Musgos
Os briófitos são pequenas plantas, essencialmente terrestres, caracterizadas pela ausência de tecidos vasculares (sem raízes, caules ou folhas, mas com um rizóide composto por pêlos absorventes) e também sem um verdadeiro caule ou folhas e pela dominância da geração gametófita em relação à geração esporófita. São também desprovidas de um sistema vascular, motivo pelo qual se desenvolvem preferencialmente em locais úmidos e protegidos da luz direta do sol, como faces protegidas de pedras e falésias e ramos de árvores (especialmente a sua face inferior). As briófitas mais comuns são os musgos; estão descritas mais de 10.000 espécies de musgos, o que faz deste grupo o terceiro mais diversificado entre as plantas verdes.
Tradicionalmente, os briófitos incluem os musgos, as hepáticas, e os antóceros.
As briófitas são criptógamas, ou seja, plantas que não produzem sementes. Elas são, na linha evolutiva, a transição entre as algas verdes caróficeas e as plantas vasculares.
São três as características, que diferem as briófitas das carófitas:
* Presença de gametângios masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios)com uma camada protetora de células estéreis;
* Retenção do zigoto e do embrião multicelular em desenvolvimento (esporófito) no arquegônio.
* Presença de esporófito multicelular diplóide.
Ecologia das briófitas: As colônias de briófitas são um importante elemento em muitos ecossistemas, desde a tundra à floresta tropical: elas reduzem a erosão dos solos, servem de reservatórios de água e nutrientes, fornecem abrigo à microfauna e funcionam como viveiros para outras plantas em processos de sucessão e regeneração.

Este arranjo é ideal para colocar em jardins ou sacadas, é extremamente bonito e simples de fazer.
É uma agradável atividade, onde você terá o prazer de dizer, fui eu que fiz.
Passo à passo: Preencha o vaso maior, até o meio, com a brita fina para facilitar a drenagem das plantas, nos demais coloque apenas uma pequena quantidade de brita.
Logo depois sobreponha os vasos um dentro do outro, encostando-os numa das laterais.
Agora acrescente a terra adubada, plante Brinco de Princesa no vaso maior e as demais flores a gosto.
Lista de materiais:
* 05 vasos de barro ou de cerâmica do mesmo modelo. mas de tamanhos diferentes (com diâmetro variando entre 15 a 45 cm;
* mudas de plantas como brinco de princesa, petúnias, onze horas gerânios, etc.;
* terra adubada;
* brita fina.

Dicas de como criar um cantinho charmoso e diferente no seu jardim.
1 – Utilize pedrinhas de rio (seixo) de diversos tamanhos para fazer um conjunto com plantas e vasos. Seu jardim vai ficar bem bonito!
Coloque algumas bromélias, elas podem ser fixadas diretamente nas pedras, mas se você preferir, pode colocar um pouco de terra vegetal com fibra de coco entre as pedras, antes de fixá-las. Faça um conjunto com várias bromélias de diversos tamanhos, para fazer um grupo bem harmônico.
Quando terminar o arranjo, você pode pulverizar adubo foliar nas bromélias e regá-las para que acumulem água em seu interior. Não se esqueça de colocar um pouco de água sanitária na água para evitar a procriação das larvas do mosquito da dengue. O adubo foliar deve ser aplicado semanalmente.
2 - Plante algumas flores para dar alegria ao conjunto. Faça um grupo de begônias de folhas roxas, mas saiba que essas plantas não podem ser fixadas diretamente nas pedras como as bromélias. Será preciso fazer um buraco entre as pedras e colocar terra tratada para jardim e adubada com NPK na proporção 4:14:8 e húmus de minhoca. Plante as begônias fazendo um grupo para ter um melhor resultado. Esconda a terra com as pedras.
3 – Apóie um vaso entre as pedras para que fique inclinado. Nas casas especializadas em vendas de plantas costumam ter esse modelo de vaso já apropriado para essa situação. Ele é meio achatado na sua base para ficar na posição inclinada. Procure usar um impermeabilizante na sua parte externa, antes de colocar a terra, para que não fique com manchas esverdeadas, de limo.
4 – Coloque um pouco de terra adubada dentro do vaso e preencha-o com plantas que você achar melhor, desde que não cresçam muito, procure plantas que têm folhas em cores diferentes e que dêem flores. O efeito final será bem bonito.
5 – Faça um outro conjunto de begônias de folhas verdes junto as pedras, do mesmo modo como foi feito com as begônias de folhas roxas. Esse efeito servirá para dar contraste e também equilíbrio à composição.

Foto ampliada da folha de um ruibarbo do deserto
Alguns cientistas israelenses descobriram uma planta que floresce no deserto e que utiliza suas grandes folhas verdes para irrigar-se e sobreviver melhor que suas congêneres de regiões desérticas. A planta, conhecida localmente como ruibarbo do deserto, Rheum palaestinum, é comum nos desertos de Israel e da Jordânia, e tem a peculiaridade de captar a água da chuva com as folhas e conduzi-la às raízes. Dizem os cientistas, que esta espécie de ruibarbo pode absorver 16 vezes mais água que outras plantas de deserto. Trata-se do primeiro caso no mundo de uma planta que irriga a si mesma. Não é conhecida outra espécie com essas mesmas características.
Nos desertos, é comum que as plantas tenham folhas pequenas ou reduzidas a espinhos, para evitar a perda de água por evaporação das grandes superfícies. O ruibarbo do deserto cresce em Israel nas montanhas do deserto do Negev, onde as chuvas são particularmente fracas. As folhas desta espécie de ruibarbo podem chegar a um metro, com isso ela pode recolher a água das chuvas escassas. Uma cutícula de cera impermeável tem papel primordial nesse mecanismo de auto irrigação, e é o que faz a água fluir até a raiz principal.
As folhas, que lembram a topografia de uma cordilheira. Tais sulcos funcionam como um sistema de canalização de água. Experimentos realizados pelos pesquisadores indicam que, diferentemente das demais plantas do deserto, que dependem apenas da chuva que cai no solo perto de suas raízes e, com isso, captam cerca de 4 litros de água, o ruibarbo do deserto pode captar mais de 43 litros.
Isto faz da planta um exemplo notável de uma nova espécie adaptada em função de pressões ambientais.