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Nossos jardins, principalmente nas regiões mais ao sul do Brasil, onde o clima é mais ameno, podem ser enriquecidos com a introdução de plantas herbáceas floríferas de ciclo curtos ou anuais. E isto pode ocorrer em especial no inverno. Para isso, precisamos nos preparar desde os meses de abril e maio. Isto porque, entre a sementeira e o início da floração são necessários um mínimo de 60 dias.

É possível ter uma exuberante floração em pleno inverno, mesmo em locais muito frios e sujeitos a geadas. A floração de várias espécies ocorre sem interrupção durante meses, e outras são consideradas perenes como as iresines, a onze-horas e o gerânio, que podem durar até dez anos num jardim. O cultivo das anuais pode parecer complicado, mas qualquer pessoa que aprecie a jardinagem pode fazê-lo, tomando os cuidados básicos da semeadura que pode ser feita num canteiro, caixote ou estufim, abrigadas, com mistura de terra vegetal de boa drenagem e rega cuidadosa. É aconselhável não colocar muito adubo químico nas sementeiras. Após a germinação e enraizamento, as pequenas mudinhas devem ser repicadas, ou seja, separadas e plantadas em local definitivo.

As espécies anuais: Entre as diversas espécies anuais podemos destacar: Boca-de-leão (Antirrhinum majus), Flox (Phlox drummondii), Prímula (Primula), Amor-perfeito (Viola tricolor), Lobélia (Lobelia erinus), Cravina (Dianthus barbatus), Calêndula (Calendula officinalis), Gazânia (Gazania rigens), Papoula (Eschscholtzia californica), Cinerária (Senecio cruentus), Angélica (Polianthes tuberosa), Petúnia (Petunia), entre outras.

A seguir, destacamos três espécies muito apreciadas: Petúnia (Petunia) – herbácea anual da família das Solanáceas, de grande efeito decorativo e de fácil cultivo. O colorido das flores passa do branco puro a todos os matizes de rosa, carmim, púrpura, roxo e azul. Existem variedades bicolores, estriadas, de flores dobradas, entre outras. Podem ser cultivadas durante todo o ano, em vasos e jardineiras, com terra fértil. Recomenda-se podar após a floração e usar os brotos novos como estacas para mudas.

Papaver ou papoula – (Eschscholtzia californica) – anual cultivada em muitos países como planta ornamental e também para uso medicinal. As sementes de algumas variedades são utilizadas para consumo em alimentos. Temos muitas variedades no mercado, que produzem flores singelas e de diversas cores. A floração é abundante. Deve ser semeada de março a junho.

Amor-perfeito (Viola tricolor) – muito conhecida, essa planta pertencente à família das Violáceas apresenta muitas variedades de cores e híbridos novos que podem ser cultivadas até em climas mais quentes. Deve ser plantada em terra rica em matéria orgânica e regada com cautela, pois não tolera excesso de água. Para que se obtenha floração exuberante nos meses de junho a novembro, recomenda-se semear de fevereiro a maio.

Canteiro de flores anuais: Diferentes espécies resultam num visual exuberante, repleto de cores vivas.

Os pequenos espaços podem ter seu encanto quando o uso da vegetação se faz de maneira adequada e harmoniosa utilizando-se de plantas com diferentes texturas e que criem contrastes entre si, de tamanhos e formas. E isso é possível com o plantio de árvores de pequeno porte.
Quando falamos em pequeno porte, queremos dizer que são espécies arbóreas que no seu estado adulto chegam a atingir entre 4 a 6 metros de altura e, em alguns casos, até 8 metros. Estas árvores de pequeno porte constituem um grupo de plantas lenhosas que florescem e frutificam normalmente, como as árvores de grande porte. Todas apresentam um formato de copa ligeiramente arredondado, sendo que são, em geral, mais largas do que altas. O resultado também pode ser surpreendente quando plantadas em vasos. É o caso do resedá (Lagerstroemia indica) que apresenta abundante floração, com flores brancas, rosadas, lilases e roxas.

A Dombéia (Dombeya) – da família das Sterculiáceas, quando adulta chega a atingir entre 4 a 6 metros de altura, possui folhagem belíssima, aveludada, de grande tamanho (12 a 20 cm de diâmetro), fazendo um bonito contraste com outras vegetações. Além disso, é perfumada e melífera, atraindo muitas abelhas e borboletas. A propagação se faz facilmente por estaquia da ponta de ramos. Necessita de luz solar plena, prefere clima quente e úmido e solo argilo-arenoso. Floresce no fim do inverno e começo da primavera. São encontradas variedades com flores brancas e róseas.

A Acácia-mimosa (Acacia podalyriifolia) – da família das Leguminosas, é mais esférica na sua forma, apresenta folhagem acinzentada e flores amarelas. É muito ornamental e delicada, mas não é apropriada para áreas com sombreamento, pos necessita de luz solar plena. Geralmente com 2 anos de idade já floresce. Propaga-se por meio de sementes, gosta de clima ameno e solo argilo-arenoso.

