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Evidentemente, a lista de plantas suculentas que podem ser cultivadas em locais abertos, recebendo sol direto, é muito extensa. No artigo de hoje falarei de algumas espécies e híbridos resistentes e de fácil cultivo, ideais para quem pretende começar a colecionar plantas suculentas e dispõe de um espaço bem ensolarado, mesmo que seja uma janela ou sacada de apartamento.

Parece até um pleonasmo utilizar o termo suculentas de sol pleno, mas a verdade é que nem todas as plantas inclusas nesta categoria gostam de ficar torrando debaixo do sol direto do meio dia.

Até mesmo as plantas apresentadas na lista a seguir, se acostumadas a um ambiente mais sombreado, poderão ter suas folhas queimadas, caso sejam transferidas repentinamente para um ambiente demasiadamente ensolarado.

Sempre que esta transição for necessária, é aconselhável que a mudança seja feita de forma gradativa, de preferência no inverno, quando a insolação tem menor intensidade. O sol do início da manhã e do final da tarde também pode ajudar neste processo de adaptação.

mãe de milhares

A primeira sugestão de suculenta de sol pleno, é o famoso Aranto. Bastante conhecida por suas alegadas propriedades medicinais, esta planta pode ser tóxica se ingerida por crianças ou animais de estimação.

Também conhecida como mãe-de-milhares ou mãe-de-mil, trata-se da Kalanchoe daigremontiana, ela é perfeita para ambientes ensolarados. Quanto mais luz esta suculenta receber, mais brotinhos ela produzirá a partir das extremidades de suas folhas.

Além disso, sob condições de boa luminosidade, o aranto irá adquirir uma bela tonalidade rosada nas bordas das folhas.

Kalanchoe-blossfeldiana.

A próxima inspiração para um jardim sob sol pleno também pertence ao gênero Kalanchoe. De modo geral, estas espécies de plantas suculentas são ideais para serem cultivadas sob sol direto, sem maiores problemas.

No caso da flor-da-fortuna, também conhecida como calandiva, quando suas pétalas são dobradas, a planta somente florescerá quando exposta a bastante luminosidade direta.

Seu nome científico é Kalanchoe blossfeldiana. Embora seja uma planta suculenta, a calandiva é muito lembrada como uma flor para presentear ou decorar ambientes internos. Há versões com longas hastes, comercializadas como flores de corte.

Kalanchoe-luciae

Ainda dentro do gênero Kalanchoe, temos uma clássica suculenta de sol pleno, popularmente conhecida como orelha-de-elefante. Esta belíssima espécie originária da África do Sul, Kalanchoe luciae, é bastante utilizada no paisagismo de áreas externas, principalmente compondo a decoração de jardins de inspiração desértica.

Fica belíssima em meio a rochas, cactos e outras suculentas de sol pleno. Sob estas condições de cultivo, suas folhas assumem grandes proporções, fazendo jus ao apelido, e adquirindo um belíssimo colorido púrpura nas extremidades.

aloe-vera

Outro gênero botânico bastante conhecido por suas plantas suculentas de sol pleno é o Aloe. Sua representante mais famosa é a popular babosa, Aloe vera. Muitos cultivam esta planta de olho em suas supostas propriedades medicinais.

É comum que a maioria das casas tenha um pé de babosa, para que o sumo de suas folhas possa ser utilizado para tratar queimaduras, em um eventual acidente. Há ainda quem use a substância para hidratar os cabelos.

O fato é que, além destas propriedades, a Aloe vera é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente em países do hemisfério norte. Trata-se de uma suculenta de sol pleno bastante resistente, quase indestrutível, que cresce e se multiplica com bastante rapidez.

Para quem mora em apartamentos, o único inconveniente é que a planta pode atingir grandes proporções. Trata-se de uma suculenta bastante versátil, já que pode se adaptar ao cultivo dentro de casas e apartamentos, desde que fique em um local bem iluminado.

aloe-juvena

Uma suculenta parenta da babosa, que apresenta menor porte e aparência mais agressiva, é a Aloe juvenna, também conhecida como suculenta dente-de-tigre. Esta é uma excelente suculenta para ambientes sob sol pleno, originária do continente africano, mais especificamente do Quênia.

A Aloe juvenna apresenta a vantagem de ser mais compacta, de crescimento predominantemente vertical, encaixando-se melhor nas prateleiras que guardam nossas coleções de suculentas. Também é uma planta que pode ser cultivada em interiores, desde que próxima a janelas ensolaradas.

Na falta de luminosidade, esta suculenta tende a ficar estiolada, adquirindo um porte mais alto e comprido, como um sinal de que busca mais luz.

echeveria elegans

Outro grupo clássico de suculentas de sol pleno é popularmente conhecido como rosa-de-pedra. De modo geral, são plantas com folhas rechonchudas, dispostas em forma de rosetas, muitas pertencentes ao gênero Echeveria.

Quanto mais sol direto estas suculentas recebem, mais compactas e coloridas ficam suas rosetas. No entanto, este é um exemplo de suculenta que pode ter suas folhas queimadas, caso não esteja habituada ao cultivo sob sol pleno.

Estas plantas precisam ser adaptadas gradualmente a um ambiente com mais luminosidade, principalmente em regiões tropicais, de climas muito quentes. Por precaução, convém sempre proteger estas suculentas do sol mais intenso do meio dia, principalmente durante o verão.

Euphorbia-tirucalli1

Uma bela suculenta de sol pleno, que não sofre destes problemas de queimaduras de folhas, até porque tem pouquíssimas, é o popular aveloz, Euphorbia tirucalli.

Quanto mais sol direto esta suculenta receber, mais coloridas ficarão suas touceiras, que adquirem uma tonalidade incandescente, laranja avermelhada. Ainda assim, esta é uma suculenta que pode ser cultivada dentro de casas e apartamentos, desde que em um local bem iluminado.

De modo geral, as suculentas do gênero Euphorbia necessitam de menos luz, quando comparadas às cactáceas.

Euphorbia_Milii

Frequentemente confundida com um cacto, a planta coroa-de-Cristo também pertence ao gênero Euphorbia. Esta suculenta é bastante utilizada em áreas externas, principalmente como bordaduras ou cercas vivas. Existe uma belíssima e delicada versão em miniatura, perfeita para quem cultiva plantas em interiores.

O único cuidado, como sempre, é expor esta suculenta de sol pleno a níveis adequados de luminosidade. No caso da Euphorbia milii, o perigo é a planta se recusar a florescer, principalmente quando mantida dentro de casas e apartamentos.

Além do sol direto, esta é uma suculenta que se beneficia de uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular a sua floração. A coroa de Cristo é incrivelmente resistente e de fácil cultivo, além de se desenvolver de forma acelerada.

Graptopetalum-paraguayense

Outra popular suculenta que vai muito bem sob sol pleno é a planta-fantasma, apelido carinhoso do Graptopetalum paraguayense. Sua aparência empoeirada deve-se à deposição de uma camada de pruína, substância cerosa com o aspecto de um fino pó translúcido.

Ainda que possa ser mantida em ambientes internos, a suculenta fantasma fica mais bonita e compacta em locais que recebem o sol direto. Sob estas condições de cultivo, as folhas desta suculenta adquirem um belo colorido lilás, bem suave.

Com o tempo, os caules vão se tornando mais compridos, vão perdendo as folhas nas regiões mais próximas à base, e finalmente tornam-se pendentes. Uma touceira bem formada da planta fantasma é sempre um espetáculo para os olhos.

Graptoveria ‘Fantome’

Por fim, um representante híbrido de suculenta de sol pleno. Não por acaso, a Graptoveria ‘Fantome’ é resultado do cruzamento de duas plantas já mencionadas ao longo deste artigo, a Echeveria elegans e o Graptopetalum paraguayense. Esta planta miscigenada parece ter herdado os superpoderes dos pais, de forma sinérgica.

A Graptoveria ‘Fantome’ é incrivelmente resistente ao sol direto, além de crescer e se multiplicar com grande rapidez. Esta é a planta mais indicada para a propagação através de suas folhas, que brotam mesmo quando não são colocadas em um berçário de suculentas.

Como mencionado na introdução, poderia citar dezenas de outros exemplos de plantas suculentas que podem ser cultivadas sob sol pleno. São plantas fáceis de serem cultivadas, bastante resistentes às pragas e às intempéries, ideais para quem está começando a cultivar suculentas.

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Brassocattleya Pastoral Innocence

Quando trocar uma orquídea de vaso? Quando a planta já “mora” há um tempão no mesmo recipiente ou, assim que você a traz da loja? Só quando virou um touceirão ou, enquanto ela é uma jovenzinha? No artigo abaixo há cinco motivos para você saber quando (e como) mudar uma orquídea de vaso. A lista vai do caso mais crítico ao mais fácil.

Antes de tudo: evite trocar – e até mesmo, mexer muito – na sua orquídea quando ela está florida. Isso porque, a planta, que tava ali, tranquila, sente que algo não vai bem com seu ambiente. E o resultado, é a perda das flores. A orquídea aborta a florada e lá se vai aquela beleza toda pro chão…

1 – Orquídea gravemente doente
Não é coisa pouca, é doente mesmo, de quase perder a planta. Manchinha, pintinha, mordida, haste quebrada, nada isso é “grave”, ao menos, pra planta. O motivo aqui é quando a orquídea está desidratada, perdeu praticamente todas as folhas, está visivelmente entrando em fase terminal.

Tira tudo o que não é planta (tutor, substrato, vaso velho) e, mantenha folhas, hastes e, principalmente, raízes. Num garrafão plástico, improvise uma estufa-UTI, com esfagno que ficou de molho em água com Bokashi. Acomode a paciente dentro desse garrafão, feche e deixe num local com claridade por 6 meses! A planta se vira bem lá dentro, é o mesmo que um terrário.

Laelia purpurata sanguinea

2 – Substrato vencido
Seja pínus, esfagno, chips de coco, pedacinhos de madeira ou uma mistura de tudo isso, o que chamamos de substrato pra orquídeas tem validade. Ele deve ter um cheirinho bom, que lembra um jardim depois de uma chuva.

Se estiver com cheiro de algo que foi esquecido há mais de uma semana na geladeira, aquele azedinho denuncia que o substrato venceu. Vale também trocar se já tem mais de 4 anos.

3 – Falta de espaço
A planta parece que mal cabe no vaso? Hora de trocar sua orquídea pra um vaso ou pote maior. Não tenha dó do vaso, porque quando chega neste estágio, tentar arrancá-la do recipiente vai machucar demais a planta, até correndo o risco de perdê-la.

Um bom truque é molhar bastante no dia anterior, pro transplante ser mais tranquilo. Esse aperto também nos leva pro próximo motivo, que é…

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4 – Tirar mudas
Aproveita que a planta está grandona, mal cabe num pote e, separe algumas partes dela pra multiplicar sua orquídea! Aí, você já junta a vontade de trocar de vaso com uma dose gigantesca de conteúdo específico pra multiplicar suas plantas e, aprender a cuidar das suas orquídeas com um profissional!

5 – Estético
O motivo mais simples e, de longe, o que as pessoas mais tentam fazer o transplante de orquídea. Aquele vasinho simples, pode não ser o mais bonito da sua casa, mas é muito útil pra orquídea, já que ele ajuda a manter a umidade do substrato.

O truque aqui é fazer essa troca sem muito mexe-mexe: deixe a planta de molho um dia antes, pro substrato se soltar fácil do vaso e, só. Troca a planta com o torrão e todo o substrato que estiver entre suas raízes.

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echeveria-estiolada

Sabe reconhecer um estiolamento? Quando você olha pra planta e dá aquela impressão de que ela está meio esticada, um pouco espichada, com folhas muito espaçadas, encontrou um exemplar estiolado.

Pois é, o estiolamento, é uma das maiores frustrações para todos que têm ou já tiveram a experiência de adquirir ou ganhar uma suculenta bonitinha e jeitosa no começo, e com o passar do tempo ela se deforma ficando alongada, desajeitada, desbotada, desfolhada ou tudo isto junto.

Veja a explicação o que causa isso e como conseguir recuperar sua plantinha.

Porque a planta estiola?
Na natureza, a planta recebe luz de todos os lados, inclusive, de cima – a chamada luz zenital. Dentro de nossas casas ou nas varandas, quase sempre, a luz do sol entra lateralmente.

E aí, aquelas folhas e galhos que nasciam pra todas as direções, começam a se esticarem pra uma direção. Jardineiros atentos perceberão três sinais bem específicos de que a planta precisa de uma ajudinha.

estiolada

Primeiro sinal: Inclinação da planta
Como precisa de luz, a planta começa, ao invés de crescer pra cima, se esticar pro lado, em direção à luz. Nessa etapa, é possível que as folhas do lado que recebe menos sol comecem a empalidecer.

