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Selaginella

Exposição da Selaginella martensii – Evite expor as plantas na luz solar direta, o que poderia danificar as folhas, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Posicionar a planta em um lugar semi ensolarado onde receba os raios solares nas horas mais frescas do dia. A Selaginella martensii necessita de uma temperatura mínima de 15°C,

Irrigação da Selaginella martensii – Para evitar que uma drenagem errada favoreça o desenvolvimento de doenças fúngicas, lembre-se de não deixar água no prato do vaso.

Aconselha-se água com bastante frequência e regularidade, com 2-3 copos de água, espere para quando sentir que o solo está seco. No frio, em geral, pode ser suficiente regar 1 vez por semana.

Adubação: Na primavera, é aconselhável adubá-la a cada 15-20 dias, diluído na água das regas; pode escolher um adubo para floração plantas ou plantas verdes, cheios de enxofre e potássio, para promover o desenvolvimento equilibrado da nova vegetação.

Jardim Lalbagh - Índia

Quando uma nova paisagem é desenvolvida, as coisas mudam. O design do jardim é um processo de criação, o plano do desenvolvimento: para que tudo ocorra certo na hora de controlar o plantio, a nutrição e a prevenção de doenças nas suas plantas.

Em alguns casos, as pessoas compram casas que já têm jardins formados, mas que não estão com boa aparência (plantas doentes, danificadas ou desbotadas) ou então não está a seu gosto. Esta é uma boa hora para reviver seu jardim, remodelando o espaço e tendo em foco as plantas, forrações e objetos que você vai adquirir.

Proprietários de jardins começaram incrivelmente a se envolver em projetos de criação durante o século 20 e neste mesmo momento ocorreu uma expansão considerável na área profissional de jardinagem. Especificamente, a educação na arte de criação de design emergiu das antigas tradições de treinamento e a maior parte dos paisagistas é treinada em horticultura e paisagismo. Com o passar dos anos, os paisagistas mais conhecidos obtiveram uma grande experiência de conhecimento sobre plantas, seus hábitos e suas necessidades.

O mais importante, os paisagistas se concentraram em construir um espaço ao ar livre que não apenas bonito de se ver, mas também é de fácil manutenção e correspondem as necessidades dos moradores. Essa é a razão pela qual, os principais elementos de um projeto paisagístico incluem a forma natural do terreno e design de plantação, atrações de água como fontes, lagos, iluminações, esculturas e utensílios de jardinagem.

Como a reforma das casas e jardins se tornou a tarefa predileta nos dias de hoje, mais pessoas querem recriar seus jardins procurando por idéias possíveis que irão encantar seus espaços de moradia. Se você está convencido a redesenhar seu pequeno mundo verde, será necessário seguir alguns passos para ter o jardim dos seus sonhos.

Jardim Mughal - Índia

A primeira coisa que deverá fazer é dar uma boa olhada geral em seu espaço atual, analisando para que você possa fazer aprimoramentos no seu estilo de vida. Se por exemplo, você quiser esconder as paredes de sua garagem, plante arbustos, mas tenha certeza de que uma vez que eles estiverem totalmente crescidos não irão obstruir a área de acesso que quer esconder.

É importante embelezar a paisagem em conjunção com o tamanho de sua casa, bem como o estilo e a sua estrutura. Se você está planejando a criação de paisagem em uma área livre, tenha em mente que as árvores ficam com a estrutura grande, e fazem sombras maiores, os arbustos crescem mais rápido e são mais compactos, e se tiver alguma planta que está plantada em vaso pequeno, terá que transplantá-la para um recipiente grande.

Lembre-se que o paisagismo somente deverá servir para realçar sua casa, as plantas e as árvores deverão estar em escala e balanço umas com as outras, como também a sua casa, e não apenas para chamar a atenção de longe! Gaste seu dinheiro com sabedoria planejando os tipos de arbustos e árvores que queira colocar em conjunção com o tipo de sua casa.

As plantas para lagos, quanto aos tipos, podem ser divididas em flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, palustres, marginais e anfíbias. Todas elas contribuem bastante para que a água do lago não se torne muito esverdeada. Tal contribuição se dá por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pelo sombreamento que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.

Flutuantes: Assim como o nome já sugere, são as plantas que ficam na superfície do lago. Entre elas, encontramos os aguapés, alfaces-d’água, marrequinhas, lentilhas e muitas outras. Necessitam de sol pleno e servem para sombreamento parcial da superfície quando a incidência do sol é muito grande. Prestam-se também para a desova de kinguios e carpas. O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com alta reserva alcalina, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação. São ótimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as microalgas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.

