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Nas férias, costumamos da cidade e deixar nossas casas fechadas por alguns dias. Cuidados devem ser tomados para evitar situações desagradáveis na hora do retorno ao lar. Aqui darei algumas dicas simples de conservação de plantas e flores por até um mês.

Eis algumas etapas que ajudarão a mantê-las em bom estado.
1 – Regue a planta e cubra a superfície do vaso com musgo úmido, que pode ser encontrado em lojas especializadas em produtos de jardinagem.
2. Cubra a planta com um saco plástico sem vedar totalmente, após regar e deixar escoar o excesso de água. Apóie o plástico em quatro estacas enterradas no vaso, certificando-se de que ele não toca a folhagem.
3. Coloque os vasos dentro de uma bacia forrada com uma camada de pedrinhas ou seixos cobertos de água.

Para férias de até um mês:
1. Forre o fundo de um recipiente grande com cascalho ou pedregulho e disponha uma camada de esfagno ou espuma de plástico. Acomode os vasos e regue bem, encharcando o esfagno ou a espuma. Para dificultar a evaporação, tampe o recipiente com uma cartolina furada no meio para passar o caule da planta.
2. Pegue um barbante de uns 20 cm e desfie as pontas. Retire a planta do vaso, sem desmanchar o torrão que envolve as raízes, e passe o barbante pelo furo de drenagem, deixando uma das pontas dentro do vaso. Arrume a planta de volta e coloque o vaso numa bacia com água, sobre tijolos ou pedaços de madeira, mergulhando só o fio na água.
3. Para molhar várias plantas de uma só vez, use barbantes do mesmo tamanho, com as pontas desfiadas. Enterre uma delas na mistura do vaso e deixe a outra mergulhada na água de uma bacia, colocada num nível abaixo da planta.
4. No caso de plantas maiores, introduza na terra do vaso o gargalo de uma garrafa cheia de água (as de água mineral são boas), que pingará pelo furo da tampa.
5. Para as plantas em xaxins, distribua-os em pias ou tanques com água pela metade. Coloque em ambiente claro, longe de muito vento.
6. Utilize um pedaço de feltro para colocar os vasos de plástico. Mergulhe uma das extremidades numa pia cheia de água e use a outra para acomodar as plantas. Este sistema não serve para vasos de barro, que são mais grossos e, às vezes, possuem furos nas laterais.

Selaginella

Exposição da Selaginella martensii – Evite expor as plantas na luz solar direta, o que poderia danificar as folhas, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Posicionar a planta em um lugar semi ensolarado onde receba os raios solares nas horas mais frescas do dia. A Selaginella martensii necessita de uma temperatura mínima de 15°C,

Irrigação da Selaginella martensii – Para evitar que uma drenagem errada favoreça o desenvolvimento de doenças fúngicas, lembre-se de não deixar água no prato do vaso.

Aconselha-se água com bastante frequência e regularidade, com 2-3 copos de água, espere para quando sentir que o solo está seco. No frio, em geral, pode ser suficiente regar 1 vez por semana.

Adubação: Na primavera, é aconselhável adubá-la a cada 15-20 dias, diluído na água das regas; pode escolher um adubo para floração plantas ou plantas verdes, cheios de enxofre e potássio, para promover o desenvolvimento equilibrado da nova vegetação.

Jardim Lalbagh - Índia

Quando uma nova paisagem é desenvolvida, as coisas mudam. O design do jardim é um processo de criação, o plano do desenvolvimento: para que tudo ocorra certo na hora de controlar o plantio, a nutrição e a prevenção de doenças nas suas plantas.

Em alguns casos, as pessoas compram casas que já têm jardins formados, mas que não estão com boa aparência (plantas doentes, danificadas ou desbotadas) ou então não está a seu gosto. Esta é uma boa hora para reviver seu jardim, remodelando o espaço e tendo em foco as plantas, forrações e objetos que você vai adquirir.

Proprietários de jardins começaram incrivelmente a se envolver em projetos de criação durante o século 20 e neste mesmo momento ocorreu uma expansão considerável na área profissional de jardinagem. Especificamente, a educação na arte de criação de design emergiu das antigas tradições de treinamento e a maior parte dos paisagistas é treinada em horticultura e paisagismo. Com o passar dos anos, os paisagistas mais conhecidos obtiveram uma grande experiência de conhecimento sobre plantas, seus hábitos e suas necessidades.

O mais importante, os paisagistas se concentraram em construir um espaço ao ar livre que não apenas bonito de se ver, mas também é de fácil manutenção e correspondem as necessidades dos moradores. Essa é a razão pela qual, os principais elementos de um projeto paisagístico incluem a forma natural do terreno e design de plantação, atrações de água como fontes, lagos, iluminações, esculturas e utensílios de jardinagem.

