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Planta daninha refere-se a qualquer espécie vegetal que, de alguma forma, interfere nas atividades humanas; é um ponto de vista agronômico, o que não significa dizer que certos vegetais são bons ou ruins, de forma que a mesma planta pode ser daninha ou útil ao homem. Exemplo: algumas Ipomeas são muito ornamentais e são comumente utilizadas em jardins, ao passo que numa lavoura de soja as mesmas Ipomeas podem causar altas quedas no rendimento por competição por nutrientes.

O termo invasora tem sido usado de maneira incorreta, numa tentativa de “driblar” o uso do termo “daninha”. Uma planta invasora é aquela que aparece pela primeira vez em alguma área. Infestante é um termo utilizado quando uma espécie já está estabelecida em uma área.

Existem metodologias de prevenção e controle de plantas daninhas, que são:

Método Preventivo: Consiste no uso de práticas que visem evitar a introdução, estabelecimento e disseminação de plantas indesejadas em áreas que ainda não foram infestadas por elas. O uso de sementes certificadas, a limpeza das ferramentas utilizadas são exemplos desse método.

Método Físico ou Mecânico: É a capina. Consiste na utilização de ferramentas como enxadas ou firminos e similares no arranquio das plantas daninhas.

Método Biológico: É o uso de agentes biológicos para controlar plantas indesejadas. Alguns animais que têm preferência por alimentar-se de certa espécie de planta é um exemplo desse método. Fungos também são utilizados.

Método químico: Trata-se da utilização de produtos químicos no controle das plantas daninhas, os herbicidas. É um dos métodos mais utilizados em grandes plantações, por sua eficácia e seletividade, porém a utilização desses produtos deve ocorrer somente sob a orientação de um agrônomo qualificado.

Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco.

Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças.

Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições.

No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera.

No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros.

Nossos jardins, principalmente nas regiões mais ao sul do Brasil, onde o clima é mais ameno, podem ser enriquecidos com a introdução de plantas herbáceas floríferas de ciclo curtos ou anuais. E isto pode ocorrer em especial no inverno. Para isso, precisamos nos preparar desde os meses de abril e maio. Isto porque, entre a sementeira e o início da floração são necessários um mínimo de 60 dias.

É possível ter uma exuberante floração em pleno inverno, mesmo em locais muito frios e sujeitos a geadas. A floração de várias espécies ocorre sem interrupção durante meses, e outras são consideradas perenes como as iresines, a onze-horas e o gerânio, que podem durar até dez anos num jardim. O cultivo das anuais pode parecer complicado, mas qualquer pessoa que aprecie a jardinagem pode fazê-lo, tomando os cuidados básicos da semeadura que pode ser feita num canteiro, caixote ou estufim, abrigadas, com mistura de terra vegetal de boa drenagem e rega cuidadosa. É aconselhável não colocar muito adubo químico nas sementeiras. Após a germinação e enraizamento, as pequenas mudinhas devem ser repicadas, ou seja, separadas e plantadas em local definitivo.

As espécies anuais: Entre as diversas espécies anuais podemos destacar: Boca-de-leão (Antirrhinum majus), Flox (Phlox drummondii), Prímula (Primula), Amor-perfeito (Viola tricolor), Lobélia (Lobelia erinus), Cravina (Dianthus barbatus), Calêndula (Calendula officinalis), Gazânia (Gazania rigens), Papoula (Eschscholtzia californica), Cinerária (Senecio cruentus), Angélica (Polianthes tuberosa), Petúnia (Petunia), entre outras.

A seguir, destacamos três espécies muito apreciadas: Petúnia (Petunia) – herbácea anual da família das Solanáceas, de grande efeito decorativo e de fácil cultivo. O colorido das flores passa do branco puro a todos os matizes de rosa, carmim, púrpura, roxo e azul. Existem variedades bicolores, estriadas, de flores dobradas, entre outras. Podem ser cultivadas durante todo o ano, em vasos e jardineiras, com terra fértil. Recomenda-se podar após a floração e usar os brotos novos como estacas para mudas.