Submersas: Mais utilizadas em aquários do que em lagos, as submersas como a elódea, a valisnéria e a cabomba não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las. No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.

Submersas com folhas emersas: Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso. Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil. Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas suas folhas têm curta duração. Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50cm (além da altura do vaso).

Palustres e marginais: As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados. No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem se comportar como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.

plantas aquáticas

As mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc. São ótimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento. Sobre o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda o replantio a cada primavera.

Anfíbias: Preferem sombra e meia-sombra, evitando a luz solar direta e se desenvolvem em solo rico e encharcado, mas aceitam imersão parcial ou até total por longos períodos de tempo. São comumente utilizadas em aquários. Além de muitas outras, estão: anúbias, eleocáris, lírio-da-paz, musgo-de-java, samambaia-d’água e singônia.

Paisagismo no Lago – Diversas são as opções de plantas para o paisagismo de um lago, no entanto, é importante que a planta escolhida atenda aos seguintes fatores:
* Estar em harmonia com o jardim, com a residência e com o próprio lago;
* Possuir folhas perenes e de tamanho grande e flores duradouras para contribuir na redução da manutenção quanto à retirada de folhas e flores que poderiam cair na água;
* Ter raízes não agressivas e não superficiais;
* Galhos não quebradiços;
Se o lago for visitado por crianças pequenas deve-se cuidar para que não seja tóxicas.
Para locais ensolarados e lagos tropicais, podemos escolher palmeiras, bananeiras ornamentais, bambu-mirim, moréias, fórmio, aves-do-paraíso, orquídeas-bambu, etc. No caso de zonas sombreadas, a escolha ainda engloba palmeira-ráfia, camaedória, lírios-da-paz, beijos, samambaias, entre outras.

Devemos cuidar que muitas plantas palustres têm caráter invasivo. Caso o lago não seja de alvenaria, deve-se controlar o crescimento ou até mesmo evitar o plantio dessas plantas em suas bordas, uma vez que podem avançar e tomar conta do lago.

Muitas trepadeiras também são boas opções para sombreamento. Elas podem ser mantidas em pérgolas, caramanchões e suportes naturais.

Árvores de porte médio e grande devem ser evitadas próximas aos lagos ornamentais construídos, principalmente o chorão que, apesar da grande beleza e harmonia, tem capacidade de “procurar” água pelas raízes e a Tipuana, o Fícus e o Flamboiã que têm raízes superficiais e agressivas, além de folhas pequenas.

As plantas são seres vivos que, para além da água, necessitam de ser alimentadas para se reproduzirem, crescerem e manterem saudáveis. Esses nutrientes estão dissolvidos na terra e são absorvidos através das raízes.
Existem 13 elementos químicos essenciais para a sobrevivência de todas as plantas.

Os macronutrientes são aqueles que são absorvidos em grande quantidade. São 6: Azoto (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Os micronutrientes são aqueles que são necessários em muito menores quantidades. São 7: Ferro (Fe), Zinco (Zn), Manganésio (Mn), Boro (B), Cobre (Cu), Molibdénio (Mo) e o Cloro (Cl).

A carência de um ou mais destes nutrientes traduz-se em alterações que constituem manifestações de doença. Por exemplo, uma das deficiências mais comum é a carência de ferro, chamada Clorose Férrica, que se manifesta através de folhas amarelecidas mantendo as nervuras verdes.

Causas das carências minerais
* Pobreza do solo:
* Solos esgotados de nutrientes por cultivo intensivo sem reposição de nutrientes.
* Solos arenosos e sujeitos a lavagem por chuvas ou regas que arrastam os nutrientes.
* Desadequação das espécies vegetais ao solo em que são cultivados porque há espécies que são grandes consumidoras de nutrientes. Contudo, o mesmo solo pobre pode ser suficiente para espécies menos exigentes como, por exemplo, os cactos.

