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Vejamos as dicas para fazer com que elas vivam mais tempo :
As vezes não conseguimos ter plantas bonitas em casa por muito tempo. Não é azar, não. É falta de cuidados…

Aqui vão alguns truques para você preservar suas plantas, no vaso ou no jardim, para que elas durem mais.

Regue corretamente – Coloque sempre o dedo na terra para saber se falta água. Aproveite para descarregar suas energias: as plantas gostam e sabem transmutar essa energia. Seu contato com a terra vai criar uma relação de troca e identidade com sua planta.
Ao regar, pegue seu vaso e leve para uma área onde você possa molhar bem a terra e as folhas. Após 1 hora da rega, jogue fora a água dos pratos, volte a planta para o seu lugar mantenha-a durante as semanas seguintes molhando com pequenas quantidades. Você pode repetir isso no verão uma vez por mês, mas no inverno uma vez a cada dois meses já é o suficiente.
No inverno, as plantas não gostam de água à noite, elas preferem na parte da manhã. Assim evitamos as baixas temperaturas da madrugada que ajudam a proliferar os fungos e parasitas.

Não sabe a quantidade ideal de água? Veja as dicas para um inverno seco:

- Vaso pequeno 1/2 copo a 1 copo cada 4 dias;
- Vaso médio 1/2 litro 1 vez por semana;
- Vaso grande 1 litro a 1 litro e ½ 1 vez por semana;
- Vaso de barro precisam 2 vezes mais de água do que os de plástico;
- Se a umidade está alta no ar, não é preciso molhar.

Lugar ao sol (ou à sombra) – As plantas são seres vivos especiais porque podem fabricar o seu próprio alimento retirando a energia que vem da luz solar. Na hora da compra, basta perguntar qual a necessidade dela. E, depois, descubra o melhor lugar da casa para acomodá-la. Pegue uma bússola e descubra qual janela recebe o sol, mas se não tem, basta observar onde o sol nasce, este lado é o leste. Onde ele se põe, o oeste.

Aprenda a escolher o local apropriado:
- Planta de sol
: procure uma janela direcionada para norte ou oeste. Essa posição é excelente para esse tipo de planta, pois recebem o sol por mais tempo;
- Planta de meia sombra: uma janela voltada para o leste, que recebe a luz do sol da manhã, mas ficará na sombra o resto do dia;
- Planta de sombra: você deve procurar uma janela voltada para sul.

Adubação verde – Frutas e verduras fazem bem até para as plantas. Faça uma adubação verde, mas líquida. Podemos alimentar nossas plantas com um suco verde, que ajuda muito a planta. Da mesma maneira que o nosso corpo absorve rapidamente uma vitamina que tomamos, o mesmo acontece com elas.
Use as sobras de vegetais e frutas que não foram cozidos e estão sem temperos. Bata tudo no liquidificador com água e, depois de bem batido, coe para retirar o bagaço. Dilua esse líquido em 3 litros de água e, depois, é só molhar como já foi explicado. Mas use esse método uma vez a cada 15 dias, adubo demais prejudica a planta.

Outros adubos – Cada adubo tem a sua função. O ideal é usar os químicos somente na época das chuvas, que dissolvem e são assimilados melhor pelas plantas. Procure intercalar os minerais e os orgânicos de 3 em 3 meses para equilibrar o solo e, no inverno, dê um descanso para o jardim.
A adubação química é aquela em que o adubo usado é formado por composto químico, originados industrialmente. São adubos sintéticos que contêm nitrogênio, fósforo e potássio.

Já a adubação orgânica é aquela que é feito usando resíduos animais ou vegetais que desenvolvem a flora microbiana e, por consequência, melhoram as condições físicas do solo. Os mais conhecidos são a “torta de mamona” e a “farinha de osso” e também são encontrados no mercado facilmente.

Por fim, a adubação mineral é extraída de minas e assimilada diretamente pelas plantas, ou sofrem pequenas transformações no solo para serem absorvidos. Também à venda em lojas de plantas.

Certamente, a beleza de um vaso é um dos fatores que determina a sua escolha, já que existem modelos capazes de dar o arremate ideal a uma varanda ou a uma composição de plantas em um jardim. Porém, deve-se observar se o tamanho está de acordo para a planta, caso contrário pode-se prejudicar o seu crescimento ou até mesmo determinar o seu fim a médio prazo.

Os vasos devem ser sempre proporcionais ao porte da planta. Se for pequenina, pode ser colocada em um vaso igualmente pequeno e, conforme o seu crescimento, ser transplantada para vasos maiores, de acordo com a altura, a quantidade de folhas e diâmetro que os seus caules forem atingindo.

Quando mudar de vaso – O vaso tem que ser de acordo com o torrão (ou seja, a raiz) da planta.

E é fácil observar o momento certo para a troca da planta para um vaso maior. Normalmente, deve ser feita quando se começa a visualizar as raízes saindo para fora do vaso, ou por baixo dele. Às vezes, as raízes fazem tanta pressão interna que o vaso acaba se quebrando ou trincando.
Estes são alguns dos principais sinais de que há necessidade da troca. É como se a planta quisesse pular para fora do vaso. Outro sinal é quando, no ato da rega, a água escoa muito rapidamente. Isso ocorre porque as raízes já tomaram conta de todo o vaso, não deixando espaço para a reserva de água.

Já o material do vaso também deve ser observado. Acredito que a força das raízes deva ser levada em conta. Há plantas como as dracenas e os fícus que em um ou dois anos, com o crescimento de suas raízes, podem quebrar um vaso de cerâmica. Nestes casos, o melhor é investir em artigos de materiais mais resistentes, como cimento ou fibra de vidro.
O material do vaso não interfere no desenvolvimento da planta. Em todo o caso, os sintéticos, como a fibra de vidro, o plástico e a resina, podem evitar manchas e até o apodrecimento de pisos susceptíveis à água. Os de cerâmica e os de cimento, por serem permeáveis, são inapropriados nesses casos.

Atenção à água – Algumas plantas, como as orquídeas, necessitam de vasos com vários furos, para melhorar a drenagem. Mas para a maioria, basta um furo na base para escoar a água. “Quanto a isso, não há um segredo. Sempre é necessário ter esse furo para a saída de água, pois sem ele as raízes apodrecem e a planta acaba morrendo”, explica.

O vazamento de água pelo furo não deve acontecer. Caso ocorra, é porque a quantidade de água na rega está em excesso. A rega serve apenas para umedecer a terra e nunca para encharcá-la. Por fim, entre os acessórios, há um que gera discussão: aquele pratinho que se coloca sob o vaso e que algumas pessoas até o dispensam. Ele só é necessário quando o vaso está em um ambiente interno, sobre pisos que podem manchar, como madeira, mármore ou um tapetes. Mas em área externa, acho dispensável,

Quando se rega em excesso, o prato serve como um termômetro da quantidade de água usada, e impede que a mesma derrame no piso. E o fato de sobrar água no prato quer dizer que a quantidade de água deve ser reduzida. Vale lembrar que é necessário usar areia nesse prato, para evitar o mosquito da dengue.

Laelia purpurata carne

Habitat – De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Epífitas – São a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Terrestres – São as que vivem como plantas comuns na terra.

Rupículas – São as que vivem sobre rochas.

Plantio – A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

Regras para o plantio:
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 – Complemente com fibra de coco desfibrado. Se houver pó, coloque o vaso de fibra de coco num balde com água para dispersar o pó. As raízes necessitam de arejamento.
3 – Encoste os rizomas na beira do vaso deixando um espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem substrato de fibra de coco para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

Observações – Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore, casca de peroba ou palito de fibra de coco, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum devem ser colocadas em um vaso SEM NENHUM SUBSTRATO e exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por ex. usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária. A água que incidiu sobre as pedras que estão no fundo do vaso estará evaporando, dando a umidade necessária para a planta toda. Não se esqueça de que tanto o recipiente como o vaso, devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

Temperatura – A maior parte se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram o frio. É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como. C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acaccalis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o fracasso é certo.

Água e umidade – A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Observações: Nunca molhe as orquídeas quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar. Molhe pela manhã ou fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobri o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico. Mas não encharque o vaso, pois as raízes podem apodrecer.

Luminosidade – O ideal e manter as plantas sob uma tela SOMBRITE de 50%. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das micro orquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccinea que se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor. Há outras que também exigem sol direto como C., warscewiczii, C. percivaliana, C. lueddemanniana, Cyrtopodium pelas simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente.

Adubação – As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quanto o adubo for líquido, dilua um mililitro (é igual a um centímetro cúbico) em um litro d’água. Uma seringa de injeção é um medidor prático. Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá em um litro de água numa frequência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos (minúsculas válvulas) estão fechados. Faça-o de manhã, antes de o sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas).

Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou um grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ela borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados. Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta. Se o adubo for sólido, insolúvel na água, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá , dependendo do tamanho do tamanho do vaso, uma vez por mês. Cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Pragas e doenças – Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças . Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de escova de dentes molhada com caldo de fumo. Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos. Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas.

Quando plantar e replantar – O Plantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontas verdes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, a muda deve ter no mínimo três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro, por ex.) o instrumento que vai usar para dividir a planta por vírus. No caso de orquídeas monopodiais, como Vanda, Renanthera, Rynchostylis e outras, que soltam mudas novas pelas laterais, devem-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para então separar da planta mãe.

Floração – De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie, pois, se não florescer nessa época, é porque há algo errado com a planta. Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em Novembro temos C.warneri, L. purpurata, C. gaskeliana. Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir duas a três vezes por ano. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Maxillaria_schunkeana

O gênero Maxillaria é uma orquidácea que beira a casa de 700 espécies, nativa da Flórida, nos Estados Unidos, América Central, Brasil e nordeste da Argentina, alcançando as Indias Ocidentais. A maioria das espécies é epífita.

Algumas espécies não toleram perturbações do tipo muda de lugar constante ou manipulação excessiva assim como cortes para mudas. Tais atos concomitantes podem estressar algumas espécies.

Apreciam luminosidade média, mas nunca luz solar direta, originalmente vegetando em florestas úmidas, uma boa umidade ambiente é benéfica ao cultivo.

A Maxillaria schunkeana é uma das espécies do gênero Maxillaria, endêmica das florestas do Espírito Santo, no Brasil. É conhecida no mundo todo como a Orquídea-negra. Sua cor, tida como negra, na realidade é de um vermelho púrpura tão intenso, escuro, que à primeira vista dá a impressão de tratar-se de uma orquídea negra.

Sua flor tem apenas um centímetro de diâmetro mais ou menos. Literatura aponta como ideal cultivá-la em esfagno.

Adapta-se bem plantada em vaso médio, colocando-se no fundo brita para uma boa drenagem, e misturando pedaços pequenos de telha quebrada a pedaços de xaxim. è só mantê-la em local sombreado e não deixá-la sem água por muito tempo.

Cuidando bem você terá uma bela surpresa, pois ela floresce mais de uma vez por ano.

Boa sorte!!

janel14