure confeccioná-los em quantidade suficiente. Esses furos não devem ser muito pequenos, pois poderiam se obstruir com facilidade. Também não podem ser muito largos, para evitar que o substrato escape através dos mesmos, levado pela água das regas.

Ao se montar o vaso, para melhorar a drenagem e evitar o entupimento dos drenos, deve-se colocar sobre o fundo uma camada de 3 a 5 cm de cacos de telha ou cerâmica, pedriscos, brita, cascalho ou, de preferência, argila expandida. Sobre essa camada é colocado o substrato até completar o seu volume. Após o vaso estar montado e plantado, pode-se também proteger a superfície com mais uma camada de argila expandida, que além de dar um belo acabamento, mantém a umidade da terra por mais tempo. Também pode se usar como forração uma camada de palha, casca de arroz, cascas de árvores ou aparas secas de grama.

É necessário trocar de vaso? Quando as plantas são plantadas em vasos as raízes ficam enclausuradas. Com o tempo elas vão se acumulando e se comprimindo, sem espaço para se expandir e mesmo com as adubações regulares, a qualidade do substrato fica prejudicada, sendo necessário o transplante da planta para um vaso maior ou então realizar uma poda de raízes e a troca do substrato do vaso. Mas como saber que esse momento chegou? É observando alguns detalhes como:
- Raízes expostas na superfície do substrato.
- Raízes saindo pelos orifícios de drenagem.
- Folhas pequenas e mal formadas.
- Ausência de florescimento ou flores escassas.
- O vaso se torna pequeno em proporção ao porte da planta.
- O substrato torna-se arenoso, com pouca matéria orgânica.
- As raízes ficam entrelaçadas e comprimidas, formando um bloco compacto.

O Transplante – É um procedimento relativamente simples, que necessita da ajuda de outra pessoa apenas se o vaso for muito grande e pesado:

1 – Deixe o substrato secar quase completamente, pois ele se contrai soltando-se parcialmente das paredes do vaso.
2- Deite o vaso sobre uma mesa e dê pequenas pancadas com a mão fechada ou um pedaço de madeira sobre as paredes, enquanto gira o mesmo, fazendo com que o torrão termine de soltar.
3- Com o vaso ainda deitado, vá puxando a planta para fora até sair completamente junto com o bloco de raízes.
4- No vaso novo, que deve ser maior, coloque a primeira camada de substrato, posicione a planta e complete o preenchimento.
5- Faça a primeira rega, normalmente a terra se compactará e, se as raízes voltarem a aparecer, complete com mais substrato até cobri-las completamente.

Poda de raízes – Deve ser realizada quando se deseja manter o tamanho do vaso.
Vejamos a seguir o passo-a-passo:
Planta fraca devido a terra esgotada no vaso. Apresentando aspecto feio, sem frutos e flores. Faz-se necessário a troca do substrato A poda começa pelos ramos. São removidos os galhos mais delgados ou com defeitos. Deixe apenas os ramos mais vigorosos e que contenham pelo menos 3 gemas sadias.

O comprimento dos mesmos vai depender do porte da planta. Normalmente se deixa apenas 1/3 do comprimento total. A remoção da planta do vaso é feita seguindo os passos de 1° a 3°, descritos acima no tópico “transplante”. O torrão, ao ser removido, mostrará as raízes formando um bloco compacto que guarda ainda o formato do vaso e não se desmancha facilmente. Usando uma faca afiada (ideal seria uma faca-serra velha, de pão) poda-se o 1/3 externo da massa de terra e raízes. Raízes podadas… Planta pronta para ser replantada… Coloque antes uma 1ª camada de substrato.
Centralize o torrão e preencha todos os espaços com a mistura até completar o nível do vaso.

plantas em vasos

Cada planta tem uma necessidade diferente: rega, luminosidade, adubo e pulverização… contudo todas devem ter algumas necessidades básicas atendidas para sobreviverem;

Procure em lojas de jardinagem adubos apropriados para a planta recebida. Normalmente o adubo deve ser posto uma vez por mês;

Não molhe as flores quando for pulverizar a planta;

Evite acúmulo de água no pratinho, isto pode causar apodrecimento das raízes e morte das plantas;

Faça a limpeza constante das plantas retirando folhas velhas, secas e doentes;

Nunca encharque a terra ou substrato da planta, é preferível um maior número de regas com menor quantidade de água a poucas regas com abundância de água;

Para saber se está na hora de molhar, coloque o dedo no substrato da planta pressionando-o. Se o dedo ficar sujo com partículas aderindo não precisa molhar. Se o dedo ficar praticamente limpo, apenas com uma poeira seca, é hora de regar.

canyon


Uma estufa é uma estrutura que tem como objetivo absorver o calor proveniente do Sol e, mantê-lo condicionado em seu interior.