Os solos onde se deposita matéria orgânica, animal ou vegetal, são solos mais ricos porque aproveitam os nutrientes que resultam da decomposição dessa matéria orgânica, sobretudo azoto.
Os solos mais profundos, aqueles em que a capa rochosa está a mais de 80 cm de profundidade, também são solos mais ricos porque apresentam menor probabilidade de apresentarem carências nutricionais. Também porque as raízes têm maior volume de terra para extrair alimento.

pH do solo alto ou baixo – O pH influi na solubilidade dos nutrientes pelo que estes podem estar presentes no solo, mas agregados numa forma insolúvel e portanto indisponíveis para absorção pelas raízes. Por exemplo, nos solos alcalinos (pH alto) é muito frequente a carência de ferro mesmo que exista em quantidades suficientes porque este pH não permite que o ferro se dissolva.

Antagonismos – Carência que se verifica quando um nutriente existente no solo em quantidades adequadas é bloqueado por outro nutriente mediante mecanismos químicos. Ocorrem com pouca frequência. Os antagonismos mais vulgares são:
- O excesso de Potássio no solo reduz a disponibilidade de Magnésio.
- O excesso de Magnésio induz carência de Potássio porque diminui a sua disponibilidade.
- O excesso de Cálcio interfere na assimilação de Magnésio.
- O excesso de Sódio produz deficiência de Cálcio e de Magnésio.

Sintomas e diagnósticos de carências nutricionais – Perante uma planta com sintomas de doença como folhas amarelecidas e fraco crescimento o primeiro passo é perceber se se trata de uma carência nutricional ou de outro problema, como excesso ou falta de água, excesso ou falta de iluminação, salinidade, infestação, etc. Em geral, a carência nutricional distingue-se dos outros diagnósticos possíveis pela tendência a apresentar manifestações simétricas nas folhas da planta afetada. Contudo, o diagnóstico não é fácil e exige muita experiência. Pode ser facilitado pelo recurso a fotografias na internet ou livros técnicos. Em agronomia moderna e nas produções de caráter comercial recorre-se a análise laboratorial de folhas e de solos o que não se justifica na jardinagem particular.
Para efeito de jardinagem particular recomenda-se a prática regular de adubação preventiva e técnicas corretivas simples para os problemas mais vulgares.

Algumas pistas:
- Há plantas mais propensas à Clorose Férrica como as camélias, gardênias, hibiscos, glicínias, etc. Se sabemos que a gardênia é muito susceptível quanto à clorose, quando começa a apresentar folhas amarelas deve pensar-se nesta hipótese antes de qualquer outra. As árvores de fruto também são muito sensíveis à carência de quase todos os micronutrientes.
- Se os sintomas ocorrem em rebentos e folhas jovens o mais provável é que se trate da carência de micronutrientes como ferro, cobre, zinco, magnésio. – Se os sintomas ocorrem sobretudo em folhas velhas, presentes na parte inferior da planta, pensamos em deficiência de macronutrientes como azoto, fósforo, potássio, magnésio.
- Se as plantas mais próximas da planta doente partilham o mesmo solo sem apresentar sintomas provavelmente não se tratará de deficiência nutricional.

pH do solo
- Diz-se que um solo com pH inferior a 6,5 é ácido, entre 6,6 e 7,5 é neutro e acima de 7, 6 é alcalino.
- O pH do solo é muito determinado pela natureza geológica da região em que se encontra. Por exemplo, as zonas predominantemente graníticas apresentam solos mais ácidos e as zonas predominantemente calcárias tendem a apresentar solos mais alcalinos.
- Os solos ácidos são ideais para as plantas acidófilas como azaléias, rododendros, hortênsias, camélias, gardênias, etc.
- Os terrenos ácidos têm tendência a apresentar deficiências de cálcio, magnésio, fósforo, molibdênio, boro e, em caso de pH muito baixo, toxicidade por magnésio, zinco alumínio e ferro. Neste caso, é preciso fornecer nutrientes em falta mediante adubos adequados e aumentar o pH do terreno.
- Nos terrenos de pH neutro existe uma ótima solubilidade e portanto disponibilidade de todos os nutrientes de que as plantas necessitam pelo que não haverá problemas nutricionais desde que existam em quantidade suficiente.
- Nos terrenos de solo alcalino há mais problemas e com maior frequência. Desde logo as plantas acidófilas como as acima referidas não resultarão bem, amarelecerão e darão poucas flores. Os terrenos alcalinos têm tendência a apresentar deficiência de ferro, magnésio, zinco, cobre, fósforo e boro. Para além das acidófilas outras plantas poderão acusar deficiências destes nutrientes. Neste caso, é preciso fornecer adubos em forma de quelatos que contenham estes nutrientes em falta, baixar o pH do solo e baixar o pH da água de rega.

Janela-menina