Segundo sinal: Prolongamento do caule
O que acontecia só com as folhas, começa a surgir nos caules. Os espaços entre uma folha e outra, o entrenó, fica mais alongado. É mais um esforço da planta pra compensar a pouca luz do lugar e tentar, ela mesma, corrigir o problema.

Terceiro sinal: Problemas no crescimento da brotação
Sem muita opção, a planta começa a demonstrar o resultado de pouco sol em suas folhas – as velhas ficam cheias de manchas e pintas e, as novas, não crescem como deveriam.

Estiolamento é facilmente percebido em suculentas, mas pode ocorrer com qualquer planta, tantos a de sol, meia sombra e até, de sombra.

suculentas-estioladas

Como corrigir o estiolamento
A parte ruim, é que não dá pra reverter um estiolamento. A parte boa é que pode dar um jeitinho na planta. Resolver a inclinação do primeiro estágio é fácil: ajuste o torrão de terra e, pouco a pouco, leve a planta pra um local mais ensolarado.

No segundo estágio, é preciso podar. Uma tesoura afiada, uns pingos de extrato de própolis e um pouco de sangue frio salvarão sua planta e ainda, pode render uma mudinha.

Em alguns casos, dependendo da planta, até mesmo o caule “pelado” que sobra dessa poda, pode brotar novamente.

Onde cortar a planta estiolada?
Faça estacas de um tamanho suficiente pra planta ter um “pezinho”, que será espetado no substrato e, tenha ao menos um nó. Nó é o local onde nascem as folhas no galho.

Plantas com folhas muito grandes podem também receber o corte na folhagem – isso faz com que a mudinha concentre sua energia no desenvolvimento de raízes.

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Uma dica: Nem de toda planta estiolada pode ser feito mudas. Quando uma espécie é anual, ou seja, dura somente poucos meses, a poda será um processo tão lento que, o ciclo dela se acaba antes.

A maioria das plantas de horta, por exemplo, duram só alguns meses entre a semente germinada e sua colheita. Certas flores, também são anuais, como o girassol.

Se não é planta perene e estiolou, só resta aprender com o ensinamento e, da próxima vez, escolher um local com mais sol pra cultivar a espécie novamente.

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Violetas

Para você que gosta de cultivar violetas em sua janela, saiba que essa planta é uma das mais requisitadas na decoração de apartamentos e casas.

As violetas possuem flores pequenas e coloridas enquanto as suas folhas são redondas com um verde intenso. O porte das violetas é de aproximadamente 15 centímetros e as suas variedades passam de 250 tipos.

No mercado brasileiro é possível encontrar as violetas com pétalas brancas, lilás, violeta e até bicolores. Se você quer decorar a sua casa de maneira delicada e romântica, vamos te ensinar como cuidar de violetas de forma simples e prazerosa. Aproveite as nossas ideias!

Como cuidar de violetas
Veja como cuidar de violetas é uma atividade fácil e rápida que você mesmo pode fazer tranquilamente dentro da sua própria casa.

As violetas são flores que não apresentam um perfume marcante, porém a beleza e as suas cores vivas chamam a atenção na decoração.

Como cuidar de violetas depende de algumas observações, procure cultivá-las sempre próximas a janelas ou varandas para que a planta tenha luz indireta do sol. Outra dica importante de como cuidar de violetas é não molhar as folhas, pois apodrecem.

A forma de como cuidar de violetas pode determinar a floração abundante da planta, por isso utilize substratos de alta qualidade e faça regas constantes, seja com uso de  mangueira ou regador, mas não encharque.

violetas

A violeta flor no vaso é facilmente encontrada em supermercados, lojas especializadas em plantas e feiras livres. Os vasinhos com violetas são vendidos à preços acessíveis em diversas cores e você pode adquiri-las com ou sem cachepot.

Você pode decorar diferentes ambientes da casa com essas belas e delicadas flores. Na sala de estar, a violeta pode ficar sobre o rack, painel para tv, mesas laterais e mesas de centro.

Na sala de jantar, elas podem decorar o centro da mesa de jantar ou até mesmo o aparador ou buffet presente no espaço.

Violetas-cor-de-rosa

Na cozinha, essas belezinhas podem ficar expostas sobre os nichos do armário da cozinha. Já no banheiro tanto o gabinete do banheiro como as prateleiras podem receber essa linda flor.

É possível encontrar a violeta flor com pétalas mescladas ou com bordas de cores contrastantes. Lembre-se de proteger o seu vaso de violetas do sol e da chuva.

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