Como a reforma das casas e jardins se tornou a tarefa predileta nos dias de hoje, mais pessoas querem recriar seus jardins procurando por idéias possíveis que irão encantar seus espaços de moradia. Se você está convencido a redesenhar seu pequeno mundo verde, será necessário seguir alguns passos para ter o jardim dos seus sonhos.

Jardim Mughal - Índia

A primeira coisa que deverá fazer é dar uma boa olhada geral em seu espaço atual, analisando para que você possa fazer aprimoramentos no seu estilo de vida. Se por exemplo, você quiser esconder as paredes de sua garagem, plante arbustos, mas tenha certeza de que uma vez que eles estiverem totalmente crescidos não irão obstruir a área de acesso que quer esconder.

É importante embelezar a paisagem em conjunção com o tamanho de sua casa, bem como o estilo e a sua estrutura. Se você está planejando a criação de paisagem em uma área livre, tenha em mente que as árvores ficam com a estrutura grande, e fazem sombras maiores, os arbustos crescem mais rápido e são mais compactos, e se tiver alguma planta que está plantada em vaso pequeno, terá que transplantá-la para um recipiente grande.

Lembre-se que o paisagismo somente deverá servir para realçar sua casa, as plantas e as árvores deverão estar em escala e balanço umas com as outras, como também a sua casa, e não apenas para chamar a atenção de longe! Gaste seu dinheiro com sabedoria planejando os tipos de arbustos e árvores que queira colocar em conjunção com o tipo de sua casa.

As plantas para lagos, quanto aos tipos, podem ser divididas em flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, palustres, marginais e anfíbias. Todas elas contribuem bastante para que a água do lago não se torne muito esverdeada. Tal contribuição se dá por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pelo sombreamento que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.

Flutuantes: Assim como o nome já sugere, são as plantas que ficam na superfície do lago. Entre elas, encontramos os aguapés, alfaces-d’água, marrequinhas, lentilhas e muitas outras. Necessitam de sol pleno e servem para sombreamento parcial da superfície quando a incidência do sol é muito grande. Prestam-se também para a desova de kinguios e carpas. O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com alta reserva alcalina, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação. São ótimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as microalgas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.

Submersas: Mais utilizadas em aquários do que em lagos, as submersas como a elódea, a valisnéria e a cabomba não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las. No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.

Submersas com folhas emersas: Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso. Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil. Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas suas folhas têm curta duração. Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50cm (além da altura do vaso).

Palustres e marginais: As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados. No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem se comportar como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.

plantas aquáticas

As mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc. São ótimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento. Sobre o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda o replantio a cada primavera.

Anfíbias: Preferem sombra e meia-sombra, evitando a luz solar direta e se desenvolvem em solo rico e encharcado, mas aceitam imersão parcial ou até total por longos períodos de tempo. São comumente utilizadas em aquários. Além de muitas outras, estão: anúbias, eleocáris, lírio-da-paz, musgo-de-java, samambaia-d’água e singônia.

Paisagismo no Lago – Diversas são as opções de plantas para o paisagismo de um lago, no entanto, é importante que a planta escolhida atenda aos seguintes fatores:
* Estar em harmonia com o jardim, com a residência e com o próprio lago;
* Possuir folhas perenes e de tamanho grande e flores duradouras para contribuir na redução da manutenção quanto à retirada de folhas e flores que poderiam cair na água;
* Ter raízes não agressivas e não superficiais;
* Galhos não quebradiços;
Se o lago for visitado por crianças pequenas deve-se cuidar para que não seja tóxicas.
Para locais ensolarados e lagos tropicais, podemos escolher palmeiras, bananeiras ornamentais, bambu-mirim, moréias, fórmio, aves-do-paraíso, orquídeas-bambu, etc. No caso de zonas sombreadas, a escolha ainda engloba palmeira-ráfia, camaedória, lírios-da-paz, beijos, samambaias, entre outras.

Devemos cuidar que muitas plantas palustres têm caráter invasivo. Caso o lago não seja de alvenaria, deve-se controlar o crescimento ou até mesmo evitar o plantio dessas plantas em suas bordas, uma vez que podem avançar e tomar conta do lago.

Muitas trepadeiras também são boas opções para sombreamento. Elas podem ser mantidas em pérgolas, caramanchões e suportes naturais.

Árvores de porte médio e grande devem ser evitadas próximas aos lagos ornamentais construídos, principalmente o chorão que, apesar da grande beleza e harmonia, tem capacidade de “procurar” água pelas raízes e a Tipuana, o Fícus e o Flamboiã que têm raízes superficiais e agressivas, além de folhas pequenas.