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Quantas vezes a gente compra uma planta bonita e saudável para enfeitar a casa e logo se decepciona quando ela começa a ficar sem vida e perder as folhas? Infelizmente isso quase sempre acontece porque as plantas se ressentem muito quando mudam de ambiente. Mas existem alguns cuidados que você pode tomar para facilitar a aclimatação da planta ao seu novo ambiente e assim conservar os vasos bem bonitos por muito tempo. Veja as medidas mais importantes:

Banho - Logo que você chegar em casa com sua nova planta deve dar-lhe um banho para que ela possa eliminar possíveis excessos de adubos e sais minerais concentrados na mistura que forma o solo. Comece avaliando a quantidade de água necessária para encher o vaso pela metade e com uma caneca vá colocando aos poucos a água no vaso. Junto com a água eliminada pelo furo de drenagem, estarão saindo também os excessos de adubos e sais minerais. Só volte a adubar três meses depois, quando ela já deverá estar aclimatada ao novo local.

Rega e umidade - Quando uma planta muda de ambiente, precisa de mais umidade e calor que as outras. Por isso, nunca deixe o solo do vaso secar entre as regas, a não ser que isso seja recomendado para a planta, como no caso de cactos e suculentas. A umidade do ar é muito importante e um jeito fácil de aumentá-la é colocar o vaso sobre uma bandeja contendo água e uma camada de pedregulhos. Não esqueça que o vaso não pode ficar com a base mergulhada na água para que ele não absorva a água pelo furo de drenagem.

Iluminação - A quantidade de luz necessária à planta também aumenta no período de aclimatação. O ideal seria deixar o vaso em um local bem iluminado mas sem sol direto durante aproximadamente 12 horas por dia.

Limpeza - Limpe as folhas com cuidado para retirar a poeira que obstrui os poros, dificultando a respiração da planta. Para Isso, use uma esponja molhada em água pura.

Quarentena - A quarentena é muito Importante, principalmente para preservar a saúde das outras plantas que você tem em casa. Deixe o vaso Isolado e observe se não vão aparecer sinais de alguma doença ou praga Caso haja algum problema combata-o primeiro para depois trazer a planta para per to das outras

Para que mostrem sempre uma aparência de viço e frescor, as plantas precisam ser bem cuidadas. Mas isso não significa submetê-las à irrigação adequada, à nutrição balanceada ou à exposição à correta luminosidade. Assim como nós, as plantas também precisam de um bom trato no visual. Os vegetais fabricam seu próprio alimento num processo chamado fotossíntese, que depende basicamente das folhas e da incidência de luz. É nas folhas que está a clorofila, que elabora o alimento. É também nelas que se localizam os estômatos, buraquinhos microscópicos por onde a planta troca gás carbônico por oxigênio, e vice-versa.

É por isso que as folhas precisam estar sempre limpas e livres de qualquer poeira. Em grandes centros urbanos, onde a poluição atmosférica pode chegar a níveis inaceitáveis, essa limpeza deve ser feita com maior freqüência, pois os resíduos poluentes podem obstruir os estômatos, sufocando a vegetação.

Para cada tipo, um cuidado

As folhas, em geral, não têm muitos estômatos na face superior. Uma camada de poeira, contudo, pode reduzir a absorção da luz. Assim, elas devem ser cuidadosamente limpas no verso e reverso.

As grandes folhas cerosas ou brilhantes (seringueira ou schefflera, por exemplo) devem ser limpas com uma esponja embebida numa solução de água fria com algumas gotas de detergente biodegradável. Nunca use cerveja, leite ou vinagre para limpá-las. E jamais passe óleo de soja, amendoim ou oliva para dar-lhes brilho. O óleo pode entupir os estômatos. Bem tratadas, as plantas costumam apresentar um bonito brilho natural.

As folhas aveludadas dos cactus, das suculentas e de espécies como as gloxíneas e violetas devem ser escovadas cuidadosamente, para retirar-lhes o pó, com uma escova de cerdas macias, como as usadas para pentear os bebês.

Já as plantas de folhas pequenas, ou em grande quantidade como algumas espécies de samambaias, árvores da felicidade, cissus, murta e tantas outras, devem ser limpas com a pulverização generosa de água sobre suas folhas.

O verão também pode ser uma estação de flores. Pelo menos se depender da flor que a Isla acaba de incluir na sua linha de sementes. A Torênia, também chamada de Amor Perfeito de Verão, promete deixar os jardins floridos como na primavera.

A Torênia é uma flor que pode ser plantada durante todo o ano, mas como se adapta muito bem a sol pleno, é especialmente indicada para os meses de calor.

