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Antúrio (Anthurium andreanum)

Diversos fatores fazem com que as plantas fiquem amareladas. Entre estas, as mais freqüentes são:

- Excesso de luminosidade (principalmente em plantas de sombra e meia-sombra, como o antúrio)
- Pouca luminosidade (principalmente para plantas de sol pleno e meia-sombra)
- Excesso de regas (encharcamento) ou falta de drenagem
- Correntes de ar ou ar-condicionado
- Ar seco (neste caso deve-se pulverizar a planta com água ou aumentar a umidade ambiental)
- Excesso ou carência de adubação
- Frio (principalmente para plantas tropicais como o antúrio)
- Mudanças de lugar
- Adubação orgânica sem compostagem (utilização de restos de alimentos ou estercos, sem curtir)
- Doenças e pragas

Ou quando você comprou a planta, ela provavelmente estava “estressada” por ter ficado na prateleira, sem luz, regas ou adubos adequados;

Ou ela não teve tempo de se recuperar e foi dividida em várias mudas; Ou talvez suas raízes tenham sido cortadas e ficaram expostas a uma enorme variedade de doenças;

Quem sabe, ela entrou em contato com cascas de cenoura e beterraba, que certamente estão apodrecendo e queimando suas raízes já fragilizadas.

Bem, ainda assim o antúrio é uma planta muito forte e você comprou um bom substrato, e é possível que ela esteja sob pouca ou excessiva iluminação. Verifique também as regas e a drenagem do vaso e remova as cascas se possível. Para se certificar de que as regas estão corretas, verifique a terra que fica na superfície do vaso, se ela estiver seca é porque está na hora de regar de novo. Não há regularidade, pois o tempo que ela demora pra secar depende de vários fatores, como calor, umidade do ar, etc. O antúrio é uma planta que aprecia a umidade do ar, pulverizações diárias são muito úteis em locais demasiadamente secos. A luz que incide sobre a planta deve ser abundante sem, no entanto ser direta. Proteja o antúrio do sol. Não adube a planta enquanto ela não se recuperar. Divida a planta apenas quando ela estiver saudável e remova as flores.

Quando os antúrios começam a expor as raízes é porque já está na hora de replantá-los. O replantio é feito preferencialmente a cada dois anos. Se você morar em alguma região em que o inverno seja frio e úmido (sudeste e sul do Brasil), deixe para replantar ao final do inverno ou início de primavera, pois agora as plantas entram em dormência e quando cortadas ficam mais suscetíveis a doenças fúngicas. Os antúrios são fáceis de se multiplicar. Você pode dividir as touceiras ou fazer estacas dos caules.

Aproveite a ocasião do replantio para repor a matéria orgânica dos canteiros. Acrescente terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos e outros fertilizantes orgânicos.

Os antúrios não devem ser podados. O máximo recomendável é a remoção das folhas mortas e doentes. As flores dos antúrios são muito duráveis e apropriadas para o corte, prestando-se para a confecção de belos arranjos florais. Corte as flores sempre que quiser, não há uma época específica e o corte não faz mal às plantas, pelo contrário. Corte a haste floral próximo à sua inserção, sempre com cortes diagonais (em bisel), evitando assim que a água acumule sobre o local do corte e favoreça apodrecimentos.

Utilize sempre tesouras bem afiadas e limpas. Cuidado para não cortar flores de plantas doentes e depois usar a tesoura contaminada em plantas sadias. Assim você corre o risco de disseminar a doença entre os antúrios.


Os hormônios enraizadores são realmente hormônios e estão presentes nas plantas em quantidades pequenas, suficientes para o crescimento natural.

Quando queremos acelerar os processos, aplicamos hormônios sintéticos iguais aos naturais. São também chamados auxinas.

São dois os principais hormônios de crescimento vegetal comercializados: o ácido indol acético, conhecido como AIA e o ácido indol butírico, chamado AIB.

Por isso nos nomes comerciais deve haver designações parecidas com estes nomes.

Nas formulações comerciais, normalmente há uma percentagem de ingrediente ativo e algum veículo inerte.

Não há grandes problemas em sua utilização, mas deve atentar em relação às doses utilizadas.

Quando usados em altas concentrações tem efeito herbicida e provoca morte das plantas.

A título de curiosidade, há diversas formulações de auxinas sintéticas com fins herbicidas e são amplamente usadas em culturas comerciais para o controle de plantas daninhas.

Fungos

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Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.

Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sue parede celular, exceto alguns fungos aquáticos e não armazenam amido como substância de reserva.

A presença de substâncias quitinosas na parede da maior parte das espécies fúngicas e a sua capacidade de depositar glicogênio os assemelham às células animais.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.

Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso.

São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta – fungos saprofíticos, ou viva—fungos parasitários.

Suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros.

Os componentes principais da parede celular são hexoses e hexoaminas, que formam mananas, ducanas e galactanas. Alguns fungos têm parede rica em quitina (N-acetil glicosamina), outros possuem complexos polissacarídios e proteínas, com predominância de cisteína.

Fungos do gênero Cryptococcus, como o Cryptococcus neoformans apresentam cápsula de natureza polissacarídica, que envolve a parede celular.

Protoplastos de fungos podem ser obtidos pelo tratamento de seus cultivos, em condições hipertônicas, com enzimas de origem bacteriana ou extraídas do caracol Helix pomatia.

Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa.