Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘dicas’

Para que suas plantinhas se mostrem sempre com uma aparência de viço e frescor, elas precisam ser bem cuidadas. Mas isso não significa que precisam somente submetê-las à irrigação adequada, à nutrição balanceada ou à exposição à correta luminosidade. Assim como nós, as plantas também precisam de um bom trato no visual. Os vegetais fabricam seu próprio alimento num processo chamado fotossíntese, que depende basicamente das folhas e da incidência de luz. É nas folhas que está a clorofila, que elabora o alimento. É também nelas que se localizam os estômatos, buraquinhos microscópicos por onde a planta troca gás carbônico por oxigênio, e vice-versa.

É por isso que as folhas precisam estar sempre limpas e livres de qualquer poeira. Em grandes centros urbanos, onde a poluição atmosférica pode chegar a níveis inaceitáveis, essa limpeza deve ser feita com maior freqüência, pois os resíduos poluentes podem obstruir os estômatos, sufocando a vegetação.

Para cada tipo, um cuidado – As folhas, em geral, não têm muitos estômatos na face superior. Uma camada de poeira, contudo, pode reduzir a absorção da luz. Assim, elas devem ser cuidadosamente limpas no verso e reverso.

As grandes folhas cerosas ou brilhantes (seringueira ou schefflera, por exemplo) devem ser limpas com uma esponja macia embebida numa solução de água fria com algumas gotas de detergente biodegradável. Nunca use cerveja, leite ou vinagre para limpá-las. E jamais passe óleo de soja, amendoim ou oliva para dar-lhes brilho. O óleo pode entupir os estômatos. Quando bem tratadas, as plantas costumam apresentar um bonito brilho natural.

As folhinhas aveludadas dos cactos, das suculentas e de espécies como as gloxínias e violetas devem ser escovadas cuidadosamente. Para retirar-lhes o pó, deve-se usar uma escova de cerdas macias, como as usadas para pentear os bebês.

Já as plantas que têm as folhas bem miúdas, ou em grande quantidade como algumas espécies de samambaias, árvores da felicidade, murta e tantas outras, devem ser limpas com a pulverização generosa de água sobre suas folhas.

jardim em caixas
Uma boa opção para quem não tem espaço para um jardim, são as caixas de compensado de madeira, com divisões para as plantas, assim, evita que as raízes se embolem uma nas outras. Ideal para um canterinho de plantinhas aromáticas, temperos, entre outros.

Nesse jardim feito com caixas devem se plantadas apenas as plantas que não têm raízes muito grandes.

regas

Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela.

É preferível regar frequentemente e sem exageros. “Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes”, para não errar na dose, veja algumas dicas:

* Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco;
* Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos;
* Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem;
* Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso;
* Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.- Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer.

orquideas

As orquídeas são plantas sensíveis cuja sobrevivência depende muito da quantidade e da qualidade da água que lhe é fornecida.

No seu habitat natural estas plantas vivem penduradas das árvores e recebem apenas a água das chuvas. Por isso, a água da chuva é a água preferida pelas orquídeas.

O ideal seria a utilização de água recolhida nos dias de chuva ou uma água, tal como a da chuva, com o mais baixo teor possível de minerais, de preferência abaixo dos 200 mg/L.

Regue as suas orquídeas com pouca água, mas com frequência, uma vez por dia ou uma vez a cada dois dias, porque as suas raízes necessitam de estar umedecidas e porque o substrato habitualmente utilizado retém pouca água.

Lembre-se que o habitat natural das orquídeas possui umidades elevadas. Por isso, pulverize também as folhas, uma vez por dia, evitando salpicar as flores para não as manchar.

Durante o período de floração adicione adubo líquido diluído na água da rega, uma vez por semana.

Coloque a sua orquídea num lugar bem iluminado, mas sem sol direto. Pode utilizar uma base / prato de barro, deixando-a molhada no fundo, de modo a aumentar a umidade do ambiente próximo da planta.

Riacho