A estufa de plantas, além de proteger a planta contra possíveis ameaças externas, mantém a temperatura interna controlada de acordo com a entrada de radiação solar.

Ela é construída por materiais transparentes, que permitem a passagem de praticamente toda a radiação solar.

Esta radiação aquece o solo da estufa e, sabemos que todo corpo aquecido emite radiação infravermelha.

A radiação infravermelha aquece o ar das camadas inferiores da estufa, formando correntes de convecção (massas de ar quente sobe e massas de ar frio descem) que vão levar o ar quente para as camadas superiores da estufa, sendo que, este ar é impedido de se propagar para o ambiente externo.

A radiação infravermelha também é impedida de se propagar para o ambiente externo pelas paredes da estufa.

janela as


Nas férias, os brasilienses costumam sair da cidade e deixam suas casas fechadas por alguns dias. Cuidados devem ser tomados para evitar situações desagradáveis na hora do retorno ao seu lar. Aqui vão algumas dicas simples de conservação de plantas e flores por até um mês.

Começo do ano é época de férias nesse período, muitas famílias viajam para descansar e deixam em casa plantas e animais. Apesar do tempo úmido que mês de janeiro traz à cidade, as plantas necessitam de cuidados especiais e redobrados. É preciso sempre ter alguém confiável, algum familiar ou vizinho para que possa cuidar das flores.

Mas mesmo com um amigo que cuide de suas plantas, é possível conseguir mantê-las bonitas e impecáveis, mesmo fora de casa por alguns dias. Eis algumas dicas de como cuidar das plantas no período de ausência “Vale ressaltar a importância a iluminação, mas as plantas devem estar protegidas dos do sol diretamente. Depois, molha fartamente a planta”.

Dicas para curtos períodos:

1. Regue a planta e cubra a superfície do vaso com esfagno (musgo) úmido | 2. Cubra a planta com um saco plástico sem vedar totalmente, após regar e deixar escoar o excesso de água. Apóie o plástico em quatro estacas enterradas no vaso, certificando-se de que ele não toca a folhagem | 3. Coloque os vasos dentro de uma bacia forrada com uma camada de pedrinhas ou seixos cobertos de água.
Para férias de até um mês: 1. Forre o fundo de um recipiente grande com cascalho ou pedregulho e disponha uma camada de esfagno ou espuma de plástico. Acomode os vasos e regue bem, encharcando o esfagno ou a espuma. Para dificultar a evaporação, tampe o recipiente com uma cartolina furada no meio para passar o caule da planta.

2. Pegue um barbante de uns 20 cm e desfie as pontas. Retire a planta do vaso, sem desmanchar o torrão que envolve as raízes, e passe o barbante pelo furo de drenagem, deixando uma das pontas dentro do vaso. Arrume a planta de volta e coloque o vaso numa bacia com água, sobre tijolos ou pedaços de madeira, mergulhando só o fio na água.

3. Para molhar várias plantas de uma só vez, use barbantes do mesmo tamanho, com as pontas desfiadas. Enterre uma delas na mistura do vaso e deixe a outra mergulhada na água de uma bacia, colocada num nível abaixo da planta.

4. No caso de plantas maiores, introduza na terra do vaso o gargalo de uma garrafa cheia de água (as de água mineral são boas), que pingará pelo furo da tampa.

5. Para as plantas em xaxins, distribua-os em pias ou tanques com água pela metade. Coloque em ambiente claro, longe de muito vento;.

6. Utilize um pedaço de feltro para colocar os vasos de plástico. Mergulhe uma das extremidades numa pia cheia de água e use a outra para acomodar as plantas. Este sistema não serve para vasos de barro, que são mais grossos e, às vezes, possuem furos nas laterais.