Ela pode ser cultivada em jardins, em canteiros e bordaduras. E como as plantas são bem compactas, também é indicada para cultivo em vasos.

De ciclo anual, alcança entre 15 cm e 25 cm de altura. Sua floração é uniforme e a durabilidade das flores é excelente. O ciclo da Torênia desde a semeadura até a floração é de 70 dias no verão e de 90 dias no inverno.

As flores têm diâmetro entre 2 cm e 3 cm e a cor é sortida, com flores brancas, azuis, rosas e lilases.

pragas

A maior parte das pragas ataca geralmente na primavera, período de fertilidade e de grande atividade na natureza. Elas causam vários estragos nas plantas, além de favorecer o surgimento de doenças, principalmente fúngicas. As pragas geralmente se tornam um problema mais sério quando há um desequilíbrio ecológico no sistema onde a planta está inserida. Outras situações que podem favorecer o seu surgimento são desequilíbrios térmicos, excesso ou escassez de água e insolação inadequada. O assunto é vastíssimo e aqui não daria para falar profundamente sobre isso. O que preparamos foi um guia rápido para facilitar o reconhecimento das principais pragas e sugerimos algumas dicas naturais de controle:

Pulgões: Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois se multiplicam com rapidez.

Dicas:
As joaninhas são suas predadoras naturais;
Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente;

Aplique Calda de Fumo ou Macerado de Urtiga.

Cochonilhas: São insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que se alojam principalmente nas partes inferiores das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso. Dá para perceber sua presença quando as folhas apresentam uma crosta com consistência de cera. Algumas cochonilhas apresentam uma espécie de carapaça dura, que impede a ação de inseticidas em spray. Neste caso, produtos à base de óleo costumam dar melhores resultados, pois formam uma “capa” sobre a carapaça, impedindo a respiração do inseto. A calda de fumo costuma dar bons resultados também.
Dicas: As joaninhas também são suas predadoras naturais, além de certos tipos de vespas;
A Calda de Fumo e a Emulsão de Óleo são os métodos naturais mais eficientes para combatê-las;
Deve-se evitar o controle químico, mas quando necessário em casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

Moscas-brancas: São insetos pequenos e, como diz o nome, de coloração branca. Não é difícil a notar a sua presença – ao esbarrar numa planta infestada por moscas brancas, dá para ver uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. As larvas deste inseto, praticamente imperceptíveis, também se alojam na parte inferior das folhas e, em pouco tempo, causam grande infestação.
Dicas: É difícil eliminá-las, por isso muitas vezes é preciso aplicar inseticidas específicos para plantas. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

Lesmas e caracóis: Normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.
Dicas: Besouros e passarinhos são seus predadores naturais;
Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas, feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Faça assim: tire a tampa de uma lata de azeite e enterre-a deixando a abertura no nível do solo. Coloque dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata, atraídas pela cerveja, e morrem desidratados pelo sal.

Lagartas: Costumam atacar mais as plantas de jardim, mas em alguns casos, também podem danificar as plantas de interior. Fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se. Todas as plantas que apresentam folhas macias estão sujeitas ao seu ataque. As chamadas “taturanas” são lagartas com pêlos e algumas espécies podem queimar a pele de quem as toca.
Dicas: Caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele;

A Calda de Angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta;
O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas
Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais;
Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente, estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.

Ácaros: O tipo de ácaro mais comum é conhecido como ácaro-vermelho (veja foto), tem a aparência de uma aranha de cor avermelhada. Ataca flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. O ataque de ácaros diminui o ritmo de crescimento, favorece a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, pode matar a planta. Ambientes quentes e secos favorecem o desenvolvimento dessa praga. Apesar de quase “invisíveis” a olho nu, sua presença é denunciada pelo aparecimento de uma teia fina.
Dicas: Costuma atacar mais as plantas envasadas do que as que estão em canteiros;
Uma boa dica é borrifar a planta com água, regularmente, já que este inseto não gosta de umidade. Casos mais severos exigem que as partes bem atacadas sejam retiradas;
A Calda de Fumo ajuda a controlar o ataque.

Percevejos: São mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.
Dicas: Vespas são suas predadoras naturais;
Devem ser removidos manualmente, um a um;
Se o controle manual não surtir efeito, a Calda de Fumo pode funcionar como um repelente natural.

Tatuzinhos: Muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus-bolinha”, pois se enrolam como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.
Dicas: Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
Devem ser retirados manualmente e eliminados um a um

Nematóides: São “parentes” das lombrigas e atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta. Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.
Dica: O melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada;
Se o controle ficar difícil, é indicado eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

Formigas: As cortadeiras são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas.
Dicas: Um bom método natural para espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas;
Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.

Plantas repelentes: Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens).