
Foto ampliada da folha de um ruibarbo do deserto
Alguns cientistas israelenses descobriram uma planta que floresce no deserto e que utiliza suas grandes folhas verdes para irrigar-se e sobreviver melhor que suas congêneres de regiões desérticas. A planta, conhecida localmente como ruibarbo do deserto, Rheum palaestinum, é comum nos desertos de Israel e da Jordânia, e tem a peculiaridade de captar a água da chuva com as folhas e conduzi-la às raízes. Dizem os cientistas, que esta espécie de ruibarbo pode absorver 16 vezes mais água que outras plantas de deserto. Trata-se do primeiro caso no mundo de uma planta que irriga a si mesma. Não é conhecida outra espécie com essas mesmas características.
Nos desertos, é comum que as plantas tenham folhas pequenas ou reduzidas a espinhos, para evitar a perda de água por evaporação das grandes superfícies. O ruibarbo do deserto cresce em Israel nas montanhas do deserto do Negev, onde as chuvas são particularmente fracas. As folhas desta espécie de ruibarbo podem chegar a um metro, com isso ela pode recolher a água das chuvas escassas. Uma cutícula de cera impermeável tem papel primordial nesse mecanismo de auto irrigação, e é o que faz a água fluir até a raiz principal.
As folhas, que lembram a topografia de uma cordilheira. Tais sulcos funcionam como um sistema de canalização de água. Experimentos realizados pelos pesquisadores indicam que, diferentemente das demais plantas do deserto, que dependem apenas da chuva que cai no solo perto de suas raízes e, com isso, captam cerca de 4 litros de água, o ruibarbo do deserto pode captar mais de 43 litros.
Isto faz da planta um exemplo notável de uma nova espécie adaptada em função de pressões ambientais.
Você pode ter plantas novas a partir de um galho da planta-mãe e de uma garrafa de plástico, usada como estufa.
Você precisa de:
Garrafa de plástico transparente 1 (por estaca)
Areia grossa 1 xícara
Vermiculita 1 xícara
Terra preta 1 xícara
Tesoura de podar
Vamos aos passos:
1 - Corte a garrafa transversalmente a aproximadamente 10 cm da base;
2 - No recipiente feito com a base da garrafa coloque partes iguais de areia, vermiculita e terra preta. Misture bem os materiais para obter um substrato fofo e rico em nutrientes, próprio para reproduzir as plantas. Reserve-o;
3 - Escolha caules da planta que você quer reproduzir, e corte-os em pedaços de 15 a 25 cm. Cada estaca deve ter, pelo menos, dois ou três nós porque nesses pontos se encontram as gemas portadoras dos tecidos de crescimento;
4 - Com uma tesoura de podar corte o ápice (extremo superior da estaca) na diagonal, formando uma ponta;
5 - Faça um furo de 5 ou 6 cm de profundidade no substrato preparado, usando o seu dedo indicador. Coloque a estaca dentro dele com a ponta cortada na diagonal para cima;
6 - Com muito cuidado para não quebrar a estaca, coloque a outra parte da garrafa cobrindo a nova planta. Sobreponha as partes da garrafa, encaixando-as;
7 - Escolha um lugar que receba muita luz do sol para colocar essa estufa e mantenha a umidade do substrato constante. Você pode regar a estaca pela abertura superior da garrafa, que deve ficar destapada para permitir a ventilação da planta;
8 - Quando você notar que a estaca se enraizou e que as gemas brotaram, transplante-a para um vaso ou para o jardim.
Importante:
* Se as estacas estiverem cortadas, mas você não puder plantá-las logo em seguida, embrulhe-as com papel de jornal umedecido para não desidratarem.
* Você pode substituir a terra preta por adubo.
* A vermiculita pode ser substituída por pedra-pomes em pó.

A mágica de transformar uma simples folhinha numa nova planta é fascinante! Embora não exista um critério seguro para distinguir quais espécies possuem esse poder, acredita-se que aquelas com folhas carnudas e espessas se prestam para isso.
A reserva de alimentos armazenada no seu interior seria suficiente para garantir o surgimento de novos brotos.
A Begônia-real, por exemplo, é uma variedade que ilustra bem essa capacidade de multiplicação. E veja como é fácil a tarefa:
Vire uma folha da planta ao contrário e com uma faca afiada faça cortes transversais nos seus veios maiores. Num vaso preparado com areia molhada, coloque a folha de modo que o lado em que foram feitos os cortes fique em contato com o substrato e prenda-a com grampos.
Certifique-se de que o talo da folha seja também enterrado na areia, porque será ele o responsável pelo suprimento de água para os futuros brotos. Cubra o vaso com um plástico para manter a umidade.
Em poucas semanas os brotos surgirão nos locais do corte. Quando as mudas apresentarem duas ou três folhas boas, plante-as em vasos separados.
O clima da região, tipo de solo e o tamanho da área a ser ocupada: esse é o critério na escolha das plantas de seu jardim. Também observe a posição do sol, ele é imprescindível pela manhã.
Muitos paisagistas afirmam que, com exceção do alto inverno, todas as épocas do ano são propicias para o plantio. Na dúvida, consulte um calendário lunar, ciência milenar que visa à interferência do homem apoiada no ritmo da natureza. Assim, se a poda e a colheita forem executadas nos momentos ideais, o homem terá sucesso em suas plantações, já que estará respeitando os ciclos da natureza.
Para obter um jardim florido o ano todo, uma dica óbvia, porém esperta: escolha várias espécies de plantas com floração em diferentes estações. Plante-as corretamente e preste atenção às exigências particulares de cada uma: desde necessidades como maior exposição ao sol e à sombra; ou ainda, características específicas conforme o tipo a que pertencem (as, trepadeiras, por exemplo, pedem apoio para sustentação).
Faça tudo por etapas, primeiro plante as árvores, depois, os arbustos, por último, flores e folhagens.
Nos canteiros, o ideal é revolver e adubar o solo urna semana antes do plantio. Depois, torne a revolver bem a terra, cavando cerca de meio metro de profundidade com enxadão e cavadeira. Para cada metro cúbico de terra, coloque cerca de 1/4 de areia, 1/4 de esterco curtido e 2/4 de terra preta e vermelha peneiradas.