Papaver ou papoula – (Eschscholtzia californica) – anual cultivada em muitos países como planta ornamental e também para uso medicinal. As sementes de algumas variedades são utilizadas para consumo em alimentos. Temos muitas variedades no mercado, que produzem flores singelas e de diversas cores. A floração é abundante. Deve ser semeada de março a junho.

Amor-perfeito (Viola tricolor) – muito conhecida, essa planta pertencente à família das Violáceas apresenta muitas variedades de cores e híbridos novos que podem ser cultivadas até em climas mais quentes. Deve ser plantada em terra rica em matéria orgânica e regada com cautela, pois não tolera excesso de água. Para que se obtenha floração exuberante nos meses de junho a novembro, recomenda-se semear de fevereiro a maio.

Canteiro de flores anuais: Diferentes espécies resultam num visual exuberante, repleto de cores vivas.

Os pequenos espaços podem ter seu encanto quando o uso da vegetação se faz de maneira adequada e harmoniosa utilizando-se de plantas com diferentes texturas e que criem contrastes entre si, de tamanhos e formas. E isso é possível com o plantio de árvores de pequeno porte.
Quando falamos em pequeno porte, queremos dizer que são espécies arbóreas que no seu estado adulto chegam a atingir entre 4 a 6 metros de altura e, em alguns casos, até 8 metros. Estas árvores de pequeno porte constituem um grupo de plantas lenhosas que florescem e frutificam normalmente, como as árvores de grande porte. Todas apresentam um formato de copa ligeiramente arredondado, sendo que são, em geral, mais largas do que altas. O resultado também pode ser surpreendente quando plantadas em vasos. É o caso do resedá (Lagerstroemia indica) que apresenta abundante floração, com flores brancas, rosadas, lilases e roxas.

A Dombéia (Dombeya) – da família das Sterculiáceas, quando adulta chega a atingir entre 4 a 6 metros de altura, possui folhagem belíssima, aveludada, de grande tamanho (12 a 20 cm de diâmetro), fazendo um bonito contraste com outras vegetações. Além disso, é perfumada e melífera, atraindo muitas abelhas e borboletas. A propagação se faz facilmente por estaquia da ponta de ramos. Necessita de luz solar plena, prefere clima quente e úmido e solo argilo-arenoso. Floresce no fim do inverno e começo da primavera. São encontradas variedades com flores brancas e róseas.

A Acácia-mimosa (Acacia podalyriifolia) – da família das Leguminosas, é mais esférica na sua forma, apresenta folhagem acinzentada e flores amarelas. É muito ornamental e delicada, mas não é apropriada para áreas com sombreamento, pos necessita de luz solar plena. Geralmente com 2 anos de idade já floresce. Propaga-se por meio de sementes, gosta de clima ameno e solo argilo-arenoso.

A Unha-de-vaca ou Pata-de-vaca (Bauhinia) - as diversas variedades desta espécie, que pertence à família das Leguminosas, produzem flores brancas, róseas, roxo-pálidas e avermelhadas. O florescimento é abundante entre julho e novembro. A árvore não produz muita sombra, além disso, em condições de muito frio costuma perder suas folhas. As Bauhinias multiplicam-se facilmente por sementes, necessitam de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e preferem clima ameno.

O Jasmim-manga (Plumeria rubra) – de clima tropical, esta planta perde sua folhagem durante o inverno e parte da primavera, quando aparecem as belas flores muito perfumadas. Há variedades de cores com diversas nuances de branco, creme, rosa e vinho. O jasmim-manga não tolera geadas, nem solos encharcados e requer plena exposição ao sol. O solo indicado para o cultivo é o arenoso. Multiplica-se por estacas e apresenta crescimento bem lento, mas vale a pena pela sua beleza.
Todas estas espécies são de cultivo relativamente fácil e chegam a viver de 2 a 5 décadas! Assim, as espécies arbóreas de pequeno porte podem ser um ótimo recurso para os pequenos jardins, resultando num grande efeito ornamental. Também são muito utilizadas nas calçadas, especialmente as estreitas e quando há fiação elétrica.