A Unha-de-vaca ou Pata-de-vaca (Bauhinia) - as diversas variedades desta espécie, que pertence à família das Leguminosas, produzem flores brancas, róseas, roxo-pálidas e avermelhadas. O florescimento é abundante entre julho e novembro. A árvore não produz muita sombra, além disso, em condições de muito frio costuma perder suas folhas. As Bauhinias multiplicam-se facilmente por sementes, necessitam de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e preferem clima ameno.

O Jasmim-manga (Plumeria rubra) – de clima tropical, esta planta perde sua folhagem durante o inverno e parte da primavera, quando aparecem as belas flores muito perfumadas. Há variedades de cores com diversas nuances de branco, creme, rosa e vinho. O jasmim-manga não tolera geadas, nem solos encharcados e requer plena exposição ao sol. O solo indicado para o cultivo é o arenoso. Multiplica-se por estacas e apresenta crescimento bem lento, mas vale a pena pela sua beleza.
Todas estas espécies são de cultivo relativamente fácil e chegam a viver de 2 a 5 décadas! Assim, as espécies arbóreas de pequeno porte podem ser um ótimo recurso para os pequenos jardins, resultando num grande efeito ornamental. Também são muito utilizadas nas calçadas, especialmente as estreitas e quando há fiação elétrica.

Aqui vão algumas dicas de como conservar suas flores. Estamos dando 3 situações diferentes: um buquê, uma planta no vaso, ou até um arranjo. Se você seguir as dicas, tenho certeza de que suas folhas serão conservadas por muito mais tempo.

Ao receber um buquê:
1. Antes de colocar as flores na água, retire das hastes as folhas inferiores que possam ficar em contato com a água do vaso;
2. Corte 2 cm da base da haste em diagonal; os cortes devem ser feitos assim que receber as flores e a cada troca de água; Utilize uma tesoura de poda ou estilete bem afiados, para não provocar o esmagamento dos canais de absorção da haste floral; É melhor que estes cortes sejam feitos com a parte da haste a ser cortada dentro da água, evitando assim que se formem bolhas de ar nos canais de absorção;
3. Sempre utilize água fresca e troque-a diariamente;
4. É aconselhável utilizar produtos conservantes ou hidratantes na água (encontrados nas lojas de produtos e acessórios para flores e plantas);
5. O vaso deve ser mantido sempre limpo e em local fresco e arejado;

Ao receber uma planta em vaso: Cada planta tem uma necessidade diferente: rega, luminosidade, adubo e pulverização… Porém, todas devem ter algumas de suas necessidades básicas atendidas para sobreviverem:
1. Procure em lojas de jardinagem adubos apropriados para a planta recebida. Normalmente o adubo deve ser posto uma vez por mês;
2. Não molhe as flores quando for pulverizar a planta;
3. Evite acúmulo de água no pratinho, isto pode causar apodrecimento das raízes e morte das plantas;
4. Faça a limpeza constante das plantas retirando folhas velhas, secas e doentes;
5. Nunca encharque a terra ou substrato da planta, é preferível um maior número de regas com menor quantidade de água a poucas regas com abundância de água;
6. Para saber se está na hora de molhar, coloque o dedo no substrato da planta pressionando-o. Se o dedo ficar sujo com partículas aderindo não precisa molhar. Se o dedo ficar praticamente limpo, apenas com uma poeira seca, é hora de regar;

Ao receber um arranjo:
1. Mantenha o arranjo em um local arejado evitando ar condicionado, exposição direta ao sol, aquecedores ou vento forte;
2. As flores e folhagens são espetados normalmente em espuma floral, o que prolonga a vida da flor. Mesmo assim, diferentes flores não possuem a mesma durabilidade. As que forem murchando primeiro devem ser cuidadosamente retiradas para que não prejudiquem a duração das outras;
3. A espuma floral deve ser molhada constantemente;
4. Rosas e folhagens verdes gostam de ser borrifadas com água, outras flores não devem ser borrifadas.

É necessário gostar de plantas e ter vontade de desenvolver suas próprias espécies.

Antes de adquirir a planta, verifique o local e as condições de temperatura onde ela será cultivada. Há plantas que são ideais para o interior da casa, como dracenas, filodendros e gloxínias. Outras gostam de ambientes externos, como trepadeiras, açafates e gerânios.

Quanto melhor o ambiente natural da espécie for imitado, mais sucesso é garantido no seu cultivo.

Se você dispõe de tempo, opte por espécies que precisam de mais cuidados, como orquídeas, violetas, begônias e avencas, por exemplo. Agora, se seu tempo for limitado, prefira plantas resistentes, como cactos e palmeiras.

Procure saber o máximo sobre a planta escolhida. Para isso, leia revistas e livros especializados e fale com pessoas entendidas no assunto.

Olho clínico é essencial! Observe planta por planta, prestando atenção em:

Folhas murchas: conseqüência do apodrecimento da raiz. Folhas amareladas e caídas: sintoma de superirrigação.

As folhas começam a ficar menores: sinal que está na hora de trocar de vaso.

Plantas murchas e folhas caindo: pode ser que ela não esteja recebendo luz suficiente. Troque a planta de lugar e leve-a para um local mais ensolarado.

Sempre que trocar ou comprar uma planta nova identifique-a imediatamente. Assim, terá uma coleção organizada e com os nomes corretos.